A Gotinha De Amor Que Faltava escrita por Sill Carvalho, Sill


Capítulo 3
Capítulo 3 - Coração Ranzinza


Notas iniciais do capítulo

Acho que algumas de vocês vão querer arrancar o couro de Emmett no começo desse capítulo u_u

Vamos lá conferir o que esse ursinho/ranzinza vai aprontar...



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Emmett ouviu o chorinho contido da pequena Julia durante todo o trajeto até a casa de seus pais. De maneira alguma ele quis levá-la para seu apartamento. Estava a ponto de entrar em erupção, tamanha sua irritação com aquela criança.


Estacionou em frente à mansão onde seus pais residem. Saiu do carro deixando a porta aperta. Irritado abriu a porta traseira arrancando a pequena Julia do banco com tamanha brutalidade fazendo-a tremer dos pés a cabeça enquanto era colocada de pé na calçada como se fosse um fantoche.


Retirou a mochila de Julia do banco traseiro, só então fechou ambas as portas, com força desnecessária. Quando voltou olhar para a criança ela estava tremendo. Seus olhinhos extremamente assustados, as mãozinhas entre as pernas enquanto uma poça de xixi crescia abaixo dos seus pezinhos.


– Que merda, Julia – esbravejou, logo em seguida cerrou os lábios em uma linha reta, tentando controlar sua raiva.


A garotinha olhou para cima buscando seu olhar, e então se desculpou.


– Di... Diculpa... – soluçou ela.


Emmett a ignorou e foi tocar a campainha. Julia continuou onde estava sem mover um único músculo.


– Mãe – disse Emmett través do interfone. – Se você quer conhecer sua neta essa é sua única chance porque irei despachá-la para o primeiro colégio interno que encontrar.


Chocada, Esme não disse uma única palavra, apenas permitiu que o portão fosse aberto enquanto ela se encaminhava até a entrada da mansão.


Emmett observou o portão sendo aberto, mas não se atreveu a passar para o outro lado. Levou alguns segundos até que Esme chegasse onde ele estava.


– Onde ela está? – questionou Esme, ainda no meio do jardim.


Emmett permanecia do lado de fora, embora o portão estivesse aberto. Sem mencionar uma única palavra ele apontou na direção oposta a qual estava.


Esme aumentou o passo até sair das dependências de seu lindo jardim de flores viçosas. Assim que olhou para o lado oposto ao que Emmett estava, ela a viu. Ao notar o estado em que a garotinha se encontrava tudo o que Esme quis foi pegá-la em seus braços e niná-la com muito amor.


– Ah meu Deus! O que você fez Emmett? – questionou, se encaminhando até a criança assustada. Ao pegá-la em seus braços Esme murmurou. – Meu pedacinho do céu. Está tudo bem, a vovó está aqui agora... – passou uma das mãos no rostinho de Julia, secando as lágrimas em seguida lhe beijou ambos os olhinhos.


– Diculpa... Diculpa... – murmurava Julia entre um soluço e outro.


– Está se desculpando porque meu pedacinho do céu? – questionou Esme enquanto observada os bracinhos e as perninhas de Julia, como se quisesse ter certeza de que estava tudo perfeito.


Do outro lado da calçada Emmett esbravejou um tanto incomodado.


– Não quero ficar com ela – seu tom de voz estava extremamente alterado. Esme já não reconhecia a seu próprio filho.


Enquanto isso a pequena Julia sussurrara para Esme.


– Xixi...


– Está tudo bem, meu amor. A vovó vai cuidar disso – Julia maneou a cabeça positivamente.


Segurando a neta em seus braços ela se aproximou de Emmett.


– O que você fez? – seu timbre de voz era acusatório. – Porque ela tem tantos hematomas pelo corpo?


Emmett andou de um lado para o outro, incomodado com os últimos acontecimentos principalmente a desconfiança de sua mãe com relação a seu caráter.


– Não fui eu, ok – esbravejou em sua defesa. – As pessoas que a tinham em seu poder foi quem fizeram isso. Eu não encostei um dedo nela...


