Missão A Dois escrita por Sarah Colins


Capítulo 8
Capítulo 7 – Missão


Notas iniciais do capítulo

Oi amores da tia, tudo bem? Capítulo novinho pra vocês, espero que gostem! Boa leitura ;)



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Seria com certeza um excelente momento para lembrar que eu e Percy jamais havíamos dançado uma música lenta, nem qualquer outro tipo de música, juntos. A não ser pelo fato de que já estávamos no meio da pista de dança cercados por diversas pessoas que também dançavam, o que nos impossibilitava de desistirmos da ideia. Ou talvez eu ainda pudesse puxá-lo dali e poupar nós dois da vergonha que estávamos prestes a passar. No entanto, não tive tempo para tentar escapar. Percy parou bem próximo ao palco e se virou na minha direção. Seus braços envolveram minha cintura e seu rosto se aproximou do meu. Passei as mãos pelas costas dele e as apoiei em seus ombros. Senti que ele estava tão tenso quanto eu quando começamos a nos mexer dando tímidos passos para um lado e para o outro. Certamente estávamos longe de seguir o ritmo da música, mas isso já seria querer demais de dois principiantes.

A música continuou e eu fui cada vez mais entrando no embalo da melodia. Sentia que Percy também se deixava relaxar mais aos poucos. O clima romântico que pairava no ar era contagiante. Não só pela bela canção que estavam tocando, mas também por causa da luz baixa do local, daquele aroma amadeirado presente no ambiente e claro do constante toque da pele do meu namorado na minha. Ergui os braços até envolver completamente o pescoço de Percy e nos deixando ainda mais colados um no outro. Ele, em resposta, estreitou-me mais em seus braços também e enfiou o nariz nos meus cabelos fazendo com que eu sentisse sua respiração na minha nuca. Senti um arrepio descer pela minha espinha e ir se concentrar no lugar onde minhas pernas se encontravam. Meu rosto corou instantaneamente ao me dar conta do que eu estava sentindo e de onde me encontrava. Tentei refrear esses pensamentos, mas era quase impossível enquanto eu estava nos braços do homem dos meus sonhos, ouvindo e dançando uma das músicas de amor mais bonitas que eu conhecia.

Para nossa tristeza a música chegou ao fim, e tivemos que interromper a dança e nos separar. Batemos palmas juntamente com todas as pessoas que assistam ao show, enquanto a dupla agradecia. Logo Sam e Tasha já emendaram outra música que também era de amor, só que um pouco mais animada. Pensei que essa era a deixa para sairmos dali, mas para minha surpresa, Percy segurou minha mão e me puxou para si novamente voltando a dançar. Seus movimentos eram imprecisos e desajeitados, eu senti vontade de rir, mas não ia desencorajá-lo. Em vez disso, me juntei a ele para que pudéssemos compartilhar o constrangimento. Continuamos por ali praticamente o resto da noite toda. Só saímos para pegar algumas bebidas no bar, voltando em seguida para frente do palco. Meus amigos pareciam realmente satisfeitos com a nossa empolgação ao curtir o show. Devo confessar que a bebida me ajudou um pouco a perder a inibição. Mas o fato era que eu estava realmente me divertindo muito, e o mais importante, Percy também estava.

Quando nos demos conta já estava muito tarde e tínhamos que ir embora. Se não fosse nosso compromisso do dia seguinte com certeza teríamos ficado lá até bem mais tarde. Nos despedimos de Sam e Tasha, que já haviam terminado sua apresentação e agora descansavam numa área reservada do bar. Eles nos agradeceram por termos vindo prestigiá-los, e nós respondemos que havia sido um prazer imenso, claro. Mal podíamos ver a hora de que eles nos convidassem de novo para vê-los tocar. Deixamos o “Empire Falls” exatamente as 1h30 da manhã. Pegamos o primeiro taxi que passou na rua e fomos de volta ao nosso apartamento. Estávamos exaustos. Havíamos dançado, pulado e curtido muito o show. Então só o que conseguimos fazer ao chegar em casa foi trocar de roupa e cair na cama.

