Enjoy the Silence escrita por Meggs B Haloway


Capítulo 43
Segundo Livro. Capítulo XIV - O grande poço de confusão que Isabella Swan é.


Notas iniciais do capítulo

Obrigadaaaaaa Sweet Tha pela recomendação perfeita! Você é uma fofa! *corações*



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POV EDWARD.

— Bella… — Sussurrei incerto, com as mãos ainda presas a cintura fina dela.

— Shhh — Ela sibilou. — Shhh, você fala demais. Beije-me e apenas, Edward.

Ela agarrou meu cabelo em sua mão, raspando as unhas em meu couro cabeludo — uma carícia da qual eu havia sentido falta por mais tempo do que eu poderia imaginar. Seus lábios ansiosos procuraram os meus e ela se esticou para conseguir alcançá-los mais facilmente, empurrando a minha nuca para baixo. Perguntei-me quantas taças de vinho ela tinha bebido para estar se esforçando para me beijar daquele jeito e logo me lembrei de que eu estivera perto dela por todo o fim/começo de ano todo. Ela só havia bebido duas. E eu sabia da sua alta tolerância a vinho. Uma vez ela havia dividido uma garrafa de vinho inteira comigo, sem sequer ficar desorientada.

Ela não estava bêbada, estava sóbria e estava me beijando. Abandonei todo e qualquer pensamento que não envolvesse os lábios dela e a agarrei sendo muito bem recebido por suas mãos presas aos meus ombros, apertando a minha camisa em seus dedos. Bella suspirou, erguendo uma perna que logo foi para a minha cintura, seguida pela outra. Coloquei-a sentada na bancada, hesitando ao voltar a lhe beijar.

Esperava que ela se afastasse e dissesse que não sabia o que estava fazendo. Será que ela era sonâmbula? Ninguém nunca havia me falado sobre isso, então deduzi que ela não era. Aquela nos meus braços era Isabella Swan em sua plena consciência, ela estava me beijando e isso não era efeito de nenhuma bebida ou doença.

Diferente do primeiro contato, seus lábios agora eram apressados e sua mão castigava sem pena alguma os fios de meu cabelo. Captei o arfar dela em busca de ar contra a pele de meu pescoço e estremeci, apertando com um pouco mais de força minha mão em sua cintura. Não perdi a oportunidade que poderia esvair-se rapidamente e beijei-lhe o ombro, a clavícula, o pescoço e abri meus olhos antes de voltar meu rosto para o seu.

Percebendo a minha hesitação, Bella abriu os seus próprios olhos e me fitou. Ela ainda me olhou por mais algum tempo — o suficiente para que eu percebesse que seu olhar era o mesmo que ela me mandava quando estávamos nos beijando: astuto e cúmplice, sorridente e aceso. Do mesmo jeito de antes.

Ainda me olhando, ela começou a desabotoar a minha camisa. Eu não sabia o que Bella estava fazendo, não sabia o porquê de ela estar me beijando e desabotoando a minha camisa se ela queria ser beijada e apenas. Apenas beijos. Ela por acaso sabia o que me causava? A impossibilidade de ficar apenas em beijos quando estava me olhando daquele jeito e deslizando os dedos pela faixa de pele que ela descobria? Provavelmente, não.

— Bella… — Eu parei a sua mão que deslizava pela lateral de minha cintura. — Se você quer apenas beijos…

— Não. — Sussurrou ela. — Por que não vamos para o quarto?

Eu sorri. Aquilo foi o que eu a falei quando dormimos pela primeira vez juntos. Parecia que havia se passado mil anos desde daquele dia, tantas coisas havia mudado e uma delas era a minha situação ela. Nós não estávamos sequer namorando e uma parte de minha mente avisava que Carlisle iria me matar caso ele soubesse, a outra parte estava perdida entre as mãos de Bella que acariciavam a minha nuca.

Tudo bem que havia sido eu que havia começado a lhe provocar, mas eu não esperava que ela me correspondesse. O fato direto foi que eu estava sem sono e fui procurar alguma coisa para comer na cozinha, deparando-me com uma Isabella totalmente alerta. Ela estava bebendo um copo de água e seus cabelos estavam soltos por suas costas, mais ondulados do que já eram normalmente.

