Ontem, Hoje E Para Sempre escrita por Jajabarnes


Capítulo 8
Isso é o que? Um encontro?


Notas iniciais do capítulo

Acredite, isso não é uma miragem! kkkk Capítulo longo para compensar um pouco a demora. Queria agradecer à BlueStar pelas dicas ^^. Pra quem não lembra o que aconteceu um breve resumo: Anna e Ben estão trabalhando na pesquisa, Lillian quer que Ben faça Anna se interessar por ele e no último capítulo, Ben e Anna deram o primeiro beijo ♥ Perdão pela demora, meus amores. Divirtam-se!

P.S.: Apenas por curiosidade, o nome “Paulan” que vocês encontrarão no texto, se pronuncia “Pollan”. Improvisei o nome, mas ficará bem claro a quem se refere :)



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–Jade me falou sobre Anna. - comentou Edward.

–Mesmo? - fechei a porta do armário, estávamos no vestiário masculino, tendo deixado o treino há pouco tempo. - O que ela disse? - vesti a camisa, sem o menor interesse no que Jade poderia ou não ter dito. Afinal, desde o dia anterior eu estava estranhamente pensando muito em Anna.

–Sim. - respondeu ele, amarrando os cadarços. - Vocês estão realmente pensando em levar isso até o fim?

–Do que você está falando? - voltei-me para ele.

–Do que quer que Lilliandil esteja tramando, o que mais seria?

–Ah – parei. - Nem estava mais lembrando disso. Mas o que você acha?

–Prefiro não me meter.

–Ué, você fala como se Lilian fosse fazer mais que uma brincadeira. - ri.

–Não sei o que ela vai fazer, mas isso não está me cheirando bem. Por isso prefiro não me meter. - deu de ombros, passando para o outro pé. - Agora entendo por que resolveu se aproximar de Anna.

–Quer parar de usar esse tom? Estou me sentindo um criminoso.

–Se eu fosse você, me sentiria assim. Você não parece saber o que Lilian está fazendo.

–Não acho que devo me preocupar com isso. - Dei de ombros. - Lilian não é uma psicopata, o que quer que ela planeja não deve ser mais que uma brincadeira.

Edward não tocou mais no assunto. Ficamos prontos e saímos para encontrarmos com os outros. Era noite, ficamos mais tempo a pedido do treinador e Lilian e Jade ficaram de voltar para sairmos. Como esperado, elas estavam com Daniel na saída da escola e ela veio sedutora até mim, afastando-nos bastante dos outros, levando-me até perto da parede do prédio.

–Você tem novidades sobre nosso plano? - falou baixa e lentamente, passando as mãos por meu peito.

–Sim, tenho. - falei, eficiente. Lilian mordeu o lábio inferior, que estava pintados num tom claro de vermelho.

–É mesmo? - perguntou sedutora, passando os braços ao redor do meu pescoço.

–Humhum.

–Então, ela já se apaixonou por você?

Um estalo no fundo de minha mente.

–Espera, ninguém falou em fazê-la se apaixonar por mim. - lembrei. - O plano era só fazê-la sentir interesse.

–Ora, Ben, que diferença faz?

–Muita diferença.

–Mas por que fazê-la apenas sentir interesse quando você pode fazê-la se apaixonar por você?

–Lilian, eu não...

–Ben, por favor, não seja dramático. - rolou os olhos graciosamente. - Não terá problema algum, logo, logo ela esquecerá. E convenhamos, é provavelmente o que vai acontecer. Não vai lhe custar nada, bobinho. - e tocou a ponta de meu nariz com o indicador.

–Não, eu não sei se... - comecei, mas ela me interrompeu, ao puxar-me contra si, colando seu corpo ao meu, o que cortou completamente meu raciocínio.

–Não terá problema algum, Ben, eu lhe garanto. - e sorriu. - Você fará isso por mim, não fará?

Antes que eu pudesse responder, Lilian puxou-me, levando-me a uma carga elétrica de sensações físicas, seus lábios eram determinados e autoritários num beijo quente, pelo qual soube a minha resposta.

