As Long As You Love Me escrita por Natyh Chase Jackson


Capítulo 20
Epílogo.


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeee pessoas lindas da minha vida...

Bom, minha explicações para a demora dessa vez:
— Tive que fazer o fichamento do livro Iracema, e demorei quase um século para fazer isso;
— Três semanas de provas.
É pessoinhas, a vida não está fácil para ninguém, muito menos para aqueles que voltaram das férias com um monte de coisas para fazer. Espero que entendam.


Bom, como está escrito lá em cima, este é o Epílogo de ALAYLM, sim pessoal esse é o fim definitivo. Choremos..... BUÁÁÁÁÁÁ

Espero do fundo do meu coração que vocês gostem, pois eu o fiz com toda a minha dedicação. E dessa vez eu dedico o capítulo A TODOS OS LEITORES QUE ME ACOMPANHARAM NESSA JORNADA, seja ele presente nos comentários, ou um fantasminhas. Eu te agradeço do fundo do meu coração por ter me apoiado nessa caminhada. Muitíssimo Obrigada.


Boa Leitura.
Espero que gostem!



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Epílogo

Meus dedos nervosos se enrolaram na alça da sacola como se minha vida dependesse da segurança do que ali continha. E, de um modo simbólico, era o que realmente estava acontecendo.

Minha mão direita estendeu-se de modo automático a frente do meu corpo, para chamar um dos milhares de táxis que andavam pelas ruas de Manhattan. Sentei-me no banco traseiro e saudei o motorista com um sorriso animado, o mesmo que ele correspondeu um pouco receoso. Talvez não estivesse acostumado com saudações calorosas vindas de seus passageiros, ou talvez nem estivesse acostumado com algum tipo de saudação.

– Upper East Side, por favor. - pedi e o senhor assentiu dando partida em direção ao meu prédio.

Meu celular começou a vibrar dentro da minha bolsa e mais do que rapidamente atendi com um sorriso.

– E aí, Annie? - Thalia ao menos me cumprimentou.

Thalia tinha se mudado para Nova Iorque há quatro anos, por causa o rolo dela com o meu primo, hoje em dia ela nega até a morte que ele tenha sido o motivo da sua mudança de vida e tudo mais, mas enfim, ninguém acredita. E agora os dois estão casados e bem resolvidos.

– Oi, Thals. - não me apeguei a falta de educação da morena e a saudei com animação.

– E então, loira, já sabe o resultado? - ela perguntou impaciente e eu apenas ri com a ansiedade dela.

– Peguei o exame agora, e ainda não tive coragem de abrir. – resmunguei dando chance para o medo se alastrar no meu corpo.

– Como assim não teve coragem, Annabeth? – a morena perguntou, e pelo visto estava brava. Respirei fundo antes de respondê-la:

– Prefiro abrir em casa, Thals. Por que se não for o que eu estou esperando que seja, será melhor desabar em casa do que na rua. Você não acha? – terminei um tanto quanto ríspida, e foi a vez da Grace respirar fundo.

– Okay. Você tem razão. – ela deu uma pausa, mas logo voltou a falar – Você quer que eu vá até a sua casa?

– Não, Thals. Não precisa. – disse olhando Nova Iorque passar como um borrão pela minha janela. – Preciso fazer isso sozinha. Vou ficar bem, eu te garanto.

– Eu espero que seja verdade, Annabeth. Mas você já sabe, né? Qualquer coisa é só me ligar que eu mando o meu chefe ir catar coquinho e corro para sua casa. – ela concluiu e eu ri, assentindo com a cabeça, mesmo sabendo que ela não poderia ver a minha ação.

– Te garanto que se algo não sair como o planejado você será a primeira a saber, Thals. – garanti e ela riu do outro lado da linha como se concordasse.

– Eu espero que sim, sua loira oxigenada. Também espero ser a primeira a saber caso tudo saia como o planejado. Afinal, amigos são para os bons e maus momentos. Não é mesmo? – a morena concluiu e foi a minha vez de rir.

– Você saberá de tudo o que acontecer.

– Okay, loira. Beijos e me liga qualquer coisa. – ela pediu e eu bufei, fazendo-a se desculpar – Perdão por ser uma amiga preocupada, sua desnaturada.

– Tchau Thals, nos falamos depois que a sua TPM passar. – afirmei e ela mandou eu ir tomar em um lugar não muito bonito, o que apenas fez com que eu risse animada.

Desliguei meu celular e quando me voltei para a paisagem percebi, tardiamente, que já estava nos arredores de casa, por isso dei meu endereço para o taxista e mais do que rapidamente já estava deixando o carro amarelo para trás e entrando no meu prédio.

– Boa tarde, Paul. – cumprimentei o porteiro e ele deu um leve aceno de cabeça.

Paul era um cara bem tímido, mas quando resolvia conversar não tinha quem o calasse e isso era algo engraçado de se ver.

