Nós tivemos que parar por que os meninos precisavam descansar e tentar comer algo, enquanto Arthur foi pegar algumas lenhas, o Tom ficou comigo:

- Nunca vi uma aberração como você, tão linda.

- Olha aqui, eu só vou lhe dizer uma vez, não pense que eu vou hesitar em te matar, por que eu sei exatamente o que você quer comigo, e você não vai conseguir, e não fique achando que eu sou como os outros por que eu não sou. E agora eu vou atrás do Arthur por que eu não o quero sozinho.

Me levantei, e fui procurar o Arthur:

- Achei que você ia ficar lá!

- Não aguento ficar muito tempo olhando para cara daquele homem. Não confio nele.

- Não se preocupa baby, ele não vai encostar a mão em você. O Arthur se aproximou eu sentir algo quente pulsando dentro de mim, como se fosse uma corrente de energia, que eu não conseguia controlar, é como se eu tivesse congelada naquele lugar, e então ele me beijou. Foi tão estranho, mas logo veio dentro de mim a vontade de mordê-lo, então eu sair correndo, eu ouvir ele me chamar, mas eu não conseguia parar, quando eu cair no chão. Eu não posso ter ninguém na minha vida, eu não posso encostar em ninguém que eu sinto uma imensa vontade de morder de devora-lo, eu sou um monstro, e o que me dava mais raiva é que eu não conseguia chorar, era tão estranho eu não conseguir colocar meu sentimentos para fora.

- Amor o que foi? Falou Arthur se aproximando de mim.

- Não encosta em mim, por favor, é para o seu próprio bem, eu não quero machuca-lo.

- Está tudo bem.

- Não está não. Por favor, me deixe só. Então ele saiu.

Já era manhã, nós pegamos a estrada de novo, eu estava estranha, o lugar que eu havia feito o corte estava doendo, e eu não sei como isso era possível, por que eu estava morta então não podia sentir dor, preferir não contar a ninguém.

- Está tudo bem? Falou Arthur.

- Sim.

- Desculpa por ontem.

- Tudo bem. Eu estava tentando trocar de assunto, quando Tom falou:

- Acho que chegamos!

Estava ansiosa, a cidade parecia vazia, mas isso não me importava, eu estava prestes a descobrir se eu podia ou não ser humana de novo. O Tom indicou o lugar e então fomos, desci do carro quando vários homens nos cercaram, eu fiquei intrigada por que eu não conseguir sentir o cheiro deles, eles levaram o Tom e o Arthur para uma sala, e eu fui para outra. Pela primeira vez eu estava realmente com medo.

- Olha o que temos aqui.

- O que vocês vão fazer comigo?

- Eu realmente acredito em Deus agora, ele nos trouxe o que precisávamos.

- Como assim, do que vocês estão falando?

- Logo você vai saber. Então ele saiu, agora definitivamente eu estava com medo, será que eles iam me usar para alguma experiência maluca, ou iam me matar?