***

Uma campainha insistente me despertou do meu sono pesado. Franzi a testa antes de corajosamente tentar abrir os olhos em meio a claridade que já invadia o quarto. Vi que o relógio marcava 6h00 em ponto. Estiquei o braço para desligar o alarme e em seguida dei uma longa e preguiçosa espreguiçada. Percebi que minha cabeça estava levemente dolorida. Mesmo não tendo bebido muito na noite anterior eu poda sentir os efeitos do álcool no meu organismo. Não estava acostumada a isso. Virei para Percy e lhe dei uma leve sacudida para acordá-lo. Ele nem se moveu. Chamei seu nome algumas vezes, mas tudo o que ele fez foi resmungar algo incompreensível. Resolvi deixa-lo dormir mais alguns minutos. Levantei da cama e fui em direção ao banheiro. Fui direto para debaixo do chuveiro. Aquilo daria um jeito na minha “ressaca” e ainda me daria mais disposição para começar aquele dia. Quando sai do banheiro Percy já não estava na cama. Deduzi que ele devia ter acordado e ido direito para a cozinha, como costumava fazer. Aproveitei para me vestir enquanto ele provavelmente estava preparando nosso café da manhã.

Estava no banheiro secando meus cabelos quando Percy veio me chamar para tomar o café. Fiz uma trança simples assim que terminei e depois me encaminhei par a cozinha. No meio do caminho peguei minha bolsa que estava jogada de qualquer jeito em cima do sofá e a coloquei no aparador da sala. Ontem a noite nos chegáramos tão cansados e ainda alegres por causa dos drinks, que nem nos demos ao trabalho de deixar nossas coisas nos lugares certos. Tive que apanhar nossas roupas pelo chão do quarto quando acordei, a casa estava uma zona só. Porém eu só poderia arrumá-la de verdade quando voltássemos do acampamento. Entrei na cozinha e vi que meu prato já estava no balcão, com uma torrada e ovos mexidos com queijo em cima. Eu devia ser a pessoa mais sortuda do mundo mesmo por ter um namorado tão atencioso e prendado. Sorri para ele que já estava comendo e tomando seu café.

– Bom dia “raio de sol” – disse ele quando me aproximei para beijá-lo – dormiu bem?

– “Raio de sol”? Essa é nova pra mim... – falei rindo enquanto me sentava ao seu lado no balcão e pegava minha caneca de café com leite – dormi bem sim, só acordei com um pouco de dor de cabeça. Acho que não devíamos ter tomado aqueles dois últimos saquês ontem à noite.

– Tem uns analgésicos ali no armário se você quiser – falava Percy entre uma mordida e outra no seu queijo quente – Engraçado, eu não estou com dor de cabeça nem enjoo, nem qualquer outro tipo de sintoma de ressaca. Acho que os filhos de Poseidon são mais fortes para a bebida do que os de Atena.

– Você fala como se isso fosse motivo de muito orgulho – debochei dele com um largo sorriso, antes de começar a comer. Estava tudo delicioso. Meu chef particular havia caprichado como sempre.

– Ei, não faça pouco caso do meu dom divino – brincou ele se fazendo de ofendido – Bem que você gostou de como o álcool me fez ficar “soltinho” ontem, né?

– Bom, eu estaria mentindo se dissesse que não me diverti ontem – acabei tendo que dar o braço a torcer ao concordar com ele – Definitivamente nos temos que repetir a dose algum dia desses. Agora que você já sabe que meus amigos da faculdade são gente finíssima.

– É, na verdade não tive muita chance de conversar com eles – respondeu Percy adotando uma postura mais defensiva – Só o que eu sei é que são ótimos se apresentando ao vivo. Fora isso eles são praticamente desconhecidos para mim.

– Ah fala sério, Percy – reclamei cruzando os braços – Tudo bem, então nós iremos marcar de sair com eles de novo. Dessa vez sem show nem nada que possa atrapalhar a conversa. Quem sabe um jantar, você já é expert nisso.