– Não fez nada, e porque ela está molhada de xixi?


– Acho que ela tem medo de mim – respondeu praticamente gritando.


– Porque será não é Emmett?! – ironizou Esme segundos antes de suspirar longamente ao notar que Carlisle se aproximava.


Olhando para o filho, ele pediu.


– Fale baixo quando estiver falando com sua mãe. Você a deve respeito. Entre em casa e vamos conversar... – Emmett passou uma das mãos sobre a cabeça em um ato de nervosismo. Olhou em direção ao carro, como se quisesse fugir daquela conversa. Carlisle estendeu uma das mãos em direção ao jardim. – Entre filho, isso não é um pedido...


Em silêncio Emmett atravessou o limite que antecedia o jardim da mansão, como se fosse um garotinho que acaba de ser repreendido. Aquele homem enorme não tinha audácia suficiente para desrespeitar ao pai.


Carlisle se aproximou de Esme, sorrindo para Julia lhe fez um carinho nos cabelos.


– Vai ficar tudo bem, agora você está com a vovó e o vovô – sussurrou para a garotinha que o olhava com olhinhos curiosos e cheios de lágrimas.


Ambos atravessaram o jardim a passos lentos e adentraram a mansão.


– Como pode assustá-la dessa maneira, filho? – questionou Esme ao passar por Emmett, inconformada com sua atitude, seguindo em direção as escadas que a levaria ao segundo piso.


– Mamãe – disse Alice ao chegar à sala de estar apoiando-se a uma muleta enquanto seu pé esquerdo repousava em uma botinha ortopédica. – É ela? – questionou com um sorriso do gato de cheshire.


– É sim – Esme respondeu com um sorriso orgulhoso. – Ela não é linda? E tem os olhos do ingrato do pai. Eu ainda não a vi sorrir, mas tenho quase certeza de que herdou também as covinhas.


– Porque ela está chorando, mamãe?


– Está assustada... Seu irmão está se revelando um monstro de contos infantis. Eu vou subir para dar um banho nela e cuidar desses machucados. Daqui a pouco eu desço filha.


– Está bem, mamãe – Alice respondeu saindo da frente.


Esme subiu as escadas com a pequena Julia em seus braços, seus olhinhos azuis ainda avermelhados pelo choro recente. Caminhos de lágrimas chamavam atenção em suas bochechinhas coradas.


– Vamos conversar no escritório, filho. – sugeriu Carlisle, indicando com a mão para que Emmett seguisse em frente.


Antes de se retirar Carlisle beijou a testa da filha caçula, e ela lhe sorriu com carinho.


– O que está acontecendo papai? – questionou Alice.


– Vou tentar por um pouco de juízo na cabeça desse seu irmão.


Alice deu de ombros enquanto observava o pai e o irmão mais velho seguirem em direção ao escritório. Sem opção ela voltou para a sala onde estava antes, vendo desenho animado na TV.


[...]


Esme mal podia acreditar que a garotinha meiga, a qual ela segurava em seus braços era sua neta de verdade. De maneira tão afetuosa ela levou Julia para seu quarto, e eventualmente para o seu banheiro onde colocou a banheira para encher enquanto ajudava a garotinha se despir.


Tão logo a primeira peça de roupa fora retirada, Esme sentiu seus olhos queimarem, lágrimas ameaçaram cair a qualquer momento.


Havia muitos hematomas por todo o corpo da pequena Julia. No entanto fora a gota d’água quando Esme notou que haviam também várias cicatrizes causadas por queimaduras, muito possivelmente, por pontas se cigarro. Muitas dessas cicatrizes estavam na pele clara da barriguinha de sua neta.


Não houve muito o quê Esme pudesse fazer para evitar que as lágrimas rolassem. O sentimento de incapaz a dominou ao imaginar, ou apenas supor, tamanha dor que aquela criança indefesa sentira cada vez que foi submetida à tortura física e psicológica.