Como no resto da noite, eu havia beijado a sua testa ao lhe desejar uma boa noite e fora surpreendido quando ela subiu seu rosto, deixando nossos lábios a centímetros de distância. O primeiro beijo foi simples e inocente, antes de eu começar a afastá-la. E aqui estávamos nós. Se alguém me dissesse que isso iria acontecer, eu certamente julgaria a pessoa de louca. Dormir com Isabella Swan era uma coisa que permanecia por tempo demais em minha mente e não saia de lá.

Deitei Bella na cama depois de ter trancado a porta e seus lábios logo serpentearam o meu rosto a busca dos meus. Ela entrelaçou as pernas em minha cintura e eu quase rosnei ao perceber que ela ainda estava completamente vestida. Com blusa, short e tudo. Afastar-me nem que fosse um centímetro dela parecia-me um esforço enorme a ser feito, impossível para minhas mãos restritivas.

Então Bella me puxou com as pernas e se não fosse pelos meus braços apoiados à cama eu teria caído completamente por cima dela. Afastei meus lábios dos seus, procurando o ar que o beijo longo e impetuoso havia me roubado. Abri meus olhos apenas para observar o seu busto ainda coberto.

Impaciente, levantei-me da cama e desabotoei rapidamente a minha bermuda e a tirei, chutando-a para qualquer lugar do quarto escuro. Os olhos de Bella não saíram de mim por um segundo sequer, sempre me fitando com desejo e seus braços, quando eu voltei para eles, me apertaram sem hesitação alguma.

Sua respiração estava pesada e artificial como a minha e eu a escutei prendê-la quando eu deslizei meus dedos pela pele quente de sua barriga, subindo para os seus seios que também estavam cobertos pelo sutiã. Como se ela não pesasse nada, levantei-a e coloquei-a sentada em minhas pernas, tratei também logo de tirar a sua camisa e o sutiã.

Na verdade, tentei tirar o sutiã, não estava encontrando o maldito fecho que deveria estar em suas costas. Bella, sorrindo, capturou minhas mãos entre as suas e trouxe-as para frente do seu sutiã que eu não tinha certeza ser preto ou alguma outra cor por causa do escuro que a luz apagada causava. Para a minha felicidade, eu ainda conseguia ver o bastante por causa do abajur que eu sempre deixava aceso.

— Bella, se você quiser parar por aqui, eu vou entender. — Sussurrei e ela negou com o rosto, escondendo-o depois em meu pescoço. — Você tem certeza do que está prestes a fazer?

— Sim, eu tenho. — Ela deslizou as unhas por minhas costas e beijou o meu pescoço.

Desabotoei o seu sutiã e passei as alças por seus braços, observando-a logo em seguida jogar no chão que tinha ao lado da cama. Corri minhas mãos por seu torso agora nu e cheguei até o short solto que ela usava, abaixando-o o máximo que consegui — não muita coisa uma vez que ela estava em meu colo. Bella se levantou apenas para terminar de se livrar do short. E eu não sabia o que me excitava mais: o corpo esguio de Bella ficando cada vez mais descoberto, seu olhar fixo em mim ou o seu sorriso quando eu puxei-lhe de novo para a cama.

Talvez os três em um conjunto. Tudo que eu sabia era que eu estava louco de desejo por ela, sempre estaria. Tudo em Bella me ensandecia com facilidade, seu arfar quando eu a tocava, seu olhar cúmplice, suas mãos inquietas que deslizavam por minhas costas, nuca, cabelo e rosto.

Sua pele ainda tinha a mesma textura macia que eu havia decorado em meus dedos, tinha o mesmo cheiro também. Não o do perfume. Provavelmente o cheiro de seu cabelo que ficava impregnado em toda a sua pele.

Eu apoiei uma mão no fim de suas costas e a puxei para mais perto. Não estava pronto para o golpe firme e certeiro de desejo que me atingiu quando seu sexo se friccionou com o meu que já estava para lá de excitado. Bella também não estava. Ela gemeu na mesma hora que eu, fechando os olhos e inclinando o rosto para trás. Sua mão se apertou em meu cabelo quando eu a puxei de novo, inclinando-me para beijar o seu pescoço.

