Seja Minha Maid escrita por Allie Próvier


Capítulo 5
Capítulo 5: Nicholas Walker


Notas iniciais do capítulo

GENTE, CHEGUEI!
Mil desculpas pela demora! Aviso e explicação lá em baixo!
AGRADECIMENTOS À 'BEECULLEN'! Ela fez uma recomendação super fofa e que me fez babar aqui, hahahahh ♥ Amore, obrigada mesmo! Esse capítulo é dedicado à você!
P.S: esse capítulo tá enorme, espero que me perdoem pela demora! hahahahh



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Capítulo 5: Nicholas Walker


– Presidente, fica calma! – Mike pediu, dando dois passos para longe de mim.

– Como você quer que eu fique calma, Newton?! – gritei possessa. – Quem esses garotos pensam que são? Eu já não os mandei deixarem as garotas em paz?!

Mike corria atrás de mim pelos corredores, tentando me acalmar. Eu vou dar um soco nesse cara! Mike é muito competente, mas extremamente pacifista. A última coisa que eu preciso agora é me acalmar!

Bufei, fechando minhas mãos em punhos. Virei o último corredor e vi, em frente a uma das portas, um grupo de alunos olhando com curiosidade para dentro da sala.

– Saiam! – falei em alto e bom som, e todos obedeceram.

Eu já me preparava para jogar aqueles garotos idiotas pela janela quando vi o que realmente acontecia. Cerrei os dentes, olhando para Mike Newton mortiferamente. Ele engoliu em seco, dividindo olhares nervosos entre eu e os alunos dentro da sala.

– Eu... Eu pensei que... – ele gaguejou.

Suspirei, tentando me acalmar. Já não estou em um bom dia e ele faz eu me estressar à toa!

– Bella, que bom que você veio! – Alice disse, saltitando até mim. – Os meninos apareceram e se ofereceram para ajudar na decoração do Café para o festival! – falou animada.

Olhei ao redor e vi que, realmente, alguns garotos ajudavam. Alguns amarravam enfeites no alto, sob os mandatos das meninas, e outros ajudavam a levar as mesas e cadeiras encomendadas para dentro da sala. O festival seria amanhã, portanto, o dia de hoje seria inteiramente para a arrumação das turmas.

– Ah sim... Eu recebi uma informação errada. – expliquei à Alice. – Mas fico feliz que eles estejam cooperando.

Sorri levemente, e Alice riu, me abraçando.

– Eles estão mais simpáticos, Bella! Eu nem acreditei quando eles vieram e se ofereceram para ajudar! – ela disse animada. – Não gostaria de ficar também? Logo os outros meninos chegarão com Rose, eles foram para a sala de culinária para preparar alguns doces! Sabe, para testar as receitas!

Suspirei, negando com a cabeça. Alice fez uma carinha triste.

– Guarde alguns para mim. – falei. – A propósito, o encontro com o tal Jason é quando?

Alice revirou os olhos, rindo.

– Não é Jason, é Jasper! – falou. – E eu ainda não sei... Ele desmarcou naquele dia, e até agora nada.

Suspirei.

– Ele deve estar ocupado. Não vou reclamar, já que não quero vê-lo. – falei.

Alice riu, e logo foi chamada. Se despediu de mim ainda sorridente e foi até as outras meninas.

– E você, Mike Newton... – falei entredentes. Mike se encolheu. – Obtenha informações corretas!

– Desculpe Bella. Eu realmente pensei que houvesse confusão. – explicou.

Suspirei. Aquela carinha de bebê dele desarmava qualquer um, droga. Saímos da sala e Mike foi ao banheiro. Voltei a fazer eu caminho até a sala do Conselho, e de repente me senti sendo observada... Em um corredor vazio. Parei, olhando ao redor pelo canto dos olhos. Crispei os olhos e olhei rapidamente para trás, e vi apenas um vulto no outro corredor. Bufei. Estou ficando paranoica, isso é fato.

Parei para beber água e, quando já estava para entrar na sala do Conselho, ouço uma música calma saindo das caixas de som no alto dos corredores. Pisquei os olhos, suspirando. Aquilo era realmente muito calmante...

– Mas o que é que... – murmurei.


Ainda não estava na hora da rádio da escola ser ligada! Será que era algum teste de transmissão?! Marchei até a sala da rádio, me sentindo meio trôpega. A música ainda soava pelos corredores, e eu senti uma sonolência forte me atingir. Entrei na sala da rádio abruptamente, e vi um garoto sentado em frente ao computador que havia no local. Ele usava um casaco grande e negro, e o capuz do mesmo estava sobre sua cabeça tapando seu rosto.

– Ei! Quem é você? – perguntei, fechando a porta atrás de mim.

Que eu saiba quem cuidava da rádio era Laurent e John: dois alunos do segundo ano. E esse cara não se parecia nem de longe com nenhum dos dois.

Ele não disse nada, e eu me aproximei, tentando ver seu rosto. A música ainda soava calma ali dentro, e eu bocejei.

