As Long As You Love Me escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 6
Quinto.


Notas iniciais do capítulo

Olá,
Bom, vamos começar com as desculpas antes que vocês me matem:

* Como vocês já devem estar sabendo, uns muleques idiotas, queimaram o tranformador que fornece energia para a minha linda casinha... E a Eletropaulo ainda não resolveu todo o problema, o que deixa a luz ir e voltar toda a hora, fazendo com que o meu computador sofra. Tanto é que eu perdi todo o final de It Is The Life... Que JÁ estava escrito. RAIVAAAA.

* A minha escola acha que eu não tenho nada para fazer, então eles invetaram uma merda chamada GINCANA... Sim, sim minha escola fez uma gincana, mas a bendita era em grupos misturados com pessoas do 6º ao 3º ano do EM, imagina a bagunça e a desorganização disso. Imaginou? Agora multiplica por mil, e coloca alguns animais selvagens no meio, e você terá um amostra do que foi a minha escola durante um mês inteiro de "ORGANIZAÇÃO MAL ORGANIZADA" e TRÊS DIAS DE PROVAS.
Sem contar no fato que tinha de arrecadar prendas para a Festa Junina do Colégio, e essas MALDITAS valiam a minha nota de trabalhao para TODAS AS MATÉRIAS, ou seja, eu tive de ir pedir prendas de porta em porta. E EU DESCOBRI QUE AS PESSOAS NÃO GOSTAM DE AJUDAR. Só para deixar informado.

* Eu também tive que estudar para uma PROVA DE BOLSA, e infeizmente eu não consegui a minha eta que era de 70%, mas tudo bem. EU NEM QUERIA ESTUDAR LÁ. - MENTIRA.

*Por causa, dessa gincana não teve trabalho... AI VOCÊS PENSAM: O MARAVILHA... Mas não, não foi uma maravilha, porque a minha professora de português e redação adiantou o trabalho do ÚLTIMO TRISMESTE, SABE O QUE É O ÚLTIMO? E ele é BASICAMENTE... UM LIVRO. SABE O QUE É UM LIVRO? Com história, dedicatória, em fim todas essas coisas que nós vemos nos livros do Tio Rick, mas a minha professora é tão exigente que ela não se conteta só com o livro MANUSCRITO, ENCAPADO EM GRÁFICA E ILUSTRADO. Ela também quer sabe o quê? UM FILME.
SIM, PESSOAL eu tenho que fazer um livro, e depois um filme sobre esse livro.
AI EU TE PERGUNTO: O QUE FAZER EM UMA SITUAÇÃO DESSAS?

BOM, ESSAS SÃO OS MOTIVOS QUE ME LEVARAM A DEMORAR, MAS AGORA AS MINHAS DESCULPAS:

Bom, milhões de desculpas pela demoro, eu juro que não queria que isso acontecesse, mas infelizmente, a vida acadêmica falou mais alto, e minha mãe me matraia se eu não fizesse essas coisa primeiro.
Por isso, eu espero que entendam o meu lado, não fiquem muito bravos comigo, pois eu não tive culpa.

Bom espero que gostem do capitulo. Este que é dedicaod ao DaviDS, adorei a sua recomendação, por isso espero que goste muittoooooo do capitulo.

Aproveitem.



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Com as lembranças vieram o sorriso e com ele o questionamento de Percy:

– Por que está sorrindo?

– Acabei de me lembrar de algumas coisinhas aqui... – respondi com descaso.

– Que coisinhas? – ele perguntou curioso.

– Nada muito importante... – murmurou e ele olha para mim erguendo a sobrancelha.

O moreno de olhos verdes me encarou, enquanto eu lhe dava um sorriso amarelo. Percy franziu as sobrancelhas, e me olhou de canto e disse:

– Vai, Sabidinha, me conta! – o moreno insistiu.

Eu o olhei como se ponderasse dividir as minhas lembranças com ele, mas como as mesmas o envolviam nada mais justo do que compartilhar.

– Eu só estava me lembrando de quando você me pediu em namoro. – murmurei como se aquilo não fosse nada demais.