Apesar do ar-condicionado, o quarto estava quente, combinando com a pele de Bella e a minha.

De tão próxima de mim que estava, eu podia sentir contra a pele de meu peito o coração dela batendo em disparada. Como o meu. Seu rosto estava tão perto que nossos narizes se tocavam e a respiração pesada dela se misturava com a minha.

Fixei minhas duas mãos em sua cintura e a puxei, fechando minha mão em sua cintura o máximo que podia, fincando meus dedos em sua pele que com certeza estaria marcada amanhã. Perguntei-me se eu a estava machucando, mas quando eu tentei afrouxar o meu aperto, ela se empurrou mais uma vez para frente. Respirar parecia cada vez mais dificultoso, por isso o beijo que ela me deu acabou em somente alguns segundos.

Deslizei meus lábios por seu maxilar, pescoço, clavícula e finalmente os seios. Bella havia mudado. Sua cintura estava com uma curva mais acentuada e suas pernas, mais longas. Porém não parava por ali. Seus seios haviam enchido mais e seus cabelos haviam crescido, haviam voltado ao tamanho que eu tanto gostava.

Ela estava mais linda que nunca.

— Edward… — Ela sussurrou ou gemeu. Eu ainda estava em dúvida.

Seus dedos se afundaram em meu cabelo e ela empurrou o meu rosto contra a sua pele, incentivando minhas carícias em seus seios. Impaciente, Bella se empurrou mais uma vez para frente e mais outra. Gemi em sua pele, descendo uma mão para apertar a sua cintura. Ela soltou um longo e sussurrante gemido, agarrando-se a mim quando eu levantei meu rosto para o seu.

Pressionei meus lábios contra os seus enquanto segurava sua cintura com as minhas duas mãos, puxando para frente e para trás em meu colo. Bella estava tão quente… Ela voltou a fechar a mão em meu cabelo, puxando-o mais delicadamente, chegando até a fazer um ótimo cafuné, deslizando a mão por minha nuca, costas e de volta para o couro cabeludo. Só Bella sabia me tocar daquela forma, só eram os toques dela que eu queria em mim.

— Edward. — Sua voz agora era um choramingo baixo.

Ela me mostrou o que queria deslizando as duas mãos pelas laterais de minha cintura até chegar a minha cueca boxer. Seus olhos se voltaram para os meus em uma indagação muda e, realizando a sua vontade, segurei suas costas para deitá-la sob mim na cama, podendo assim me despir mais facilmente.

— Não. — Ela murmurou quando escutou o pano de sua calcinha começando a rasgar.

— O quê? — Eu sorri. — Não tenho permissão para rasgá-la?

— Eu gosto dessa.

— Hmm — Ponderei. — Eu também. Gosto de rendas.

Passei meus dedos pela frente úmida de sua calcinha e ela estremeceu, erguendo um pouco o quadril em um convite mudo. Seu rosto estava vermelho e quente quando eu toquei seu queixo com os meus lábios e seus olhos estavam fechados. Se era possível que eu ainda me excitasse mais, o fiz ao vê-la mordendo os lábios já vermelhos e inchados.

— Edward. — Outro choramingo pesaroso.

— Estou ouvindo.

Adorava-a ver daquele jeito, embora não estivesse em uma situação muito melhor que a dela. Bella se mexeu embaixo de mim, fazendo-me chupar com ferocidade o seu pescoço para reprimir o gemido.

— Edward. — Ela tentou mais uma vez. — Você sabe o que eu quero, então pare com isso.

Bella tirou suas mãos de minha pele e, olhando-me petulantemente, levantou-se, ficando sentada na cama. Só entendi o que ela ia fazer quando suas mãos correram até o fim de sua cintura, onde a calcinha se prendia. Parei-a antes que ela continuasse, tirando aquele pano inútil por mim mesmo.

Joguei a calcinha em qualquer lugar do chão e então Bella praticamente voou para cima de mim, agarrando meu cabelo entre a sua mão antes de juntar nossos lábios, sentando-se em meu colo.

— Camisinha. — Ela sussurrou e seus lábios deslizaram por meu maxilar, pescoço e ombro.