– Está me ouvindo? – perguntei impaciente. – Quem é você?

Vi um lampejo de um sorriso, e o garoto virou o rosto para mim. Ele usava um óculos escuro, e não consegui identificar seu rosto. Ele ficou de pé, a pouco mais de um metro de mim. Fechei as mãos em punhos. Ele tirou algo do bolso, e vi que era um daqueles relógios antigos de bolso.

– O que você... – eu murmurei, sendo interrompida por ele. – É algum teste de transmissão?

– Sim. – ele disse.

– Então poderia trocar a música? – perguntei num murmúrio, sentindo meus olhos pesarem. – Ela está me dando sono.

– Essa música é perfeita, Presidente. Ela relaxa as pessoas e as deixa em um estado quase intoxicado. – falou.

Ele levantou o relógio na altura dos meus olhos, e eu o olhei como se ele fosse um louco. E de fato, ele era.

– E isso funciona melhor em pessoas como você. – ele disse.

Senti meus olhos se prenderem no relógio, enquanto ele balançava lentamente para os lados. Tentei falar, mas era impossível. Meu corpo estava cada vez mais fraco, e minha visto turva. Meu corpo foi ao chão e eu logo me entreguei à escuridão.


POV Narrador

O garoto sorriu, olhando de cima a figura desmaiada da Presidente.

– Você é muito descuidada às vezes. – ele disse, sem ter de fato um ouvinte. – E escuta sem se preocupar. É o coração do Conselho Estudantil. – murmurava com um sorriso perverso se formando em seu rosto. – E eu vou fazer você cometer um erro grave na frente dos professores e seu posto de presidente será retirado.

Sem dificuldade ele pegou o corpo desmaiado da garota e o colocou sobre a cadeira onde antes estava sentado. A ajeitou para que não caísse, e riu, saindo da sala da rádio e indo até a sala dos professores. Seu plano era perfeito.

– Não precisamos de malditas garotas nesse lugar. – murmurou para si mesmo, colocando as mãos no bolso enquanto andava rapidamente pelos corredores.

.

Edward se escondeu atrás da parede, na virada do corredor, ao ver o garoto sair da sala da rádio. Crispou os olhos e, quando o outro já estava longe, foi até a sala e rapidamente entrou. Arqueou as sobrancelhas ao ver Bella desmaiada e largada de qualquer jeito na cadeira. Rapidamente a pegou no colo, e saiu da sala, indo em direção à enfermaria.

Colocou o corpo adormecido de Bella em uma das camas, e viu que a enfermeira não estava no local. Provavelmente estava no refeitório, conversando com algum professor ou outro funcionário. Ela só ficava na enfermaria quando era dia de Educação Física, já que sempre saía alguém machucado dos jogos.

Sentou em uma cadeira ao lado da cama, vendo que Bella parecia despertar aos poucos. Ela gemeu, esfregando os olhos com o braço.

– Acordou? Eu a trouxe para a enfermaria ao vê-la dormindo na sala de transmissão. – ele falou, observando-a com um leve sorriso.

Bella se sentou vagarosamente na cama, com as mãos sobre o rosto. Respirava fracamente.

– Por que estava dormindo lá, Bella? – ele perguntou.

Segundos de silêncio se estenderam, até Bella apontar o dedo na cara de Edward. Ele arregalou os olhos, ao vê-la vermelha como um tomate e gritando com a voz meio fanha e enrolada.

– Quem é você?! – ela gritou.

Ela soluçou levemente, e riu.

– Ah, é o Edward. – constatou, ainda com a voz enrolada. – O que faz aqui, seu Alien Pervertido? – perguntou, rindo sozinha. – Ah eu entendi, você está aqui pra agarrar a enfermeira, né? Seu pervertido! – gritou ainda rindo, dando um tapa no rosto de Edward, que ainda tinha os olhos arregalados com tudo aquilo.

Edward sorriu para Bella, realmente achando graça daquela faceta da garota.

– Você bebeu algo? – ele perguntou se aproximando mais da cama.

– Vochê vai se aproveitando das pessoas assim! – ela disse, de repente com a expressão emburrada e apontando um dedo no rosto do garoto.

Vochê? – ele pensou.

Edward ficou de pé, e pôs metade de seu corpo sobre a cama e o corpo de Bella, que o olhava em silêncio. Seu rosto ainda atingindo altos tons de vermelho, e seus olhos brilhavam levemente. Edward aproximou seu rosto do dela.

– Não parece que você bebeu álcool. – murmurou, olhando para o rosto de Bella, suas respirações se mesclando.

Bella agarrou em seus cabelos, que sempre estavam revoltados, e puxou o rosto de Edward para trás. Ele grunhiu de dor, e Bella sorriu abertamente de repente, os olhos brilhando ainda mais.

– Ei, seu cabelo é bem macio! – falou, acariciando os cabelos de Edward, que a olhou surpreso. – Eu sempre achei que era mais espinhento! Isso é muito engraçado! – falou, voltando a rir alto.

