Missão A Dois escrita por Sarah Colins


Capítulo 7
Capítulo 6 – Show


Notas iniciais do capítulo

Olá amigos, tudo bem?
Postando capítulo novo pra vocês, espero que gostem ;)
Essa é a primeira vez que coloco música no capítulo, o link para vocês ouvirem está no nome da música :D



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A semana transcorreu normalmente. Isso é claro dentro dos padrões de normalidade para dois semideuses que tentam viver uma vida comum. Logo, é obvio que tivemos alguns probleminhas aqui e ali. Mas nada que não pudéssemos dar um jeito. Algumas aulas na faculdade foram realmente maçantes. Os professores eram legais e muito competentes, mas com tanta matéria teoria eu estava quase tendo um colapso nervoso. Já haviam chamado minha atenção algumas vezes durante as aulas porque eu ficava constantemente batendo com o pé no chão ou então apertando o botão da caneta repetidas vezes. Eu fazia aquilo para tentar me concentrar e descarregar a tensão contida ao ter que ficar tanto tempo dentro daquela sala. Não estava sendo fácil! Porém, eu não podia reclamar, sabia que seria assim desde o princípio. Para o meu alivio, as sextas seriam dedicadas a aulas no laboratório de informática e no salão de artes. O que já melhorava e muito minha situação.

No trabalho também correu tudo bem ao longo daqueles dias. Mesmo tendo que fazer quase que sempre as mesmas coisas, eu não me sentia entediada nem desconfortável lá como na faculdade. Cada dia no Sally’s Café era diferente do outro. Cada dia víamos pessoas novas entrando e saindo de lá. Gente de todo o tipo e muitos, muitos turistas de vários lugares do mundo. Eu já arriscava algumas palavras em espanhol, mas só o necessário para servir e agradecer as pessoas. Também tínhamos aqueles clientes fiéis que vinham todas as tardes tomar seu café, mas até mesmo esses sempre traziam novidades. Eu ouvia uma história diferente todos os dias, uma mais engraçada e inusitada que a outra. Frederick Hudson, um senhor de aproximadamente sessenta anos, sentava-se ao balcão e discorria sobre seu casamento, seus filhos, netos, sempre reclamando, mas ao mesmo tempo mostrando o quanto era sortudo por tê-los. Não podia deixar de ficar imaginando se Percy e eu um dia teríamos histórias assim para contar aos nossos amigos.

Na sexta-feira a tarde, enquanto colocava os salgados de Sally no mostrador, mais uma vez eu vi aquele estranho senhor com o sobretudo. Novamente ele estava sentado sozinho numa mesa ao fundo e eu podia sentir o peso de seus olhos em mim. Queria muito acreditar que era apenas uma paranoia minha, mas estava ficando muito evidente. Resolvi perguntar para Hanna, se ela também havia reparado no tal homem, mas quando fui mostrar onde ele estava, o sujeito havia virado fumaça como da outra vez. Eu tinha que descobrir quem ele era e o que queria. Da próxima vez que o visse não hesitaria em ri falar com ele imediatamente. Se realmente não fosse mais que um senhor estranho, eu teria a excelente desculpa de perguntar se ele já havia sido atendido. Deixei o assunto de lado e consultei o relógio. Eram quinze para a sete da noite. Logo daria o horário de eu ir embora. Eu estava super ansiosa, pois naquela noite eu e Percy iriamos ver Sam e Tasha tocar. Algumas xicaras de café e chocolate quente depois eu tirei meu avental e me dirigi aos fundos do estabelecimento para pegar minha bolsa.