Anna

–Em toda a cidade! - a voz de Gina soou em algum lugar da sala. - Não é possível que não hajam exemplares disponíveis da Coleção em toda a cidade! - e veio o som abafado dela se jogando no sofá.

–Como é que você está conseguindo alguma coisa, Anna? - a voz de John.

A tal Anna não respondeu. E por algum motivo estranho, eu também esperava pela resposta dela, perdida na tarde de ontem na casa do Ben, até que caiu a ficha e espantei-me para encontrar os olhares intrigados e inquisidores de Gina e John.

–Sim? - respondi. Também estava sentada no sofá, sobre minhas próprias pernas e abraçada a uma almofada.

–Está tudo certo, Anna? - perguntou John, parecendo preocupado.

–Claro, por que não estaria?

–Você está estranha. - acusou Gina, seus grandes olhos azuis me encarando debaixo de um par de sobrancelhas unidas.

–Não estou estranha, estou bem. - defendi. - Do que vocês estavam falando? - e a lembrança do assunto surtiu o efeito desejado e ela voltou ao estado preocupada.

–A Coleção. - explicou. - Já procurei em todas as livrarias e bibliotecas da cidade e não há nenhuma edição disponível! Como vou fazer o trabalho sem a Coleção?

–E eu perguntei como você está fazendo seu trabalho. - emendou John coçando os olhos azuis.

–Em toda a cidade, mesmo? Isso é muito estranho. Ben e eu olhamos apenas na biblioteca central e os exemplares não estavam disponíveis, eu os reservei e começamos analisando livros relacionados à coleção e àquela época. - expliquei.

–É um bom começo. - John deu de ombros. - Podemos tentar fazer isso, Gi.

–Eu sei, eu pensei nisso. - disse ela. - Mas estou muito ansiosa para ler a Coleção. - justificou apaixonadamente.

–Somos duas, Gina – falei rindo. - Mas Ben e eu descobrimos umas coisas bem interessantes com os livros de apoio. Embora a Coleção tenha a magia em si, dá pra descobrir muito sobre a época e as personagens em outras fontes. Ben até está se interessando pelo assunto. Encontramos coisas que eu sequer desconfiava que existiam, está realmente sendo muito interessante.

–”Ben e eu”, “Ben e eu” - debochou John. - Desde quando ele faz parte da sua vida? - ele tentou disfarçar, mas o traço de inquietação era notável.

–Talvez desde que eu comecei a fazer o trabalho com ele, não?

–Algo que ainda não entendi o motivo. - lembrou. - Realmente não entendi, ainda acho muito estranho e não estou gostando nada disso, mas okay.

–Não é você quem tem que gostar da companhia ou dos agrados do Ben. - rebateu Gina automaticamente, fazendo meus olhos arregalarem.

–Agrados?! - indagou ele, com a voz brevemente aguda.

–É modo de falar, John! - ela lhe jogou uma almofada. Senti o sangue começar a voltar para meu rosto.

–Eu que ainda não entendo por que Ben e eu estarmos fazendo o trabalho juntos o incomoda tanto. - falei.

–Já lhe disse, Anna. - repetiu paciente. - Isso está muito estranho. O que me espanta é você também não achar isso estranho.

–Você fala como se Ben fosse algum psicopata. - falei. E ele iria rebater, mas Gina interrompeu.

–Certo, certo! Já chega. Anna e Ben estão fazendo o trabalho juntos e não tem mais jeito. Temos que nos concentrar no nosso, John.

–Ah, não! - ele ergueu as mãos em sinal de rendição levantando-se. - Chega desse trabalho por hoje! Marquei de encontrar o pessoal agora a noite.

–Mas, mas... - Gina tentou quando ele lhe deu um beijo na testa.

–Até mais, meninas. - e beijou-me no rosto. - Falo com vocês depois.

E saiu, deixando uma Gina decepcionadamente solitária. Ao olhar sua expressão, quase ri. Levantei-me.