– Certo, certo. – Edward murmurou, balançando a cabeça.

O que aquela maluca tinha, afinal?

.

Na sala de transmissão...

– Eu não vejo nenhum aluno bêbado. – o professor disse, olhando ao redor e cruzando os braços. – Você tem certeza que viu alguém aqui?

– Talvez tenha sido impressão minha. – o garoto murmurou, apertando os lábios. – Me desculpe por lhe fazer perder tempo, professor.

O homem mais velho suspirou, assentindo, e saindo da sala em seguida.

.

– Ei, o que você está fazendo? – Bella perguntou emburrada, com os olhos em fendas enquanto observava Edward colocar o celular na frente de seu rosto a filmando.

– Eu aposto que você não vai acreditar em mim quando acordar. – ele disse, prendendo o riso. – Estou pegando evidências. Vamos lá, entrevista com a Presidente!

Bella gemeu, fechando os olhos sonolenta ainda sentada na cama.

– Você está feliz?! – Edward perguntou.

– Estou sim! – Bella disse animada, jogando os braços para o alto enquanto ria.

– Você está se divertindo?! – Edward perguntou novamente.

– Estou sim! – ela repetiu, rindo ainda mais.

– Você está bêbada?!

– Estou siiiiiiiiiim! – ela disse, jogando os braços para o alto novamente.

– Não fique depressiva, Presidente. – Edward murmurou, rindo, enquanto parava o vídeo no celular e o salvava. – E então, o que eu faço com você? – perguntou, apoiando o cotovelo na cama e sorrindo para a garota.

Arqueou as sobrancelhas ao ver Bella abrindo a blusa de botões que usava.

– Não me diga que você vai tirar as roupas? – ele murmurou desconcertado.

Bella gemeu, parando de abrir a blusa e empurrando o lençol que a cobria para longe de seu corpo, com as pernas. Apoiou seu corpo com as mãos na cama, suspirando.

– Mas está calor! – ela disse.

Edward ficou de pé, e ela o olhou curiosamente.

– Bella... – ele disse. – Você está tentando me seduzir?

– Hã? – ela praticamente gemeu.

Edward pegou o lençol que a cobria antes e jogou sobre seu corpo inteiro, cobrindo seu rosto.

– Ei! – ela gritou.

Edward a enrolou toda no lençol, de modo que apenas o rosto da garota ficasse de fora, como um casulo.

– Edward, me deixe sair! – ela praticamente rosnou, se contorcendo tentando se soltar do lençol.

– Rolinho de Presidente. – Edward disse, prendendo o riso.

– Está tão quente! – ela disse, já quase sem forças devido ao esforço de tentar se soltar.

– Por quê? Estou me divertindo! – Edward falou, colocando as mãos no bolso enquanto ria.

Bella parou de se contorcer e ficou deitada de barriga na cama, o rosto contra o travesseiro. Ela suspirou, virando levemente o rosto para o lado para encará-lo. Edward engoliu em seco com a visão do rosto corado da menina, os olhos brilhantes e os lábios rosados umedecidos.

– Por favor... – ela murmurou. – Me deixe sair... Mestre.

Edward arregalou os olhos. Abriu a boca para falar algo, segundos depois, mas a expressão de Bella mudou para séria.

– Você achou mesmo que eu ia falar algo assim, seu idiota?! – gritou, ficando em pé na cama de repente e se livrando do lençol.

Edward achou que a garota fosse voar sobre ele, e realmente era isso que ela faria, se seu corpo não ficasse tão fraco de repente. Edward rapidamente a pegou em seu colo quando viu que ela iria ao chão.

Ele observou o rosto ainda mais corado da garota. Bella fechou os olhos, com uma expressão de dor.

– Está muito quente. – ela murmurou. – Por favor, tire minhas roupas, Edward.

Edward suspirou.

– Isso está saindo do controle, Isabella. – ele falou.

Edward deitou o corpo de Bella na cama novamente, e ela gemeu.

– Está quente. – ela murmurou. ´- Edward... Por favor... Agora...

– Não mesmo. – ele disse, sentando ao lado dela sobre o colchão.

Bella fez um biquinho, suspirando.

– Bobo. – ela sussurrou.

Edward sorriu levemente.

– É hora de ir para casa, madame. – falou.

O garoto de outrora olhou a cena pela janela da enfermaria, do lado de fora. Crispou os olhos, colocando as mãos dentro dos bolsos do casaco e dando as costas para o fiasco que fora seu plano. Edward olhou pelo canto dos olhos a movimentação na janela ao seu lado, e viu a figura masculina se afastando. Viu quando duas garotas passaram ao lado do garoto, e ele se sobressaltou, colocando o capuz do casaco sobre a cabeça rapidamente. Logo o reconheceu como o cara que viu saindo da sala de transmissão. Crispou os olhos, voltando a olhar para a figura agora adormecida de Bella na cama.


