Missão A Dois escrita por Sarah Colins


Capítulo 15
Capítulo 14 – Mentiras


Notas iniciais do capítulo

Olá amigos, tudo bem?
Feliz dia das mães para quem já é mamãe por aqui e para suas mãezinhas tbm ;)
Espero que gostem do capítulo ;)



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O caderno escorregou de minhas mãos e foi parar no chão. O que acabou chamando a atenção de Hanna que também não atendia ninguém no momento. Ela veio até onde eu estava com a intenção de me ajudar. Mas antes que ela o fizesse eu abaixei, peguei o caderno e o fechei. Dei um sorriso sem graça quando ela me lançou um olhar de estanhesa. Eu segurava o objeto contra o peito como se daquilo dependesse a minha vida. A verdade era que eu não queria que ninguém mais lesse aquilo. Já era ruim o bastante o que eu tinha acabado de descobrir, niguém mais precisava ficar sabendo. Então fui até os fundos do café, guardei o diário em minha bolsa e voltei para o trabalho.

Até ali eu havia conseguido esquecer dos problemas e me concentrar no serviço. Claro que no restante do expediente eu não tive tanta sorte. Simplemente não tinha como esquecer o que eu tinha lido. Não tinha como tirar da cabeça aquela tremenda revelação e todos os questionamentos que vinham com ela. Em primeiro lugar, porque Percy queria que eu soubesse daquilo? Será que ele realmente se lembrava de tudo que havia escrito naquele caderno? Ele não imaginou que aquilo poderia me magoar? E afinal porque eu estava assim tão magoada? Segundo o que eu havia lido, na época nós eramos apenas amigos, ele era livre para gostar de quem ele quisesse. Eu mesma demorei muito até perceber que estava apaixonada por ele. Talvez, naquela época, eu ainda pensasse que gostava de Luke enquanto Percy vivia essa “paixão improvável”. Definitivamente eu estava fazendo tempestade em copo d’água!

O problema era esse “apelido” que Percy havia colocado na garota. O que não me dava absoluta certeza de quem era, mas ao mesmo tempo me fazia pensar em apenas uma pessoa: Clarisse La Rue. Se tinha alguém que se encaixava na definição “improvável” era ela! Afinal eu jamais imaginaria que Percy pudesse ter gostado dela. Eles nem ao menos ficaram amigos quando se conheceram, muito pelo contrário, eram inimigos declarados. E mesmo depois de terem passado por tantas coisas juntos e se tornado amigos, eles ainda mantinham aquela rixa de sempre. Não cabia na minha cabeça que algum dia Percy fora apaixonado por ela, nem que ele pensara que estivesse. Isso era muito mais que improvável.

Não tinha jeito, eu só ia descobrir a verdade se perguntasse a ele. O problema é que eu não sabia se tinha coragem para tanto. Se ele tivesse cometido um engano ao me dar esse diário com certeza não concordaria em me contar o resto da história. Por outro lado ele também pode ter feito isso de propósito para me deixar perturbada. Também não tinha certeza se queria ouvir da boca dele a confirmação das minhas suspeitas. Seria no mínimo estranho e provavelmente doloroso. Deuses, meu cérebro parecia que ia pegar fogo. Nem mesmo percebi quando deu a hora de ir embora. A Sra. Sally estava fazendo algumas mudanças na cozinha e na posição do balcão então eu me ofereci para ajudar. Ela sempre fazia questão de pagar cada centavo do tempo a mais que ficavamos, então não me importtei nenhum pouco. As oito e meia já estava liberada para voltar para casa.

Ao chegar em casa encontrei um Percy totalmente diferente daquele que estava acostumada a ver nos últimos dias. Ele estava alegre e empolgado. Eu mal havia tirado minha chave da fechadura da porta e ele já viera ao meu encontro. Me beijou e me abraçou pela cintura, me erguendo alguns centimetros do chão. Depois que ele me soltou eu sorri e disse:

- Posso saber o motivo de tanta alegria?