Atravessei o lobby do prédio indo em direção aos elevadores, entrei e apertei o botão do sexto andar, aonde meu apartamento se localizava, e enquanto esperava a breve viagem se concluir pesquei o pequeno envelope que estava dentro da sacola que durante todo o meu percurso eu segurei com afinco e o analisei com apreensão e curiosidade.

Antes mesmo que a coragem de abri-lo desse as caras, o elevador parou no meu andar, este que tinha apenas duas portas brancas e alguns vasos de plantas. Peguei as minhas chaves no bolso lateral da minha bolsa, e entrei em casa deixando minhas coisas em cima do aparador junto com as chaves, assim evitaria futuras dores de cabeça, já que as benditas tinham o hábito de sumir quando mais se precisava delas.

Segui direto para a cozinha, esta que fora planejada por mim como todo o resto do apartamento.

A cozinha tinha todos os eletrodomésticos em Inox e os armários eram brancos com bastante detalhes pretos, algo bem moderno. No meio do cômodo tinha uma enorme bancada que de um lado era rodeada por banquinhos e do outro tínhamos o fogão embutido.

Voltei-me para a pia, esta que ficava a frente do fogão e peguei um copo que estava no escorredor, enchi-o de água e enquanto bebericava tranquilamente o conteúdo transparente, admirava a minha rua, que apesar de se localizar em um lugar populoso como Manhattan não era tão movimentada, a não ser nas manhãs quentes e dias de folgas, já que era um dos milhares de caminhos que dava no Central Park. Sim, minha casa era praticamente ao lado do mundialmente famoso Central Park. Um privilégio, é claro, fruto de muito trabalho e dedicação.

– Oh, Srª. Jackson! – uma voz assustada exclamou as minhas costas, fazendo com que eu desse um pulinho de susto. – Oh. Senhora, desculpe-me. Não era minha intenção assustá-la. – Rosa disse ao ver que minha mão direita repousava em cima do local aonde meu coração batia freneticamente.

– Rosa, não se preocupe. Eu estou bem, sem contar que eu também não tinha intenção de te assustar. – tranquilizei a mulher ao ver que ela corria para encher um copo de água com açúcar para mim.

Ela me entregou o copo e eu aceitei por educação.

– Milhões de desculpas, Srª. Jackson. – a latina disse encabulada com a situação, e eu apenas dei um sorrisinho de lado, como se pedisse para que ela se tranquilizasse. – É que não é comum ver a senhora em casa, ainda mais nesse horário.

– Viu? A culpa é minha por estar em casa mais cedo do que o planejado. – eu disse e ela revirou os olhos como se aquilo fosse um absurdo.

– A senhora está na sua casa, não tem nada de errado nisso, Sra. Jackson. – Rosa disse de cabeça baixa, e eu soltei uma pequena risadinha.

– Rosa, já pedi que me chamasse apenas de Annabeth. Não pedi? – ela assentiu sorrindo de lado - Até parece que eu sou muito mais velha que você, e nós duas sabemos muito bem que você só é três anos mais velha. – disse para descontrair, e ela riu assentindo com a cabeça. – E como estão os seus filhos? Faz tempo que eu não os vejo. – murmurei depositando o copo dentro da pia, e a mulher logo abriu um sorriso, talvez por se lembrar dos seus dois meninos.

Rosa era uma imigrante vinda do México em busca de uma vida melhor, algo que muitos desses imigrantes buscam quando atravessam a fronteira entre os Estados Unidos e o México, ela acabou se relacionando com um cara nada agradável e teve um filho um ano depois de chegar aqui, quase não deu tempo para ela se estabilizar e de repente, já tinha que pensar em como sustentaria uma outra pessoa, uma que precisaria de todos os cuidados possíveis.

Mas Rosa, guerreira do jeito que era arrumou alguns bicos como diarista e aos trancos e barrancos conseguiu manter-se com o filho, Matthew. Hoje em dia ela é casada com um americano com que quem teve um outro filho, Robert, se eu não me engano. E pelo que eu percebi, ela só se mantém como diarista, pois dá uma ótima renda no final do mês, senão eu tenho certeza de que ela já estaria em uma outra carreira.

– Matthew, acabou de completar oito anos e está animadíssimo com a escola, não fala de outra coisa, já o Bob está começando a andar, daqui a pouco estará correndo pela casa e ninguém o segurará. – ela riu ao final e eu a acompanhei.

Continuamos a conversar sobre as crianças e algo quente se agitou dentro de mim. Uma sensação maravilhosa e muito agradável, só para constar. Talvez, falar de crianças estivesse ativando o meu lado maternal.

– Bom Srª Jackson, eu já vou indo. Ainda tenho que fazer algumas coisas antes de voltar para casa. - Rosa interrompeu nossa conversa depois de dar uma olhadinha no relógio.