POV Bella

Coloquei as mãos na cabeça, sentindo vontade de me enfiar em um buraco qualquer.

– A Presidente está estranha... – ouvi um dos garotos do Conselho murmurar para o outro.

– Ela está assim desde manhã. – o outro disse.

– Deve ter sido algum sonho ruim. – outro falou, e ambos concordaram.

Fechei os olhos com força, lembrando da porcaria do vídeo que aquele Alien Pervertido me mostrara horas atrás.

– Você está bêbada?! – a voz de Edward perguntava ao fundo.

Eu me vi rindo e levantando os braços, gritando animadamente:

– Estou siiiiim!

Gemi, jogando meus braços sobre a mesa e encostando a testa na madeira fria.

– Eu quero acreditar que foi tudo um sonho... – murmurei, sentindo vontade de chorar.

Céus, o que havia acontecido?!

– Você encontrou alguém na sala de transmissão? – Edward perguntou logo após o fim do vídeo.

Eu ainda estava em estado de choque, me sentindo aérea.

Suspirei, apoiando os cotovelos na mesa e o rosto nas mãos novamente. Eu tinha que descobrir o que havia acontecido! Certo, eu havia encontrado sim alguém na sala de transmissão! Aquele garoto... Eu não lembro de tê-lo visto algum vez no colégio. Não mesmo. E eu quase não me lembro de nada... Era tão estranho...

As palavras de Edward me vieram à cabeça:

– Eu acho que você foi hipnotizada lá. Alguém que não gosta de você, tentou te deixar em uma situação ruim.

Bufei, puxando meus cabelos de tanto nervosismo.

– AAAAAAAAAAAAAH! – gritei. – Sem chance!


POV Edward

– Vem aqui, Mike! – falei, puxando o “cara de bebê” para o banheiro masculino.

– O que foi, Edward? – ele perguntou assustado.

– Preciso da sua ajuda, fica quieto aí! – falei.

Ainda estávamos na porta do banheiro masculino, de frente para o corredor. Mike tentava se soltar enquanto eu passava o batom nele e colocava um arco de flores em sua cabeça. Vi a minha presa se aproximando da porta do banheiro e empurrei Mike para o corredor.

– Aí está, é ele! – falei.

Mike se desequilibrou e bateu com as costas contra o peito do garoto. Rapidamente se virou, com aqueles olhos azuis e enormes dele.

– Me desculpe! – Mike disse quase chorando.

O garoto congelou onde estava olhando para Mike com os olhos arregalados. Realmente, Mike parecia uma garota.

– Ok, obrigada pela sua ótima representação, Mike! Pode ir! – falei, cruzando os braços.

Mike saiu correndo gritando, e eu reprimi minha vontade de rir daquilo.

– Aquilo era um garoto? – o cara murmurou, olhando para a figura de Mike se afastando.

– Você realmente não se dá bem com garotas, hein. – falei, ignorando sua pergunta. – Nicholas Walker, da turma B do terceiro ano.

Ele arregalou os olhos ao me ouvir dizer seu nome, e eu permaneci sério.

– Parece que você tem um problema bem interessante. – falei, colocando as mãos nos bolsos da calça e me encostando à parede.

Sua expressão surpresa deu lugar à uma séria rapidamente, e ele abaixou a cabeça. Retirou os olhos de grau que usava, guardando-o dentro do bolso do casaco que usava.

– Eu vou me esforçar dessa vez. – murmurou.

Quando menos percebi suas mãos estavam na gola da minha blusa, e fui jogado contra a parede, e seu rosto estava próximo ao meu, seus olhos me olhando fundo.

– Olhe bem nos meus olhos. Dessa vez eu vou fazer tudo corretamente. – falou.

Mas de que porra esse cara está falando?

– Não tire os olhos dos meus, Edward Cullen. – ele disse seriamente.

Posso rir?

– Você irá odiar Isabella Swan. – ele disse. – Agora.

Seus dedos estalaram na frente dos meus olhos, e eu abaixei a cabeça rapidamente, deixando meus ombros baixos. Pude ouvir seu riso, se sentindo superior, e sorri torto, levantando a cabeça levemente. Seus olhos se arregalaram, e seu sorriso desmanchou.

O peguei pela gola da camisa, levantando o fracote do chão e ele me olhou assustado.

– Escolha melhor com quem você irá brincar. – falei entredentes, largando-o.

Eu lhe dei as costas, indo em direção ao campus do colégio. Se ele tentasse algo com Bella novamente, eu faria mais do que levantá-lo do chão.

Eu o faria conhecer o inferno.

POV Bella

Mike chegou todo esbaforido na sala do Conselho, com os olhos arregalados. Ele está usando batom? E arco de florzinhas? Mas o quê...

– Você está se revelando, Newton? – perguntei, arqueando as sobrancelhas.

