Depois de ouvir cada palavra que Douglas Maldonado jogou em sua cara, Carlos Daniel saiu furioso do quarto hospitalar. Sua vontade era de fazer aquele homem engolir suas palavras através de murros, sua mão estava pesada e seus olhos vermelhos, a ira tomava conta de seu corpo. Mas não podia fazer o que pensava, primeiro em respeito à Paulina e sua filha, e em segundo porque no fim das contas sabia que aquilo não se tratava de nada além da verdade.

E saber que tudo o que Douglas havia falado era a verdade, era o que mais doía em Carlos Daniel. Porque foi por seu ato impensado que ele destruiu o próprio casamento, destruiu sua felicidade. No seu momento de insanidade ele foi capaz de fazer algo que jurou com todas as forças de seu ser que nunca faria, trair a pessoa que ele mais amava no mundo o transformou realmente em um cafajeste, e por isso ele nunca poderia se perdoar.

Ao sair do quarto, Carlos Daniel foi em direção a saída do hospital, não conseguia mais permanecer naquele lugar, precisa pensar. Pensar no que Paulina havia lhe falado, pensar em seus atos, pensar em sua vida, e em como seria seu futuro sem ela ao seu lado. Sendo assim, ele seguiu por entre as ruas que cercavam o hospital, andava com as mãos em seus bolsos, com a cabeça baixa, sua frustração era perceptível inclusive em seu modo de andar. “ Você a perdeu para sempre Carlos Daniel, a perdeu” A voz da sua consciência não parava de lhe falar ao ouvido fazendo com que sua tristeza aumentasse cada vez mais.

“Como eu fui capaz de transformar minha felicidade em grãos de areia e deixar que ele escapasse por entre meus dedos? Eu tinha uma vida maravilhosa, não por ter bens materiais, e sim por possuir a felicidade de ter uma família que era repleta de paz e amor. Meus filhos deixaram de ser problemáticos e tristes, transformaram-se em grandes seres humanos, tudo devido a Paulina. Paulina meu amor, como fui capaz de fazer isso com você. Nosso amor desde o inicio foi tão intenso e ao mesmo tempo tão difícil, havia tantos problemas que nos separavam que eu mesmo tive duvidas de que se um dia poderia ser feliz ao seu lado. Mas apesar das dificuldades, ele prevaleceu, superou cada uma e nos uniu mais e mais. O problema foi comigo, fui eu quem estragou a nossa felicidade, e como você mesma disse o nosso amor não foi o bastante para superar a besteira que eu fiz. Eu te machuquei, quebrei seu coração, te fiz sofrer. E não há nada que eu faça que possa concertar todos os danos que eu provoquei, a não ser que te deixe seguir sua vida, que te deixe ser feliz, mesmo que essa felicidade não seja ao meu lado”.

Depois da caminhada do Carlos Daniel passaram-se meses, e durante esse tempo ele pensou em tudo e decidiu que faria o que Paulina desejava, apesar daquele ato ser definitivo e mudar para sempre as suas vidas, ele aceitou o divorcio. Durante todo o tramite burocrático, ele teve que reunir todas as forças que possuía para não desfalecer em lágrimas, a verdade era que nossa eterna usurpadora era sua vida, sua alma, o ar que preenchia seus pulmões, e sem ela nada restava.

A dor de assinar aqueles papeis equivalia a ser torturado, escrever seu nome naquele misero papel era concordar em perder o seu bem mais precioso. O fardo em suas costas e a tristeza refletida em seu olhar não deixavam duvidas de que aquele homem estava sofrendo, o sofrimento em sua totalidade não era por perder Paulina, e sim por saber que ele próprio não conseguia ser o motivo da sua felicidade, e que pelo contrario, seus atos apenas trouxeram tristeza e angustia para a única mulher que ele verdadeiramente já amou na vida.

Tempos decorreram-se depois do divorcio, e Carlos Daniel havia se transformado em outra pessoa, não era nem a sombra do homem que fora quando estava casado com Paulina. Ele não conseguia sorrir mais, não tinha motivos para isso. E como forma de escape do pesadelo que estava vivendo passou a ter o álcool como auxilio para suportar a dor e esquecer tudo e todos. A embriaguez tornou-se constante em sua vida, tal que a frequência com que Rodrigo era chamado nos bares para resgatar o irmão crescia rapidamente como se não tivesse fim. Carlos Daniel estava mergulhado em uma depressão nunca antes vista, seus atos não eram mais planejados sem o auxilio da bebida.

No momento quando se pensou que ele havia chegado ao fim do poço, a noticia do casamento de Paulina com Douglas Maldonado o transtornou ainda mais. Ele ainda não conseguia assimilar a ideia de que a tivesse perdido para sempre, não poderia conter uma dor tamanha. Tomado pelo desespero e pelo álcool, ele seguiu enfurecido para o lugar onde seria realizada a cerimônia. Chegou no cartório e tentou correr para o lugar onde sua amada estava se casando com outro, mas seu estado completamente bêbado fez com que os seguranças presentes impedissem sua entrada. Então, ele posicionou em um pequeno canto onde poderia  ver o que ocorria sem ser visto, e de lá pode ver o momento que ele desejava nunca ocorrer, o beijo de consumação do matrimonio. Ver tal cena tirou toda a força que ainda restava em seu corpo, suas pernas não conseguiam mais suportar seu peso, e assim, ele caiu de joelhos no chão, deixando que as lágrimas também caíssem de seu rosto.