- Consegui um novo emprego! – falou ele ainda com o sorriso na voz. Logo depois me soltou e foi até o sofá buscar sua mochila. Dela ele tirou um macacão e o mostrou para mim. Vi a logomarca que estava bordada na altura do peito e logo já imaginei do que se tratava.

- Vai trabalhar em um posto de gasolina? – tentei soar mais aniada do que eu realmente estava – Que legal, amor. Fico feliz por você!

- Sei que não é o melhor emprego do mundo, mas eles vão me pagar muito bem e o horário encaixa certinho com o do Aquário – ele então dobrou o seu novo uniforme de trabalho e voltou a guardá-lo na bolsa – Eu disse que daria um jeito de resolver nossa situação, não disse? Não tem mais que se preocupar com isso.

Como ele sabia que eu estava preocupada? Eu estava me esforçando para não deixar transparecer nada. Mas claro que com Percy não era tão fácil esconder a verdade. Se ele soubesse que escondo muito mais do que isso. Mas enquanto eu evitasse o assunto, não ia precisar necessariamente mentir. Fui até ele e o abracei forte e lhe parabenizei mais uma vez pelo novo emprego. Decidimos que a ocasião merecia uma comemoração, ainda que pequena. Pedimos pizza e abrimos uma garrafa de vinho branco. Comemos e brindamos. Algumas taças depois e eu já estava começando a rir a toa e meus reflexos ficaram mais lentos. Percy parecia achar graça ao ver o que a bebida fazia comigo. Aquilo era muito injusto já que ele não parecia sentir praticamente nenhum efeito depois de ter tomado a mesma quantidade de alcool que eu.

Fui fácilmente convencida a ir para cama e me entregar aos seus encantos. Não que ele precisasse me embebedar para isso, mas já não havia nada de pudor e inibição em mim. Cheguei a me sentir sensual como nunca havia me sentido enquanto ele tirava minha roupa e mostrava o quanto me desejava. Depois de despidos, nos beijamos e rolamos pela cama, uma e outra vez. Paramos apenas quando Percy segurou meus braços acimna da cabeça, impedindo que eu o tocasse. Senti seus lábios e sua lingua em todas as minhas partes mais íntimas e sencíveis. Fui até a beira da loucura, mas ele não deixou que eu terminasse ainda. Então voltou a me cobrir com seu corpo e me fez subir as núvens mais uma vez. Àquela altura eu já não sentia mais o efeito da bebida em mim, pois estava era embriagada de prazer.

Aquela manhã parecia bem mais quente e ensolarada do que as anteriores. Talvez porque eu tomara o meu mais eficaz remédio contra as preocupações. Quando estava com Percy eu era completamente consumida pelo amor e pela paixão. A vontade de estar com ele era suficiente para preencher todos os meus pensamentos e soprir todas as minhas necessidades. O apertei em meus braços e torci para que o relógio demorasse bastante para despertar. Talvez a minha noção de tempo estivesse um pouco distorcida por causa do sono e da vontade de continuar na cama. Mas depois do que pareceram cinco minutos, o despertador tocou e tivemos que nos levantar. Percy entraria um pouco mais cedo no Aquário a partir de agora, para conseguir chegar a tempo em seu segundo emprego que começava logo em seguida.

Deixei que ele usasse o banheiro primeiro, pois ele era bem mais rápido. Antes que eu tivesse arrumado a cama ele já tinha saido. Então fui tomar banho. Quando estava quase terminando ouvi o telefone tocar. Fechei o chuveiro e abri ligeiramente a porta do banheiro. Como eu imaginava, era para mim. 90% das ligações recebidas naquela apartamento eram para mim. Percy gritava meu nome enquanto entrava no quarto com o telefone. Ele sorriu quando me viu de toalha, já o esperando.

- Telefone para você, madame! – disse ele fazendo graça.

- Quem é? – perguntei enquanto pegava o aparelho de sua mão.