— Droga — Xinguei. — Eu não trouxe.

— Eu tomo anticoncepcional e estou limpa. E você? — Seus lábios nervosos contra a minha pele não ajudavam em nada na minha coerência, tudo que eu queria era me afundar nela e voltar a ser tudo como era antes.

— Eu também. — Arfei. Claro que eu estou limpo, não transei com ninguém desde você.

Sorrindo, ela subiu seu rosto mais uma vez para o meu e colou seus lábios nos meus para abafar os gemidos quando eu a penetrei. De qualquer jeito, um longo e alto gemido saiu de seus lábios e eu queria poder ter toda essa casa — ou outro lugar onde estivéssemos sozinhos — para nós dois, somente para escutá-la gemendo por causa de mim, gemendo meu nome, mas Carlisle e Renée estavam no outro quarto e escutariam.

Ela estava tão quente…

— Bella. — Eu sussurrei, prensando meus lábios. — Eu adoro seus gemidos, mas Carlisle e Renée podem escutar e eu imagino que a situação — Arfei quando ela mordeu o meu pescoço, fechando os braços ao meu redor. — não seja muito agradável.

— Sim. — Novamente fiquei em dúvida se ela estava confirmando o que eu havia falado ou se estava gemendo.

Ela passou as pernas por minha cintura e se aproximou mais ainda, gemendo baixo contra os meus lábios prensados com afinco. As unhas de Bella deslizaram por dentro de meu cabelo e eu apertei a sua cintura com mais força, guiando-a nos movimentos. Seu coração estava descompassado assim como o meu quando eu afundei meu rosto em seu colo, tocando-lhe e beijando-lhe os seios.

Demonstrando a sua aprovação, ela se inclinava em minha direção, apertando com força o meu braço que era onde ela se segurava para continuar a se mover sobre mim. Subi mais uma vez meu rosto para o seu e sorri quando percebi os seus olhos fechados e os seus lábios presos entre os dentes com força. Eu não duvidava nada que daqui a alguns segundos eles começassem a sangrar.

— Bella. — Eu a chamei e me inclinei para frente, colocando-a deitada na cama, colocando-me por cima de seu corpo esguio, perfeito e quente. — Abra os olhos e olhe para mim.

Ela o fez depois de uma pequena hesitação.

Bella entrelaçou as pernas com força ao redor de minha cintura e me puxou mais para dentro de si. Antes de voltar a me mover, passei a mão em uma de suas coxas e deslizei os meus lábios por seu pescoço, deliciando-me ao ouvir os seus gemidos baixos, arquejos e a sua mão puxando o meu cabelo para cima. Ela queria me beijar. Se meus lábios não estivessem ocupados, eu teria sorrido.

Depois de alguns longos e excelentes minutos, senti Bella estremecendo sob mim, fechando seus olhos com força enquanto suas unhas se apertavam em minhas costas, fincando-as sem piedade alguma. Sua expressão de puro prazer foi demais para mim, derramei-me dentro dela após alguns movimentos a mais.

Nossas respirações estavam aceleradas e eu tinha quase certeza que a pulsação dela estava tão acelerada quanto a minha, por isso eu esperei até poder falar sem ofegar para me apoiar em meu cotovelo e olhá-la. Queria poder ficar olhando o seu rosto suado e corado sempre que quisesse e era quase um banho de água fria saber que daqui a pouco amanheceria. Bella percebeu o meu olhar e virou-se para mim, escondendo o rosto em meu peito e suspirando.

Alguns minutos depois, nos levantamos para tomar banho. Bella não molhou os cabelos, apenas os prendeu em um coque desajeitado em cima da cabeça e mesmo assim ela ainda parecia linda. Fiz questão de dar banho nela, mesmo ela dizendo, com as bochechas ardendo em um vermelho claro, que não precisava.

Para a minha extrema felicidade, ela pegara dentro de minha mochila uma camisa minha para cobrir a sua nudez e deixara as suas roupas juntas em um monte desarrumado em uma poltrona que tinha perto do berço desmontável de Luna. Ela parecia a minha garota de sempre, juntando-se a mim na cama por causa do frio.

Eu estava quase dormindo quando escutei o choro baixo e infantil. Luna. Ela era famosa por acordar logo quando eu estava quase dormindo.

