I Love You, Lucy (HIATUS) escrita por Manu


Capítulo 38
Capítulo XXXVIII


Notas iniciais do capítulo

Sim, demorei. E outra vez, sim está pequeno! :c. kkk
Me desculpem. Eu queria fazer um capítulo maior, porém sua uma incompetente! Sacomené! kkk (Ou não, sei lá. Muita gente é cem vezes mais competente que eu '-' kkk ).
Enfim, espero que gostem do capítulo!
Gray Fullbuster enlouquecendo nesse capítulo mi amores! (vishe !)*-*, beijitos e...
Boa leitura, faries! *-*



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PONTO DE VISTA GRAY FULLBUSTER

— Não perceberam...? À medida que a gente anda, menos iluminado o ambiente fica. Estamos quase na escuridão... — A McGarden suspirou. — Se continuarmos andando sem destino assim... Vamos acabar cegos. Digo... Não enxergaremos nada.

Alguém gritou e Gray reconheceu a voz na mesma hora.

— Juvia?! — Chamou ele desesperado, virando-se para agarrá-la, porém a maga da água lá já não estava mais.

Todos se alarmaram naquele escuro.

— Não se mexam! — Ordenou Levy de imediato. — Não se mexam a não ser que toquem em vocês.

Gray tremeu de raiva, comprimindo seus punhos.

— G-gray-sama! — Gritou a voz desesperada de Juvia.

Gray alertou-se para localizar a direção a qual a voz vinha sem praticar movimento algum.

— G-gray! — Chamou a voz novamente.

Ele não era capaz de suportar. Juvia... Sua amada Juvia estava gritando. Ele estava prestes a se mover, gritou de raiva e...

— Não! Não se deixem levar pelos instintos, pessoal... Não se mexam! Isso pode ser outra ilusão. — Expos a McGarden.

Gray mordeu o lábio e comprimiu os punhos outra vez. Ele... Não poderia se render... A voz dela.

— Gray-sama! — Ele ouviu novamente.

Não podia... Não podia simplesmente ouvir aqueles gritos sem fazer nada.

Correu, correu batendo no ar, correu congelando o nada... Correu. Correu muito. Mas parecia impossível... Ele apenas corria e corria para os lados sem rumo algum. Seus batimentos... Estavam mais acelerados do que nunca. E ele? Em completo estado de desespero.

— Juvia! — Exclamou o mais alto que suas cordas vocais lhe permitiam.

A garota gritou uma última vez, porém não seu nome. Apenas gritou. De dor.

Sim. Ele tinha certeza. Aquela era a voz dela. Com certeza era a voz dela. Mas... De repente... De uma hora para outra... Ela se calou.

O peito de Gray aqueceu por conta da raiva e ele ofegou. Seus olhos estavam tornando-se mais molhados, mesmo sem derramar lágrimas. Caiu de joelhos no chão e gritou:

— Juviaaa!

— Esqueça-a. — Disse alguém.

— Eu? Esquecer a Juvia? — Gray soltou um riso fraco. — Só pode ser brincadeira...

No mesmo prédio...

— Ilusões... O melhor jeito de acabar com elas... — A ruiva se vendou com um pano preto. — É não acreditando no que se vê, ouve, pensa... Apenas no que se toca. Kansou...

Reequipou-se e dançou na escuridão. Sim: ela dançou; sentiu cada centímetro daquele cômodo aonde se encontrava, balançou seus braços e suas espadas desenhando linhas como se segurasse pincéis e sua arte fossem figuras abstratas no ar; até que finalmente pôde abrir os olhos como o encerramento de uma peça artística. O olhar forte como pedra enxergou o verdadeiro local por trás da ilusão. Erza observou o seu arredor e enxergou a sala de paredes e chão cinzentos, o local vazio que possuía apenas uma estante de livros e um tapete, nada mais. Ela não enxergava nenhuma porta, a não ser a que ela utilizou para adentrar.

