As Long As You Love Me escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 5
Quarto.


Notas iniciais do capítulo

VOLTEIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!
Eae galerinha. Tudo bem com vocês??
Nossa eu estava morrendo de saudades de As Long As You Love ME, e dos meus lindos leitores, mas eu não consegui terminar a fic no dia 27 como era o meu planejado, mas tudo bem, até porque eu consegui dar uma boa adiantada lá.
Adore os reviews do capitulo passado.
Seu lindos, espero que gostem.



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Uma música qualquer tocava no rádio, e eu cantarolava algumas estrofes, enquanto Percy me olhava e sorria de lado.

Já estávamos em seu carro há um bom tempo, e eu estava curiosa para saber qual surpresa ele tinha preparado, para mim, ou melhor, para nós. Mas como ele mesmo havia falado: “Não seria surpresa se eu te dissesse.” Então, tratei de ficar quieta e aguardar até chegarmos ao seu apartamento.

O trânsito estava um pouco caótico, pois era sábado à noite, e os nova-iorquinos não são acostumados a ficar em casa, ainda mais quando a Big Apple tem diversas atrações para se visitar.

- A surpresa é na sua casa? – perguntei.

Percy olhou pra mim, e hesitou antes de responder.

- Talvez. – e deu de ombros.

- Como assim, talvez? Só me responde se é ou não, por favor. – pedi, morrendo com a curiosidade que estava tomando conta de mim.

Ele me olhou, e parecia debater consigo se contava ou não, por fim, ele respondeu:

- Não sei. – eu o olhei, incrédula, enquanto ele ria.

- Sério que você não vai me contar? – perguntei e fiz um biquinho.

Quando Percy me olhou, retorceu suas feições em uma careta de quem comeu e não gostou.

- Para de fazer essa carinha, porque eu não vou falar nada. – ele disse, ajeitando-se no banco e olhando para o trânsito.

- Olha para mim. – pedi e ele negou.

- Você ainda está fazendo biquinho? – ele perguntou concentrado nas ruas, e eu neguei.

Cauteloso, ele se virou na minha direção, e soltou um suspiro de alivio ao ver que eu sorria.

- Você com aquele maldito biquinho, consegue tudo o que quer. E isso não é legal. – ele disse e eu ri, fazendo com que Percy me acompanhasse.

Meu namorado começou a contar como fora os últimos dez dias que não nos vimos, e contava algumas piadas sem graça, que para mim possuíam toda a graça do mundo só pelo fato de saírem de sua boca.

- Então, quer dizer que tem uma nova garçonete no seu trabalho? – perguntei com uma voz séria, ele riu e disse:

- É a Calypso. Ela também é minha vizinha, muita coincidência não acha? – ele perguntou dando seta para entrar na ponte que nos levaria até o Brooklyn.

- Ah, claro. Muita coincidência. – eu murmurei desgostosa, e já era possível ver o ciúmes corroendo-me por dentro.

Se eu não me engano, é a segunda vez que Percy comenta sobre essa tal de Calypso, e eu não gostei nada dessa garota, apesar de nunca tê-la visto.

- Sabidinha? – ele chamou e eu murmurei um fala raivoso. – Você está com ciúmes? – o meu moreno perguntou concentrado no trânsito.

- Eu? Com ciúmes? – perguntei me fazendo de desentendida, e ele concordou. – É claro que eu estou com ciúmes. É nosso aniversário de namoro e você fica falando de uma, tal de Calypso.

- Já falei que você fica linda com ciúmes? – ele perguntou sacana e eu corei.

- Não tente me enrolar, Jackson. – eu disse brava, e olhei para o lado de fora, através da janela que estava fechada.

- Além de ficar linda com ciúmes, fica maravilhosamente linda, quando brava. – ele continuou me olhando já que estávamos em um sinal vermelho. – Olha para mim, Sabidinha. – o meu namorado pediu e eu hesitei em olhar na sua direção.

- O que você quer? – perguntei fazendo bico, o mesmo que sinalizava que eu estava muito, muito brava.

- Eu só quero falar para a minha namorada, que eu só tenho olhos para ela, e que ela é a garota mais linda e perfeita que eu já conheci na minha vida. Será que você poderia dar esse recado para ela? – ele perguntou galante e eu quase me derreti com as suas palavras.

- Eu vou ver se entrego ou não este recado. Está bem? – perguntei com desinteresse e ele fez um bico, por sinal muito lindo.

- Já que você ainda não deu esse recado, você poderia falar também que eu a amo muito? – não teve como não sorrir com essa frase.

- Você é um bobo. Sabia? – perguntei me aproximando de seu rosto, com uma imensa vontade de depositar um beijo naqueles lábios vermelhos.

- Eu sabia, sim. Mas eu sou seu bobo. Só seu. – ele disse se aproximando também.

Estávamos a um centímetro de nos beijarmos, quando escutamos um coro de buzinas. Percy olhou para trás e viu que tinha uma fila de carros enorme atrás da gente. E alguns motorista estavam xingando e fazendo gestos obscenos para nós dois.