Mike fez cara de choro, ficando com o rosto vermelho. Ente gaguejos ele explicou tudo o que havia acontecido, e eu bufei, saindo da sala em seguida.

– Nicholas Walker! – Mike gritou para mim no corredor, com a voz embargada. – É o nome dele!

Céus, eu nunca vi um garoto tão choroso!

Fui de turma em turma, tanto nas do segundo ano quanto nas do último ano. De alguma dessas turmas ele era. Ao chegar na turma B do terceiro ano, entrei na sala olhando ao redor. Apenas alguns alunos estavam ali, já que era hora do intervalo.

– Nicholas Walker! – gritei.

Todos os olhares vieram para mim. E eu vi ao fundo da sala o capuz negro. Sorri, marchando até ele. Pude ver que ele engoliu em seco, e seu rosto ficou pálido. Na verdade, quase azulado.

– Finalmente te encontrei. – falei já próxima a ele.

Ele arregalou os olhos quando o levantei pela blusa e o arrastei para fora da sala. O empurrei dentro da primeira sala que vi, que por sinal era uma inutilizada. Apenas os funcionários da limpeza a usavam, mas não me importei. Eu acabaria com a palhaçada do infeliz agora mesmo. Cruzei os braços, encarando-o.

– Não gosta de garotas, ahn? – falei com escárnio. – É por isso que tentou me arruinar? Já que eu, como Presidente do Conselho, estou trazendo ainda mais meninas para o colégio... É isso, não é? Eu não vou desistir da minha posição! Eu vou continuar com o que faço, porque isso é o melhor para o Aurora! – falei. – Mas se você precisa de algo, se está incomodado, fale! É para isso que eu estou aqui, para ajudar!

Ele permaneceu de costas para mim por alguns segundos, até se virar lentamente, com um sorriso malicioso nos lábios. Arqueei uma sobrancelha.

Ele se aproximou um pouco de mim, colocando as mãos na frente do meu rosto. Eu me vi presa em seus olhos, e engoli em seco. Ele bateu uma mão na outra, em frente aos meus olhos. Eu senti minha mente se desligar do mundo por alguns instantes, e logo pisquei, suspirando. O que havia acontecido?

– Você deveria tomar cuidado, Presidente. – ele disse, na mesma hora em que a porta da pequena sala fora aberta abruptamente por Edward, que nos olhava alarmado. – Você é hipnotizada facilmente. E agora... Irá odiar Edward Cullen.

Seus olhos desviaram-se dos meus, e ele olhou para Edward, ainda sorrindo maldosamente.

– Se ela dormir nas próximas 24 horas, entre as 5 horas de hoje e as 5 horas de amanhã, quando ela acordar você será a pessoa que ela mais irá detestar. – falou olhando para Edward.

O Cullen o olhou, com a expressão séria e Nicholas saiu da sala. Permaneci parado onde estava. Mas que palhaçada é essa?

(...)

– Estúpida, idiota, anta, lerda! Sua grande abestalhada! – Edward dizia.

Bufei impaciente, terminando de amarrar o avental do uniforme em minha cintura.

– Cale-se, eu já entendi! – praticamente gritei. – Ninguém pediu para você vir trabalhar hoje, vá embora!

Edward ficou de pé, segurando levemente meu queixo e levantando meu rosto, sorrindo torto.

– Eu não posso. Não a deixarei num momento desses. – falou galante.

Crispei os olhos. Alguém me dê uma faca, por favor.

(...)

– Bom trabalho, meninas! – Esme disse ao fim do expediente, após trancar o Café para irmos nos trocar.

Senti um par de mãos em meus ombros, e vi que era Edward.

– O que está fazendo? – perguntei entredentes.

– Massagem como recompensa pelo árduo dia de trabalho. – ele disse com um sorrisinho.

– Eu quero me trocar e ir para casa. – murmurei irritada.

– Sem problemas, quer que eu a troque? – perguntou.

Revirei os olhos, me livrando se suas mãos e indo até o vestiário.

(...)

Até aonde você pretende me seguir, Cullen? – perguntei, olhando-o pelo canto dos olhos.

– Até o fim. – falou.

Revirei os olhos.

– Você está muito grudento. Mais do que o normal. – murmurei.

Olhei ao redor, vendo as poucas pessoas no trem expresso. Perdemos o horário do metrô, então essa fora nossa última alternativa. Suspirei, sentindo o ar frio entrando em meus pulmões.

– Por que você acha que Nicholas colocou essa hipnose, seja lá que palhaçada for essa, em mim? – perguntei após minutos de silêncio. – Para me fazer odiar você? – murmurei mais para mim mesma, olhando para a paisagem de prédios passando rapidamente pela janela. – Eu já te odeio, então não vejo por quê disso...

Edward sorriu levemente.

– Ele não enxerga dessa maneira. – falou.

Revirei os olhos.

– Então ele não está enxergando direito a verdade. – murmurei.

(...)

Parei em frente ao portão da minha casa, bufando.