— Uma abertura secreta... Tem de estar por aqui. — Pronunciou embainhando as duas espadas e reequipou, indo logo em seguida procurar por alguma falha proposital na construção.

PONTO DE VISTA NATSU DRAGNEEL

— Então você gosta de mim?! — Ele indagou ainda de rosto vermelho para a garota, olhando em seus olhos, totalmente incrédulo.

Ela apenas assentiu com a cabeça, os olhos fechados, os pensamentos totalmente desnorteados e mãos entre as pernas”, ele lembrava.

— Eu não sou nada seu... Nada seu. Maluca... — Dizia ofegante com o corpo suado e cansado de tanto relutar.

Emi riu outra vez. Parecia que todo o tempo dedicado a tortura não lhe provocava cansaço.

— Você nunca vai se livrar dessas correntes e ilusões, Dragneel. Você não é capaz... Ninguém é.

— É uma ilusão! É tudo uma ilusão! — Gritou a voz da ruiva, ressoando por todo o prédio.

Foi aí que o garoto de cabelos róseos raciocinou... Claro! Uma ilusão! Então... Ele não estava preso! Aquele lugar não estava totalmente escuro! Não havia tantas Emi! Obstáculos para que ele fosse atrás de Lucy... Não existiam!

O ambiente clareou-se para o mago e ele descobriu: estava num porão sujo, empoeirado e em frente a apenas uma única Emi.

As sobrancelhas rosa se ajuntaram e ele deu passos a frente. Emi entreolhava para Natsu e a escada do porão, andando em direção a mesma.

— Eu não farei nada a você... Desde que me deixe ir embora. — Impôs enquanto caminhava.

O rosto da mulher se tornava mais assustado à medida que o Dragneel se aproximava.

— Não precisa ficar com medo de mim... — avisou — Eu só vou sair daqui e então tudo ficará bem.

Emi chegou a porta da saída do porão com Natsu o mais perto o possível. De costas para a porta, ela olhava para Natsu desesperada de modo que aparentava ter medo de morrer ali mesmo.

— Eu disse que não precisa ter medo de mim! — Disse ele com coçando a cabeleira com a mão direita e rindo. — Eu... Não vou te machucar! Acredite!

Ela olhou para o chão a sua direita engolindo em seco.

— Anda... Deixa eu sair daqui, vai. — Ele colocou sua mão sobre a maçaneta que estava com a mão de Emi por cima.

Sim: A mão de Emi. Os olhos do Dragneel arregalaram-se, surpresos. Ele não sentiu a mão de Emi. Era como se a mão do rosado simplesmente tivesse ultrapassado a mão da garota e a mesma fosse um fantasma.

— A-Ah...! — Ele articulou surpreso com as sobrancelhas inclinadas numa expressão indignada.

Um sorriso no canto da boca de Emi apareceu pela última vez em seu rosto.

— Bem que demorou um pouco para perceber, não foi, Dragneel? Pena que a demora não foi mais longa... — Disse antes de desaparecer da visão do mago da Fairy Tail, que ficou estupefato.

— Outra... Ilusão?! — Indagou observando a maçaneta e suas mãos.

De repente a maçaneta girou sozinha

— Mas o que...?!

E a porta se abriu. Um sorriso foi avistado pelo Dragonslayer.

— Te encontrei... Natsu. — Disse a ruiva o abraçando.


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Notas finais do capítulo

Finalmente salvo, Natsu! hahah Demorou -desculpem o linguajar - pa carai hein! :p kkk
Enfim... Os reviews de vocês são muito lindos, ok? Mesmo depois de tanto tempo em pausa, vocês aqui me aparecem! ♥ Agradeço, leitores lindos e lindas que prosseguem lendo essa fic! ♥
Citando nomes novamente: Rachel Nelliel e Lucy Dragneel! Vocês são demais!
Se alguém aí favoritou e quer entrar nas notas, só me falar no review que eu coloco aqui sim!!
Beijos, agradeço muito por lerem isso aqui!