Ainda de joelhos ele viu quando os noivos saíram do local, seus olhos focaram em Paulina. Ela estava linda como sempre, mas havia algo de distinto em seu olhar, algo faltava. Carlos Daniel não conseguiu ver em seu belo rosto a felicidade que sempre existiu. 

Depois de deixarem o cartório, o casal Maldonado foi embora no carro luxuoso que era então dirigido por Douglas. Em um impulso repentino, Carlos Daniel levantou-se e ignorando seu estado alcoólico, seguiu o tal carro. Ele não sabia o que estava fazendo, apenas deixou-se manipular por seus instintos e foi atrás dos dois. O carro dos recém-casados parou então em um hotel 5 estrelas no centro da cidade, os noivos desceram do mesmo e seguiram em direção a recepção. Depois de preencher os documentos, Douglas pegou as chaves e seguiu junto com Paulina para a suíte presidencial. 

Chegando ao quarto, exatamente como deveria ser Douglas pegou Paulina no colo, fazendo-a segurar firme em seu pescoço. Cuidadosamente a deitou sobre a cama, ficando com seu corpo sobre o dela. As mãos de Maldonado percorriam o Corpo de Paulina com suavidade, buscando sentir cada milímetro daquele desejado corpo que ele sonhava em amar. A Pele de Paulina começava a arrepiar-se, seu corpo tremia ao sentir as carícias do agora esposo. Douglas perdido em um mar de sonhos, deslizou a mão nas pernas de Paulina, e levemente começou a puxar seu vestido para cima, fazendo as coxas da nossa eterna usurpadora ficarem amostra e livres para as suas carícias.

Paulina usava uma meia calça por baixo do vestido. Douglas, ajoelhando-se aos pés de paulina, suavemente tirou os calçados que ela usava. Deslizando as mãos pelas pernas da esposa, em direção a cintura dela, ele começou a remover aquela meia das pernas de Paulina. Ela, com a intensão de ajuda-lo, levantou as pernas, fazendo a meia calça ser retirada com velocidade. As mãos de Maldonado deslizaram nas pernas de Paulina com firmeza, fazendo-a fechar os olhos e entregar-se ainda mais as carícias dele.

Douglas começou a beijar as pernas de Paulina, fazendo-a levemente gemer. Naquele momento ela já queimava de desejo assim como ele. Paulina sentando-se rapidamente a cama, agarrou com força o terno de Douglas e a puxou para ela rapidamente, fazendo-os trocar um beijo quente, transmitindo desejo.

Douglas Caiu rendido sobre o corpo de Paulina, suas bocas se movimentavam freneticamente.

Douglas em um movimento rápido começou a tirar o vestido de Paulina enquanto suas bocas se perdiam em meio ao desejo. Paulina da mesma maneira, arrancou o Paletó que ele usava, e rapidamente começou a tirar sua camisa.

Paulina estava apenas de roupas íntimas. Maldonado não conseguia acalmar seu fervor por ela. Ele queria ama-la o mais rápido possível.

Beijando o pescoço de Paulina, ferozmente ele soltou o sutiã que ela usava, e com intensidade começou a beijar seus seios. Ele a provocava cada vez mais. Roçando com velocidade sua língua nos mamilos de Paulina, ele a fez gemer alto, deixando-a louca de desejo. As mãos de Paulina pressionavam a cabeça de Douglas contra seus seios, pedindo que ele não parasse.

Com um movimento rápido, Paulina jogou Douglas sobre a cama e sentou-se sobre ele. Maldonado nunca imaginou ver Paulina desejando-o tanto. Rapidamente, Ela começou a beijar o pescoço de Douglas, e acalmando a velocidade das carícias, de uma maneira provocativa, começou a deslizar os lábios até seu abdômen, deixando-o louco. Paulina soltou o cinto de Douglas, fazendo-o revirar os olhos e gemer a perceber o que ela fazia.

Ele vendo que ela tomava o controle da situação, a puxou rapidamente e a deitou na cama. Ele em um ato rápido, levantou da cama e tirou o restante da roupa, ficando totalmente nu. Paulina ainda estava de calcinha. Douglas novamente a deslizou suas mãos nas pernas da esposa. Junto com as mãos ele começou a beija-la desde o pé até a virilha. Quando a boca de Douglas aproximou-se das suas partes íntimas, Paulina gemeu e jogando o pescoço para traz, entregou seu corpo a ele.

Douglas deslizou seu peito pelo corpo de Paulina. Beijando em seus lábios, o prazer era quase incontrolável. Ele, provocando-a, suavemente tocou as partes intimas da amada, fazendo-a morder os lábios. Paulina já estava descontrolada, não aguentava tamanha tortura. Ela mais do que nunca queria sentir Douglas toca-la. Paulina abriu as pernas e Douglas posicionou-se sobre ela, fazendo o encontro de suas intimidades. Ela estava desejando ele de uma maneira louca, e já estando sem controle, puxou o rosto de Douglas para ela e suplicou gemendo:

-Vem Douglas, me ama, eu quero te sentir! Me faz tua mulher! Te amo, te amo...