- Uma tal de Rachel…

Gelei. Quase que derrubo o telefone no chão tamanho o pavor que senti. Dava pra ler na minha cara o quanto eu estava nervosa. Então entrei e fechei a porta do banheiro para que Percy não tivesse tempo de analisar minha expressão nem de fazer perguntas. Atendi a ligação com a voz tão baixa que a coitada da secretária tinha que ficar me perguntando duas ou três vezes a mesma coisa. Basicamente ela queria me avisar que minha preparação para as fotos começaria no próximo sábado. O horário inicial seria das dez da manhã até as três da tarde. Agradeci pela informação e desliguei. Só então pude voltar a respirar normalmente. Aquela tinha sido por pouco! Provavelmente Rachel não disse que era da agência de modelos, do contrário Percy já teria me perguntado quando me passou o telefone. Me acalmei e terminei de me arrumar. Infelizmente não consegui escapar do interrogatório durante o café da manhã:

- Quem é Rachel? -  perguntou Percy enquanto eu tomava minha xicara de café com leite. Quase engasguei, mas por sorte isso não aconteceu. Daria muito na cara que eu estava escondendo alguma coisa.

- Ahhh, a Rachel? – respondi tentando parecer desinteressada – Ela é a secretária do curso de arquitetura na Cornell. Queria me avisar sobre um extensivo que vai ter no final de semana para os alunos. Os profesores estarão disponíveis para dar orientaçãos nos projetos e trabalhos desse semestre – muito bem Annabeth, você é um gênio! Dois coelhos com uma pedrada só. Agora eu já tinha uma desculpa para o sábado.

- Hmmm, mas você não tem que ir se não precisar de orientação, não é? – perguntou Percy esperançoso. Ele com certeza não gostara da ideia de eu não poder ficar com ele o fim de semana todo. Ainda mais agora que ele vai trabalhar o dia inteiro.

- Na verdade, amor, eles vão contar como uma disciplina normal. Então se eu não for levarei falta – fiz uma cara de desânimo mostrando que eu também não estava feliz com a ideia, mas que não tinha outro jeito.

Foi uma bela de uma atuação. A princípio achei que Percy não engoliria, mas no final das contas deu certo. Até eu acreditei na minha própria encenação. Para não deixar mais tempo para mais perguntas, sai de casa um pouco mais cedo do que o normal. Peguei o metrô e logo já estava chegado a faculdade. Logo que entrei na sala reparei que Sam e Tasha já não estavam mais sentados nos lugares que costumavam ocupar. Em vez de estarem nas carteiras próximas onde eu me sentava eles agora estavam mais para o fundo. Na mesma hora me senti muito mal com a situação, não só por eles terem “se mudado” de perto de mim, mas também porque eu acabara de me dar conta que havia me afastado deles nos últimos dias. Eu não tinha feito aquilo intencionalmente, é claro. Minha cabeça andava tão cheia de problemas que eu nem reparei que não conversava com eles há mais de uma semana. De qualquer forma era minha responsabilidade acertar as coisas.

- Oi gente – falei de forma cautelosa assim que me aproximei deles. Sam me olhou com um sorriso, mas Tasha estava com uma cara de poucos amigos.

- Olha só Sam, a loirinha ainda lembra que a gente existe! – senti a alfinetada dela me atingir em cheio. Não posso negar que doeu, mas afinal de contas eu merecia aquilo.

- Não seja má, Tasha. Ela não tem obrigação nenhuma de falar com a gente se não quiser… - apesar de mais sensato, Sam também não conseguiu esconder que estava um tanto chateado com o gelo que eu havia dado neles.

- Ela tem razão em estar irritada comigo, Sam. Eu realmente tenho estado distante nos ultimos dias e peço desculpas a vocês, que não tem nada a ver com a história – falei já me sentindo desanimada ao mencionar o motivo da minha mudança – Aconteceram tantas coisas desde a semana passada pra cá que eu nem sei por onde começar.