Eu ri e pedi que Percy andasse com o carro e meu namorado como um ótimo rapaz que é, seguiu o nosso caminho, deixando alguns motoristas irados para trás.

Ainda rindo, eu avistei uma pequena barraquinha de cachorro-quente, mas não era uma barraquinha qualquer. Era a barraquinha em que Percy tinha me pedido em namoro.

E com esse pequeno detalhe minha mente fez com que um pequeno baú de lembranças se abrisse, fazendo com que eu me lembrasse daquele dia, há exato um ano atrás.

Flashback:

Depois que nos conhecemos, Percy e eu, estabelecemos uma grande amizade, que com o tempo acabou por se torna um sentimento maior e mais bonito da minha parte, e depois de algum tempo descobri que o Jackson também nutria esse mesmo sentimento pela minha pessoa.

Mas antes que esse fato se tornar-se inegável, viramos grandes amigos, para falar a verdade melhores amigos, e sempre que era possível nos encontrávamos, com a ajuda de Luke.

Eram férias de verão, e estávamos nos três, Percy, Luke e eu, tomando um sorvete, esperando que os outros chegassem para que fossemos até a pista de skate, como era o combinado. Quando, de repente, o Luke se levantou e disse:

- Já volto. – Percy e eu o olhamos, confusos, e vimos que ele foi conversar com uma garota, logo percebemos o que ele queria.

- Esse Luke não tem jeito. – Percy disse, enquanto ria, e eu o acompanhei.

Quando as risadas cessaram, um silêncio desconfortável se instalou entre nós, e isso vinha ocorrendo com freqüência, o que não me agradava em nada, pois no começo o que não faltava entre nós dois era assunto.

Percy mexeu-se desconfortável, e abriu a boca para falar algo, mas a fechou e balançou a cabeça negando algo para si mesmo. Já eu acompanhava todos os seus movimentos com o canto dos olhos, pois estava com vergonha de olhar em seus olhos verde mar.

- Hum... Annie? – Percy me chamou e se mexeu novamente, eu me virei em sua direção e o vi encarando fixamente para a casquinha mista que ele tinha em mãos. – Seus pais ainda, estarão viajando nessa sexta? – ele perguntou sem me olhar. Eu concordei com a cabeça, e ao fazer isso vi Percy ficar rígido, e uma tremedeira estranha, começou em suas mãos.

- Por quê? – perguntei, tentando distanciar a minha mente de pensamentos que nunca iriam tornar-se realidade.

- É... É que... – o moreno passou as mãos em sua bermuda jeans, como se as mesmas estivessem molhadas. – Eu tava pensando, s-se você não gostaria de sair sexta à noite. – o Jackson disse gaguejando.

- Ah, claro. – eu disse um pouco desanimada. – Eu aviso o Luke, e nós vamos ao cinema, ou... sei lá. – disse dando de ombros.

Eu jurava que ele diria algo de mais importância, como: “Annabeth, eu estou perdidamente, apaixonado por você” ou “Sabidinha você é a minha vida.” – Mas como sempre, eu estava fantasiando demais.

- Não. – Percy disse alto, e de repente, o que me tirou dos meus devaneios e acabou me assustando.

- O que é não? – eu perguntei, assustada e ele deu um sorrisinho amarelo.

- É que... Eu pensei em ir só nós dois, sem o Luke e sem a galera. – ele disse e eu senti o meu coração começar a bater acelerado, as minhas mãos começaram a suar e a mesma tremedeira que eu vi Percy ter, eu estava tendo.

- Hum... Só nós dois? – perguntei para confirmar e vi Percy hesitar. – Como um encontro? – perguntei e vi Percy corar ao extremo.

- Se você quiser pode ser um... – ele parou de falar ao ver que eu o encarava fixamente. – Não, não um encontro. Seria mais uma saída entre dois amigos. – ele disse e deu de ombros.

Para a minha alegria e para o nervosismo de Percy eu percebi que ele queria que aquilo fosse um encontro, e como eu também, respondi:

- Eu adoraria! – o sorriso de Percy fora o mais lindo que eu já havia visto, e aquilo fez com que um calor gostoso se apossasse do meu corpo.

...

O dia do encontro logo chegou, para a minha alegria e desespero, pois eu não sabia o que vestir, e muito menos o que fazer.

A sorte era que eu possuía uma prima chamada Silena Beauregard, e ela me ajudou com o problema do quesito roupa. A Barbie morena fez com que eu vestisse um vestido roxo, rodado da cintura para baixo, com uma fita preta delineando a minha silhueta, nós pés eu calçava um Peep Toe preto.

A maquiagem delineava os meus olhos, em tons escuros, e meus lábios tinham apenas um brilho labial, pois segundo Silena, a atenção de Percy tinha de estar nos meus olhos, quando ele me fizesse o pedido de namoro.

- Eu nem sei se ele vai me pedir em namoro. – eu disse, quando Silena terminara a trança lateral no meu cabelo.

- Annie, se ele, realmente, estava todo nervoso para pedir que você saísse com ele, eu tenho a certeza, quase absoluta, de que ele vai te pedir em namoro. – a minha prima disse, encarando os meus olhos através do reflexo do espelho.

Aquela frase fez com que mil pensamentos atravessassem a minha cabeça.

Será que Percy gostava de mim a ponto de me pedir em namoro?

A possibilidade da resposta daquela pergunta ser positiva, fez com que mil borboletas dançassem em meu estômago, além de fazer meu coração bater acelerado ante as milhões de coisas que aquela noite me guardava.

O sorriso confiante que tomara conta do meu rosto, enquanto eu pensava, deu lugar para o desespero, quando uma mensagem chegara ao meu celular.

“Estou te esperando aqui em baixo. P.”

- Ele chegou! – eu disse com a voz falha e minha prima abriu um enorme sorriso ao confirmar que ele havia chego.

- Então, você precisa descer. – Silena disse me erguendo da cadeira, e me arrastando até a sala do meu apartamento. – Vamos, Annabeth. – ela disse puxando-me pelo braço.

- Mas... Mas eu preciso fechar as... Janela. É eu preciso fechar as janelas. – eu murmurei em uma desculpa esfarrapada, e Silena me virou, fazendo com que eu ficasse frente a frente com a morena, e com a voz o mais calma possível, disse:

- Um deus grego de olhos verdes está te esperando lá embaixo, pode deixar que eu fecho as janelas para você. – e deu um sorriso irônico, enquanto me empurrava na direção do elevador do meu andar.

- Mas Silena eu preciso levar as minhas chaves. – eu disse tentando sair do elevador, mas a morena me impediu.

- Eu deixo com o porteiro, agora vai logo para esse encontro, porque senão eu tomo o seu lugar e saio com aquele moreno. Entendido? – minha prima disse e eu aposto que os meus olhos faiscaram diante a possibilidade.

- Não mesmo. – eu disse e apertei o botão que me levaria até o térreo.

- É assim que se fala. E juízo. – a morena disse com um sorriso malicioso antes que as portas metálicas nos separassem de vez.

E enquanto, eu descia até o meu primeiro encontro com Percy, a insegurança dominou o meu corpo, fazendo com que eu, quase, voltasse pelas escadas quando o elevador se abriu para o enorme saguão do meu prédio. Respirei fundo e caminhei até a recepção, no entanto uma movimentação do lado de fora me chamou a atenção, então caminhei a passos largos até o local.

- Senhor, você tem que tirar o carro daqui, agora. – um dos seguranças do meu prédio discutia com um rapaz, possivelmente com a minha idade.

- Mas eu só estou esperando uma pessoa, ela não vai demorar. – uma voz, já conhecida disse, e o meu coração bateu mais rápido.

- Mas aqui é proibido estacionar. – o segurança retrucou.

- Mas eu estou esperando. – Percy disse rude, e quando percebi que os dois estavam a ponto de explodir em uma briga, me meti.

- Não precisa esperar mais. – eu disse, e sorri, quando Percy e o segurança se viraram na minha direção.

- A-Annabeth... Você está... Linda. – o moreno parecia buscar as palavras certas para me elogiar, o que acabou me fazendo corar.

- Senhorita Chase? – o segurança perguntou e eu assenti com a cabeça. – A Senhorita vai sair com esse rapaz? – ele perguntou analisando Percy dos pés a cabeça.

Uma raiva descomunal tomou conta do meu corpo, ao perceber que o meu segurança estava fazendo pouco caso de Percy. O que não tinha cabimento, já que o moreno poderia se passar fácil, fácil, por um riquinho metido a besta, pois o mesmo vestia um terno e tinha os cabelos penteados para trás.

- Sim. Por que algum problema? – questionei ríspida, e o segurança abaixou a cabeça, envergonhado. – Agora, se me dá licença, eu tenho um encontro para ir. – disse e me voltei para Percy, que tinha um sorriso de orelha a orelha, possivelmente, por eu ter defendido-o.

- Já podemos ir? – o moreno de olhos verdes me questionou, abrindo a porta do carro para mim.

- Claro. – eu disse sorrindo, cordialmente, e o morena retribuiu o gracejo, para segundos depois estar ao meu lado, dando partida no carro.

- Para onde iremos? – questionei, enquanto ligava o rádio.

- É surpresa. – Percy disse sem tirar os olhos do trânsito, que estava carregado naquele dia.

No entanto, não demorou mais que meia hora, para que estivéssemos deixando o carro na mão de uma manobrista e entrando em um dos restaurantes mais chiques da ilha de Manhattan. O Chic, do famoso cozinheiro Daniel Boulud.E eu confesso que fiquei com o pé atrás, quando Percy começou a me guiar para dentro do restaurante,pois eu sabia que aquele restaurante era um absurdo, e que Percy não tinha condições de pagar algo como aquilo, mas essa hesitação passou, quando o concierge confirmou a reserva em nome de Percy.

Porém, estava tudo muito bom para ser verdade, e quando o concierge bateu os olhos nos pés de Percy, seus olhos se arregalaram, e o homem pediu para conversar com Percy, a sós. Só que para o azar dele, o lugar estava silencioso demais, e eu acabei escutando a conversa.

- Receio que o senhor não possa entrar! – disse o concierge com um sotaque francês.

- E por que o senhor receia? – Percy perguntou irônico, pelo visto ele já esperava por essa ação do homem.

O homem mexeu o ridículo bigode que lhe enfeitava o rosto, e pela segunda fez analisou Percy, que ficou desconfortável.

- Pela forma que está calçado, posso deduzir que não tenha condições de estar em um lugar como este.

Percy riu irônico, mas era possível ver em seu rosto, que ele ficara triste com a discriminação.

- Então, só porque eu estou usando um All Star velho, eu não posso entrar? – o moreno questionou olhando para seus inseparáveis tênis pretos, e o concierge assentiu. – Ok.

O moreno voltou a passos lentos, até estar lado a lado com a minha pessoa, no entanto ele não me olhou nos olhos, acho que estava envergonhado por ter sido expulso do restaurante.

- É... A-Annie? – Percy me chamou olhando para seus tênis.

Fingi que não ouvi e torci o nariz, como já tinha visto milhares de meninas da minha escola fazer quando algo não as agradava.

- Percy eu sei que você quer que saia tudo maravilhoso... Mas será que não podemos ir embora? Eu não gosto desse restaurante. – Percy me olhou nos olhos, e me encarou por segundos a fio. E eu pude ver, mesmo que de relance, um brilho de agradecimento transpassar em seu olhar.

O moreno sorriu, e os olhou para os tênis pela última vez, antes de esticar um braço em que eu pudesse me enlaçar. Começamos a caminhar até a saída, mas antes que saíssemos, completamente, do restaurante uma voz conhecida e grave, disse:

- Aquela não é Annabeth Chase? Por que ela está indo embora? – o gerente, que sempre fazia questão de passar em minha mesa, quando eu ia até lá com os meus pais, questionou ao francês que humilhara Percy, e por puro prazer, me virei para o mesmo mostrando um sorriso desdenhoso, enquanto ele engolia em seco, por ter perdido uma grande cliente do restaurante.

- N-não sei, senhor. – o francês respondeu com seu sotaque enrolado.

Depois de me divertir, internamente, com a gafe do rapaz que nos atendera, voltei minha atenção para Percy, que andava cabisbaixo.

- Aconteceu algo? – questionei, e me arrependi meio segundo depois, porque era claro que tinha acontecido algo.

- Ah. Nada não, Sabidinha. Na verdade nada que você deva se preocupar. – ele disse, enquanto recebia a chave do manobrista.

Minutos depois nós já estávamos de volta ao trânsito de Manhattan, e o silêncio que pairava no carro me incomodava, mas eu sabia o porquê dele, então deixei que Percy pensasse sem que ninguém, no caso eu, o incomodasse.

A curiosidade me corroia por dentro, ao perceber que estávamos indo na direção da Broadway, o que só podia significar que assistiríamos a uma peça, o que me deixou, extremamente, feliz, já que eu era uma amante do teatro.

No entanto, o destino não  estava de acordo com os planos que Percy tinha feito para nós naquela noite, pois ao passar em um buraco, o carro deu um solavanco e um barulho de pneu estourando chegou aos nossos ouvidos, fazendo com que Percy soltasse um palavrão alto e claro.

O moreno levou o carro até uma rua menos movimentada, e o parou, saindo em seguida para ver o que tinha acontecido.

De dentro do carro era possível ouvir Percy soltar milhares de impropérios para tudo e todos que existiam, o que me assustou um pouco, já que o Percy que eu conhecia não era tão esquentado quanto esse que eu estava conhecendo.

Depois de dois minutos, Percy parou de xingar a vida e o mundo, e voltou para o lado do motorista tirando algumas ferramentas debaixo do banco, seus olhos verdes me fitaram, e com um suspiro cansando, ele murmurou:

- Fica aqui. Eu não demoro. – e sumiu.

Alguns minutos se passaram e os barulhos só aumentavam, foi então, que resolvi sair para ver o que estava acontecendo. E não me surpreendi ao ver Percy trocando o pneu traseiro.

- Precisa de ajuda? – questionei, fazendo-o se assustar.

- Annie, eu pedi que você ficasse no carro. Por favor. – ele pediu, aparentemente, triste.

- Não. Eu quero te ajudar. – eu disse me abaixando ao seu lado, e o moreno me olhou furioso, mas não falou nada.

- Então, segura isso pra mim. – disse ele, me entregando seu paletó.

Eu peguei e dobrei o paletó preto em meu braço, e quando o fiz dois ingressos de uma peça de teatro caíram do bolso interno da peça. Percy não reparou que eles tinham caído, pois estava concentrado na troca do pneu, e para não chamar a sua atenção peguei, disfarçadamente, os ingressos, e quase dei um grito ao perceber que aqueles ingressos se tratavam de uma peça que eu queria muito ver, mas há um mês, já que meus pais me levaram na pré-estréia há três semanas.

E, o fato de Percy ter comprado os ingressos, ter me levado a um dos melhores restaurantes de Nova York, apesar de não termos entrado, só mostrava que o moreno queria que o encontro fosse perfeito, e apesar dos imprevistos que ocorreram até aquele momento, eu podia afirmar que este estava sendo o melhor encontro que eu já tivera, em toda a minha vida.

-Era para ser surpresa. – Percy disse ao meu lado, e eu me assustei, pois estava muito concentrada nos meus pensamentos.

- Sério que vamos assistir a essa peça? – perguntei feliz, pois apesar de já tê-la assistido, a vontade de repetir a dose era maior.

- Se chegarmos a tempo, sim. – Percy disse coçando a nuca, e olhando para seu relógio de pulso.

- Então, vamos. – disse puxando o moreno pela mão, e o mesmo sorriu sincero, e aquele foi o primeiro sorriso daquela noite, e eu acabei deduzindo que era pela minha animação.

Percy jogou seu paletó no banco de trás, e rapidamente, deu partida no carro, nos levando para a Broadway.

Chegamos lá e as portas já estavam fechadas. Percy me olhou apreensivo, e eu lhe direcionei um sorriso amarelo antes de sair do carro.

Caminhamos, lentamente, até a cabine de bilheteria e o rapaz que estava ali, assistia a algum jogo de baseball pelo celular, por isso não nos notara ali. Percy pigarreou chamando, assim, a atenção do rapaz que nos olhou e abriu um sorriso.

- Em que posso ajudar? – perguntei educadamente.

- Nós viemos assistir a peça. – o moreno de olhos verdes disse entregando os dois bilhetes, e o rapaz o olhou compadecido.

- Sinto muito, mas a peça já começou, há... Exatos dez minutos, e depois que as portas se fecham, não podem ser abertas. – o moço disse, e Percy o olhou raivoso. – Desculpe senhor, mas são as regras.

Percy me olhou de lado, e suspirou derrotado, aquilo me deixou muito, mais muito triste. Mas como tudo que está ruim pode piorar, o senhor que promovia a peça apareceu, e acabou me reconhecendo da pré-estréia.

- Senhorita Chase, que surpresa a ter você por aqui. Pelo visto, realmente, gostou da peça já que veio ver de novo. Você veio ver de novo, não é mesmo? – o senhor, que já tinha uma certa idade, brincou e eu sorri amarelo, pois Percy analisava com atenção, todos os meus movimentos.

- Para o senhor ver o quanto a peça é boa. – elogiei e o senhor sorriu.

- Mas, o que a Senhorita faz aqui fora? A peça já começou. – o cara disse como se eu não soubesse desse simples fato.

- Acabamos nos atrasando. – disse no plural, e só então, o homem pareceu reparar em Percy que estava um pouco atrás de mim.

- Prazer, senhor... – o homem disse estendendo a mão para que Percy a apertasse, mas o mesmo a retirou assim que viu que a mesma estava suja de graxa.

- Jackson, Percy Jackson. – o moreno de olhos verdes disse recolhendo a mão, e visivelmente encabulado, me pediu. – Já podemos ir?

- Ah, claro. Bom, nós já vamos. Foi um prazer revê-lo, senhor James. – me despedi educadamente.

- O prazer foi meu, Senhorita Chase.

Percy saiu na minha frente, o que me fez correr para alcançá-lo. Caminhamos até o carro em silêncio, e quando Percy abriu a porta pra mim, logo depois voltando para o lado do motorista disse:

- Se você quiser posso de levar pra casa. – ele estava cabisbaixo, e bom eu não queria que ele me levasse para casa.

- Será que já está muito tarde para um cinema e fast food? – questionei sorrindo amarelo, e Percy retribuiu um sorriso que parecia aliviado.

- Você pensa em tudo não é mesmo? – ele questionou e eu dei um sorriso de alivio, pois sua expressão tristonha tinha saído de seu rosto. – Mas... Antes podemos passar na minha casa para que eu possa me limpar? – perguntou e eu assenti sorrindo.

Fomos até o Brooklyn e sua casa ficava bem próxima ao rio que dividia a Ilha de Manhattan do resto do continente. O prédio de Percy, diferente do meu, tinha uma arquitetura dos anos 20, que eu achei mais bonita, do que os prédios sofisticados que encontrava no meu dia a dia.

- Vamos? – Percy perguntou quando descemos do carro.

Percy entrou no prédio e cumprimentou o porteiro com um aceno de cabeça, este que sorriu ao ver o moreno. O Jackson me guiou até o elevador, que ainda tinha as portas vazadas, possibilitando que víssemos os corredores.

O apartamento do Percy ficava no último andar, o que demorou um pouco já que o prédio tinha cerca de dez andares. Seu corredor logo apareceu, e as portas se abriram.

- Bem vinda a minha casa. – Percy disse ao abrir a porta. – Eu vou lavar as minhas mãos, e nos já saímos. Tudo bem? – assenti e ele sumiu no corredor a nossa esquerda, esse que tinha três portas, que eu julguei ser seu quarto, o da dona Sally, sua mãe, e o banheiro.

A sala era simples, mas aconchegante. Tinha dois sofás na cor creme e uma televisão média na pequena estante. Algumas fotos espalhadas pela parede, e roupas do Percy pelo chão. Uma bancada separava a sala da cozinha que também era super organizada, com uma pia, e utensílios simples, e em cima da mesa tinha um pequeno bilhete.

Filho,

Sai com o Paul, não sei se voltarei hoje. Por isso, juízo.

Espero que me perdoe por não passar o dia todo com você, mas eu acho que isso não irá te afetar já que tem um encontro. Não é mesmo?

Boa sorte com a Annabeth.

Escrevi certo?

Beijos, Sally.

P.S.: Tem cupcakes azuis na geladeira. Por favor, não faça muita sujeira. E mais uma vez Feliz Aniversário, meu bebê.

Ri com o final do bilhete, e me repreendi quando minha mente processou as últimas palavras escritas no pequeno papel de cor azul.

“Feliz aniversário, meu bebê.”

Ai. Meu. Deus. Era aniversário do Percy.

- Estou pronto, Annie. – Percy disse da sala me assustando. Sua risada ecoou pelo pequeno apartamento, fazendo com que minha pele se arrepiasse. – O que você está vendo ai?

- Nada não, só um bilhete da Dona Sally. – respondi em descaso, entregando-lhe o bilhete.

E a cena que se seguiu não podia ter sido mais hilária, já que o moreno corou até a raiz do cabelo ao terminar de ler o bilhete.

- E... Eu na verdade não sabia... Por isso, Feliz Aniversário. – disse, em meio a risadas, e por impulso o abracei.

Percy me apertou em seus braços, e inalou o perfume do meu pescoço, já que sua respiração fez cócegas naquele ponto sensível. Eu não fiquei atrás, e respirei fundo inalando o cheiro de maresia que exalava de Percy.

Depois de alguns segundos, nos separamos envergonhados, e desviamos os olhares para outro ponto qualquer.

- Então, já podemos ir? – ele perguntou mais uma vez, e eu assenti.

Deixamos seu prédio, e antes que pudéssemos deixar o Brooklyn, eu avistei uma barraca de cachorro-quente, bem movimentada, o que chamou a minha atenção.

- O que está acontecendo ali? – perguntei para Percy, quando paramos em um farol.

Ele olhou, e analisou o local, para logo em seguida abrir um sorriso.

- Ali é movimentado assim mesmo. O melhor cachorro-quente do Brooklyn é feito ali. – o moreno disse com o sorriso estampado no rosto, me fazendo abrir um, semelhante de tão grande.

- Sabe, que tal esquecermos o fast food, e provarmos o melhor cachorro-quente do Brooklyn – perguntei sorrindo, Percy ergueu uma sobrancelha em dúvida.

- Você tem certeza? – questionou desconfiado e eu assenti. – É sério Annie, nos podemos ir assistir a um filme, e depois comemos alguma coisa na praça de alimentação. Sem contar que eu aposto que você não é acostumada a comer essas coisas de rua. – ele disse, e eu comecei a ficar brava.

- É claro, que eu não sou acostumada. Se nunca me deixaram fazer isso. Não é mesmo? – perguntei sarcástica, e Percy encolheu os ombros procurando um lugar que pudesse estacionar.

- OK. Nós vamos comer um cachorro-quente. Não precisa se estressar. – Percy disse ao descer do carro, e como eu estava brava não o esperei para que abrisse a minha porta.

Andei na frente dele parando em frente à barraquinha de hot dog. O senhor me olhou com o cenho franzido, e antes que ele ou eu pudesse questionar alguma coisa, a voz rouca de Percy soou atrás de mim.

- Boa noite, Quíron. – o senhor abriu um sorriso, e eu aposto que Percy tinha devolvido.

- E então, meu rapaz vai querer o de sempre? – o tal de Quíron perguntou, e eu acho que Percy assentiu, já que o senhor começou a fazer o hot dog dele.

Quando o mesmo terminou o entregou a Percy junto com alguns saches de ketchup e mostarda.

- E a senhorita é... – perguntou Quíron com um sorriso gentil, esse que eu fiz questão de retribuir.

- Annabeth. – respondi simplesmente, não queria que ele me reconhecesse pelo sobrenome.

- Hum... Então, essa é a famosa Annabeth? – Quíron questionou e eu não entendi, afinal não havia falado o meu sobrenome completo, só então percebi que a pergunta fora destinada a Percy, que naquele exato momento encarava seu hot dog da mesma cor que o ketchup.

“Então, ele fala de mim?” Perguntei retoricamente, mas para mim mesma, e um sorriso estampou o meu rosto diante dessa constatação.

- Então, senhorita Annabeth o que deseja? – Quíron perguntou, e eu pedi um hot dog com tudo que tinha direito, até porque experimentar uma coisa pela metade, não tem a mínima graça.  

- Tem certeza, Sabidinha? – Percy perguntou e eu assenti.

Quíron deu de ombros começou a fazer o meu cachorro-quente, enquanto Percy e eu conversávamos sobre coisas banais.

O senhor de barba rala voltou com o meu pedido e dois refrigerantes. E quando, eu olhei o tamanho do meu pedido  quase cai para trás já que ele era muito grande.

- Eu avisei. – Percy disse próximo ao meu ouvido, fazendo com que uma corrente de ar frio me  arrepiasse.

- Não tem problema, porque eu vou comer tudo. – disse desafiadoramente, e ele sorriu debochado, atiçando ainda mais a minha vontade de esfregar em sua cara que eu conseguiria.

- Quanto deu Quíron? – Percy perguntou, e o senhor negou com a cabeça.

- Para o meu cliente, e aniversariante preferido, hoje fica de graça. – o senhor disse e eu sorri ao perceber o quanto Percy era querido por aquele homem.

- Não, e não. O senhor já me deixou comer um de graça antes de ontem. Hoje eu faço questão de pagar. – Percy teimou, e tirou uma nota de cinqüenta dólares do bolso deixando em cima co balcão. – E pode ficar com o troco.

Quíron torceu a expressão em uma careta, e murmurou um “Igualzinho a mãe!”, mas aceitou o dinheiro.

- Aonde vamos nos sentar? – perguntei ao perceber que ali não tinha mesas, nem cadeiras.

Percy me olhou cético, e com o queijo apontou a dezena de pessoas que comiam seus cachorros-quentes, sentados no meio fio ou nas escadarias dos prédios.

Eu sorri e corri para escolher um lugar.

Eu sempre quis saber qual era a sensação de comer, assim, na rua, pois meus pais nunca deixaram que eu comesse algo que eles não tivessem a certeza da procedência do alimento, e comer na escadaria, igual a alguns funcionários de empresas que comiam espalhados pelo Central Park, estava fora de cogitação, pois segundo a dona Atena “Pessoas do nosso porte, não comem igual mendigos.”

Percy pediu que eu segurasse o seu pedido e deixou as latinhas de refrigerante de lado, tirando seu paletó e estendendo na calçada para que eu me sentasse.

- Pode se sentar.

- Obrigada. – eu murmurei atônita com a sua ação, extremamente cavalheira.

Sentei-me em cima de seu paletó e ele se sentou ao meu lado e ficou me encarando.

- O que foi? – perguntei quando cheguei a conclusão de que tinha alguma coisa errada com o meu rosto.

- Eu quero saber se você vai gostar. – ele respondeu e deu de ombros.

- Ahh. – sussurrei e dei a primeira mordida no meu lanche, que estava uma delícia. – Meus Deuses, isso é muito bom. – eu disse quanto terminei com o primeiro pedaço e Percy riu da minha cara.

- É mesmo, muito bom. – disse e deu a primeira mordida no seu.

Ele abriu nossos refrigerantes, e me entregou um. Um assunto banal se iniciou entre nós dois e assim ficamos até terminamos o nosso lanche.

Na verdade, Percy terminou antes de mim, por isso ficou rindo da minha pessoa, pois o lanche estava grande demais para a minha boca.

- Já te falaram que você é exagerada? – ele me questionou, e eu assenti com a cabeça, enquanto mastigava.

Um silêncio, confortável e proveitoso, se instalou entre nós, pelo menos para mim, já que Percy parecia agitado ao meu lado. Terminei o meu lanche e o refrigerante, me virando para Percy em seguida.

- Aconteceu alguma coisa? – ele me olhou e riu, descontraindo o local. – O que foi? – perguntei constrangida, pois eu tinha certeza que ele estava rindo de mim.

- Sua boca está suja. – ele disse, e continuou a rir.

Desesperada, passei as mãos em minha boca, mas isso só fez com que Percy risse ainda mais da minha pessoa.

- Aqui que está sujo. Ó. – ele disse e estendeu a mão para limpar o local.

Em sua mão tinha um guardanapo que Percy usou para limpar o meu rosto, no entanto sua mão não saiu dali, só deixou com que o guardanapo caísse, fazendo com que eu pudesse sentir o contanto de sua mão com o meu rosto. E acreditem, era uma sensação maravilhosa. Seu polegar acariciou a minha bochecha, e este logo escorregou para os meus lábios, contornando parte deles.

Os olhos de Percy encontraram o meu, e eu podia jurar que os olhos dele estavam mais claros como um lago calmo. No entanto, seus olhos logo contaram o contato com os meus e desceram para os meus lábios. Percy umedeceu os seus, fazendo com que o meu olhar caísse nos seus lábios vermelhos.

Inconscientemente, nós dois começamos a nos aproximar, e quando a distância não passava de cinco centímetros voltamos a nos encarar como se buscássemos a confirmação de que aquilo era certo. E como se o brilho em nossos olhos respondesse a pergunta diminuímos a distância, selando nossos lábios.

De inicio foi um beijos calmo, como se não acreditássemos que aquilo estava de fato acontecendo, mas logo Percy pediu passagem com a língua, fazendo com que a minha se encontrasse com a dele, e duelasse uma pequena batalha pelo controle. A mão de Percy que ainda estava na minha bochecha escorregou para a minha nuca, fazendo com que eu me aproximasse ainda mais dele, minha mão também foi de encontro com a sua nuca, mas antes que ela pudesse se firmar em seu pescoço brincou com seu cabelo.

E quando o ar se fez necessário, nos separamos, mas o suficiente para que eu ainda sentisse seu hálito batendo contra o meu rosto.

- Isso, realmente, aconteceu? – Percy perguntou ofegante.

Sua testa estava colada com a minha, e eu podia apostar que seus olhos ainda estavam fechados.

- É a mesma pergunta que eu te faço. – respondi, abrindo os meus olhos, e ele fez o mesmo deixando que eu visualizasse seus orbes verdes.

- Então, foi real. – ele respondeu sua pergunta sorrindo, e eu também sorri.

- Se você quiser podemos tirar a prova. – eu disse e me aproximei de sua boca, mas ele fora mais rápido e me beijou, só que mais agressivo do que antes, o que eu adorei.

Ficamos naquela troca de beijos por incontáveis minutos, e quando nos lábios já estavam dormentes nos separamos, deixando nossas testas coladas igual a última vez.

- Annie, eu preciso te falar... – eu o cortei colocando meu dedo indicador em cima de seus lábios.

- Deixa para depois. – pedi, e ele negou.

- Eu preciso falar agora, enquanto tenho coragem. – ele murmurou contra o meu rosto, e eu abri meus olhos para encará-lo.

- Então, fale. – disse, e ele continuou com a testa colada na minha.

- Eu sei que vivemos em mundos completamente diferentes, e que sempre teremos problemas para enfrentar, mas depois que eu te conheci e convivi com você minha visão de mundo mudou. Sabe por quê?  - questionou, e eu neguei sem saber o aonde ele queria chegar – Porque você se tornou o centro do meu mundo, tudo que eu faço me faz lembrar você, é como se você fizesse parte de mim, de alguma forma que eu desconheço, e isso me assusta um pouco.

Antes de dormir eu me lembro de seus olhos, ao acordar me lembro do seu sorriso. Quando grafito, me lembro dos seus abraços ao comemorar uma nova conquista, quando ando de skate me lembro da sua irritação por não conseguir alguma coisa. Mas o que eu mais me lembro é a sua determinação de nunca desistir de algo que você acredita. De nunca desistir de seus amigos, de sempre relevar a ausência dos seus pais, de sempre seguir os seus sonhos. Na verdade tudo, até mesmo uma flor faz com que eu me lembre de você. – ele disse tudo em um único fôlego, o que me assustou e deixou emocionada ao mesmo tempo. – Não sei se você já entendeu, mas o que eu quero dizer é que você se tornou uma peça muito importante da minha vida. E mesmo com todas as dificuldades que podem aparecer no nosso caminho eu quero saber se você... Aceita ser minha namorada?

Eu estava atônica com a declaração de Percy, e a vergonha não nos envolvia naquele momento, pois todas as nossas duvidas eram sanadas com a nossa troca de olhares. Ainda encarando-o, me aproximei e o beijei.

- Isso é um sim? – ele questionou quando nos separamos.

- Sim, isso é um sim. E só para você saber: Você também se tornou uma peça importante da minha vida.

- Isso é o melhor presente que eu podia receber no meu aniversário. Sabia? – ele me perguntou brincando com um dos meus cachos.

- Então... Feliz aniversário, Cabeça de Algas. – e eu voltei a beijá-lo.  

Flashback.


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Notas finais do capítulo

Então? Gostaram?
Se sim, deixem reviews, se não deixem reviews, se podia ser melhor deixem reviews, ou sejam, deixem reviews. OK?
Se quiserem deixar recomendações, elas são bem-vindas.
Passem em It Is The Life... Se você não lê, mas se você lê, passa lá e deixa review. Combinado?
Tá aqui o Link:
http://fanfiction.com.br/historia/218949/It_Is_The_Life
Será que eu consigo chegar aos 50 reviews com esse capitulo?
Beijos e até mais.
Prometo não demorar tanto da próxima vez.



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