Bom a semana, segui lenta, ele estava ali, continuava perto, mas ao mesmo tempo longe. Ele continuava a ir e vir comigo do colégio, mas não trocava uma palavra sequer comigo, aquilo doía muito em mim. Mas não mudaria minha decisão, sei que se não der uma chance para conhecer outro homem, passarei minha vida toda sofrendo, por amar alguém, que me vê como sua irmã.

Eu percebi que ele havia se aproximado de Monica, durante se teste para o time. Obvio que ele passou com louvor, derrubou cinco de uma vez, ele seria da defesa, com ele na defesa não teria pra ninguém.

Ate que o tal dia do passeio chegou. E pela primeira vez papai resolveu falar comigo sobre o assunto.

-- Ei, minha pequena esta linda. – Ele falou entrando no quarto.

-- Obrigado pai. Vai fala logo o que quer dizer. – Falei sentando, em minha cama. Ele me olhou fixo nos olhos.

-- Tem certeza que é isso que quer?

-- Claro, e relaxa é apenas um encontro, não estou indo casar.

-- Filha se esqueceu, que leio mentes, sei o que se passa ai.

-- Se sabe, sabe o porque. Não quero perde-lo.

-- Como sabe que vai perdê-lo, se não falar a verdade.

-- Pai chega dessa história. Eu vou sair com Phillip, e pronto ele é um cara legal, e vou dar-lhe uma chance. – disse já saindo do Quarto.

Nota de Edward

É muito difícil ver sua filha sofrer, sem poder fazer nada. Tentei falar com ela, mas ela estava irredutível, estava errada, mas eu não tinha o direito de lhe contar, que ele a amava desde o primeiro minuto, que seus olhares se cruzaram. Eu não me agradava, em ter um lobo como genro, mas também, sei que ninguém a amara, com tanta intensidade. Mas eles que tinham que decidir isso, eu prometi a Bella não interferir, diretamente, terei que esperar. Ela terá que se decidir, e eu espero que esse lobo idiota seja tão burro, e a deixe ir.

Voltando a Renesmee

Desci as escadas, ele estava lá, parado me olhando. Estranhei ele estava arumado, o seu perfume me vez viajar, era maravilhoso. Minha vontade era de pular em seus, braços abraça-lo e ficar ali sentindo, seu cheiro inebriante. Renesmee se contenha, por favor, sua voz me tirou do meu transe.

-- Você esta linda. – Ele disse me dando a mão, para descer as escadas.

-- Obrigado, você também. Acho que anda convivendo demais com a tia Alice. – Ele sorriu, como era bom vê-lo assim novamente.

-- Nessie, pequena, me perdoa.

-- A Jake, não a nada que perdoar, você só estava tentando, me proteger, como uma irmão mais velho. – Porque falei aquilo, acho que era mas para me lembrar disso. Ele ficou calado por uns instantes, ache que pensava em me falar algo, mas se coragem.

De repente ouvi a campainha. Como eu consigo, quando estou diante dele, não consigo ,perceber nenhum, cheiro alem do seu, nenhuma presença alem da sua, nada alem dele. Abri a porta, era Phillip.

-- Oi. – Foi o que consegui dizer, ele estava bonito, nada comparado a Jake, mas estava lindo.

-- Nossa, você esta simplesmente linda.

-- Obrigada. – Falei totalmente sem graça, olhei para traz, Jake já não estava mais lá.

-- Vamos?

-- Claro, só vou pegar minha bolsa.

-- Ok.

Peguei, minha bolsa e partimos. Ele tinha um carro mas comum, comparado aos carros da minha família, uma Eco Export. vermelha. A noite foi boa, Phillip era uma pessoa bem legal, fez de tudo para me deixar bem, foi um perfeito cavalheiro, tudo tava correndo bem ate que, eu não acreditei no que vi.

Ele estava ali, com a Monica, não acredito nisso. Fui ate ele e puxei seu braço.

-- O que isso significa?

-- Ah, oi Nessie. O exatamente você quer saber?

-- Não se faça de sínico, Jake. O que você faz aqui com a Monica.

-- Resolvi dar uma volta, também. Ela me cercou a semana inteira, resolvi dar uma chance, a trouxe comigo para dar uma volta. – Ele estava com seu sorrisinho torto, na cara.

-- Há, há, Jake, você veio foi me vigiar.

-- Deixa, de ser paranoica, se te incomoda me ver aqui, eu levo a Moni ao cinema.

--Moni, típico. – Revirei os olhos, tentando não mostrar eu ciúmes. – Quer saber, se quiser ficar fique, eu vou continuar meu passeio.

Eu estava com tanta raiva dele, raiva de mim, eu não tinha direito algum sobre ele. Olhei pra trás, na esperança dele ainda estar lá, eu ia pedir desculpas. Quando vi Monica dar-lhe um beijo na bochecha, ao ganhar um ursinho de suas mãos.

A raiva me segou fiz a coisa mas idiota que podia, corri ate Phillip e o agarrei. Dando nele um beijo, cara foi meu primeiro beijo, não sabia o que fazer, me deixei levar. Phillip percebeu, minha inexperiência, e foi me guiando, o beijo foi ficando bom. Era uma sensação boa, uns arrepios, subiam e desciam minha espinha. Foi bom, mas sinceramente, faltava alguma coisa.

Quando olhei para traz, ele não estava mais lá.

-- Nossa, por essa não esperava. – Phillip, falava com uma cara de surpreso.

-- Desculpe. – Corei de vergonha.

-- Desculpar, pelo o que? Você acabou de fazer, o que eu estava querendo desde o primeiro instante que ha vi.

-- Serio? – Por essa quem não esperava era eu.

-- È claro, escuta eu não entendi direito o que ouve aqui, mas quer saber não estou nenhum pouco afim de entender. – Ele se aproximou de mim, tirou a mexa de cabelo que cobria meu olhos, e perguntou.

-- Que tal, se tentarmos, podemos namorar? – Não era exatamente o que queria, mas era a melhor escolha.

-- Phillip, só há um problema.

-- Qual?

-- Meu cunhado ele é meio quadrado.

-- Tudo bem se for preciso compro ate anel de compromisso.

-- Não será preciso, só um pedido, mas formal.

-- Sem problemas. – ele me beijou de novo.

Passamos o resto da noite, bem. Ao chegar em casa subi, o mais rápido que pude, para não ter que dar explicações. Deitei em minha cama, e chorei, meu choro não era de felicidade, era de triteza, eu sentia que estava fazendo a maior burrada da minha vida. Mas eu só queria ser feliz, por que isto não estava me deixando feliz?