–Vem, deixa eu te mostrar os livros. - e me dirigi para as escadas, sendo seguida por uma Gina ávida por descobertas.

No meu quarto, ela jogou-se num puff rosa bebê bem ao lado da minha cama, onde eu estava deitada, tendo a pilha de livros entre nós duas. Gina lia um livro fino sobre artefatos encontrados nas ruínas de Cair Parável que pertenciam aos Reis e Rainhas, cujas páginas eram recheadas de imagens dos mesmos, tanto dos objetos como foram encontrados, quanto da reconstituição digitalizada de como cada um deles teriam sido. O silêncio de concentração instalado no quarto me permitiu continuar a leitura de “A Realeza – Era de Ouro” após uma pequena discussão com Gina que queria por que queria ler esse, mesmo eu tendo lhe dito que estava lendo-o. Fazendo um beicinho fofo e uma careta de raiva adorável, ela apanhou o primeiro livro da pilha, estando concentrada nele até agora. Era um livro bem extenso uma vez que abrangia mesmo toda a realeza, personagem por personagem, indo das camadas mais externas até a mais interna, ou seja, deixava o melhor para o final.

Estava entre o início e o meio. Até ali já havia lido sobre os Pais Reais e passava pelo capítulo que contava sobre os membros da realeza Arquelândia mais relacionados à narniana na época. O primeiro subcapítulo era sobre Cor – que apesar de não ser narniano tivera parte na história do país. As três páginas dedicadas a ele contaram toda a sua trajetória, desde que fora dado como morto após sumir e ser criado por um bruto calormano, sua curiosidade para descobrir o que havia além da serra, nas terras do Norte, sua jornada ao lado de Aravis, até os últimos momentos que reinou na Arquelândia ao lado dela. Assim como o dele, o subcapítulo de Aravis, a quem eram dedicados as duas páginas seguintes às de Cor, os quais eu terminava de ler naquele momento, também mostrava pouca relação direta à história narniana. Enfim cheguei ao terceiro e último subcapítulo, que falava sobre Corin.

Antes de começar, voltei-me ao notebook que deixara ligado, ao alcance de minhas mãos. Puxei-o para mais perto já digitando na busca quando Gina sentou na cama ao meu lado.

–Anna, se eu te conheço, você vai querer ler esse livro! - disse ela, sorridente, pondo o livro que lia sobre a cama, perto do meu.

–Vou querer ler todos quanto possível, Gina. - confessei. Ela riu, deitando-se ao meu lado da mesma forma que eu, cruzando os calcanhares no ar.

–O que você está vendo? - deu uma olhada na página do livro que deixei aberta. - Parece interessante. Falam de todos aqui?

–Sim. - respondi empolgada, deixando de lado a pesquisa por um momento. - Toda a realeza narniana da época tem um espaço reservado nesse livro. Porém o autor, – marquei a página com o dedo para virá-lo, deixando visível a capa de fundo onde havia uma foto do homem de meia idade e uma pequena identificação. -, que fez toda a pesquisa, lançou essa edição especial relacionada à Coleção. Sabe, ele selecionou os perfis das pessoas que se relacionaram de forma mais próxima com os Reis e Rainhas na época que a história da Coleção acontecia. Ele aponta e relata todo o envolvimento de cada um nos acontecimentos também.

–Uau! - disse ela. - Eu preciso disso. - Nós rimos.

–E ele sabe como prender um leitor – expliquei. - Não é daqueles livros cansativos de história, é quase como uma conversa e ele sabe nos deixar curiosos. As personalidades mais participativas na história, assim como as dos próprios Reis e Rainhas são deixadas para o final. - deixei Gina olhando o livro, voltando-me à pesquisa.

–Paulan Brejeiro, de Ettin. - leu a identificação abaixo da foto enquanto eu digitava “Rei Cor e Rainha Aravis” na caixa de texto. - Já ouvi falar dele.

–É um historiador e escritor renomado. - disse. - Especialista sobre a Era de Ouro.