– Deixe-me perguntar mais uma vez, Cullen... – praticamente rosnei. – Até onde você pretende me seguir?

– Como eu disse antes, a todo lugar. – falou sorrindo abertamente.

Então espere um pouquinho para eu chamar a polícia, idiota.

Entrei em casa e fechei o portão.

– Mesquinha! – Edward disse se apoiando nas grades de ferro do portão velho.

Se esse idiota terminar de quebrar o maldito portão, eu vou quebrar a cara dele.

– Você não está satisfeito?! Vá embora! O que aconteceu hoje foi falta de atenção minha! – falei impaciente, abrindo a porta de casa e entrando.

(...)

Saí do banho, secando os cabelos. Encontrei com Nessie na sala, ela preenchia algumas fichas de sorteio. Cara, essa menina não cansa disso nunca.

– Seu celular estava tocando até agora! – falou, sem tirar os olhos das fichas.

Vi meu celular, que minha mãe havia me dado de presente, em cima da mesinha de centro da sala. Assim que o peguei, ele voltou a tocar.

– Alô. – falei.

Olá, Presidente. – a voz tão conhecida disse do outro lado da linha.

Desliguei o telefone, bufando. Ele não me deixaria em paz nunca?!

Deixei o celular sobre a escrivaninha e me sentei para revisar as matérias do dia. Não passou nem 5 minutos, e ele voltou a tocar. Atendi.

– Alô. – murmurei.

– Sou eu. – ele disse risonho.

Revirei os olhos.

– Como sabe o meu número, afinal? – perguntei.

– Quando há amor... – ele começou.

Antes que ele terminasse de falar, desliguei o telefone e o deixei sobre a escrivaninha novamente, voltando meus olhos para o caderno e os livros.

00:00. O celular voltou a tocar. Atendi já impaciente.

– Já sabe quantas vezes já me ligou? – perguntei irritada.

– Não sei, talvez umas vinte vezes? – perguntou.

– Vinte e duas vezes, seu idiota! Eu não consigo me concentrar nos estudos! – reclamei.

– Eu pensei que você fosse ficar com sono de tanto estudar. – falou.

Revirei os olhos.

– Ficar acordada a noite toda é fácil para mim, ainda mais eu te odeio então...

– Mas eu te amo. – ele murmurou. Estaquei. – Eu te amo, Bella.

Arregalei os olhos e encerrei a ligação. Céus, meu coração vai sair pela garganta! O que esse idiota tem?! Dizendo essas coisas, e... E...

Ele acha que eu pretendo ficar acordada direto por causa dele?! Eu só não quero perder para aquele idiota do Walker, que acha que pode enganar as pessoas e...

Afinal, quem amaria Edward Cullen? Eu com certeza não!

(...)

– Bom dia, Swan.

Arregalei os olhos ao ver o Cullen parado em meu portão, lendo o jornal que o jornaleiro havia deixado em nossa porta.

– Não leia o jornal dos outros! – falei, atravessando o pequeno gramado e arrancando o jornal de suas mãos.

– Não havia mais nada de interessante para fazer. – falou dando de ombros.

– Você passou a noite inteira aqui?! – perguntei.

Ele sorriu levemente, me olhando estranho.

– Bella? O café está pronto! – ouvi Nessie dizer.

Dei as costas para o idiota e empurrei Nessie para dentro de casa novamente.

Desisto de tentar entender esse Alien.

(...)

Peguei minha bolsa e terminei de calçar meus sapatos. Eu lembrei de Edward lá fora... Bufei. Preparei um sanduíche rapidamente e coloquei em um saquinho. Saí de casa e Edward me olhou, ainda parado no portão. Praticamente joguei o sanduíche em suas mãos, e ele arqueou as sobrancelhas para mim.

– Você não comeu nada, não é? – perguntei.

Ele sorriu torto, e revirei os olhos, começando a andar à sua frente em direção à escola.

(...)

– Nossa, começou a chover bastante! – ouvi Mike murmurar, olhando o lugar lá fora pela janela.

– Como meus olhos doem... – murmurei, largando os papéis que revisava sobre a mesa do Conselho.

– Está cansada? Quer um suplemento, sempre trago comigo! – Mike disse, prestativo.

– Eu aceito. – murmurei, massageando minhas têmporas.

Mike revirou a maleta que carregava consigo para o Conselho e fez careta.

– Eu esqueci na sala! – falou murcho. – Mas irei buscar!

– Ok, ok... – murmurei.

Mike saiu da sala e Edward veio para o meu lado, encostando a cintura na mesa em que eu trabalhava.

– Não está mesmo com sono? – perguntou, talvez pela milésima vez.

– Eu já disse que não! – reclamei. – Acredita mesmo nessa brincadeira de criança?!

Edward deu de ombros. Ouvi passos em frente a porta da sala, mas ignorei, já que eles sumiram.

Minutos depois Mike reapareceu, sorrindo para mim. Me entregou dois comprimidos e eu rapidamente engoli.