– Ah, claro. Desculpe-me, eu que estou te prendendo aqui. – disse um tanto quanto constrangida, e Rosa riu negando com a cabeça e indo em direção a área de serviço do meu apartamento.

– Bom, eu vou me trocar se a senhora me der licença... – Rosa disse e eu assenti deixando que ela fosse cumprir com o resto de suas obrigações.

Sai da cozinha e só então me lembrei de algo importante que eu tinha para fazer. Fui até o hall de entrada e rapidamente voltei a agarrar a pequena sacola que aparentava carregar a minha vida ali dentro, e tudo dependia da segurança daquele envelope. O encarei por muitos segundos, ou quem sabe por poucos minutos, a noção do tempo tinha se tornado algo banal.

– Srª Jackson, eu já vou indo. – Rosa me tirou de meus devaneios mais uma vez, e eu apenas assenti com a cabeça – Ah, eu quase ia me esquecendo, o Sr. Jackson pediu que eu deixasse um bilhete para a senhora, já que ele acordou atrasado como sempre.

Olhei para Rosa e ri, lembrando do quanto meu marido era atrapalhado quando se atrasava para algo importante.

– E o qual era o recado daquele Cabeça de Algas? – questionei fazendo-a rir do apelido de anos do meu esposo.

– Ele disse que a senhora não precisava fazer o jantar, pois ele traria algo daquele restaurante italiano que vocês gostam o... Como é mesmo o nome?

Apesar de estar claramente óbvio de que ela não estava falando comigo, respondi:

– O La Nonna!

– Isso mesmo! – Rosa comemorou estralando os dedos, fazendo-me rir de sua reação. – Enfim, o Sr. Jackson disse que trará o jantar.

– Obrigada por avisar, Rosa. – eu disse e a mulher assentiu girando a maçaneta. – Ah, quase ia me esquecendo... O seu dinheiro. – entreguei as notas que antes estavam na minha bolsa e a mulher sorriu pegando-as.

– Bom, Srª... Annabeth, eu volto semana que vem. Tudo bem? – ela perguntou e eu assenti. – Tenha um bom final de semana.

– Você também, Rosa, e manda um beijo para os meninos. – ela assentiu e deixou o meu apartamento.

Fiquei encarando a porta por alguns segundos, e logo depois passei a encarar o envelope em minhas mãos. Caminhei até o sofá da sala, perguntando-me se deveria ou não ler o resultado do exame. Talvez eu deveria esperar o Percy chegar, ou não, sei lá. A única certeza que eu tinha naquele momento era a de que eu era muito bundona. Respirei fundo e ergui meus olhos, fitando assim o porta retrato com a foto do meu casamento.

Sorri e levantei para pegá-lo. Quando já o tinha em mãos ri ao perceber o quanto Percy e eu aparentávamos estar aliviados, talvez essa sensação era vinda do fato dos dois terem dito o tão famoso “Eu aceito!” em cima do altar, e não o contrário.

De repente, eu me vi sendo levada àquele dia maravilhoso, um dos melhores da minha vida.

Flashback

Minhas mãos tremiam de uma forma tão incontrolável, que era capaz de alguém achar que eu já sofria de mal de Parkinson, mesmo tendo apenas vinte e quatro anos de idade. Minha língua estava seca e meus pés não paravam quietos, o que me fazia andar de um lado para o outro na pequena saleta da igreja aonde eu me casaria em questão de minutos.

– Annabeth, pelo amor de todos os deuses que existem, para quieta. – Thalia disse estressando-se com a minha inquietação.

– Fácil falar, difícil fazer. – respondi, fazendo a morena bufar.

– Annabeth? – Poseidon, meu futuro sogro, me chamou colocando a cabeça na pequena fresta que ele mesmo abrira entre as portas duplas. – Já está pronta? – questionou e eu olhei para o relógio, sabendo que eles não viriam.

Encarei Thalia, e depois passei o meu olhar para o homem de meia idade e enxuto que teria de me levar até o altar, já que o meu próprio pai não se dignaria a fazer a sua função. Respirei fundo, não deixando que as lágrimas descessem e estragassem o trabalho que Silena tivera durante a manhã para esconder as olheiras de uma noite mal dormida devido a ansiedade.

– Okay. – dei um sorriso murcho e assenti com a cabeça, confirmando que estava pronta.

Poseidon vendo a minha reação, entrou na saleta e fechou a porta parando na minha frente.

– Eu sei o quanto que você os queria aqui, e também sei que você fez a sua parte. Então, não se culpe pelo erro deles. Tudo bem? – assenti e ele me abraçou. Um abraço acolhedor, exatamente o que eu estava precisando naquele momento. – Agora vamos, porque o Percy está quase subindo pelas paredes, e já disse umas quinhentas vezes que viria aqui para saber se você ainda está a fim de casar com ele. – Poseidon disse jogando a cabeça para trás e rindo como se tudo que o filho dissera fosse uma grande barbaridade. O que de fato era.