–Ah... - ela pensou por alguns segundos. - Anna! Por que será que nunca lemos essa Coleção? Não é possível que estamos no mundo há mais de uma década e meia e nunca lemos!

–Talvez por que o mercado esteja impondo essas besteiras superficiais que escrevem hoje em dia para alienar a mente dos jovens bombardeando-os com modinhas. - disse.

–E utilize dos meios que conscientização em massa para promovê-los formando a padronização do que seja o ideal para nossa faixa etária. - completou ela. -Você pode pôr isso no seu trabalho. - brincou ela.

–Não. Será minha tese de doutorado. - expliquei teatralmente arrogante. Nós rimos.

–Pois bem, o que está vendo? - disse ela, ainda sorrindo.

–Vendo o que podemos descobrir sobre os gêmeos e Aravis. Alguma pintura, essas coisas. - expliquei, selecionando o link “imagens” na parte de cima da página.

As fotos carregaram logo e cliquei numa das maiores. Era uma pintura, que por sorte, trazia os três juntos. Os irmãos eram da mesma altura, loiros e de olhos claros. Idênticos, como já se relatava, entretanto havia diferenças entre eles. O olhar era uma delas. Cor, que obviamente era o que estava de braços dados com a moça, tinha um olhar doce e afetuoso, as feições de galã exibiam um suave sorriso, o típico príncipe encantado. Rei, melhor dizendo. Já Corin trazia uma cicatriz no rosto, os olhos verdes eram graves e observadores, sua expressão era indecifrável. Ele parecia ter passado por muita coisa. Já Aravis era dona de um rosto maduro como os outros, mas o tempo lhe favorecera mais, tinha a pele amendoada e olhos de um verde quase castanho emoldurados por traços elegantes e madeixas negras cheias de ondas. Ela e o marido usavam coroas imponentes e Corin também usava a sua que, embora menos majestosa, era igualmente imponente.

–Qual a relação deles com os Reis e Rainhas? - perguntou Gina, admirando a imagem como eu.

–Ainda não li a parte de Corin, mas Cor e Aravis eram amigos deles. Seus caminhos se cruzaram com Rainha Susana e Rei Edmundo quando eles estavam acompanhados de Corin em Tashbaan. Cor e Aravis faziam visitas regulares aos narnianos e eram muito queridos por eles, assim como próximos, mas ao que parece não há muito mais que isso.

–Pelo jeito Corin era um amigo mais antigo. - concluiu.

–Pelo jeito. - concordei. - Vamos ver... - comecei a falar, apanhando o livro e o abrindo onde deixara marcado, mas fui interrompida pelo som do celular tocando. Puxei-o do bolso de trás e olhei o visor, que aceso mostrava o nome de Ben. Um sorriso involuntário se formou em meu rosto. - É o Ben. - avisei, Gina gesticulou para que eu atendesse. Ergui-me e fiquei andando pelo quarto enquanto falava. Gina focou-se no livro, pesquisando coisa ou outra no computador, sem deixar de me lançar olhares.

–Alô? – disse, tentando manter a voz em tom normal.

Anna? Sou eu. - disse a voz dele do outro lado num tom atencioso e gentil.

–Oi, Ben. - não queria, mas o sorriso permaneceu e o tom de voz me entregou. Gina me lançou um rápido olhar. - Tudo bom?

Melhor agora. - disse, me deixando sem graça. - Desculpe por não ter ligado mais cedo. Quase não tivemos tempo de nos falar hoje na aula e fiquei preso no treino a tarde toda. Você está ocupada?

Tudo bem. - falei tranquila. - Estou com Gina, estamos fazendo algumas pesquisas para o trabalho. - expliquei. - John estava aqui, mas já saiu para encontrar vocês.

Bom saber, estamos esperando-o há uns minutos. Tem um tempo para falar? - o som de carros faziam fundo à ligação.

Claro. - assenti, e para a minha sorte essa afirmação não saiu rápido demais.