***

Chego em casa e vou diretamente para o banheiro tomar um longo e relaxante banho. Depois que saio vou me arrumar, pois logo já teremos que sair. Nesse instante me lembro de que Percy ainda não havia chegado. Saio do quarto, ainda de toalha e vou checar o apartamento. Tudo vazio, ele não havia chegado enquanto eu estava no banho. Começo a ficar preocupara. Será que ele teve algum problema no trabalho e teve que ficar até mais tarde? Será que ele ainda estava preocupado com o que faríamos com Bessie? A semana havia chegado ao fim e ele ainda não havia arranjado um jeito de levarmos a criatura ao acampamento. Eu, secretamente também havia quebrado um pouco a cabeça tentando pensar em algo. Percy não queria minha ajuda naquilo, mas eu queria poder pelo menos tentar dar uma mão. Infelizmente eu também não tive muita sorte nem imaginação para tanto. Resolvi tirar o peso da preocupação de meus ombros e peguei o celular para ligar para Percy.

– Hey Annie – atendeu ele logo no segundo toque – Já está em casa?

– Sim, cheguei há alguns minutos – tentei ouvir algum barulho ambiente para identificar onde ele estava mas só havia silêncio - Onde você está?

– Já estou a caminho, estava resolvendo uns negócios. Tenho boas notícias, te conto assim que chegar! – ele parecia animado, o que me deixou muito mais aliviada – Beijo, te amo!

– Também te amo – desliguei o celular e o coloquei de volta na minha bolsa.

Aproveitei que já estava na sala e fui até a cozinha pegar um copo d’água. Abri a geladeira e peguei a garrafa de água que estava na porta. Depois fui até o armário pegar um copo. Foi quando eu senti que alguém estava atrás de mim. Uma mão tapou minha boca enquanto outra me segurou pela cintura. Primeiro congelei de medo e depois comecei a me debater para me soltar. Os braços que me seguravam não mostraram muita resistência e logo consegui me livrar dele e ao me virar vi que era Percy. Abri a boca numa expressão indignada sem conseguir emitir som algum. Depois comecei a bater nele enquanto o pobre garoto tentava inutilmente se defender dos meus golpes.

– Maldito seja! Como você me dá um susto desses? – eu não parei de bater nele enquanto falava, e quanto percebi que ele ria comecei a bater mais forte – Não tem graça nenhuma, Percy Jackson!

– Calma, amor. Era só brincadeira – ele erguia as mãos na altura da cabeça mostrando rendição, mas eu não dei a mínima. Apenas parei de agredi-lo e o encarei com uma expressão de raiva. Depois dei meia volta e fui saindo da cozinha deixando-o para trás.

– Ei, não fica assim, Annie. Volta aqui – ele tentou me segurar para impedir que eu fosse embora. Nisso um pequeno acidente aconteceu. Ele segurou na barra da minha toalha fazendo com que ela se desenrolasse de meu corpo e caísse ao chão. Fiquei completamente nua e ainda mais furiosa do que nunca – Fiu, fiu!

Ele ainda teve a cara de pau de assoviar para mim! Não podia acreditar! Peguei a toalha do chão e me enrolei novamente, antes de sair em direção ao quarto pisando fundo. Bati a porta e fui logo em direção ao armário procurar uma roupa. Antes que eu pudesse sequer encontrar algo para vestir Percy já estava entrando no quarto e vindo atrás de mim. Eu tentei ignorá-lo, mas isso é algo praticamente impossível para mim.

– Amor, não fiquei brava comigo vai? – sua voz era bem suave e melosa, já sem nenhum vestígio de diversão. Às vezes demorava, mas uma hora ele se dava conta de que havia pegado pesado na brincadeira – Você sabe que sou um tonto e que não penso antes de fazer as coisas né? Me perdoa?

Ainda bem que eu estava de costas para ele nesse momento, não queria que visse como eu já estava sorrindo como uma boba. Toda derretida pelo jeito como ele havia falado. Então eu lembrei que ainda tínhamos que sair hoje e que era melhor não estarmos brigados. Então resolvi ceder ainda que parecesse cedo. Normalmente eu ainda enrolaria muito naquilo, no mínimo até que ele me pedisse desculpas de joelhos. Mas no momento não havia tempo para isso. Tínhamos que fazer as pazes logo.

– Perdoado! Mas se pensar em fazer isso de novo ai sim você vai dormir no sofá! – eu adorava ameaça-lo com aquilo. Parecia que não era nada de mais, mas fazia com que Percy arregalasse os olhos e temesse que a ameaça se tornasse realidade.