– Depois de tudo que nós passamos aquele Cabeça acha que eu ainda desistiria dele? – questionei fingindo-me de brava e ele assentiu rindo. – Vamos logo, antes que eu resolva colocar um pouco de juízo na cabeça do seu filho. – completei e sai puxando-o pela mão.

– Graças aos deuses! – Thalia se levantou emburrada e nos seguiu até a entrada da igreja, onde havia uma outra porta dupla que me separava de ver o meu futuro marido.

Silena que estava organizando a entrada, já tinha todas as minhas madrinhas, que não eram muitas, em ordem esperando somente por mim, Poseidon e Thalia.

– Até que enfim. – Silena jogou os braços para cima me olhando furtiva.

A morena sabia exatamente o que se passava na minha cabeça, tanto é que ao me direcionar um sorrisinho de lado sabia que aquilo me acalmaria, não completamente, mas o suficiente para entrar na igreja de cabeça erguida.

– Todos em seus lugares. – Silena disse e ninguém pareceu ouvi-la. – Agora! – a morena gritou e todas as minhas damas, Bianca e Rachel, se ajeitaram no lugar, e até mesmo Thalia que a olhava um pouco assustada.

Poseidon se posicionou ao meu lado e sorriu, fazendo-me retribuir o gracejo. Meu futuro sogro estendeu seu braço e eu aceitei de bom grado.

– Sei que não sou seu pai, mas a partir do momento que você disser sim ao meu filho, terei o imenso orgulho de tê-la em minha família não só como nora, mas como filha, também.

Meus olhos lacrimejaram e meu “futuro pai” riu abanando a mão como se tudo aquilo não fosse uma grande coisa, mas para mim era algo imenso.

Silena colocou a florista no seu lugar e me olhou.

– Posso mandar soltar a marcha? – ela questionou, e quando eu estava pronta para assentir uma voz atrás de mim se manifestou.

– Annabeth?

Eu não acreditava no que os meus ouvidos me diziam, mas ao me virar e me deparar com os meus pais em trajes de gala, percebi que eles estavam corretos, e que a voz que me chamara era a do meu pai.

– Pai? – Frederick pareceu surpreso ao ver como eu o tinha chamado e assentiu sorrindo. – O que vocês estão fazendo aqui? – eu ainda não acreditava que eles tinham aceitado ao meu pedido de comparecerem ao meu casamento.

– Nós recebemos o seu convite, e bom, você é nossa filha, Annabeth. Nunca nos perdoaríamos se perdêssemos esse momento tão importante da sua vida... Na verdade não nos perdoaríamos nunca mais se perdêssemos mais um segundo da sua vida, minha filha. – Atena disse e me abraçou com os olhos marejados. Os meus não estavam tão diferentes. – Nós te amamos muito, minha pequena garotinha, e prometemos que a partir de agora te apoiaremos em qualquer decisão.

Confesso que a minha guarda estava alta quando os vi ali, parados atrás de mim Eu acreditava que eles estavam ali apenas para me impedirem de casar com o Percy, mas eu pude ver o arrependimento nos olhos dos dois, e bom, eles eram os meus pais. Querendo ou não, faziam falta.

– Eu também amo vocês, e muito. – eu disse e abracei meu pai que me apertou contra seu corpo.

– Bom... – Poseidon que tinha se colocado a minha frente quando percebeu que era os meus pais, iniciou – Já que o verdadeiro pai decidiu assumir a sua posição, o pai postiço irá entrar. Senhora? – meu futuro sogro estendeu o braço para a minha mãe da mesma foram que fizera comigo, e ela aceitou de bom grado, sorrindo de volta. – Nós encontramos lá na frente. – Poseidon completou e eu assenti rindo e secando algumas lágrimas que tinha escapulido.

– Oi tio. Oi tia. – Silena se manifestou cumprimentando-os e meus pais lhe direcionaram um sorriso discreto. A morena se meteu na minha frente com uma cara nada amigável e disse. – Se você borrar a minha obra de arte, considere-se uma pessoa morta. Combinado? – ela questionou e eu apenas assenti com a cabeça com um sorrisinho de lado.

– Pessoal? – Luke apareceu entre o vão das portas e olhou para todos com uma grande interrogação na cara – Tio? Tia?

– Oi, Luke. – minha mãe se pronunciou e só faltou o queixo do meu querido primo tocar o chão de tão abismado.

– O que vocês... Quer saber? Deixar para lá. – o loiro balançou a cabeça e continuou - Eu só vim saber se esse casamento começa hoje, ou eu já posso pedir para o Percy enlouquecer, porque a minha querida priminha não se casará com ele.

– Fale para o Cabeça de Algas esperar mais cinco minutos. – Thalia disse e deu um selinho no meu primo, que sorriu e assentiu com a cabeça, nos deixando a sós novamente.