– Espera, suplementos não eram para ser mastigáveis? – Edward perguntou.

Mike arregalou levemente os olhos. Edward estendeu a mão para ele, e Mike lhe entregou a caixinha que segurava. Edward leu o rótulo e bufou, quase esfregando a caixinha na cara de Mike.

– Newton, o que isso parece para você? – Edward perguntou.

– Suplemento... – Mike murmurou.

Suplementos são salgados assim? Está um gosto horrível na minha boca... Eu pensei que tivesse gosto de doce...

Edward revirou os olhos.

– Quando você foi pegar isso, você encontrou um cara com capuz e óculos? – o Cullen perguntou.

Arregalei os olhos. Oh droga!

– Como você sabe? – Mike perguntou inocente.

Apertei minhas mãos em punhos. Edward virou-se para mim, com um leve sorriso nos lábios, mas este não chegava aos seus olhos. Ele parecia, na verdade, nervoso.

– Sabe o efeito desse analgésico? – perguntou para mim.

Arranquei a caixinha de suas mãos e com desgosto li no verso da caixa:

“Efeito colateral: sono.”

Bufei.

– Você tem menos de uma hora. – Edward disse, olhando para o relógio que havia no alto da parede da sala. Mike nos olhava com aquela cara de bebê perdido que ele tinha.

Suspirei. Que bosta de dia.

(...)

Eu me encostei à parede, sentindo o sono tentando me consumir. Olhei para o céu, vendo as espessas nuvens cinzentas. Nevaria a qualquer momento, mas não me importei. O terraço do colégio parecia ser o único local calmo no momento. Me ajeitei melhor no chão, e ouvi passos atrás de mim.

Edward.

– Posso te pedir uma coisa? – perguntei.

Edward parou ao meu lado, ainda de pé, com as mãos nos bolsos.

– Sim.

– Pode me bater? – perguntei. – Se você me bater a minha raiva e o meu ódio contra você vão ficar mais fortes e eu vou ficar energizada.

Edward revirou os olhos, negando com a cabeça. Suspirei.

– Hipnose só funciona se você acredita no hipnotizador. – ele disse. – É por isso que eu nunca serei hipnotizado. Mas também... Eu não quero que você me odeie. – falou com aquele sorrisinho no rosto.

Ri sem humor.

– Aí está você, falando essas coisas de novo. – murmurei.

Eu sentia meus olhos pesarem cada vez mais.

– Brincando comigo... – continuei. – Isso me irrita. Mas será que eu vou esquecer tudo o que você fez por mim? Eu ainda não te agradeci direito...

Dobrei minhas pernas contra meu peito e encostei minha testa no joelho, fechando os olhos. Senti Edward mais perto de mim, e seus dedos longos e quentes retirando uma mecha de cabelo que caía sobre meu rosto. Senti seu braço me envolver, e seus lábios contra o topo da minha cabeça.

– Não precisa. – ele murmurou. – Eu virei te salvar, mesmo assim, quantas vezes forem precisas... Eu vou fazer você se apaixonar por mim... Não importa quantas vezes forem precisas, Bella. – suspirei, sentindo meu corpo cada vez mais leve.

Edward me abraçou, fazendo com que meu rosto ficasse contra seu peito largo e quente.

– Deixe tudo com o seu Mestre. – ele murmurou por fim.


POV Edward

– Tic, tac, tic, tac. – Nicholas disse, parando a alguns metros de mim e Bella no terraço. – O tempo está passando, Cullen. Apenas cinco minutos...

Não o olhei. Permaneci com Bella contra o meu peito, e sua respiração calma. Engoli em seco. Bella era mais forte que aquilo. Ela não ia ser enganada assim. Hipnose... Isso é ridículo.

– Como você se sentiria sendo odiado pela garota que ama? – ele perguntou com um sorriso irritante.

– Cale-se. – falei entredentes.

Nicholas nos olhou pelo canto dos olhos, e voltou a olhar para o céu cinzento acima de nós.

– Tudo isso por causa de uma frescura idiota? Você é patético. – falei, e ele pareceu incomodado.

– Não é uma... Frescura. – praticamente rosnou. – Minha mãe abandonou a mim e ao meu pai quando eu tinha quatro anos. E meu pai sempre me disse... Sempre repetiu que mulheres, quando você as deixa se aproximar muito, te abandonam. Elas te largam. Eu as odeio.

Revirei os olhos.

– Um homem falar que odeia mulheres é praticamente gritar para o mundo que gosta da mesma coisa que tem entre as pernas. – falei calmamente.

Nicholas bufou alto. De repente, ele parou e nos olhou com um sorriso satisfeito.

– Acabou. – ele disse, e eu entendi o que ele queria dizer. – Agora é só esperar ela acordar e...

– Ah cala a sua boca, seu fresco. – ouvi uma voz irritada em baixo de mim.

Olhamos surpresos para Bella, que agora olhava para Nicholas com uma expressão emburrada e sonolenta.