Ele deu uma longa risada provavelmente se lembrando do jantar que ele havia organizado no início da semana para mim. A intensão havia sido boa e até certo ponte a noite fora ótima, a não ser por um certo detalhe que me deixou doida de preocupação. Mas nós estamos enfim prestes a dar um fim nisso. O problema chamado “Bessie” seria enfim resolvido de uma vez por todas. Apesar de me sentir extremamente insegura quanto ao que íamos fazer, eu não podia negar que estava de certo modo animada. Fazia tempo que não visitávamos o acampamento meio-sangue. Já sentia saudades de todos por lá. Quíron, Grover, Clarisse, Chris, Dean, Butch, e porque não dizer dos irmãos Stoll, Rachel e Drew também. Percy foi para o banheiro tomar banho enquanto eu dava uma arrumada na cozinha. Lavei a louça que sujamos no café e guardei as coisas que estavam em cima do balcão. Peguei a caneta que ficava em um suporte preso através de um imã na geladeira, nele também havia um bloquinho de notas. Anotei a palavra “leite” e “açúcar”, para lembrar-me de comprar na próxima vez em que fossemos ao mercado. Depois fui para o quarto terminar de me arrumar.

***

Fiquei do lado de fora do “Aquário Público” de Nova York enquanto Percy pegava “emprestado” um dos caminhões tanque do local. Esses veículos eram equipados para transportar animais de grande porte para dentro e para fora do Aquário. Achei que seria melhor eu ficar vigiando enquanto Percy fazia o trabalho sujo lá dentro. Eu sabia que quando o assunto envolvia água ele não precisava de nenhuma ajuda para dar conta do recado. Então eu era bem mais útil do lado de fora, olhando para ver de não aparecia ninguém. Era pouco provável que isso acontecesse já que no final de semana o lugar ficava fechado, mas não era impossível. Esperei uns bons dez minutos até começar a me preocupar. Resolvi então mandar uma mensagem de texto perguntando se estava correndo tudo bem. Antes mesmo que eu pudesse enviá-la um grande portão automático se abriu a minha direita. Ele dava para uma imensa garagem coberta e de lá de dentro saiu um caminhão dirigido por Percy. Acenei para ele e dei a volta pela frente do automóvel para entrar e me sentar no banco do carona.

– Viu? Foi mais fácil do que imaginávamos – dizia ele triunfante.

– Não cante vitória antes do tempo. Ainda temos que trazer esse caminhão de volta inteiro! – lhe adverti. Era melhor me manter realista quanto a nossa situação e não me deixar levar pela adrenalina do momento como Percy evidentemente estava fazendo.

– Relaxa, a parte mais difícil já passou. Agora só tenho que levar essa belezinha até o mais perto do oceano que conseguirmos – Percy falava enquanto voltava a ligar o veículo. Ele soltou o freio de mão de uma forma completamente desajeitada e eu percebi que seus pés estavam meios confusos com os pedais.

– Percy, você já dirigiu um caminhão alguma vez na sua vida?

A resposta que ele me deu foi apenas um sorriso amarelo e constrangido. Senti o sangue fugir do meu rosto quando ele pisou no acelerador e foi soltando a embreagem aos poucos, fazendo com que o caminhão desse umas engasgadas até que finalmente arrancou rua acima. Rapidamente coloquei o cinto de segurança e comecei a rezar para todos os deuses possíveis, pedindo que protegessem as nossas vidas durante aquele trajeto. Tentei não parecer tão apreensiva para que Percy não percebesse. Isso poderia deixa-lo nervoso e fazer com que perdesse o controle do automóvel que dirigia de forma precária. Estávamos indo em direção a Ponte do Brooklyn que ficava há poucos quilômetros dali. Eu havia sugerido que talvez fosse melhor irmos até alguma praia, ou represa que desaguasse no mar, mas Percy insistiu que a Ponte era a melhor opção. Eu nem tentei discutir ou argumentar com ele, afinal desse assunto pelo menos ele entendia mais do que eu.