– Vocês estão jun...? – minha mãe começou, mas a morena de olhos azuis elétricos a cortou com um aceno de descaso.

– Longa história, e agora não temos tempo.

– Estou com a punk. Vamos começar logo com isso. – Silena bateu palmas e as meninas, Rachel, Thalia e Bianca se arrumaram em uma pequena fila indiana, cada uma com o seu buquê. A prima da Rachel também se posicionou a frente de todas. – Poseidon e Tia Atena, entrem e se posicionem. E você, peça para começarem a tocar a marcha. Tudo bem? – minha prima apontou para meu sogro que assentiu e entrou na igreja acompanhado da minha mãe.

– Pronta? – meu pai questionou ao se posicionar do meu lado e estender o braço.

– Nunca estive tão pronta na minha vida. – afirmei com certeza, e ele sorriu sabendo que era verdade.

– Estou feliz por você. – Frederick disse e eu o olhei pelo canto do olho.

– Estou feliz que esteja aqui. – respondi e ele sorriu de lado.

A marcha nupcial começou a ecoar pelos quatro cantos da igreja, e meu coração decidiu que correria a maratona naquele exato momento, já que batia de forma frenética dentro do meu peito.

As portas se abriram e a primeira a entrar foi a prima da Rachel, a pequena Liz de apenas seis anos. A ruiva mais velha entrou logo em seguida e auxiliou a prima durante o caminho. Bianca entrou logo atrás e foi seguida de perto por Thalia e Silena.

– Cinco passos. - eu murmurei ao ver que minha prima começara a andar.

– Disse alguma coisa? - meu pai perguntou.

– Nada não. - sussurrei de volta contando mentalmente os passos de Silena, ao chegar no quinto meu pai e eu começamos a andar.

Depois do primeiro passo ergui meus olhos que antes focavam-se no buquê de lírios azuis e brancos, que simbolizavam constância, persistência, lealdade e inocência. Automaticamente meus olhos encontraram os verdes de Percy e simultaneamente sorrimos um para o outro.

Pode parecer clichê e tudo mais, mas quando meus olhos se conectaram aos dele não havia mais ninguém a nossa volta, apenas ele e eu. Como seria a partir do “Eu aceito.”

Flashback

Eu teria continuado mergulhada em minhas lembranças se o barulho de chaves na porta não tivesse me tirado dos meus belos devaneios. Rapidamente, escondi o envelope entre as almofadas do sofá, e encarei com mais afinco o porta-retrato.

– Sabidinha? – Percy chegou com a sua costumeira pasta com relatórios em uma mão e na outra o nosso jantar.

– Percy? – olhei-o abismada e rapidamente passei a encarar o relógio, este que marcava seis horas da tarde.

– Surpresa em me ver? – ele questionou deixando a sacola do La Nonna e sua pasta na mesa de centro e me beijou em seguida.

Retribuiu o beijo um tanto quanto confusa, pois eu perdera boas duas horas lembrando-me do meu casamento.

– É que eu estava tão distraída, que nem vi o tempo passar. – respondi me aconchegando em seu abraço.

– Estava distraída com o quê? – ele questionou e eu ergui o porta-retrato. - Ah, com o nosso casamento.

– É, eu estava me lembrando de algumas coisas. – murmurei e ele se apoiou no braço do sofá puxando-me de encontro ao seu peito. – Percy tira pelo menos os sapatos. – resmunguei vendo seus pés apoiados no meu sofá.

– Okay, Senhorita-Não-Suje-O-Meu-Sofá. – ele resmungou de volta, e tirou os sapatos. – Satisfeita?

– Muito. – respondi e ele riu contra o meu pescoço.

– Foi um dos melhores dias da minha vida. Sabia?

Neguei com a cabeça e questionei:

– Quais são os outros melhores dias da sua lista?

– O sexto melhor dia da minha vida foi quando eu te pedi em namoro! – ele começou a responder e eu me virei abismada.

– Esse é o sexto? – perguntei fingindo-me de brava.

– É. – ele deu de ombros e continuou – O quinto foi quando eu te encontrei de novo.

O encarei esperando que ele continuasse, e pelo visto a minha cara não era das melhores, já que ele fez uma careta e apertou as minhas bochechas, tentando abrir meus lábios em um sorriso.

– Continue, Perseu. – mandei e ele obedeceu.

– O quarto foi quando você aceitou se casar comigo. O terceiro foi o nosso casamento e...

– Hum... Continua.

– O segundo foi quando nós tivemos a nossa primeira vez. – o olhei cética e ele deu de ombros como se não fosse culpa dele.

– Seu safado! Esse foi o segundo melhor dia da sua vida? – perguntei cruzando os braços, e ele assentiu com um meio sorriso de lado.

– Querendo ou não, a partir do momento que você se entregou para mim completamente, eu soube que seria assim para sempre. Você era minha e eu era seu. Nada nem ninguém mudaria isso. – ele concluiu apontando para mim e logo depois para si. – E pelo visto eu estava certo.

