A Mente Insana Da Suposta Inocente escrita por Dollmaker


Capítulo 11
Paralelo




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Eu... Sanrisa, estava andando por aí sem um rumo fixo, em meus passos largos, ia chutando uma pedra por aí, a minha frente avistava um parque de diversões livre, ou seja, não era pago, já que não tinha nada para fazer, eu resolvi entrar ... Havia palhaços... Odeio palhaços, seus sorrisos falsos tentando mostrarem que são felizes, mas na verdade são um poço de infelicidade, agonia, apenas um rosto de um tolo idiota tentando fazer crianças que não têm um motivo para viver... Rirem.

Nunca gostei de montanhas russas... Eu via as pessoas lá de cima vomitando como porcos, fui uma vez em uma, mas odiei me senti tonta e mal conseguia andar. Mamãe e papai se preocuparam muito comigo nesse dia, eu passei muito mal.

Casa dos espelhos... Está aí algo que preste em um Parque de Diversões... E o Parque de Diversões Laylene não é lá muito legal mas, eu resolvi entrar na casa dos espelhos, na entrada tinha uma boca com batom vermelho e a boca seguida por um túnel escuro. Eu acho engraçado aqueles espelhos que nos deixam com formas estranhas.

Entrei naquela boca sinistra e comecei a me olhar nos espelhos, não entendo... Eu sentia uma presença má... Mas para tentar me divertir, eu deixei isso de lado. Comecei a me infiltrar profundamente aos espelhos, olhava de um lado e de outro e começava a rir um pouquinho daquilo tudo.

Até que fiquei hipnotizada em um espelho que me deixou azul como mar. Eu fui tocar no espelho e senti um embaralho... Como se, o espelho tivesse se movido assim como se move a água quando a tocamos. Eu me espantei e dei um passo para trás quando vi uma mão negra com garras saindo de dentro do espelho, aquela coisa segurou fortemente do meu braço cortando a minha circulação sanguínea.

"Aii... Isso machuca."

Eu tentei quebrar o espelho, dando um pontapé mas, meu pé afundou como se tivesse mergulhado e outra mão surgiu me segurando do outro braço. "AAAAAAAAAAAAAAAHHHH" - eu gritei. Mas todo o barulho foi em vão. Eu estava quase que em outro mundo, aquele ar frio e um som de zumbido... Sabe, aquele zumbido quando está em um silêncio total? Sim, esse silêncio me assustava.

Aquelas garras perfuraram meu braço e o rasgaram fazendo sangrar muito, eu fui sendo puxada a mais profunda, até invadir o espelho. Quando eu fui puxada por completo ouvi um barulho do espelho rachando... E depois quebrar. No outro mundo, eu estava nas profundezas de um oceano quase me afogando... Sem ar.

Eu tentei achar uma superfície mas não conseguiam o oceano parecia não ter fim. Me deixei levar na esperança de sair dali, até que borbulhas saíram de minha boca, fazendo-me ficar desacordada.

1 horas depois, ouvi um estouro, e quando vi, eu estava em uma aldeia deserta... Longe de mim, além das montanhas da aldeia, eu podia ver um castelo... Talvez eu tenha voltado para alguma Era Medieval. Minhas roupas não estavam molhadas... Me encontrava com um vestido preto curto na frente e longo atrás, como uma calda, tinha alguns babados brancos e uma rosa vermelha no peito seguida por uma trilha dourada até onde se podia ver um sinto prateado. Estava com uma meia meio rasgada e botas estilo vitorianas.

Segurei um pouco da cauda do vestido a levantando para não arrastá-la na areia. Comecei a olhar em volta e não via ninguém até que encontrei um padeiro e me aproximei.

– Sr. sabe me dizer onde eu estou? - Ele apenas respondia seguidamente:

– A besta mata sem saber, ao atacar de noite você não irá ver. A besta mata sem saber, ao atacar de noite você não irá ver. A besta mata sem saber, ao atacar de noite você não irá ver. A besta mata sem saber, ao atacar de noite você não irá ver.

Eu me afastei do padeiro rapidamente e de repente eu aparecia em um Galeria de artes... Os quadros tinham formas bem estranhas sem um significado, em um deles parecia uma monstro curvado e carneando uma bela dama... Parecia minha irmã... Elisa... Eu sentia muita falta dela.

Segui em frente na galeria até me deparar com uma estátua sem cabeça... Parecia inofensiva mas, eu tentei me aproximar e a estátua moveu a mão e agarrou do meu braço. Aquela estátua tinha um buraco em formato de um coração, a onde deveria ficar o seu próprio coração. Eu tentei me afastar daquela coisa e acabei arrancando o braço da estátua junto. E corri, corri, corri como se não houvesse fim para tudo isso.


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