– Você conseguiria mesmo passar uma noite inteira longe de mim? – perguntou ele se aproximando e me virando em sua direção. Seus braços envolveram minha cintura e seus olhos encontraram os meus.

– Claro que sim! – respondi com o máximo de segurança que consegui. Talvez não fosse assim tão boa ideia mandar ele dormir no sofá, eu com certeza sentiria falta dele na cama. Mas eu aguentaria só para fazê-lo pagar.

– Você as vezes é muito perversa, Annabeth – disse ele com um sorriso malicioso – E isso é muito sexy!

– Ahhh, por favor! – eu já debochava do que ele havia dito quando seus lábios capturaram os meus e começamos a nos beijar.

As mãos dele rapidamente desceram para minhas pernas e começaram a subir a minha toalha. Eu já estava ardendo de vontade de pular naquela cama com ele, mas infelizmente tive que me conter e fazê-lo parar.

– Você precisa se apressar, ou não vai ficar pronto a tempo para podermos ir – falei me soltando dele e indo até o armário novamente, voltando a procurar uma roupa.

– Ir aonde? – perguntou ele confuso.

– Você se esqueceu? Vamos ver meus amigos da faculdade tocar hoje no Bar “Empire Falls” – eu não podia acreditar que ele tinha esquecido.

– Ah claro! – falou Percy apressado, batendo com a palma da mão na testa – Que burro eu sou. Tinha me esquecido completamente, amor, desculpa.

– Tá, agora vá tomar um banho e se arrumar! – respondi autoritária – Alias, quais eram as boas notícias sobre as quais falou no telefone?

– Eu arranjei um jeito de levar Bessie para o acampamento. Vai ser mais fácil do que esperávamos! – ele voltou a ficar empolgado, como quando nos falamos ao telefone. Senti certo receio, quanto ao que ele tinha em mente.

– E como faremos isso? - Não sabia se eu queria mesmo saber o que era, mas perguntei de qualquer jeito.

– Tyson irá nos ajudar. Ele convenceu alguns de seus amigos cavalos marinhos a guiarem Bessie pelo oceano até o acampamento. Só teremos que pegar um dos caminhões “aquário” emprestados por alguns minutos para levarmos ela até o mar.

– Imagino que o dono do Aquário não tomará conhecimento desse tal empréstimo, não é?

– Claro que não! – respondeu ele sem hesitar. E eu confirmei minhas suspeitas de que o plano de Percy era no mínimo perigoso.

***

Apesar da correria, conseguimos cumprir o horário. Às nove e meia da noite estávamos na porta do “Empire Falls”. Modéstia aparte estávamos parecendo um casal de capa de revista. Ambos havíamos caprichado no visual. Eu colocara um vestido amarelo claro com as mangas e o colo rendados, nos pés calçava um sapato tipo boneca preto com um pequeno laço na frente e um salto não muito alto. Percy usava uma camisa branca, calça jeans escura e um blazer preto de tecido impermeável. Estava de tirar o fôlego. E eu logo percebi que não estava exagerando nenhum pouco. Mal entramos no bar e várias garotas cravaram seus olhos no meu namorado. Passei meu braço em volta de sua cintura, mas isso não impediu que muitas delas continuassem comendo-o com os olhos. Tentei relevar aquilo, mas não tive muito sucesso. Não tinha como esconder que isso me incomodava e muito! Então resolvi arrastar Percy de uma vez até a mesa que havia sido reservada para nós.

Sam e Tasha deviam estar nos bastidores se preparando para a apresentação. Mas eles foram muito gentis de separar um lugar bem na frente para nós. O local era mais fino do que eu imaginava, havia até garçons servindo as mesas na área onde ficamos. Logo um deles veio até nós para perguntar se queríamos pedir algo. Percy me deixou escolher o que eu quisesse então olhei o cardápio. Acabei optando pelos clássicos Martinis. Era alcoólico, porém não muito forte. Apesar de termos vindo de taxi, eu preferia que não abusássemos da bebida. Não podia esquecer que amanha tínhamos um Ofiotauro para transportar por Nova York. Era um pouco difícil se desligar dos problemas quando você tem algo dessa magnitude para se preocupar, mas fiz o máximo que pude. Despois que nossos drinques chegaram eu propus um brinde àquela noite. Percy parecia estar mais confortável do que eu imaginei que estaria. Talvez ele tivesse enfim desencanado daquela história de ter ciúmes dos meus amigos.