– Se safou bem, Perseu. Mas ainda te acho um tarado.

– Vamos combinar que você gosta do tarado aqui. – ele disse tentando tirar a camisa, mas eu o impedi, enquanto ria.

– É claro que eu gosto! Na verdade eu amo, mas isso a gente deixa em off. – falei e lhe dei um selinho, fazendo-o sorrir de volta. – Mas agora me conta, qual foi o melhor dia da sua vida? - perguntei e ele fingiu pensar.

– Não tenho certeza, mas acho que foi quando eu peguei a Tracy da faculdade, ou foi a Jasmine? – dei um tapa forte no peito dele, e ele gemeu de dor. – Ai, Annabeth!

– Continue falando essas merdas que eu te arregaço todo, seu Cabeça de Algas idiota. – resmunguei sentando-me de frente para ele, que me puxou fazendo-me sentar no seu colo.

– Bom, minha Sabidinha, o melhor dia da minha vida foi quando eu te conheci, porque os outros melhores dias da minha vida nunca seriam possíveis se eu não tivesse você ao meu lado. Satisfeita? – ele respondeu, e meus olhos já se encontravam marejados.

– Você é um grande idiota Perseu. – resmunguei abraçando-o pelo pescoço, fazendo-o rir entre os fios do meu cabelo.

– Você que se emociona facilmente, meu amor. – ele disse e eu o soltei para encará-lo nos olhos.

– Percy, você se lembra do nosso casamento? – questionei e ele me olhou com o cenho franzindo.

– Claro que eu me lembro, foi na festa que o Luke tomou coragem para pedir a Thalia em namoro e ela fez o maior escândalo para aceitar. O Nico também conheceu a Amy lá, e esqueceu-se de vez da aquela namorada de Londres...

– Ah, falando no Nico e na Amy, a Thalia falou que ele está vindo morar definitivamente em Nova Iorque, parece que eles não estão conseguindo conciliar o namoro a distância. – comentei brincando com a gola de sua camisa, e ele pareceu pensar antes de responder.

– Se aqueles seis meses para nós dois foi um verdadeiro inferno, imagine três anos de um namoro com o Oceano Atlântico no meio? – Percy resmungou encarando-me nos olhos e eu assenti com a cabeça, lembrando-me do quanto fora difícil passar por aqueles intermináveis seis meses.

– Você tem razão, mas não era disso que eu estava me referindo... Eu queria saber se você se lembra da cerimônia. – voltei para a minha pergunta e ele assentiu com a cabeça. – Você lembra o que me disse na hora dos votos?

– Claro, eu fiquei quase que quatro meses para fazer algo decente. – o meu moreno de olhos verdes respondeu e eu assenti esperando que ele acrescentasse algo:

“Sabidinha,

Eu realmente não sei o que te dizer nesse exato momento, mas tentarei fazer o meu melhor, como sempre, apesar de saber que o seu será mil vezes melhor, mas vamos lá:

É fato que existe mais de sete bilhões de pessoas no mundo todo e agora eu poderia estar me casando com qualquer uma delas, mas não, eu estou aqui me casando com a única pessoa que eu amo verdadeiramente.

Sei que nada vem fácil, e que temos que lutar pelo o que queremos e tenho a certeza de que enquanto você estiver ao meu lado terei tudo aquilo que desejar, pois o principal sempre estará lá me impulsionando a fazer mais, a fazer melhor. Por isso sempre digo, que enquanto estivermos juntos e enquanto nos amarmos nada nem ninguém será capaz de nos separar, e bom, isso nós já provamos para o mundo.

Prometo te amar pelo resto da minha vida, de sempre te elogiar, mesmo que você esteja com a pior cara de todas. Prometo sempre estar ao seu lado enxugando as suas lágrimas, ou contando os seus sorrisos, porque é isso que sempre fazemos. Apoiamos um ao outro, nos bons e maus momentos.

Quando algo entre nós dois não estiver indo bem, prometo tentar ser paciente e me lembrar do porquê termos chegado a tal ponto, pois sempre tentarei consertar o que está errado ao invés de procurar algo melhor na rua, porque nem sempre a grama do vizinho é a mais verde, para isso temos que regá-la sempre, e é isso que farei com o nosso amor o regarei sempre que possível, fazendo com que os outros invejem o que temos, e não o contrário.

Resumindo todo esse lenga-lenga, a partir de hoje seremos um só, e você será o meu melhor lado.

Eu te amo, prometa-me que nunca se esquecerá disso.”

– Você ainda se lembra! – comemorei feliz e ele riu assentindo com a cabeça.