Percy me olhou surpreso, e estacionou o carro na vaga em que sua mãe, a dona Sally, sempre deixava.

– Ah. Então, quer dizer que o meu pedido de namoro foi uma coisinha? – ele me questionou ofendido, mas eu sabia que ele estava brincando, pois pude vislumbrar um sorriso brincar em seus lábios.

– Pelo amor de Deus, Percy. Quem faz um pedido de namoro em uma barraquinha de cachorro-quente? – perguntei como se aquilo fosse um absurdo, mas para mim, aquilo era a coisa mais linda e perfeita que poderia ter acontecido comigo. Pois, não foi o lugar ou as condições que fizeram daquele pedido de namoro o melhor que eu poderia receber, mas sim a pessoa que o fizera.

– Eu bem que tentei fazer o pedido naquele restaurante francês, mas você se lembra no que deu. – ele disse um pouco cabisbaixo, pois apesar da brincadeira, ele não gostava de se lembrar da forma como fora tratado.

Nós dois já estávamos dentro do elevador que nos levaria para o seu apartamento, graças ao fato dele estar no térreo, quando chegamos. O melhor é que estávamos sozinhos.
O que significava que poderíamos conversar sem ninguém de olho na nossa conversa, e que eu poderia mimá-lo, por alguns minutos.

– Percy olha pra mim. – pedi quando ele desviou o olhar pra apertar o botão do seu andar e não voltara a olhar para mim. - Você sabe que eu estava brincando, não sabe? – questionei e ele assentiu – Aquele foi o pedido mais perfeito que alguém poderia ter feito para mim, e não foi por causa do lugar ou das pessoas a nossa volta. Você está me ouvindo? Foi por sua causa, foi por você ter me feito esse pedido. Entendeu?

Percy me olhou nos olhos e acho eu que os mesmo denunciavam que o que eu acabara de lhe dizer era verdade, pois ele sorriu de lado e me beijou como não fazia há tempos.

Sorri em meio ao beijo e Percy também o fez, depois de morder meu lábio inferior. As mãos do meu moreno correram pelos meus braços, parando em minhas mãos, ele entrelaçou nossos dedos, para segundos depois abandoná-los, deixando-me livre para agarrar-lhe pelo pescoço aprofundando ainda mais o beijo.

De repente o beijo se tornara intenso e agressivo, como se Percy estivesse desesperado, e eu também já que o correspondi com uma intensidade semelhante. O moreno me prensou na lateral do elevador, e minhas unhas passaram a arranhar a sua nuca, o que fez com que Percy soltasse um pequeno suspiro de aprovação.

Teríamos continuado com aquela agarração, se o bipe do elevador não tivesse nos informado que o mesmo teria uma parada. Soltamos-nos, assim que ouvimos o barulho, o que nos deu alguns segundos para tentar arrumar nossas aparências.

Uma senhora de, aproximadamente, setenta anos entrou e nos observou de cima a baixo e com um expressão de desaprovação balançou a cabeça negativamente. Percy soltou uma pequena risada, e eu o repreendi com olhar.

– Boa noite, Sra. Pearl. – Percy a saudou, e ela o olhou nos olhos.

– Você acha que eu não sei o que vocês estavam fazendo? – ela perguntou sem corresponder a saudação do meu namorado, e Percy a olhou com uma curiosidade, muita fingida.

– Como assim Sra. Pearl? - Percy perguntou em uma inocência forçada, fazendo-me querer rir.

– Sr. Jackson, sua mãe sabe que você fica... Como é que vocês falam hoje em dia? – a mulher perguntou olhando pra mim, mas a mesma não deixou que eu respondesse, já que complementou – Se pegando com a sua namorada no elevador?

Percy nem disfarçou e começou a gargalhar. A mulher o olhou desaprovando a reação do mesmo, e depois me fitou deixando-me corada.

– Isso não é coisa para que uma mocinha da sua idade faça em um elevador... Na verdade isso não é coisa que se faça até o casamento. – eu estava corada até a raiz do cabelo, mas graças a Deus, o elevador parou no andar de Percy, este que eu agarrei pela mão e o tirei de lá antes mesmo que a porta se abrisse por completo.

Percy ainda ria as minhas custas, e o elevador ainda estava com a porta aberta, quando eu me irritei e peguei as chaves de sua mão abrindo a porta de seu apartamento, e entrando em um rompante, como se aquilo fizesse com que a minha vergonha passasse.

Percy me acompanhou e eu o encarei, fazendo com que o mesmo engolisse em seco.

– Você está brava? – ele perguntou retórico já que minha expressão devia deixar este fato claro.

– Quer mesmo que eu responda? – perguntei e ele negou com a cabeça se aproximando de mim.

– Você sabe que eu estava rindo da Sra. Pearl, e não de você. Não sabe? – ele passou as mãos pela minha cintura, e eu ponderei em ceder ou não. Mas venhamos e convenhamos, quando você tem um namorado lindo, e este está tão perto de você em uma data importante, como o aniversário de namoro, você acaba tendo pouco tempo para brigar com ele.

– Hoje eu deixo passar, porque é o seu aniversário, e tudo mais. Mas... Escuta bem! Da próxima vez você estará muito ferrado. – eu respondi, e ele sorriu me dando um selinho em seguida.

Eu até pensei em aprofundar o beijo, mas ele se afastou e pediu que eu esperasse. Logo depois, ele sumiu pelo pequeno corredor, semelhante há um ano, quando me levara em sua casa pela primeira vez.

Fiquei olhando as fotos penduradas na parede, e sorri ao encontrar a minha preferida. Percy tinha no máximo sete anos, estava com uma sunga azul, enquanto tentava fazer um castelo de areia na praia, que algum tempo depois eu fiquei sabendo ser Montauk, onde ele me levou em um final de semana que meus pais estavam em Milão, o Percy da foto tinha um sorriso banguela devido à perda recente dos dois dentes da frente.

Eu já cheguei a pedir aquela foto pra mim, mas Sally não deixou, já que aquela era uma das suas favoritas, mas a mesma prometera que acharia o filme e revelaria uma especialmente para a minha pessoa.

Falem se eu não tenho a melhor sogra do mundo?

Ela só cisma com o fato de que tenhamos que esconder nosso namoro dos meus pais, mas eu sei que essa omissão será a melhor forma de ficar com Percy, já que eu sei que se eles descobrirem farão de tudo para me separar dele.

Olhei para os lados esperando que Percy já estivesse na sala, mas não o encontrei. Olhei para o corredor e a luz de seu quarto estava acessa, fazendo com que a minha curiosidade me guiasse até lá.

– Percy? – chamei, quando escutei barulho de caixas caindo.

– Oi?- sua voz estava abafada.

– O que está acontecendo? – questionei, e ele nada falou. Tomei isso como a permissão que eu precisava para entrar em seu quarto, este que estava, totalmente, revirado. – Percy, o que você está procurando? – perguntei e ele saiu de baixo da sua cama, me direcionando um sorriso sem graça.

– O seu presente. – ele disse depois de se levantar.

– Como assim o meu presente? – perguntei arqueando a minha sobrancelha. – Você disse que estava aqui, e agora não está achando? Você comprou, não é, Perseu? – questionei começando a me irritar, afinal quando estávamos no meu quarto, ele jurara que meu presente estava aqui, em sua casa.

– Sabidinha, eu juro que eu o deixei aqui, eu acho que a minha mãe mexeu nas minhas coisas, e o colocou em outro lugar. – ele disse se aproximando, mas antes que estivesse a um braço de distância, seu celular tocou.

– Só um minutinho. – ele pediu, e minha raiva aumentou.

– Alô, mãe? – eu pensei que era outra pessoa e já estava pronta para xingá-la por interromper a minha futura briga com Percy, mas minha expressão suavizou-se ao saber que era Sally.

Sally disse alguma coisa, e Percy revirou os olhos, mas concordou.

– Mãe, uma última coisinha. A senhora mexeu no meu quarto? – ele perguntou coçando a nuca. – Não, ele não estava bagunçado.

Podia não estar, mas agora eu tenho a absoluta certeza que está.

– Claro, que eu não baguncei, ele está impecavelmente arrumado. – Percy disse chutando as roupas que antes estavam em seu guarda roupa, debaixo da cama, me fazendo rir. – Não, mãe. – ele respondeu puxando os cabelos. - Mãe, eu só quero saber se a senhora viu o presente da Annie. – ele foi objetivo, e esperou que Sally respondesse, para se despedir. – Valeu, mãe. A senhora é a melhor. Sim ela está aqui... Não eu não vou falar isso. – meu namorado disse contrariado, e a minha sogra falou algo que o deixou pálido, fazendo com que ele falasse o que ela desejava. – Eu te amo. E... Eu sou o seu bebê. Satisfeita? Tchau.

Depois que ele desligou, eu comecei a rir.

– Cadê o bebê da mamãe? – perguntei apertando suas bochechas e ele se afastou me olhando com uma careta no rosto.

– Só a dona Sally para me fazer dizer isso na sua frente. – ele disse emburrado me fazendo rir.

– Isso foi fofo. – eu disse e ele fez outra careta. – Mas, então sua mãe pegou o meu presente? – perguntei, pois ainda tinha a impressão que ele se esquecera.

– Hãm. Ela disse que está lá em cima. – ele respondeu dando de ombros, e pegando a minha mão.

– Como assim, lá em cima? Pelo que eu saiba, este é o último andar. – Percy me encarou e sorriu.

– Lá em cima fica caixa de água e algumas coisas que usam no prédio, só que também tem um espaço enorme que não estava sendo utilizado, então minha mãe pediu a permissão da síndica para fazer um jardim lá em cima, como todo mundo gostou da ideia ela fez. – ele disse e eu sorri com a ideia de Sally.

– Já está pronto? – perguntei curiosa e ele assentiu com o peito estufado, de um possível orgulho da mãe. – Mas o que meu presente foi fazer lá em cima?

– Parece que minha mãe estava arrumando o meu quarto, e o achou, acabou que ela colocou no bolso do avental que estava usando e depois ela se esqueceu de tirar, e o avental de jardinagem fica guardado lá em cima. – ele explicou, e há essa altura já estávamos subindo as escadas que levavam até a cobertura de seu prédio.

Quando o pequeno lance de escadas acabou demos de cara com uma porta de saída de emergência preta. Percy pressionou a barra, fazendo com que ela abrisse, mas antes de me dar passagem, ele murmurou:

– Isso é pra você. – no inicio eu não entendi, mas quando ela abriu a porta, eu soube que tinha o melhor namorado do mundo.

Na cobertura do prédio de Percy tinha o jardim mais lindo que eu já vira em toda a minha vida.

As flores estavam dispostas nas laterais formando um caminho por entre elas, esse mesmo caminho que era feito de pedras, as cores eram as mais variadas, deixando o jardim alegre e aconchegante, e no alto tinha um monte de pisca-piscas brancos, que acabavam iluminando a cobertura antes sem graça e agora viva. Mas o que mais me surpreendera fora o caminho de velas coloridas que me levavam até uma mesa posta para duas pessoas.

Voltei-me para Percy que me olhava em expectativa e a única coisa que eu consegui fazer foi pular em seus braços, com os olhos marejados devido à emoção que a surpresa me causara.

– Então... Gostou? – a voz de Percy parecia hesitante.

– Se eu gostei? Eu amei. – disse puxando-o pela mão. Percy riu da minha ansiedade, mas me acompanhou.

Paramos ao lado da mesa, que estava no centro de outros três corredores. A mesa estava posta com talheres e com bandejas cobertas para duas pessoas, Percy sendo o cavalheiro de sempre, puxou a cadeira para que eu me sentasse, e depois se sentou à minha frente.

– Surpresa. – Percy disse estendendo os braços, fazendo com que eu risse.

– Você fez tudo isso sozinho, ou teve ajuda? – perguntei admirando o jardim a minha volta.

– Basicamente, a ideia foi minha, mas... Você sabe... Eu não sei cozinhar, seria muito provavelmente que eu queimasse o meu apartamento ou te matasse intoxicada. – ele disse dando um sorriso amarelo. E eu concordei, mentalmente, com o que ele disse – Então minha mãe cuidou da comida e eu arrumei o resto. – ele disse apontando a nossa volta.

– Só a mesa você quer dizer, não é mesmo? – pressionei e ele corou, me fazendo rir. – Eu estou brincando. Mas falando sério, eu adorei tudo isso. Você não poderia ser mais perfeito. – eu sei que estava inflando seu ego, mas depois de uma surpresa como esta eu aposto que você estaria fazendo o mesmo.

– Então... Vamos jantar? – ele me questionou, e eu assenti.

Percy tirou as tampas da bandeja, deixando que eu encarasse a perfeita harmonia que o Bobó de Camarão e Arroz à Grega proporcionavam ao meu prato. A comida ainda estava quente, o que me fez suspeitar da presença da dona Sally, mas Percy me tranqüilizou de que sua mãe já tinha deixado o prédio com o Paul, o mesmo namorado do ano passado.

Durante o jantar, nós dois conversamos banalidades, tais como: os dias que não nos vimos, nossos amigos, escola, família, séries e outros milhares de assuntos que nunca faltavam, quando eu estava com ele.

Tomei um gole do suco de uva azul, que Percy tinha servido ao decorrer do jantar, já que sua mãe não aceitara o fato de bebermos algo com álcool, limpei os lábios com o guardanapo, e falei:

– Esse é o meu último ano no colégio, eu queria muito que você fosse o meu par no baile de formatura. – essa ideia vinha martelando na minha cabeça desde o inicio das férias.

Percy fez uma careta, mas depois sorriu.

– Apesar de não saber e gostar de dançar, eu farei esse sacrifício, por você. – ele disse em um tom brincalhão, e beijou a minha mão, me fazendo sorrir. – Mas... E os seus pais?

– A gente arranja um jeito. – respondi feliz por ele aceitar. – E quanto ao fato de você não saber dançar... Nós podemos resolver isso agora. Que tal? – perguntei tirando o meu celular da minha bolsa.

Percy me olhou em desafio, mas assentiu, levantando-se e estendendo a mão para me ajudar. Sorri pra ele, e coloquei uma música qualquer, embora lenta, e ele me puxou colando nossos corpos.

O silêncio reinou durante boa parte da música, deixando que ela entrasse pelos meus ouvidos, me deixando calma e relaxada, sendo que toda essa paz provinha do fato de estar nos braços de Percy, e não pela música lenta que tocava.

– Acho que essa é uma boa hora pra te entregar o seu presente. – ele sussurrou no meu ouvido esquerdo, fazendo com que um arrepio subisse a minha coluna.

Levantei minha cabeça, que estava encostada em seu ombro e o olhei questionadora.

– Hum... Esse não é o meu presente? – perguntei olhando para tudo a nossa volta.

– Bom... Essa é uma parte dele. – Percy disse se afastando, enquanto colocava a mão no bolso da calça social.

De dentro do bolso Percy tirou uma pequena caixinha de veludo preta, iguais a aquelas que têm anéis, e encabulado, começou a dizer:

– Bom... Há um ano, eu te pedi em namoro, e aquele pedido foi o mais certo que eu poderia ter feito em toda a minha vida, pelo menos em minha opinião, mas naquele pedido ficou faltando uma coisa. – ele disse e olhou para a caixinha. – Eu posso repetir tudo o que eu te disse há um ano, mas eu prefiro acrescentar algumas coisas ao meu discurso. – ele disse e limpou a garganta.

“Como eu já disse você é uma peça importante na minha vida, que antes eu pensava ser dispensável, mas agora depois desse ano que passamos juntos, eu vejo que você é a peça que não pode sair da minha vida em hipótese alguma, pois é o seu sorriso, seus olhos, suas mãos, seus lábios, suas bochechas coradas... É você que me faz ser o que eu sou hoje. Isso pode parecer piegas e tudo mais... Mas você é a minha outra metade, e eu nunca vi, pelo menos, até agora, alguém viver sem uma parte.” – como da outra vez, meu sorriso estava presente, igual as minhas lágrimas que teimavam em aparecer em meus olhos.

“Sabidinha, o meu presente pode não ser o mais caro, ou o mais bonito, mas é o que mais significa pra mim, pois só com ele os outros vão saber que você é minha, e que eu sou seu.” – e então ele abriu a caixinha que tinha duas alianças de prata. Uma pra mim, e outra para Percy.

“Acho que eu tenho que te fazer aquela pergunta famosa: Você aceita ser minha namorada? Não, espera... Eu tenho uma melhor ainda... Você ainda quer continuar a ser minha?” – ele perguntou, extremamente, corado.

Eu sorri e sequei algumas lágrimas que teimavam em cair.

– Você também é indispensável na minha vida, Perseu. – eu disse me aproximando dele. – E para essa sua pergunta mais que idiota, a minha resposta é: Sim, para sempre se você permitir.

Ele sorriu, e disse:

– Então, considere-se minha até morrer. – ele tirou a aliança menor e eu estendi a mão para que ele a colocasse em meu dedo. – Coube certinho. – ele sorriu para si.

– Agora me deixe colocar a sua. – pedi, e ele me deu a caixinha.

Tirei a aliança dele do pequeno embrulho, e quando eu ia colocar em sua mão, alguns dizeres me chamaram a atenção.

...I’ll be yours.

Era isso que estava escrito. No início eu não entendi, mas Percy pediu que eu olhasse a minha e eu o fiz, me surpreendendo em seguida. Na minha tinhas essa frase:

As long as you love me...

E na dele vinha a continuação, deixado a sentença dessa forma:

Enquanto você me amar, eu serei seu.

– Você não acha isso tempo demais? – questionei olhando maravilhada para nossas alianças.

– Como assim? – ele perguntou franzindo o cenho.

– Bom, aqui está dizendo que você será meu até eu te amar... E a única certeza que eu tenho é a de que te amarei até morrer.

Percy sorriu e me beijou.

– Ah. Então isso é muito tempo para a minha felicidade, é claro. – ele disse ao se separar de mim.

Trocamos alguns beijos e colocamos nossas alianças, e depois disso, qualquer um poderia ver que eu era dele, e que ele era meu.

Voltamos a dançar coladinhos, dessa vez ao som de uma musica agitada, mais isto não impediu que déssemos passos hesitantes e pequenos para os lados.

De repente, Percy desencostou a cabeça da minha e me olhou de forma penetrante, para em seguida me beijar com a mesma intensidade que me beijara no elevador. Eu como não sou tola devolvi beijo da mesma forma. Mas quando eu ameacei tirar o paletó dele, Percy pareceu acordar e se afastou como se tivesse levado um choque.

– O que foi? – eu pensei que tinha feito algo de errado, mas Percy me direcionou um sorriso calmo, e perguntou na maior cara de pau:

– Você quer cupcake azul? – meu namorado parecia hesitante como se tivesse feito algo errado.

– Pode ser... – respondi desconfiada, e o moreno deu um sorriso, sumindo em seguida para buscar a nossa sobremesa.

Quando Percy sumiu de vista, a culpa começou a me corroer. A dúvida dos primeiros passos para uma relação mais que séria começou a pesar em meus ombros. Eu nunca tinha ido tão longe com qualquer outro garoto, mas com Percy eu senti a segurança e a certeza de que nada daria errado, mas a forma com que ele se afastara me deixara insegura. Será que era hora de avançar?

Milhões de perguntas apareceram na minha cabeça, mas eu não tive tempo de pensa nelas, pois Percy logo voltara com uma cesta cheia de doces, em uma mão, e um cobertor na outra.

Primeiro ele estendeu o cobertor ao lado da mesa, sentou-se e depositou a cesta no cobertor, depois bateu a mãos ao seu lado em um pedido mudo de que eu me sentasse ao seu lado. Silenciosamente, fiz o que ele me pediu, e o mesmo abriu a cesta deixando uma dezena de cupcakes a mercê da minha vontade.

Como o cupcakes de Sally eram os melhores que eu já tive o prazer de provar, peguei dois, e os comi, simultaneamente, ao som da risada de Percy.

– Sabia que isso daqui é muito bom? – perguntei lambendo os meus dedos que estavam sujos de chocolate.

– Sim, eu sabia disso desde os meus três anos de idade. – ele respondeu antes de dar uma mordida generosa no seu cupcake.

Como se meu corpo tivesse vontade própria, eu me deitei no colo de Percy, podendo olhá-lo de baixo, ele pareceu surpreso pela minha atitude, mas depois se ajeitou deixando seu colo ainda mais aconchegante.

Percy começou a acariciar os meus cabelos, assim que terminara seu terceiro cupcake. O carinho estava bom, e a vista melhor ainda.

– De quem foi a ideia dos pisca-piscas? – perguntei ao ver que os mesmos davam um ótimo contrate aos olhos de Percy.

O moreno olhou para cima, e sorriu ao me contar de quem fora a ideia.

– A ideia foi da minha mãe, mas eu que dei um empurrãozinho, pois quando eu era pequeno sempre quis olhar pro céu e ver estrelas, mas eu nunca consegui isso, porque o céu de Nova York é muito poluído. Então, quando ela teve a permissão de fazer o jardim colocou esses pisca-piscas e me disse que eram as estrelas. – o moreno explicou com um sorriso enorme.

Eu sorri e sai de seu colo, deitando-me ao seu lado e pedindo:

–Então, que tal você deitar aqui e ver as estrelas comigo? – ele sorriu e se deitou do meu lado, deixando-me que eu fizesse de seu peito um travesseiro.

Depois disso, eu não sei explicar o que aconteceu, mas os músculos de Percy ficaram tensos, como se ele não esperasse aquela súbita aproximação, então entendia toda a hesitação dele, afinal era a mesma que me consumira nos últimos tempos. E de repente eu tinha a resposta para uma pequena dúvida que me atormentava.

Sim, já é hora de avançar.

Por isso, subi para o colo de Percy, este que me olhou espantado, mas não dei tempo para que ele dissesse algo, já que Jô segundo seguinte eu estava beijando-o de forma intensa e volúvel.

Percy inverteu as posições, me deixando embaixo de sue corpo, seus beijos desviaram-se de minha boca, e correram a linha do meu maxilar, e depois para o meu pescoço, fazendo com que eu me arrepiasse. Suas mãos começaram a subir pelas minhas pernas, parando somente, quando encontram a barra do meu vestido, está que já estava acima da minha coxa.

Meu moreno apertou a minha coxa, fazendo-me soltar um gemido de satisfação, isso pareceu fazer com que ele acordasse e me olhasse, e com certeza aquela foi a visão mais bela que eu já tivera de Percy, pois seus cabelos estavam despenteados, apontando para diversas direções, sua boca, estava vermelha devido a intensidade do beijos, mas seus olhos fora o que mais me surpreendera, pois eles estavam em um tom de verde muito escuro. Verde este onde eu podia ver a luxúria e o desejo, disputando espaço com o amor e a preocupação.

– Que foi? – perguntei confusa com a intensidade do seu olhar.

– Você tem certeza? – ele me perguntou com a voz rouca e sexy, fazendo com que o arrepio gelado se fizesse presente.

– Absoluta. – respondi tirando a sua gravata e abrindo os botões de sua camisa social.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Uma merda?
Bom, saibam que é a primera vez que eu escrevo uma cena um pouco mais quente de Percabeth, por isso saiu essa merda, e saibam desde já que essa cena não terá continuação, já que eu não sei escrever essas coisas.
Deixem reviews e recomendações. Pelo amor dos DEUSES.
Beijos e até a próxima.

P.S.: Leiam It Is The Life....
POR FAVOR.
http://fanfiction.com.br/historia/218949/It_Is_The_Life



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