Julia olhou para sua recém-conhecida avó, com os olhinhos cheios de ternura. Olhinhos de uma criança sofrida que tudo o que desejava era uma gotinha de amor.


– Pulque você tá cholando vovó? – pediu, repousando suas mãozinhas em ambas as bochechas de Esme.


– Não é nada, meu bem. A vovó só está emocionada por ter conhecido você. A vovó queria muito te conhecer sabia? – com essa frase, Esme a abraçou cuidadosamente.


– Vovó você tem cheilinho bom – disse Julia, e Esme lhe sorriu com amor.


– Obrigada, meu pedacinho do céu. Vem, levanta os bracinhos para a vovó retirar sua blusinha.


– Não quelo vovó...


– Porque não, meu amor?


– Tem dodói aqui – disse Julia, indicando seu ombro por sobre a blusinha que usava, a qual estava quase por ser retirada.


– Deixa a vovó ver – pediu Esme, retirando a blusinha com cuidado no local onde ela falou que estava dodói. Julia fez beicinho ao sentir o incomodo do tecido puxando o machucado, mas Esme foi bem cuidadosa quanto a isso. “Oh meu Deus, que monstro foi capaz te causar tanta dor e sofrimento?”, pensou assim que a marca de uma queimadura recente foi revelada. Esta estava inflamada, o que deveria está ainda lhe causando maior dor. – A vovó vai cuidar disso – passou uma das mãos no rostinho de Julia, delicadamente. – Vai sarar rapidinho meu amor, você vai ver – concluiu.


Devagar Esme retirou a calcinha de algodão, cor de rosa, que Julia usava. Suspirou imensamente aliviada ao notar que não havia nenhum machucado próximo as partes intimas da criança. “Graças a Deus”, agradeceu mentalmente.


Com cuidado ela pegou Julia em seus braços e a colocou de pé dentro da banheira, que tinha uma razoável quantidade de água com espuma perfumada.


No primeiro momento Julia tremeu, estranhando o ambiente. Entretanto não demorou muito ela sorriu enchendo ambas as mãozinhas com espuma.


Esme mais uma vez se viu emocionada. Julia era uma garotinha linda, e conseguia ficar ainda mais graciosa quando sorria e revelava as covinhas que herdara do seu papai. Mais uma vez Esme acariciou o rostinho de sua neta com carinho.


Julia a olhou. Seus olhinhos tristes, nesse momento, refletiram amor.


– Essa é sua banheila vovó? – questionou ainda mexendo na camada de espuma perfumada.


– É da vovó e do vovô, mas você pode usá-la sempre que o seu papai te trouxer – respondeu enquanto esfregava levemente os cabelos de Julia com seu shampoo, uma vez que não tinha um infantil no momento.


– De vedade vovó? Jula, julandinho?


– Sim, meu pedacinho do céu. A vovó jura, jurandinho – Julia suspirou, Esme suspeitou que fosse por saber que voltaria aquela casa mais vezes. Com cuidado para não cair espumas nos olhos de Julia, Esme deu inicio ao enxague. – Julinha fala para a vovó quem fez todos esses dodói em você? – pediu cautelosamente.


Instantaneamente os músculos de Julia tencionaram. O recente brilho de seus olhos sumira novamente. Serrou os lábios rosados em uma linha reta, como se o gesto a impedisse de soltar as palavras.


– Amor você precisa falar pra vovó. Só assim poderei impedir que essa pessoa malvada volte a te machucar, meu pedacinho do céu. Não tenha medo...


– Avannah... – Julia sussurrou receosa.


– Savannah?! – disse Esme chocada. Fechou os olhos com força e respirou fundo. Savannah era a mãe, como pode cometer tamanha maldade com a própria filha. Ao abrir os olhos novamente, Esme levou o dedo indicador ao nariz de Julia, onde deixou um punhado de espumas. A garotinha sorriu, seu riso soara como uma melodia divina aos ouvidos de sua avó coruja e preocupada.


Esme sorriu consigo mesma ao passar o condicionador nos cabelos de Julia, que parecia bem mais a vontade agora. Suas mãozinhas não paravam de mexer nas espumas. Antes de enxaguar Esme desembaraçou os cabelos dela, cuidadosamente.


Assim que terminou a conversa com o pai, Emmett foi ao quarto de Esme. No exato momento ela finalizava o banho de Julia.


– Mãe? – chamou Emmett da porta do quarto que estava aberta.


– Entra filho. Estou terminando o banho da Julia.


Não muito certo do que iria fazer, Emmett seguiu em direção à porta do banheiro onde parou recostado ao batente.


– Estou indo para casa – avisou.


Assim que viu o pai, Julia tremeu de medo, chegando a escorregar dentro da banheira.


Esme olhou para o filho, com aquele olhar que dizia “Viu só o que sua atitude fez”. Envolveu Julia em uma toalha felpuda de cor amarela, e a pegou em seus braços.


– Não vai ficar para jantar conosco?


– Não – disse ele, simplesmente.


– Você e seu pai brigaram?


– Não. Só conversamos...


Esme maneou a cabeça positivamente. Continuou andando até se aproximar da cama onde colocou Julia de pé sobre o colchão.


– E a Julia? – Esme quis saber.


– Ela vai comigo – confirmou olhando para a filha, porém, sem animo algum.


– Não vai assustá-la novamente, vai?


– Não mãe... – disse ele. – Pelo menos não intencionalmente. Não sei como será essa experiência, mas ela é minha filha, e já que não tem outro jeito, vai ficar comigo.


Esme disfarçou um sorriso vitorioso. Pelo visto a conversa entre pai e filho havia surtido efeito. Seu esposo Carlisle era um grande homem, sem dúvida saberia por um pouco de juízo na cabeça dura de seu filho mais velho.


Esme retirou a toalha que envolvia o corpinho de Julia e começou a secá-la cuidadosamente por conta dos vários machucados.


Inesperadamente Emmett virou-se de costas para ambas.


– O que foi? – Esme quis saber.


– Ela é uma garota, mãe.


– E daí? – Esme olhou sugestivamente para o filho. – Ela é uma criança e é sua filha. Vocês irão ficar sozinhos, ela vai precisar de sua ajuda para tomar banho e se vestir, entre outras coisas.


– Mãe eu não sei fazer isso – disse ele com desespero. – Se ela fosse um garoto, seria bem mais fácil...


– Eu sei que no fundo você tem um bom coração filho, embora algumas vezes seja bem ranzinza. Sei também que vai se sair bem no papel de pai – Esme abriu a mochila de Julia e retirou de lá uma muda de roupa limpa e uma calcinha. – Precisamos fazer compras para ela, filho – avisou enquanto ajudava Julia a vestir a calcinha florida. Ela estava de pé na cama e segurava no ombro de Esme para não cair enquanto erguia o pezinho.


– É, acho que sim – respondeu Emmett, voltando a olhar para a filha.


– Olha ela um instante pra mim, filho. Vou pegar uma pomadinha para passar nessas queimaduras e algo para os hematomas também.


Emmett assentiu só então Esme voltou para o banheiro, e Julia sentou-se na cama.


– Gostou de sua avó? – por um fugaz momento ele sentiu-se curioso.


Julia balançou a cabeça positivamente. Estava com medo de falar com ele, e o mesmo se zangasse outra vez.


Emmett ficou apenas observando a filha sem saber o que dizer. Julia começou a deslizar ambas as mãozinhas roliças por sobre os lençóis da cama dos avós, sentindo a textura macia que exalava um perfume bom.


– O namorado de sua mãe te fez alguns desses machucados? – perguntou deliberadamente. Julia ficou olhando para Emmett como se ele tivesse cometido um erro. Então ele refez a pergunta, usando agora o nome de sua ex-namorada. – O namorado da Savannah machucou você alguma vez?


A pequena Julia maneou a cabeça positivamente, em seguida deitou-se na cama dos avós.


Uma sensação estranha percorreu os sentidos de Emmett o deixando confuso. Havia algo como carinho e proteção tentando se manifestar; o que ele vinha evitando sentir desde que a pequena Julia entrara em seu escritório mais cedo. Havia sentimentos novos relutando para sair daquele coração ranzinza. Ele relutou ao máximo o sentimento de proteção paterna. Não queria aquela criança. Não queria essa responsabilidade, muito menos sem Rosalie ao seu lado para compartilhar.


Em poucos minutos Esme retornou trazendo os medicamentos necessários.


– Mãe – disse Emmett ao ficar de pé. Olhou para a filha que ainda estava deitada, porém, agora mexia os pezinhos sobre os lençóis, parecendo gostar de sentir a textura macia. Esme o olhou um tanto ansiosa. Ele a segurou pelo cotovelo guiando-a para longe da cama.


– O que foi filho?


– Estou preocupado... – deliberou ele. – Com tantos machucados, acha que foram além disso...? Acha que o namorado da Savannah molestou a minha fi... É, a Julia – a palavra filha ainda soara estranha para Emmett, ele relutava em usá-la por diversas vezes.


Esme espalmou sua mão direita no lado esquerdo do peito do filho. Em um tom de voz resignado ela dissera.


– Pode ficar tranquilo filho. Graças a Deus não cometeram esse crime.


Emmett encarou a mãe como se pedisse uma resposta.


– Ela está perfeitinha como deve ser. Exceto pela agressão física e psicológica. Eu a examinei brevemente durante o banho. A florzinha dela está perfeitinha, ninguém a tocou. De qualquer forma irei marcar uma hora na pediatra amanhã. A Dra. precisa ver esses machucados, e, de alguma forma você precisa de algum relevante que prove que não foi você que a agrediu. Vai ser bom você levá-la e conversar com a médica. Assim todos nós ficaremos mais tranquilos. Precisamos saber também se ela é alérgica a algum tipo de alimento. A moça que a levou até você não te falou nada?


– Não. Somente a levou e caiu fora – disse ele, com descaso. – Você não vai conosco? – quis saber.


– Você é o pai, filho. Você vai levá-la. Lembre-se bem do que eu te falei ao telefone. Você precisa aprender a ser pai, e comigo fazendo tudo por você isso não será possível. Além disso, irei trabalhar o dia inteiro amanhã – avisou enquanto seguia para perto da cama novamente. – Vem cá meu pedacinho do céu – chamou Julia para seu colo ao sentar nos pés da cama.


Julia engatinhou no colchão até alcançar o colo da avó. Esme lhe beijou ambas as bochechas, acomodou Julia em seu colo e começou passar a pomada nas queimaduras causadas por pontas de cigarro. Somente na queimadura mais recente Julia se negou, e seus olhinhos se encheram de lágrimas. Esme beijou a pontinha do nariz dela, com muito amor e compreensão.


– A vovó não vai apertar, e pomadinha não arde – tranquilizou.


– De vedade? – perguntou Julia, encarando a pomada na ponta do dedo indicador de Esme, seus lábios corados projetados em um beicinho.


– De verdade, meu amor. A vovó não mentiria para você.


A pequena Julia lhe sorriu revelando assim as covinhas herdadas do pai. Esme sentiu-se como se seu próprio filho lhe sorrisse, porém, agora em versão miniatura feminina.


– Tá bom vovó... – a garotinha respondeu com a voz chorosa.


Emmett observava sem nada a dizer.


Cuidadosamente Esme passou a pomada sobre a queimadura inflamada. Sempre atenta quanto à expressão no rostinho de Julia. De forma alguma tencionara lhe causar maior dor, e nenhum tipo de desconforto.







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Notas finais do capítulo

O que acharam?

Gostaram que a gotinha conheceu sua vovó tão amável?

Vejo vocês nos reviews :) estou amando ler e responder cada um deles ô/

Recomendações?

Beijo, beijo

Sill