Estávamos arrumando a casa quando resolvi pergunta a Mariana sobre aquele olhar.

- Olha, o Bruno é meu melhor amigo e eu não quero vê-lo sofrer.

- Por que você esta dizendo isso?

- Por que eu vi você olhando para o Arthur ontem.

- E você não se incomoda?

- Não, por que eu me garanto, mas não quero que o Bruno perceba esses olhares.

- E se eu e o Arthur fizermos...

- Ai eu vou ter que matar alguém e olha eu faço isso com uma facilidade que você nem sabe. Dei um leve sorriso então os rapazes chegaram.

- Olha amor o que eu encontrei na casa daquele velho babão. Falou o Bruno mostrando uma caixa de armas e balas. O Arthur me deu um selinho e foi para a cozinha.

- Eu tenho que pegar umas coisas na cozinha. Falou a Mariana eu a segurei pelo braço.

- O que você precisa, eu posso pegar para você?

- Não querida eu faço isso sozinha.

- Tem certeza. Falei olhando ameaçadoramente nos olhos dela.

- Deixa princesa, ela vê isso.

Estava contrariada, espero que ela não tente nada com o Arthur, por que se não eu arranco aqueles cabelos dela sem anestesia.

- Bruno?

- Oi.

- Como você conheceu a Mariana?

- Ah foi numa boate em Los Angeles.

- Numa boate? E quando resolveram se casar? Demorou muito tempo?

- Não depois de um mês tínhamos certeza de que queríamos ficar junto, no começo meus pais não aceitaram eles não gostavam dela, mas logo eles se acostumaram.

- Tenho certeza de que sei por que não gostavam dela. Falei baixo.

- Hãn?

- Nada. Sorri.

O Arthur e a Mariana voltaram da cozinha, então eu puxei o Arthur para o quarto, chegando lá tranquei a porta.

- O que ela falou para você?

- Ela quem?

- A Mariana!

- Nada.

- Ela não tentou nada? Não te olhou diferente ou algo assim?

- Não. Por que essas perguntas?

- Por nada.

- Está com ciúmes?

- Imagina, só não gosto que vadias cheguem perto do meu homem.

- Repete isso. Falou o Arthur segurando na minha cintura.

- O quê?

- Meu homem.

- Tá bom. Meu homem.

- De novo.

- Meu homem, meu homem, meu só meu. Então nos beijamos.

Já era noite e estávamos todos na mesa jantando, quando resolvi perguntar:

- Amor quando vamos partir?

- Ah não sei, eu não quero partir.

- Como assim?

- Tá tão bom aqui, finalmente me sinto numa família, tenho medo de arriscar isso.

- Então fica Arthur. Falou a Mariana.

- Não e eu vou como?

- Sozinha. Falou ela com aquele sorrisinho falso.

- Não, há yumi não vai sozinha. Falou o Bruno.

- Eu não quero ir amor, vamos ficar.

Então o olhei e sai da mesa, fui para o quarto e me joguei na cama, ouvi passos e quando olhei era o Arthur:

- Não fica chateada!

- Eu não tô, é que eu queria que agente fosse.

- Mais é sempre assim, tudo é o que você quer. Eu me sacrifiquei demais por você, será que você não pode fazer o mesmo droga.

- Arthur. Falei surpresa, com tudo que ele me dizia.

- Eu não quero ir e você tem que respeitar isso.

- Tudo bem, agora você pode me deixar sozinha.

- Ok. Então ele saiu do quarto, eu me surpreendi com que o Arthur falou então era isso que ele pensa de mim? Que sou mandona? Fiquei pensando naquilo a noite toda.

Capitulo 10

Querido diário, definitivamente não gosto e não confio nessa Mariana eu só não estouro por que eu não aguentaria ver o Bruno triste, mas deixa-a ficar me tentando que ela vai ver.

Dessa vez eu e a Mariana fomos pegar algumas coisas como roupa e coisas femininas, eu não gostava da ideia de dividir o mesmo ar que ela, mas se é necessário não me custa muito fazer esse sacrifício. Entramos numa casa enquanto eu olhava o andar de baixo ela olhava o de cima, de repente ouvi gritos então subi correndo, quando cheguei em um dos quartos me deparei com a Mariana em cima da cama, olhando para uma barata que já estava morta.

- Você dá um grito desses por nada.

- Era uma barata.

- Eu tenho certeza que se essa casa tivesse enchido de zumbis eles iriam parar por causa de uma barata. Dei risada.

- Ai tá bom. Falou ela enquanto descia da cama.

- Agora me espera que eu vou no banheiro. Entrei no banheiro, enquanto lavava meu rosto recebi uma pancada na cabeça então tudo se apagou.

Abri meus olhos devagar e senti uma dor na cabeça, me levantei devagar um pouco tonta ainda e fui abrir a porta, mas não consegui forcei varias vezes a porta e nada, eu estava trancada, então fui pegar minha arma na cintura mais eu percebi que ela não estava, então logo pensei Mariana, aquela vadia desgraçada, ah quando eu sai daqui pode ter certeza que aquela piranha vai levar uma surra.

Dei vários chutes na porta até que ela abriu, desci as escadas devagar e percebi que a casa estava cheia de zumbis, e eu não tinha nenhuma arma para me defender. Arranquei uma tabua da cama e desci de novo, peguei um dos zumbis que vagavam sozinho e num piscar de olhos matei ele, passei um pouco de sangue dele em mim, e sai tinha que ir devagar para que eles não percebessem, quando cheguei em casa a primeira pessoa que eu vi foi ela.

- Sua vadia. Falei enquanto dava uma tapa na cara dela, a segurei pelo pescoço e a joguei contra parede e dei um chute no meio de suas pernas. Deixei-a caída e subi para o meu quarto, fui direto para o banheiro tomar um banho eu estava fedendo. Quando termino de me arrumar Arthur entra no quarto.

- O bruno esta cuidando dela. Por que você fez aquilo?

- Eu estou cansada Arthur, dessa vadiazinha e ela teve muita sorte que eu não a matei.

- Mais por que isso?

- Por quê? Ela tentou me matar, será que você entende isso.

- Ela o quê?

- Isso mesmo, e eu vou embora logo de manhã.

- Embora por quê?

- Por que eu não vou fazer o Bruno escolher entre o amor da vida dele e eu, e nós sabemos que você quer ficar então é melhor para todos.

- Você não pode.

- Desligue a luz quando sair Arthur. Então ele saiu e eu comecei a chorar, de repente minha vida tinha virado um inferno, eu quase morri de novo.

Já era de manhã, minha mala já estava pronta estava penteando o cabelo quando o Bruno entrou.

- Por favor, não vai.

- Eu não posso ficar.

- Nós damos um jeito nela, mas não vai.

- Como assim?

- Eu já falei com ela e ela vai te pedir desculpa.

- Ela tentou me matar, desculpas não resolvem nada.

- Fica princesa, por mim.

Eu o olhei e pensei:

- Tudo bem. Então ele me abraçou e eu senti vontade de ficar abraçada com ele ali eternamente, o cheiro dele era tão bom.

Desci mais o Bruno e encontrei o Arthur e a Mariana conversando.

- Ela vai ficar. Falou o Bruno todo animado.

- Serio amor? Falou o Arthur me abraçando.

- É sim, e acho que a Mariana que me pedir algo?

- Desculpas. Falou ela.

- Tudo bem. Então eu fui abraça-la, e falei no ouvido dela:

- Vai ter volta. Dei um beijo no rosto dela e depois limpei meus lábios.