Então, enquanto o professor não entrava na sala, eu lhes contei de forma resumida todo o drama que eu estava vivendo. Na mesma hora a armadura de hostilidade de Tasha caiu e ela pareceu bastante preocupada comigo. Assim como Sam que não hesitou em me oferecer ajuda. Eu disse que não precisava, é claro, que tudo já estava sob controle. Entretanto não ousei lhes contar sobre a minha carreira secreta de modelo. Isso já era demais. Quanto menos pessoas soubessem melhor. Menos chances de eu ser desmascarada. Eu sabia que mentir não era minha especialidade e que isso poderia me colocar em maus lençóis futuramente. Mas se eu tomasse o cuidado necessário para que ninguém descobrisse, não seria tão mal assim. Por sorte interrompemos a conversa ali porque o professor havia chegado.

No intervalo eu tentei fugir um pouco dos assuntos mais tensos. Para não ter que continuar mentindo e também para descontrair um pouco. E em matéria de descontração meus colegas de classe eram nota dez. Em poucos minutos já estávamos falando pelos cotovelos e rindo até começar a doer a barriga. Eles me contaram que o show no barzinho estava dando muito certo e que eles foram chamados para tocar em outros lugares. Fiquei muito feliz por eles. Era difícil entender o que duas pessoas tão talentosas musicalmente faziam num curso de arquitetura. Eles me explicaram que quando se trava de arte, você pode explorar todos os seus seguimentos, e a arquitetura é um deles. Depois do intervalo o professor de Atividades Complementares nos avisou que iriamos ter uma atividade extra-classe com os alunos de outras turmas mais avançadas. De cara eu já não gostei da ideia.

Fomos encaminhados até o auditório multimidia que ficava no prédio dois. Mesmo prédio onde as turmas do último ano tinham aulas. Só aquilo já era intimidador o bastante, mas é obvio que não parou por ai. Ao entrar no grande salão vi que já haviam muitos outros estudantes lá dentro, e grande parte deles eu nunca havia visto na vida. Sam, Tasha e eu nos sentamos mais ou menos no meio e ficamos nos perguntando o que iria acontecer. A falação era geral a nossa volta também, até que dois professores, o nosso e provavelmente o da outra turma, subiram no palco e pelo microfone pediram a atenção de todos. Os dois se apresentaram e também apresentaram uma turma a outra. Para terminar com a minha auto-confiança de vez aquela outra turma era de alunos do último ano. Praticamente arquitetos formados e era com eles que iriamos trabalhar. Ótimo!

Passaram um filme de vinte minutos sobre a arquitetura grego/romana. Para minha sorte, um tema que eu dominava. Pelo menos eu não iria parecer uma completa idiota em meio aos veteranos. Depois, como eu já imaginava, eles sortearam grupos que mesclavam aulos do primeiro e último ano. Não cai no grupo do Sam nem da Tasha obviamente. No meu grupo só havia eu e mais um garoto com quem eu nunca havia falado de calouros. O restante eram só veteranos. E para o meu azar ficar completo, eles pareciam se dar muito bem entre si. Claro, depois de cinco anos estudando juntos, até eu me daria bem com todos da minha classe. Ou talvez não.

O importante é que nós precisávamos preparar um seminário sobre um dos temas que foram mostrados no vídeo. Coincidência ou não, iriamos falar sobre a capital greca, Atenas. Muitos diriam que aquilo era uma marmelada da boa. Eu, ao contrário, não estava achando nenhuma moleza. Era intimidador e até mesmo assustador. Não duvidava que eu fosse talvez a pessoa com maior conhecimento nessa area que todos ali. Mas exatamente por isso e sentia uma responsabilidade muito grande sobre meus ombros. Eu não podia decepcionar todos aqueles que sabem que sou uma legítima filha de Atena. Ainda que nenhum deles estivesse ali para assistir a minha apresentação, haviam alguns que eu sabia que podiam estar me vigiando. Minha mãe mesma, que aparentemente se mantinha afastada a maior parte do tempo, podia ter escolhido aquele dia para dar uma conferida na minha vida acadêmica. Eu estava literalmente tremendo de medo!

- Você está bem? – perguntou um dos alunos do último ano que estava em meu grupo. Eu ainda não havia reparado bem em nenhum deles até então, e quando olhei pra ele fiquei até sem ar – Precisa de alguma coisa? Uma água talvez?

- Ahm, er… não obrigada! – Meus Deuses, quem era aquele garoto lindo? – Só estou um pouco nervosa, é a primeira vez que vou fazer uma apresentação aqui na faculdade.

- Sei o que está sentindo. Eu até hoje sinto um frio na barriga cada vez que vou apresentar um seminário – respondeu o garoto com um sorriso acolhedor – Mas fique tranquila, você vai se sair bem. A propósito, sou Nathan Scott, prazer em conhecê-la! – e num gesto de simpatia ele me estendeu a mão – Você é?

- Annabeth Chase – apertei a mão dele e devolvi o sorriso que ele ainda sustentava no rosto – O prazer é meu – disse por pura educação, mas no fundo eu estava realmente satisfeita e aliviada por perceber que um dos veteranos com quem eu iria fazer o trabalho era aparentemente uma pessoa legal e gentil.

Eu não entendia como, mas de alguma forma a recepitividade de Nathan havia me tranquilizado. Ele não parecia nem de longe com a definição de veteranos que havia formado em minha cabeça. O que eu sempre imaginei era que os alunos do último ano fossem metidos e arrogantes. Que gostassem de enfernizar os calouros e que se sentissem os donos da faculdade. Em contraponto, Nathan era amigável e humilde. Não deixou de mostrar que dominava a matéria, mas também  deu espaço para que eu e o outo novato dessemos nossas opiniões. No meu caso, mais do que opiniões. Afinal, depois de deixar o medo de lado, eu já me sentia confiante para mostrar todo o meu vasto conhecimento sobre Atenas. Nathan pareceu bem impressionado comigo. Até me elogiou, o que me deixou tremendamente sem graça, mas profundamente orgulhosa também.

Depois de separarmos o que cada um do grupo iria falar, nos voluntariamos a sermos os primeiros a se apresentar. Com as minhas informações técnicas e a popularidade de Nathan, fomos um verdadeiro sucesso. Tanto os professores quanto os alunos que assistiam nos aplaudiram ao final. Os outros grupos apresentaram logo em seguida. Alguns foram bem, outros nem tanto. Mas devo dizer que depois do nosso seminário todos os outros ficaram um pouco ofuscados. Não que eu esteja me achando demais, os próprios professores ressaltaram ao final que tinhamos sido o melhor grupo. E como prêmio pelo excelente trabalho até ganhamos alguns pontos extras na matéria. O pessoal do meu grupo ficou tão feliz e empolgado que até rolou uma comemoraçãozinha. Acabei ganhando um abraço de Nathan, o qual eu gostei muito mais do que deveria.

- Não disse que você ia se sair bem? – Nathan se juntou a mim enquanto eu deixava o auditório. Tinha acabado de me despedir de Sam e Tasha e já estava indo embora – Na verdade eu estava enganado, você foi muito mais do que bem!

- Que nada! – respondi tentando disfarçar o acanhamento – Se não fosse a sua desenvoltura lá no palco nossa apresentação não teria sido tão boa!

- Mas eu já estou acostumado a apresentar trabalho em frente a tanta gente – se justificou ele também parecendo um pouco envergonhado com o meu elogio -  Eu não imaginava que você sabia tanto sobre Atenas, como conseguiu todas essas informações?

- Confie em mim, você não ia querer saber – eu poderia ter inventado qualquer coisa, mas por algum motivo, achei que fazer um certo mistério seria legal – E mesmo se eu te contasse, não ia acreditar em mim.

- Hmmm, ok! – seu tom de voz soava um pouo desconfiado – Vamos fazer assim. Eu prometo que não pergunto mais nada a respeito, se você concordar em ir almoçar comigo?

- Almoçar com você? – repeti sua pergunta, pois foi tudo o que consegui pensar. Estava surpresa e sem saber o que dizer.

- Sim! E então, o que me diz?

Eu tinha plena noção do quato aquilo parecia errado e inapropriado. Entretando eu não podia negar que estava tentada em aceitar o convite de Nathan.


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Notas finais do capítulo

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beijos ;*
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