Nossa Eterna Usurpadora escrita por moonteirs


Capítulo 33
E será que o amor é o bastante?


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores, para a alegria geral da nação aqui está o próximo capitulo da fic. Espero que gostem ^^
E um beijo especial a minhas perras do Pacto de Perras, amo vcs meninas ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/329237/chapter/33

Paulina: Sim, ouvi. Precisamos conversar.

CD: Conversar sobre o que minha vida?

Paulina: Precisamos definir o que será de nossas vidas daqui em diante.

CD: Não tem o que conversar, nos amamos e é isso que importa. – Disse com um certo tom de desespero na voz, já imaginando onde Paulina estava querendo chegar.

Paulina: E será que o amor é o bastante?

CD: Paulina...

Paulina: Não, me deixe terminar. –Disse depositando seu dedo nos lábios do marido, olhando em seus olhos, ela suspirou e tentou prosseguir com a difícil conversa -  Carlos Daniel, você sabe que eu te amo não é?

CD: E eu também te amo Paulina, mais que minha própria vida.

Paulina: Então, imagine como foi doloroso para mim presenciar o que aconteceu no aniversário da Lizete.

CD: Paulina, eu já te disse meu amor, eu não sei como aquilo foi acontecer, se aconteceu.

Paulina: Agora não é a hora de desculpas Carlos Daniel, precisamos lidar com os fatos. E o fato é que minha irmã está esperando um filho seu.

CD: Paulina, se esse filho for realmente meu, eu vou assumir, mas meu amor não me deixe.

Paulina: Carlos Daniel, por mais que o meu amor por você seja tão grande que eu não possa conter no peito, não sei se ele conseguirá que eu simplesmente esqueça tudo que aconteceu. Nosso casamento foi construído a base de amor e confiança, e depois daquela noite, minha confiança em você foi destruída e meu amor foi machucado.

Carlos Daniel tinha o olhar tomado por grossas lágrimas, seu coração sofria com cada palavra dita por Paulina. Sofria porque sabia que ela estava certa, que se estivesse em seu lugar estaria sofrendo da mesma maneira. E saber que seu ato impensado havia machucado a mulher de sua vida o entristecia ainda mais. Ele não conseguia falar nada, apenas a ouvia ajoelhado perto da cama onde Paulina estava, deixou que apenas a tristeza que estava sentindo fosse extravasada por entre seus olhos.

Ver Carlos Daniel sofrendo machucou ainda mais o fragilizado coração de Paulina, ela o amava tanto, mas apesar do imenso amor que sentia, sabia que aquela conversa era necessária. Sabia que ela trairia consequências tristes não apenas para ela e Carlos Daniel, mas sim para toda a família. Pensava constantemente nos filhos, e por eles precisava superar toda aquela dor e se reerguer.

Paulina: Sei que nenhum de nós dois queria que nossa história acabasse dessa maneira mas...

CD: Acabasse?

Paulina: Sim Carlos Daniel, eu quero o divorcio.

CD: Não Paulina, não, por favor, não.

Paulina: Carlos Daniel...

CD: Não Paulina, eu achei que depois que tudo que vivemos de ontem para hoje, com o nascimento da Gabriela, nós, nós...

Paulina: Nós ainda poderíamos ter uma chance de ficarmos juntos?

Carlos Daniel não conseguia responder, as palavras pareciam ficar presas no nó que havia formado em sua garganta, sendo assim, ele apenas acenou positivamente com a cabeça.

Paulina: Carlos Daniel – Disse passando a mão pelos cabelos do marido e olhando em seus olhos – Eu não consigo, pelo menos não agora, a cada dia que passa eu tento reunir forças para superar tudo isso, mas meu coração foi destroçado e não sei se um dia poderei realmente reunir todos os pedaços ( you never really can’t fix a heart ).   

CD: Eu não vou consegui viver sem você.

Paulina: Vamos conseguir, temos que ser fortes pelas crianças.

CD: E os nossos filhos? O que vamos dizer a eles?

Paulina: Vamos dizer que foi um ato necessário...

CD: Não Paulina isso não é necessário.

Paulina: Carlos Daniel ...precisamos seguir nossas vidas.

CD: Seguir nossas vidas? Você ainda continua com aquela ideia doida de se casar com o Douglas Maldonado?

Paulina: Carlos Daniel eu...

Nesse momento, como que por uma peça do destino, a pessoa que não era esperada acabava de passar pela porta. Douglas entrou no quarto rapidamente portando um buque de flores nas mãos, ele não imaginava o tipo de conversa que estava acontecendo, surpreendendo-se ao ver os olhares dos dois voltados para ele.

Douglas: Ah.. desculpem, acho que estou atrapalhando algo.

As feições de Carlos Daniel mudam rapidamente como o tempo, sua tristeza e dor se transformaram em ira e raiva em apenas ver Douglas Maldonado. Ao se dar conta da presença do homem ali, ele levantou-se de perto da cama de Paulina e aproximou-se dele, com uma fúria perceptível em seus passos.

CD: MAS VOCÊ É MUITA CARA DE PAU MESMO NÃO É?!

Douglas: O que??

CD: COMO OUSA APARECER NA MINHA FRENTE DEPOIS DE TUDO?

Paulina: Carlos Daniel pare.

Douglas: Eu não estou entendendo nada Carlos Daniel!

CD: AINDA POR CIMA É SONSO!! COMO TEM A CORAGEM DE APARECER NA MINHA FRENTE DEPOIS DE PEDIR A MINHA MULHER EM CASAMENTO??

Douglas não estava entendendo nada do que Carlos Daniel estava falando, compreendia é claro seu ciúme, mas sua declaração não fazia sentido. Ele sempre respeitou Paulina, a amava tanto que aquele amor só desejava que ela fosse feliz, e ele sabia que ela só seria feliz com Carlos Daniel, seu coração já pertencia a ele, e por causa disso, nunca propôs casamento a ela.

Perdido em sua duvidas internas, Douglas desviou por um momento do olhar de ira de Carlos Daniel e olhou sua amada Paulina. Ela possuía uma expressão de angustia perdida em sua bela face, lançava uma mirada de cumplicidade para Douglas, como se apenas falasse com o olhar, suplicasse por algo. Naquele momento, ele entendeu que ela pedia ajuda, pedia para que ele apenas confirmasse a história, não sabia o porquê, mas não poderia deixar de atender a aquele silencioso pedido.

Paulina sabia das consequências de seu ato, mas não tinha mais volta. Carlos Daniel deveria acreditar que ela se casaria com Douglas, era a única maneira que ela encontrou naquele repentino momento para que ele aceitasse a ideia do divorcio. Seria também uma saída para que talvez um dia, ela conseguisse tirar Carlos Daniel de seu coração, de sua mente, de sua alma.

Douglas: Primeiramente Carlos Daniel, pare de gritar, estamos em um hospital e seu tom de voz pode estar incomodando os demais pacientes. Além do mais, eu não vim te ver, vim visitar a Paulina. E finalizando, acredito que quem deve ter vergonha de seus atos não sou eu, e sim você. Você conseguiu ter a capacidade de trair a mais maravilhosa mulher deste mundo, você a fez sofrer, a fez chorar, e como eu te disse naquele café, não vou mais permiti que a machuque novamente. Sim, eu vou me casar com a Paulina, e te prometo que não serei o cafajeste que você foi.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não me matem pfvr ^^
Meu twitter >>>>> @MissBracho_
beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Nossa Eterna Usurpadora" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.