Sequei algumas lágrimas que caíram e fiquem encarando-o por alguns longos segundos. Muitas vezes eu acordara durante a noite pensando que tudo não passara de um sonho, e que eu ainda estava no dormitório da faculdade em Oxford e que ele ainda estava em Nova Iorque sem saber do meu paradeiro, mas então eu sentia o calor que o corpo dele emanava às minhas costas e eu deixava o inconfundível cheiro de maresia me transportar para a realidade, e em seguida para uma noite regada de bons sonhos.

– O que foi? – ele perguntou e em seguida limpou alguma sujeira inexistente no canto da boca, o que me fez rir. – Ainda está sujo?

– Não tem nada sujo ai. – respondi, tirando sua mão de perto da boca, fazendo-o me encarar confuso.

– Então o que aconteceu para você ficar me encarando desse jeito?

– Não posso encarar mais? – questionei e ele dei de ombros.

– Até parece que eu fiz algo errado. – ele respondeu.

– Você fez alguma coisa errada? – ele negou com a cabeça – Então, não tem o que temer. – respondi e ele deu de ombros – E para a sua informação, eu só estava te encarando para ter certeza de que o amor da minha vida estava mesmo do meu lado. – resmunguei saindo do colo dele, mas Percy pegou-me pela cintura, mantendo-me ali.

– Você está muito fofa hoje, Sabidinha. Tem algo para me contar? – meu marido perguntou e eu neguei com um sorrisinho de lado. – Não sei o porquê, mas algo me diz que eu não devo confiar muito nessa sua resposta.

– Larga a mão de ser chato, Perseu. – falei e dessa vez consegui me levantar – Agora vai tomar um banho antes que a nossa comida esfrie.

– Não topa vir comigo? – ele perguntou e se espreguiçou todo, pegando na minha cintura logo em seguida.

– Nós dois sabemos muito bem que se eu for junto, o nosso jantar vira um iceberg. – ele riu jogando a cabeça para trás e rindo descontraidamente, da forma que eu mais amava.

– Okay, eu farei o sacrifício de tomar banho sozinho, depois não venha reclamar que minhas costas estão sujas. – ele disse pegando seus sapatos e os levando consigo. – Tem alguns lugares que eu não alcanço. – ele murmurou como se fosse um grande segredo e depois piscou um olho só.

– Seu porco. – gritei jogando uma almofada em sua direção, e o Percy se esquivou rindo, enquanto entrava no nosso quarto.

Assim que eu ouvi o chuveiro do nosso banheiro sendo ligado, corri até a almofada onde eu tinha escondido o envelope e o peguei com um sorriso de um lado ao outro do meu rosto, sabendo que o meu Cabeça de Algas sempre estaria ali para me apoiar. Independente do resultado.

...

A mesa de centro já estava posta como sempre fazíamos, quando jantávamos juntos, o que era todo dia. Gostávamos da sensação de aconchego que tínhamos sentados no tapete da sala, parecia que sempre ficávamos mais juntos ali do que na mesa de jantar.

– O La Nonna nunca decepciona, não é mesmo? O cheiro da comida estava chegando no banheiro. – Percy apareceu apenas de moletom na sala e no pescoço trazia uma toalha pendurada, que talvez ele estivesse usando para secar os cabelos.

Sabe, não me atentei muito a esses detalhes, estava mais preocupada em admirar o tanquinho do meu marido.

– Realmente, a comida deles sempre é a melhor. – devolvi esperando que ele se sentasse a minha frente.

– Por que o meu prato está tampado? – ele questionou olhando para a tampa de bandeja que havia em cima do seu prato e logo em seguida olhando para a minha macarronada ao molho branco. – E... Eu quase ia me esquecendo. Sua mãe ligou hoje de manhã e disse para irmos almoçar na casa dela nesse domingo.

– Okay, depois eu falo com a Dona Atena. – afirmei impedindo-o de tirar a tampa. – Antes de começarmos a comer, eu preciso que você me responda uma coisa...

– Manda! – meu moreno disse apoiando os cotovelos na mesa e dobrando as pernas como um índio.

– O que você acha de acrescentar mais um dia na lista dos melhores? – murmurei meio tímida, e o Percy, como o ser muito esperto que é, me olhou confuso.

– Como assim? – ele questionou e eu dei um sorriso de lado, tirando a tampa do seu prato.

Ao invés de ter a comida dele, tinha um papel dobrado em três partes, já sem o envelope que eu tanto encarara naquela tarde.

– O que é isso?

O Percy perguntou pegando o papel e o abrindo em seguida, seus olhos verdes percorreram a folha com rapidez, até que chegou em um momento que ele passou a encarar um ponto fixo no texto. Depois de longos minutos seus olhos se ergueram encarando os meus de forma intensa.

– Isso é verdade? – ele perguntou abismado e eu assenti acariciando a minha barriga. – Oh, meus deuses! – ele rapidamente passou do seu lado da mesa para o meu me pegando em um abraço apertado.

Ele ria bobamente contra o meu pescoço, e eu fazia o mesmo contra o seu peito.