– Hey Anna! – a voz de Sam me chamou vinda do lado esquerdo do pequeno palco. Eu abri um largo sorriso ao vê-lo e logo me levantei da cadeira para cumprimenta-lo.

– Hey Sammy! – o chamei pelo apelido carinhoso que Tasha havia me contado um dia atrás, enquanto o abraçava. Ele não gostava muito de ser chamado assim, e por isso mesmo nós o fazíamos. A parte mais legal em ter amigos era justamente zoar com a cara deles.

– Que bom que vieram! – exclamou o meu companheiro de faculdade alto e loiro. Ele lançou um olhar gentil para Percy enquanto estendia a mão para cumprimenta-lo também – Você deve ser Percy, o namorado, certo?

– Exatamente. O namorado! – ele enfatizou a última palavra um pouco além do necessário o que me deixou morta de vergonha – E você deve ser o colega da faculdade que vai cantar aqui hoje, certo?

– Na verdade eu vou apenas tocar. A parte do canto é com a Tasha – ele riu um pouco sem graça – Aliás, vou avisá-la de que já estão aqui, ela vai querer vê-los antes de começarmos o show. Espero que estejam se divertindo.

– Estamos sim. Esse “Empire Falls” é um lugar bem agradável – respondi com um sorriso. Sam se afastou indo em direção ao palco, então eu pude fechar a cara ao olhar para Percy – Você podia ter sido um pouquinho mais simpático, né? Juro que não ia doer.

– Mas eu fui simpático – respondeu ele na cara dura – O que? – perguntou ao ver a cara que eu fazia para ele de que não engolia a sua resposta – Só estou sendo eu mesmo, nunca fui do tipo que se esforça para agradar os outros...

– É, mas parece que está se empenhando em fazer exatamente o contrário – rebati. Percy apenas revirou os olhos e tomou mais um gole de seu Martini.

Não falamos mais sobre o assunto pelo resto da noite. Tentei perguntar a ele como havia sido seu dia no trabalho para tentar desfazer aquele clima tenso que tinha ficado. Ele também me perguntou o mesmo e assim fomos enganchando um assunto no outro. Conforme a conversa fluía íamos ficando mais descontraídos. Os dois cosmopilitan’s que havíamos pedido logo em seguida também ajudaram. Cerca de vinte minutos depois um homem subiu ao palco para anunciar que o show de música ao vivo iria começar. Ele devia ser gerente ou até mesmo o dono do local. Quando ele chamou o nome de meus amigos eu aplaudi e gritei efusivamente. Percy também aplaudiu, porém não tão animado. Sam havia trocado de camisa, estava agora com uma muito mais estilosa e na cabeça levava uma boina cinza. Tasha, que não deve ter tido tempo de vir falar conosco antes da apresentação, veio logo atrás dele. Ela usava uma saia estilo cigana que ia até os pés e uma blusa de crochê. Os dois pareciam as pessoas mais descoladas do mundo enquanto tomavam seus lugares no palco.

Não consegui decidir de que parte do show eu estava gostando mais. Tasha tinha uma voz incrível e cantava divinamente todos os estilos de músicas que haviam escolhido. E Sam não ficava atrás, ele parecia fazer mágica com aquele violão. Sua performance agradou a todos que assistiam principalmente as mulheres que assoviavam e acenavam cada vez que ele fazia algum gesto diferente ou jogava seus sedosos cabelos de lado. Resumindo: eles arrasaram! Até mesmo Percy teve que se render ao ritmo animado e contagiante da dupla. Eles tocaram de rock clássico à baladas pops, um repertório bem eclético que agradava a todo o tipo de público. Depois de quase uma hora tocando direto eles agradeceram e disseram que fariam uma pausa de quinze minutos. Era o mínimo que eles mereciam depois de tanto tempo de apresentação. Aproveitei a deixa e fui até a parte de trás do palco tentar falar com Tasha. Percy ficou para guardar nosso lugar na mesa.