É que, é... Bom – atrapalhou-se um pouco, parecendo um tantinho encabulado. - Eu queria marcar alguma coisa para amanhã, se você estiver livre. Por mim seria hoje mesmo, mas tivemos treino de última hora a tarde e já havia me comprometido com o pessoal a noite... O que é uma coisa difícil por que... Er... Bem, não vejo a hora de vê-la novamente, ainda mais depois de ontem... - confidenciou ao telefone. Quase pude vê-lo parado na calçada, uma mão no bolso da jaqueta e a outra segurando o celular, um pouco afastado do grupo. Continuei andando, dessa vez de costas para Gina, precavida para o caso de estar corada.

–Estou livre amanhã. - falei, sorrindo e mordendo o lábio inferior, dizendo mais que isso nas entrelinhas, praticamente concordando de que sentia o mesmo que ele.

Ótimo! - sua voz soou alto do outro lado, ele pigarreou desconcertado e eu ri um pouco. - No parque, então? Às nove?

No parque? - questionei.

Sim. Ninguém merece ficar preso na biblioteca numa sábado de manhã, não é? E tem um lugar mais afastado no parque ideal para quem quer ler sem ser incomodado com boladas ou crianças correndo, gritando, e tropeçando na gente. - brincou. Eu ri.

Tudo bem, então, está marcado. Não se esqueça dos seus livros.

–Sim, senhora. – nós rimos de leve. - Eu tenho que desligar agora. Nos vemos amanhã. Mal vejo a hora. - confessou. - Até lá.

Até.sorri. Para logo desligar o telefone e voltar-me para Gina. Girei nos calcanhares encontrando-a a me encarar. - Onde estávamos?

–No parque ao sábado? Isso é o que? Um encontro? - questionou ela ao que eu voltava para meu lugar na cama.

–Íamos ler sobre Corin, não é mesmo?

–Você tem um encontro no parque com o Ben?

–Ele era mais próximo aos Reis do que o irmão e a cunhada, não é?

–Anna! - chamou minha atenção tentando esconder um sorriso.

–O que!

–Você tem um encontro com o Ben amanhã? - repetiu, surpresa.

–Não! - protestei como se aquilo fosse uma coisa absurda, sendo descaradamente traída por meu sorriso. - Claro que não. Temos um trabalho a fazer, vamos estudar.

–Estudar. - ela sorriu de lado dando-me um cutucão no ombro. - Sei.

Tentei segurar, mas ao olhá-la de novo, acabamos caindo no riso.

Ben.

Fomos esperar por John em frente ao cinema e quando os outros entraram numa conversa distraída sobre qual filme escolher, não consegui aguentar mais e afastei-me de fininho conseguindo uma distância segura para pegar o celular e ligar para Anna. Ouvir a voz dela fez-me sentir um agradável friozinho na barriga. Só então descobri o quanto sentira falta de ouvi-la e o quanto precisava vê-la.

–Er... Bem, não vejo a hora de vê-la novamente – confessei de um jeito um pouco amador. Não estava acostumado a dizer o que sentia assim. - Ainda mais depois de ontem... - tive vontade de desligar o telefone certo de que ela começaria a rir da minha cara. Espiei os outros que ainda estavam entretidos.

Estou livre amanhã. - respondeu ela e pelo seu tom soube que estava sorrindo e o que realmente quis dizer com aquela frase. Anna também estava com saudades e também queria me ver. Um sorriso maior se abriu em meu rosto.

–Ótimo! - para minha completa vergonha, falei rápido e empolgado demais. Pigarreei. Decidi acertar logo tudo para evitar qualquer outro constrangimento maior de minha parte.

Feliz e previamente ansioso para vê-la outra vez, desliguei a ligação e voltei para perto dos outros contendo o sorriso, com as mãos nos bolsos da calça e a sincera e deliciosa sensação de estar entrando em algo maravilhosamente maravilhoso. Queria estar com Anna, e algo me dizia que essa vontade aumentaria de forma descomunal.


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Notas finais do capítulo

Que tal? Mais uma vez desculpem a demora ^^ O próximo capítulo está em andamento. Vejo vocês em breve ^^ Não esqueçam de comentar!

Beijokas!!



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