– Acha mesmo que eu me deixaria ser enganada por uma coisa dessas? Fora que não surtiria efeito algum. Eu já odeio essa coisa. – ela falou, cutucando meu braço enquanto falava.

Sorri levemente. Minha vontade era de pegar essa garota e não soltar nunca mais.

Nicholas a olhava atordoado.

– Mas... Mas... – ele gaguejou.

Bella revirou os olhos, ficando de pé com toda a sua pose mandona que eu tanto admirava.

– Tire esse capuz, desfaz essa cara de idiota porque você irá ajudar no festival! – Bella falou, e Nicholas arregalou os olhos. – Com todas as garotas da turma... – ela disse, sorrindo maliciosamente ao vê-lo engolir em seco. – Será o seu castigo.

– V-Você não pode fazer isso! – ele gaguejou novamente.

Bella revirou os olhos.

– Já estou fazendo, e ai de você se não obedecer, idiota.

Sorri comigo mesmo, desviando o olhar deles dois e voltando a olhar a paisagem de cima do terraço. Ouvi uma porta se fechar, e concluí ser a que dava acesso aqui em cima. Bella suspirou.

– Eu só acho que devia receber um salário por aguentar tudo o que eu aguento nesse colégio. – ela murmurou.

Fiquei de pé e me aproximei dela. Eu a senti enrijecer ao sentir minha presença em suas costas, e a abracei, rodeando sua cintura por trás com meus braços e encostando meu queixo em seu ombro.

– Eu sabia que você era mais forte do que toda aquela palhaçada. – murmurei em seu ouvido.

Bella engoliu em seco, tentando se soltar, mas sem sucesso. Bufou.

– Eu te odeio, esqueceu? – ela murmurou com a voz fraca. – Agora me solte, seu... Seu pervertido.

Suspirei a mantendo em meus braços. Ficamos alguns minutos apenas em silêncio, até que ela se manifestou.

– Você sempre... Você sempre me ajuda. Sempre está aonde eu preciso, na hora em que preciso. E eu nunca sei como retribuir. – ela murmurou.

– Eu já disse como você pode me retribuir. – falei.

– Hã?

Sorri torto, a virando para mim. Bella pareceu surpresa ao ficar de frente para mim, e eu envolvi sua cintura novamente, colando seu corpo ao meu. Pude sentir seu coração acelerar, assim como o meu.

Seja minha Maid. – falei.

Bella atingiu altos tons de vermelho, e me deu tapas no peito tentando se soltar. Eu apenas ria, mantendo-a presa.

– Se eu quiser te machucar de verdade, eu posso! – ela falou ainda vermelha. – Eu faço luta, esqueceu?!

– Acho que você sabe que acabaria quebrando uma mão tentando machucar a mim. – falei, arqueando uma sobrancelha.

Bella bufou.

– Nunca. – ela disse. – Eu nunca serei a sua Maid, ou qualquer uma dessas perversidades que você quer.

– E quem disse que é perversidade? – perguntei.

Eu amava irritá-la.

– Ora! Você fica aí com esse sorriso malicioso e falando essas coisas! – ela disse, ficando vermelha novamente.

– Eu apenas quero alguém que me prepare alguns bolos e me sirva chá, é pedir demais? – perguntei.

Bella analisou meu rosto por alguns, e fez careta.

– Eu já faço isso no Café... – murmurou.

Sorri, aproximando meu rosto do seu.

– Mas eu quero no meu apartamento. – murmurei, e ela estacou. – Vestida com um uniforme especial e, de preferência, me servindo no quarto.

Bella me deu um tapa no rosto e correu para fora do terraço, vermelha feito um pimentão. Ri sozinho, passando a mão pelos cabelos.

Bella era perfeita para mim.


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Notas finais do capítulo

Gente, foram 24 páginas só esse capítulo. Me amem. HAUHAUHUAHUHAUHAUHAU
Mas enfim, quero me desculpar pela demora! Quem tá lá no meu grupo no facebook com certeza já leu o aviso que eu deixei, sobre as minhas aulas terem voltado... E eu estudo de tarde, então a maior parte do meu tempo é consumida pela escola. :(
Por isso será apenas 1 capítulo por semanas, mas prometo tentar fazer todos grandões assim, ok?!
MAS E AÍ? GOSTARAM?! Eu fiz quase fielmente ao episódio do anime (o personagem Nicholas original se chama Kanou), mas ao contrário do anime, o Nicholas terá mais importância aqui na história! Ele irá ajudar mais o nosso casal enrolado, já que será um dos poucos que perceberá o quanto a Bella gosta do Edward! ♥
Ah, e o Jasper não apareceu nesse capítulo... Apenas aparecerá no capítulo 7, já que o 6 será o do festival do colégio. É que eu achei importante colocar o Nicholas para aparecer agora! :3
Mas e aí? Merece reviews? *-*
Logo postarei o próximo!!
Beeeeeeeeeeeeeeijos! ♥