Encostamos o carro logo no começo da imensa ponte que ligava os distritos de Manhattan e Brooklyn. Tentamos estacionar em um local que não ficasse muito a vista de quem passava pela ponte naquele momento. Percy desligou o caminhão e saltou para o asfalto. Eu fui atrás dele e vi que estava verificando o estado de Bessie dentro do grande tanque de agua que havia na caçamba. Depois ele se dirigiu ao parapeito da ponte que dava para rio East e se inclinou sobre a grade de proteção para olhar lá em baixo. Eu já imaginava o que estava procurando. Ouvi quando ele assoviou alto e me posicionei ao seu lado assomando a cabeça para olhar lá para baixo também. Três pontinhos coloridos surgiram, um deles estava acenando animadamente para nós. Logo reconheci Tyson e dois de seus cavalos marinhos preferidos: Arco-Íris e Luz da Lua. De onde será que o ciclope tirava esses nomes tão meios e criativos? Acenei de volta para eles. Percy os olhava com concentração e eu soube que ele estava se comunicando através do pensamento com eles lá em baixo.

– Eles estão prontos – ele se voltou para mim e depois voltou em direção ao caminhão. Eu o segui e fiquei esperando enquanto ele subia na caçamba e abria um compartimento na parte de cima – Pronta?

– Sim – respondi imediatamente e logo já comecei a me concentrar para cumprir com a minha parte no plano, assim como havíamos combinado anteriormente.

Percy ergueu os braços e junto com eles um bloco de água que parecia sólido começou a sair de dentro do tanque do caminhão. Eu me concentrava na imagem e ia manipulando a névoa para que eles ficassem encobertos. Os humanos que olhassem a cena veriam apenas uma grande nuvem escura onde no momento se encontravam Percy e Bessie. Toda a água que estava no tanque agora se encontrava flutuando no ar e o ofiotauro estava dentro dela. Com todo o cuidado Percy se posicionou na beira da caçamba e desceu de volta ao asfalto. Eu os segui enquanto continuava a controlar a nevoa em volta deles. Voltamos a nos debruçar na grade de proteção enquanto Percy ia guiando o bloco de água para baixo em direção as águas do rio que iriam desaguar no mar logo mais a frente. Tyson e os cavalos marinhos abriram espaço para que a criatura pudesse ser despejada bem no centro deles. Eu esperava ouvir um baque e muita água sendo jogada para cima, mas para minha surpresa o movimento fora bem singelo e até mesmo delicado. Quando Bessie entrou no oceano apenas algumas ondinhas se formaram ao seu redor.

– Feito! – disse Percy satisfeito quando enfim pode relaxar e observar que o ofiotauro estava em segurança. Ele sorriu e deu um leve aceno para eles lá em baixo. Esperei até que fosse seguro falar sem interromper sua conversa telepática com os outros seres marinhos.

– Parabéns, meu herói! – o felicitei ao colocar o braço em volta de sua cintura e apoiar o queixo em seu ombro. Ele ainda estava sorridente – Agora acho que podemos dizer que 50% da missão foi cumprida!

– Eu diria mais do que a metade, mas tudo bem – resmungou ele – Vamos logo devolver esse caminhão. Ainda temos que ir ao acampamento para ver se Bessie chegou em segurança – ele me puxou pela mão e logo estávamos de volta as ruas de Manhattan.

***

Como de costume pegamos um taxi que nos levou até os limites da floresta onde o acampamento ficava. Já nem nos importávamos mais com o olhar torto do motorista ao nos ver descer ali no meio do nada. Apenas pagamos a corrida e lhe desejamos bom dia enquanto o sujeito saia apressado de volta a cidade. Felizmente não tivemos grandes problemas para devolver o caminhão ao aquário. Demoramos mais tempo estacionando o veículo do que em todo o trajeto até lá, mas fora isso tudo correra bem. Estávamos com nossas mochilas nas costas e nelas estavam toda a bagagem necessária para uma “peregrinação meio-sangue”. Adaga, espada, cantil de néctar e ambrósia. Sempre andávamos prevenidos quando saíamos de casa, ainda mais quando nos aproximávamos dos limites do acampamento. Não era porque estávamos tendo nova vida comum agora que iriamos deixar de lado os preceitos básicos de segurança. Afinal de contas continuávamos sendo semideuses.