– Será que os astros do rock tem um tempinho para uma reles mortal como eu? – era estranho fazer aquele comentário uma vez que eu sabia que na verdade eu não era uma reles mortal. Mas eles não sabiam disso, então não tinha problema.

– Hey loirinha! – exclamou Tasha a me ver tentando chegar até eles através dos muitos cabos e caixas de som que havia ali. Ela abriu os braços e eu a abracei – Pelo que eu pude ver estava curtindo bastante o show. Ou estou enganada?

– Curtindo? Eu estava pirando no som de vocês! Parabéns aos dois, mandaram muito bem lá no palco. Se eu não os conhecesse diria que são profissionais e que vivem disso! – não economizei nos elogios a eles, mas estava sendo absolutamente sincera.

– Você ainda não viu nada, Anna. Na segunda parte do show o Sam ataca de gaita! – ela dava risada e olhava para ele ao falar.

– Poxa Tash, não é pra ficar contando as surpresas!

Quando estava quase na hora de eles voltarem ao palco eu voltei para minha mesa, onde Percy me esperava pacientemente. Percebo que ele havia pedido outro drink. Já era o seu quinto naquela noite. Acho que ele não havia me entendido direito quando eu disse para pegarmos leve na bebia. Mas eu não ia falar de novo, ele já estava bem crescidinho para saber se cuidar. Se amanha ficasse de ressaca e não conseguisse cumprir a “missão” de levar Bessie pro acampamento, não seria culpa minha. Sam e Tasha subiram ao palco novamente. Dessa vez eles começaram com algumas músicas mais lentas e românticas. Vi que alguns casais levantaram de suas mesas e se aproximaram do palco para dançar. Pensei em chamar Percy, mas logo desisti, não seria legal se ele não aceitasse.

Mal pude acreditar quando ouvi que eles estavam tocando uma das minhas músicas favoritas. “More Than Words” era o nome dela. Eu cantava animadamente o refrão enquanto balançava meu corpo para lá e para cá. Foi então que algo completamente inesperado aconteceu. Um garoto chegou perto de nossa mesa e segurou minha mão com a intensão de me puxar para dançar. Eu me assustei e logo puxei a mão de volta. O tal garoto, parecendo não perceber que eu estava acompanhada insistiu fazendo um aceno com a cabeça indicando o local onde os casais dançavam. Neguei com a cabeça e dei uma olhada na direção de Percy para ver se ele se tocava. O garoto então, parecendo constrangido, ergueu as mãos na altura da cabeça como que se desculpando e se afastou. Eu fiquei completamente sem graça com a situação, coloquei a mão na testa, meio que escondendo o rosto por um momento. Aquilo havia estragado completamente o momento em que eu curtia aquela linda musica.

– Se quiser dançar é só me avisar, ok? – disse Percy chegando com a boca bem perto do meu ouvido para que eu pudesse escutá-lo em meio ao som auto.

– Não precisa fazer isso se não quiser - respondi um pouco desanimada. Eu realmente não queria que ele fizesse aquilo de má vontade. Se fosse assim era melhor continuarmos na mesa.

– Eu quero fazer você se divertir e aproveitar a noite, vem! – ele levantou da mesa e me puxou pelo braço.

Sem que eu tivesse tempo de responder ou ao menos me dar conta do que estava acontecendo, Percy me guiava em direção ao palco, perto do grupo de pessoas que dançavam. Eu ainda não tinha certeza se aquilo seria extremamente romântico ou extremamente desastroso. De qualquer forma eu estava prestes a descobrir e já era tarde para tentar voltar atrás.


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Notas finais do capítulo

Comentem pra titia Sarah ficar feliz! =D
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beijos ;*
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