A sensação que se apossou de mim no momento que eu vi as grandes letras em negrito dizendo-me que o teste dera POSITIVO, foi indescritível. Saber que eu seria mãe novamente fez com que o meu coração passasse a bater em ritmo de alegria, minhas mãos suassem e a minha vontade naquele momento era de sair gritando para o mundo que o meu sonho se realizaria.

– Eu prometo cuidar de vocês dois, e não deixar que nada de ruim aconteça. – Percy murmurou segurando o meu rosto com a duas mãos, fazendo-me olhá-lo nos olhos.

Seus olhos estavam marejados, e eu sabia que aquela promessa estava diretamente ligada com o aborto que eu sofrera há dez anos atrás, mas agora tudo seria diferente, pois além do apoio dele, eu tinha a minha família e os meus amigos ao meu lado. Eu tinha a absoluta certeza de que nada me atingiria naquele momento.

– Eu te amo. – eu disse secando algumas lágrimas que escorreram pelo rosto dele, e o meu moreno sorriu antes de me beijar.

Nunca que eu enjoaria de beijá-lo, a cada toque novo fazíamos uma nova descoberta. E isso era simplesmente incrível, já que provava o quanto nos apaixonávamos cada vez mais um pelo outro.

– Eu também te amo. – ele disse e logo em seguida se ajoelhou na minha frente, erguendo a minha camiseta e encarando a minha barriga ainda plana. – Eu também te amo muito. Prometo que tentarei ser o melhor pai desse mundo. – ele murmurou para o nosso bebê e deu um beijo no meu ventre, fazendo-me sorrir igual a uma retardada.

– Eu tenho a certeza de que você será o melhor pai do mundo. – sussurrei no ouvido dele, quando o moreno voltou a me abraçar, e ele riu como se duvidasse.

– Não... Nós dois seremos os melhores pais do mundo. – Percy disse e eu assenti deixando com que algumas lágrimas terminassem de cair.

Ficamos um bom tempo assim, apenas abraçados, cada um mergulhado nos planos que faríamos para o futuro. E esse momento só fora quebrado pelo toque de celular destinado especialmente para a Thalia no meu celular.

– Oh, meus deuses, eu me esqueci de ligar para a Thalia. – murmurei saindo do aperto que os braços dele exerciam sobre o meu corpo, e quando estava pronta para me afastar, ele me puxou de volta.

– Hoje, a noite é só nossa, Annabeth. Precisamos comemorar essa maravilhosa notícia. – o Perseu começou a falar com o seu tom irresistível, e de quebra passou a distribuir beijinhos singelos no meu ombro e pescoço, fazendo-me perder a razão por alguns segundos.

– Mas eu prometi que ligaria para ela, e isso foi no meio da tarde. – resmunguei tentando desviar das suas artimanhas, mas ele apenas dobrou a força que exercia contra o meu corpo impedindo-me assim de sair dali.

– Tenho certeza que a Thalia entenderá tudo isso amanhã de manhã, mas agora, você é só minha. Okay? – ele disse tudo isso olhando nos meus olhos.

E ver os olhos verdes pelos quais eu era perdidamente apaixonada escurecendo de forma gradativa devido o desejo, fez com que eu mandasse as minhas preocupações para as favas, e aproveitasse aquela noite como a última do seu lado. A Thalia que se estressasse na casa dela, o problema seria inteiramente do meu querido priminho, Luke e não meu.

Eu só aproveitaria intensamente o começo de mais um capítulo da minha bela história de amor.


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Notas finais do capítulo

Eu acredito que fechei a história com chave de ouro, por isso não acho necessário um capítulo bônus, sendo assim, esqueçam aquele outro capítulo que eu havia prometido.

Espero que tenha gostado das novidades, e principalmente, da história num geral, já que este é o final.

Deixem os seus comentários esculachando a fic se a odiaram, se gostaram também me contem nos reviews e se a amaram recomendem.

Eu sei que já agradeci, mas eu acho que nunca me saberei demostrar completamente a minha gratidão por vocês terem me acompanhado por mais de um ano, na verdade, 1 anos 07 meses e 27 dias, acho que é isso pelas minhas contas. Vocês são simplesmente demais, já que podiam ter me abandonado a muito tempo atrás, tipo quando eu demorei séculos para postar. Mas enfim, muito obrigada, espero encontrá-los em ouras histórias e saibam que sempre estarão nas minhas lembranças e no meu coração.

Beijos e até breve... Sim até breve, pois eu estou cheia de ideias malucas, só me falta tempo para colocá-las em prática.

P.S: Promessa básica - Responderei todos os reviews, palavra de escoteira. E vocês que nunca mandaram ao menos um oi, fiquem sabendo que eu não mordo e teria o maior prazer de agradecê-los por me acompanharam até aqui.


Agora é sério...

Me despeço de vocês com a sensação de dever cumprido e com lágrimas nos olhos.

Beijos,
Natyh.



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