Questão De Matemática escrita por ThayMichele


Capítulo 11
The Truth


Notas iniciais do capítulo

Heeeey guys! Saudades de vocês >
Vocês viram I Do né?! Estou totalmente seduzida pela mordidinha no lábio que a Rach dá encarando o Finn :B E eu surtei, sério, eu gritei aqui de madrugada quando estava vendo o episódio e o Finn disse "We are endgame" surtei geral. kkkkk desculpem ,eu precisava desabafar,
. Beeeeeijos e aproveitem o capítulo :)



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Capítulo 11

Quinn não podia acreditar no que via, na verdade ela não queria acreditar. Finn a pediu em casamento, mas olhando profundamente nos olhos de outra. Ela sentiu-se mal, sentiu a raiva tomando conta do corpo dela e a pressão abaixando.  Começou a respirar lentamente controlando-se, tinha que dizer alguma coisa. Tinha que dizer “sim”, mas naquele exato momento, ela não queria.

Um filme passou pela sua cabeça em poucos segundos, pensou em correr, fugir para não ter que sofrer mais com aquela humilhação. Pensou em estapear Finn, mas corria o risco de alguém filmar e no final das contas ser tachada de louca.

Por um segundo encarou Rachel, ela parecia estar em choque assim como ela. Tinha a face incrédula, mas também um pouco horrorizada. Voltou a encarar Finn, que agora a olhava pedindo desculpas.

De todas as coisas que passou pela cabeça dela, ela fez a que seu cérebro e coração se negavam a fazer.

Ela disse “Sim”.

-Sim, eu aceito – Repetiu em alto e bom som, mas com a expressão um pouco dura.

A música “I Do” da Colbie Caillat começou a ser escutada no ambiente. Quinn soltou um sorriso hesitante, e Finn se pôs de pé e a abraçou meio sem graça. O salão lentamente foi preenchido por aplausos, as cabeças estavam confusas, claro. Mas pelo menos tudo acabara bem. O resto da festa de arrastara lentamente, Quinn havia sumido, Finn também. Mentes pervertidas pensavam que os dois estavam juntos. Santana duvidava, estava com a pulga atrás da orelha desde o fiasco do pedido. