Missão A Dois escrita por Sarah Colins


Capítulo 10
Capítulo 9 – Relembrar


Notas iniciais do capítulo

Olá amigos, como passaram a semana? Espero que bem ^^
Capítulo cheio de romantismo e #mimimi como vocês gostam. Espero muitos comentários hein?! ;)
Boa leitura!



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-Uau! – exclamou Percy assim que entramos no chalé de Poseidon – Está tudo exatamente como deixamos. Será que eles ainda têm esperança de que a gente volte para cá...

Fiquei parada na soleira da porta enquanto o via atravessar o pequeno aposento. Ele foi diretamente até a escrivaninha onde havia várias coisas que tinham sido deixadas para trás. Percy não quis levar muito da sua antiga vida para o nosso apartamento. Até mesmo na cada de sua mãe ele havia deixado muitos de seus pertences. Ele pegou um desses enfeites de mesa que serviam como peso para papel e o analisou por alguns segundos. Eu continuava a observá-lo atentamente.

- Não sei, amor – respondi com sinceridade – Espero que não, pois eu não tenho nenhuma intensão de voltar para cá. Pelo menos não para morar aqui. Mas uma visita ou outra de vez enquanto, quem sabe...

Ele continuava de costas para mim, mas eu sabia que estava sorrindo. Tínhamos essa conexão tão forte entre nós e nos conhecíamos tão bem que não era difícil adivinhar esse tipo de coisas. Eu não sabia explicar como nem por que, só sabia que assim era. Aquilo podia ser extremamente vantajoso em alguns aspetos, obviamente. Eu adorava saber exatamente qual seria a reação dele para diferentes tipos de situações. Mas ao mesmo tempo essa cumplicidade tão grande também poderia ser um ponto negativo. Eu, por exemplo dificilmente consigo esconder de Percy quando estou chateada com algo ou quando estou com algum problema sério. Mesmo que eu não queira compartilhar aquilo e ache que ele não precisa intervir, ele sempre acaba descobrindo que há algo de errado. Esse era um ponto que ainda precisávamos desenvolver e muito no nosso relacionamento. Respeitar os limites e espaços um do outro. Por enquanto parecia que queríamos estar presentes e atuantes em absolutamente todos os momentos da vida um do outro.

- Olha só o que eu achei – disse Percy me tirando de meus devaneios e me trazendo de volta a terra. Ele balançava um caderno grosso nas mãos. Ele tinha uma grande espiral e suas capas eram unidas por um elástico – Se você soubesse o que tem escrito aqui...

- O que tem escrito ai? – perguntei instantaneamente. Ele me lançou um sorriso malicioso enquanto se virava lentamente em minha direção.

- Você nunca vai saber... – em seu rosto eu via a expressão de um menino travesso de cinco anos de idade. Ele sabia muito bem o que estava fazendo. Queria me provocar, e havia conseguido direitinho!

- Sabe que não pode dizer uma coisa dessas e esperar que eu aceite numa boa, não é? – disse eu abaixando ligeiramente o rosto e arqueando uma sobrancelha. Fui me aproximando bem devagar para que ele não tentasse escapar – Agora vai ter que me deixar ler. Ou vou morrer de curiosidade!

- Ou então nós podemos negociar – ele dava um passo para trás para cada passo que eu dava em sua direção. Estava começando a me deixar impaciente. Brincar com a curiosidade de uma filha de Atena poderia ser muito perigoso – Algo que você possa me dar em troca, sabe...

- Não me venha com essa agora. – respondi enquanto balançava a cabeça.

Logo em seguida avancei rápido na direção dele tentando pegá-lo de surpresa e tirar o caderno de suas mãos. Mas Percy foi mais rápido e conseguiu escapar. Ele fugiu de mim dando a volta pelo quarto todo até que foi parar em cima da cama. Ele ergueu o braço que segurava o caderno bem no alto. Nem subindo na cama junto com ele eu consegui alcança-lo, afinal Percy era muito mais alto do que eu. Decidi parar de tentar pular para pegar o objeto tão misterioso e intrigante. Era obvio que eu só iria me cansar e me frustrar ainda mais. Cruzei os braços e revirei os olhos pra ele. Depois cai sentada na cama sem nenhuma delicadeza para enfatizar o meu descontentamento. Percy estava se segurando para não gargalhar naquele momento, eu tinha certeza disso. Ele respirou fundo algumas vezes até se ajoelhar no colchão e se sentar sobre os calcanhares. Eu mantinha uma expressão emburrada e não ousei olhar na direção dele. Fingi que a parede branca na minha frente era muito mais interessante.

- Ei, você não vai nem querer saber o que eu ia querer em troca por te deixar ler isso aqui? – ele falava de forma mansa e doce, tentando me dobrar – Tenho certeza que não será nenhum sacrifício para você...

- Não – respondi cortando-o. Por mais que eu ainda estivesse morta de curiosidade pra saber o que tinha naquele maldito caderno, eu não ia entrar no jogo dele – Já perdi o interesse. Não faço questão de ler as bobagens que você deve ter escrito ai.

- Tem certeza? – insistiu o filho do deus dos mares. Se tinha uma coisa que ele sabia ser era persistente quando queria algo. E eu tinha que admitir que quase sempre ele acabava conseguindo o que queria – Nem se eu te disser que tem várias coisas sobre você aqui?

Arregalei um pouco os olhos e prendi a respiração diante daquela revelação. Não pude esconder que o meu interessa havia sido aguçado e elevado ao nível máximo. Meu coração até se acelerou um pouco enquanto eu pensava o que Percy poderia ter escrito sobre mim. Aquele caderno devia estar ali desde a época em que Percy chegará pela primeira vez no acampamento meio-sangue. Era possível que houvesse coisas nele da época em que ainda não namorávamos, o que tornava o tal caderno um tesouro muito raro e valioso. Eu daria tudo para poder ler o que havia nele, mas não queria que Percy percebesse isso. Se não ele iria com certeza abusar de seu poder e me comprar por um preço muito alto.

- Ok, o que você quer? – acabei cedendo ao perguntar aquilo e me virar para olhá-lo. Tentei soar o mais desinteressada possível. Se ele estava dizendo a verdade, não ia me pedir nada de mais em troca.

- Quero que amanhã, antes de irmos embora, você vá a um lugar comigo. É aqui mesmo no acampamento – disse ele baixando um pouco o tom da voz. Seu olhar era penetrante e malicioso – E nem preciso te dizer aonde, aposto que vai descobrir sozinha.

O encarei por alguns segundos enrugando a testa. Eu tentava decifrar aquela charada, e mais ainda, tentava descobrir se não havia nenhuma pegadinha por trás daquela proposta. Seria só aquilo, ou Percy estava com outras ideias na cabeça. Forcei minha mente para tentar adivinhar onde ele me levaria. Havíamos passado tanto tempo juntos naquele acampamento que era difícil dizer apenas um lugar. Pensei na praia, mas aquilo seria óbvio demais. E Percy não teria que negociar nada em troca para me convencer a ir com ele até lá. Provavelmente esse lugar devia envolver algo perigoso e arriscado. No mínimo era um lugar onde eu talvez não concordasse em ir assim tão facilmente.

- Bom, tudo bem! Negócio fechado! – E lhe estendi a mão para que ele apertasse. Percy deu risada mais segurou minha mão e a apertou num gesto firme – Espero que esses seus pensamentos, confissões, memórias ou o que quer que tenha aqui valham a pena!

Então tirei o caderno das mãos dele e comecei a folheá-lo. De cara não encontrei nada muito interessante. Pareciam apenas simples relatos de um diário qualquer. Percy descrevia sua rotina, sem muitos comentários extras. Uma parte onde ele falava de sua primeira impressão de Clarisse foi bem engraçada. Ele estava com o rosto sobre meu ombro, espionando o que eu lia. Passei algumas páginas para frente sem ler para ver se encontrava algo mais interessante e revelador. Mais especificamente, queria encontrar algo sobre mim. Foi quando cheguei numa parte que era dividida com uma página dobrada. Nela estava escrito “Um Amor Provavelmente Improvável”. Dei um leve sorriso enquanto minhas pupilas se dilatavam tamanha era a minha ansiedade por ler o que vinha a seguir. Porém Percy pegou o caderno de minhas mãos acabando com a minha alegria.

- Ei, me devolve isso aqui! – reclamei tentando pegar o caderno de volta. Mas ele me segurou em um de seus braços enquanto esticava o outro para que eu não o alcançasse.

- Calma, eu vou te devolver. Aliás, ele é seu. Mas pode continuar lendo amanha, ou qualquer outro dia, ok? De preferencia quando eu não estiver por perto – só agora percebi que ele estava corado – Agora eu acho que mereço um pouco de atenção da minha namorada, não mereço?

- Merecer, você não está merecendo muito não. – falei depois de desistir de tirar o caderno de suas mãos. Percy então o colocou no chão ao lado de nossas mochilas – Mas como eu sou uma namorada muito legal e dedicada...

Percy não me deixou terminar. Sua boca cobriu a minha e eu me calei. Ele me beijou de forma bem lenta e sedutora. Aquilo era como uma doce tortura que me fez despertar instantaneamente. Em poucos segundos ambos já estávamos acesos precisando de cada vez mais. Antes que perdêssemos de vez o controle eu o levei para o banheiro. Tiramos a roupa e entramos juntos no chuveiro. Era incrível que mesmo sem ninguém vivendo ali, as harpias deixavam toalhas limpas, sabonete e shampoos novinhos. Agradeci aos deuses por isso, afinal depois daquele dia cansativo, eu precisava de um banho descente. Mais claro que aquele banho fora muito mais do que apenas decente. Na verdade eu diria que foi bem indecente. Com toda a correria durante a semana, Percy e eu não podíamos nos dar ao luxo de fazer essas coisas, como tomar banho juntos, com tanta frequência. Por isso aproveitamos ao máximo para disfrutar daquele momento.

Depois de lavarmos um ao outro e nos enrolarmos nas tolhas voltamos ao quarto. Percy secou seus cabelos e os meus também com o secador que eu fiz questão de trazer. Estávamos em uma época muito fria do ano e não deveríamos dormir de cabelo molhado. Mesmo que na verdade não fossemos dormir exatamente. Fui até a minha mochila e comecei a procurar algo para vestir. Percy veio até mim e tirou a mochila de minhas mãos.

- Sério? – perguntou ele parecendo indignado – Não vai precisar disso, amor. Vem cá que eu te esquento.

- Sempre tão romântico – debochei dele depois de levantar os olhos pra fitar seu rosto. Ele estava com uma expressão irresistível. Os olhos semicerrados e um meio sorriso.

- Quer que eu seja romântico? Então tá...

Ele me pegou nos braços sem prévio aviso o que me deu um baita susto. Sufoquei um grito e uma risada que veio logo em seguida. Meu coração estava acelerado, não só pelo susto, mas também com a expectativa do que estava por vir. Eu ainda estava com a toalha enrolada no corpo, e a mão dele tocava em uma parte bem alta da minha coxa. Minha pele parecia estar mais sensível depois dos longos minutos que passamos em baixo da água quente. Seu mínimo toque já me incendiava por dentro. Ele me colocou deitada na cama e se sentou ao meu lado, mantendo as pernas para fora. Apoiou as mãos sobre o colchão, uma em cada lado do meu corpo e então foi se inclinando até depositar um beijo rápido em meus lábios. Depois ele voltou a posição que estava e levou suas mãos a barra superior da toalha que cobria meu colo. Ele a abriu ligeiramente e a abaixou até mais ou menos a altura do meu umbigo. Em seguida voltou a se inclinar sobre mim, dessa vez para beijar meu pescoço e ir descendo até o meio dos meus seios. Ele traçava uma linha reta com os lábios conforme ia cada vez mais para baixo. Quando atingiu meu umbigo eu já estava me contorcendo de desejo.

Senti o sorriso de Percy em minha pele, o que significava que ele estava muito satisfeito com o efeito que provocava em mim. Antes que ele continuasse com aquela doce tortura, eu segurei seus braços e o puxei para cima de mim. Procurei seus lábios e o beijei de forma profunda e ardente. Ele se deixou levar e soltou o peso de seu corpo sobre mim. Com certo esforço consegui rolar sobre ele, para ficar deitada por cima. Agora era minha vez de enlouquecê-lo um pouco. E depois de tantos anos de prática eu já sabia exatamente como fazer isso. Desci minhas mãos e meus lábios por seu peito nu. Percorri os contornos de seu abdômen definido com a ponta da língua, enquanto meus dedos rocavam sua pele bem suavemente. Também fiquei bastante satisfeitas ao ouvir seus suspiros e sentir seu corpo respondendo aos meus estímulos. Quando ultrapassei a linha de seu umbigo Percy ficou paralisado, esperando meu próximo movimento. Eu sabia que esse era seu ponto fraco e não tinha nenhuma piedade de usá-lo.

Segurei a toalha que estava amarrada a cintura dele e a puxei. Em seguida já me apoderei dele com minhas mãos e com minha boca, deixando o semideus completamente a beira do delírio. Eu sabia exatamente o ritmo ideal a empregar para deixa-lo daquele jeito. Ao mesmo tempo em que provava e me deliciava com seu sabor através do paladar, também me deliciava com os sons de prazer que ele emitia. Proporcionar essa sensação a ele era quase tão bom quanto senti-la. Percy me deteve antes que ele alcançasse o ápice de seu prazer. Então ele veio para cima de mim, mas eu o empurrei fazendo com que se deitasse novamente. Coloquei uma perna de cada lado de seu corpo, montando em cima dele, já livre da toalha que havia abandonado meu corpo conforme eu me movia. Me posicionei no local apropriado apoiando as mãos em seu tórax e levantando ligeiramente o corpo. Depois desci, me unindo a ele da forma mais intima possível.

Fizemos amor de forma lenta e depois rapidamente. Aumentando a intensidade de forma gradativa. Ambos sabíamos exatamente o tempo exato em que devíamos acelerar, frear, ou manter o ritmo estável. Já podíamos dizer que éramos experientes no assunto. Não pude deixar de relembrar a nossa primeira vez, que fora naquele mesmo quarto. Naquela mesma cama. Alguns anos atrás, com algumas inseguranças a mais e alguns conhecimentos a menos. Mas com o mesmo amor e a mesma paixão. Obvio que agora era tudo muito melhor e mais satisfatório. Não havia mais mistério algum na nossa relação, sexualmente falando. Mas de certa forma, eu sentia um pouco de falta daquele friozinho na barriga que sentira nas primeiras vezes em que fizemos sexo naquele acampamento. A sensação de estar fazendo algo errado, proibido. A falta de experiência e madurês que fazia com que cada nova descoberta fosse algo mágico e intenso. Mas apesar de já termos deixado essa fase para trás, estávamos em uma ainda melhor no momento.

Nos conhecíamos tão bem, tanto física como emocionalmente, que podíamos explorar muito melhor as diversas possibilidades de dar e receber prazer. Não havia mais inibição alguma que impedisse isso. Quando eu estava com Percy entre quatro paredes todas as minhas defesas caiam e eu simplesmente me deixava levar pela sedução do momento. Meu doce e incansável amante não me deu descanso aquela noite. Só ficou satisfeito depois que ambos havíamos tido no mínimo três orgasmos. E ainda acho que ele resolveu parar, apenas porque percebeu que eu já estava mais do que exausta. Dormimos abraçados, aquecidos por nosso próprio calor que ficara contido debaixo dos cobertores que Percy estendeu sobre nós. Tive uma noite tranquila e sem sonhos. Desde que fomos morar sozinhos, eram raras as vezes que eu tinha sonhos. E na maioria das vezes eles eram sonhos comuns e não aqueles sonhos que nós semideuses costumávamos ter sobre coisas reais que estavam acontecendo ou que iriam acontecer. Acabamos acordando mais tarde do que esperávamos.

Eu despertei primeiro, então resolvi aproveitar para ir ao banheiro lavar o rosto, escovar os dentes e essas coisas. Fiquei com dó de acordar Percy que dormia como um bebê. Ao voltar ao quarto vi que meu namorado continuava em seu sono profundo. Ele até estava ressonando um pouco alto. Então eu vi o caderno/diário dele que havia sido deixado ao pé da cama na noite anterior. Mordi o lábio inferior e fui na ponta do pé até lá para pegá-lo. Me sentei no chão junto a cama e comecei a folhear. Tinha que aproveitar aquela oportunidade para ver se conseguia ler mais alguma coisa. Se eu não o fizesse agora, teria que esperar até a segunda-feira provavelmente. Percy com certeza não me daria muita chance de ficar sozinha naquele fim de semana por muito tempo. Cheguei a parte que me interessava e comecei a ler um trecho.

“Caro amigo, você provavelmente esperava que eu viesse lhe contar algo mais interessante. Algo romântico sobre a garota dos meus sonhos. Mas a verdade é que nem mesmo eu sei direito o que estou sentindo. Provavelmente devo ser muito nova para pensar nessas coisas. Mas pelo menos de uma coisa eu tenho certeza: ela não sai da minha cabeça!”

Será que Percy estava falando de mim? Era o mais óbvio a se pensar, mas e se não fosse. Bom, eu só saberia se continuasse a ler até o final. Porém, o barulho de Percy se mexendo na cama me interrompeu. Resolvi então deixar o caderno/diário de lado, para que ele não visse que eu estava lendo enquanto ele dormia. Me virei em sua direção e vi que ele fazia um esforço enorme para abrir os olhos, devido a claridade do sol que invadia o cômodo. 

- Bom dia, Srta. Chase! – sussurrou Percy enquanto se espreguiçava – Está acordada há muito tempo?

- Não, acabei de levantar – menti – Só estava procurando meus tênis – tateei o chão por baixo da cama até alcançar um dos meus tênis. Depois me sentei na cama para calçá-lo.

- Pronta para cumprir a sua parte no trato? – me perguntou ele com um sorriso.

E eu tinha outra escolha? Depois de invadir a privacidade dele ao ler os seus registros secretos, era o mínimo que eu podia fazer. Nos arrumamos e saímos em direção ao refeitório. O que me fez relembrar como era a rotina ali no acampamento. Me bateu uma nostalgia e uma saudade muito grande. Eram bons tempos, apesar de um pouco conturbados às vezes. Tomamos café da manhã junto de nossos amigos. Tivemos que abrir uma exceção e sentarmos todos juntos, afinal não era todo dia que nos víamos. A mesa escolhida foi a de Percy, obviamente porque era a mais vazia. Conversamos um pouco e depois conseguimos escapar. Ainda sem saber onde estávamos indo eu segui Percy. Chegamos ao estábulo, e eu logo comecei a me perguntar por que Percy queria me levar ali. Mas depois percebi que ele só estava pegando Black Jack como meio de transporte.

- Ok, agora você terá que confiar em mim, porque vou te vendar. Só saberá onde estamos indo quando chegarmos lá.

Arregalei os olhos, mas não protestei. Claro que eu confiava nele, mas estava cada vez mais ansiosa e curiosa. Percy vendou meus olhos com uma fita preta, e depois me ajudou a montar no Pégasos. Ele falava com a criatura em voz alta, respondendo a perguntas que eu não podia ouvir. Em seguida ele montou na minha frente. Eu segurei firme em sua cintura enquanto Black Jack alçava voo. Alguns minutos depois senti que o cavalo alado pousava. Percy desmontou e em seguida me ajudou a descer. Segurando minha mão Percy me fez dar alguns passos antes de se posicionar atrás de mim e desatar o nó da venda. Assim que o tecido caiu eu abri os olhos. A minha frente estava a nossa cachoeira. O nosso santuário. 


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Notas finais do capítulo

Comentem muito amores, não dói nada ;)
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beijos ;*
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