— Bella? — Eu a chamei, acariciando de suas costas até a coxa que se prendia a minha cintura.

— Hum?

Afundei meu rosto em seu cabelo, respirando o aroma que exalava dele.

— Luna acordou.

— Ah — Ela se levantou apressada. — Eu… vou para o meu quarto.

— Você não pode ficar? — Franzi meu cenho.

Ela me olhou por alguns segundos e suspirou, assentindo.

Esquentei o leite de Luna no micro-ondas e voltei para o quarto, percebendo que ela havia parado de chorar e tinha toda a sua atenção em Bella que tinha somente uma mão dentro do berço. Luna agarrava um dedo com a sua mãozinha, fazendo Bella sorrir e acariciar o rostinho dela.

Tinha como aquela garota ser mais perfeita?

— Você tem que parar com isso. — Bella disse, sem desviar os olhos para mim. — Isso de ficar observando em silêncio os outros não é legal.

— Mas eu gosto de observar você. — Aproximei-me dela e beijei-lhe a lateral do pescoço antes de me lembrar de Luna.

Ela se encolheu de novo na cama, entrando debaixo dos lençóis e se virou em minha direção, apoiando seu rosto em um de seus braços. Seu olhar não saiu de mim enquanto eu alimentava Luna que em poucos segundos, depois de satisfeita, voltara ao seu querido sono.

Eram seis horas em ponto da manhã quando eu me deitei ao lado de Bella, puxando-a para perto de mim por causa do frio.

Uma hora da tarde. Era isso que o relógio marcava quando Luna soltou um de seus famosos grunhidos acordados e que significava que sua frauda estava cheia. Suspirei, procurando por Bella ao meu lado na cama, mas ela não estava mais lá e o lugar onde ela deveria estar se encontrava frio. Tentei manter em minha mente a esperança que dizia que depois de hoje de madrugada ela não me ignoraria nem se fingiria de indiferente, tentei dizer a mim mesmo que tinha significado algo.

Por que Isabella Swan simplesmente não ficava na cama? Nós só havíamos dormido sete horas!

Vesti uma bermuda e peguei Luna em meus braços, levando-a para o banheiro enquanto tentava escutar a voz de Bella falando algo com Alice ou Renée. Qualquer coisa. Mas o corredor e o térreo estavam silenciosos.

Quando eu cheguei com Luna na cozinha, ela também não estava. Apenas Alice estava lá, sentada no balcão com as costas curvadas. Quando ela me viu, desviou os olhos para Luna, saltando para pegá-la de meus braços e a mimá-la pelo resto do dia como ela costumava fazer sempre que tinha oportunidade.

— Onde está a Bella? — Perguntei.

Alice hesitou e engoliu em seco. Aquilo não me passou despercebido.

— Eu não sei.

— Claro que você sabe. Não minta para mim.

— Droga, Edward, eu já disse que eu não sei.

Soquei a mesa, fazendo os pratos que tinham sobre ela tremularem.

— Alice. — Rosnei.

— Olha só… eu não quero me meter nisso que vocês têm, ok? Sempre sobra pra mim!

— Onde ela está? — Meus dentes estavam trincados de raiva.

— Pra casa, ela foi pra casa, Edward!

Eu bufei.

— Como assim pra casa? Nós íamos para a praia hoje de tarde! — Esbravejei.

— Ela me disse que não estava se sentindo bem…

Eu balancei o rosto, incrédulo. Isabella era tão inacreditavelmente estúpida de vez em quando!

— Mas está claro que é uma mentira. — Continuou Alice. — E, ah, esconda as marcas de sexo selvagem que você tem no pescoço e nas costas, papai daqui a pouco acorda.

Eu revirei os olhos.

— Ela falou mais alguma coisa? — Perguntei.

— Disse que precisava de um tempo. — Ela murchou os ombros e desviou os olhos para Luna.

— Como assim um tempo?

— Edward — Agora a voz dela era piedosa. — Você conhece a Bella.

— Não tenho mais tanta certeza disso.

— Ela só está confusa, tudo bem? Agora vá se vestir. — Alice sorriu e empurrou meu ombro.


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