Por mais que já tivesse percorrido aquele caminho diversas vezes na vida eu jamais me acostumara com aquela colina tão íngreme. Cada vez que eu olhava para o pinheiro de Thalia ele parecia mais longe. Mas enfim, chegamos até o portal de entrada. Ao atravessar a fronteira mágica senti toda a proteção proporcionada pelo velocino de outro me envolver. Mesmo que agora eu tivesse um próprio lar para chamar de meu longe dali, eu sempre me sentiria em casa dentro do acampamento meio-sangue. Sábado seguia sendo um dia tranquilo por ali. Os semideuses estavam de folga do treinamento então tudo parecia calmo e tranquilo demais. Não havia absolutamente ninguém a vista. Nem mesmo Argos estava vigiando o portal de entrada, o que era um tanto estranho. Fomos então direto a Casa Grande procurar Quíron. Os arredores da grande casa azul também estavam vazios. Subimos até a varanda e batemos na porta algumas vezes. Ninguém veio nos atender.

– Onde diabos todo mundo desse acampamento se meteu? – perguntou Percy intrigado. Ele franzia a testa enquanto olhava os arredores mais uma vez.

– Percy, você se lembrou de mandar uma mensagem avisando que nós estávamos vindo trazer Bessie para cá, não é? – perguntei com tranquilidade, já esperando sua resposta positiva. Porém eu ganhei outro daqueles sorrisos amarelos, o que só poderia querer dizer uma coisa: sim, ele havia esquecido! – Não posso acreditar! Depois você pergunta porque é que eu te chamo de “Cabeça de Alga”!

– Ok, ok, pode me xingar o quanto quiser. Eu esqueci mesmo, tá legal? Estava tão preocupado em encontrar um jeito de transportar Bessie que nem parei para pensar nisso. Não acha que vai ter algum problema, acha? – ele me olhava inseguro enquanto apertava os lábios um contra o outro – Quer dizer, eles não têm porque recusar dar abrigo a ela, não é?

– Bom, eu... – fiquei meio sem saber o que dizer – Não sei Percy, realmente não sei. Acho que só iremos saber quando perguntarmos

– Do jeito que esse acampamento está deserto só há duas possibilidades – ponderou Percy pensativo ao olhar para o horizonte – Ou o acampamento foi invadido e todos tiveram que fugir, ou então todos foram abduzidos por extraterrestres...

– Ou eles podem simplesmente estar todos reunidos na arena de combate? – acrescentei, como se nem tivesse ouvido as opções dele – É o único lugar grande o suficiente para comportar todas as pessoas daqui de uma vez.

Percy apenas se calou diante da obviedade da minha lógica e fomos rumo a arena. Pelo caminho confirmamos que o resto do acampamento também estava completamente deserto. Nem uma alma viva sequer na área dos chalés, nem no refeitório, nem mesmo nos limites da floresta. Parecia até que a ninfas das árvores e dos rios e lagos haviam se debandado para algum lugar distante. Logo que nos aproximamos da arena percebemos o barulho característico que indicava que uma grande massa de gente se concentrava ali. Nos olhamos aliviados. Eu já estava começando a considerar a primeira hipótese de Percy de que o acampamento havia sofrido um ataque. Mas felizmente parecia que eles só estavam reunidos por algum motivo especial. E bota especial nisso! Ao chegarmos mais perto vi que havia balões, faixas, flores e todo o tipo de decoração que só podia significar uma coisa: eles estavam dando uma grande festa. Mas qual seria o motivo dela? E o mais importante: porque diabos eles não haviam nos convidado?


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Notas finais do capítulo

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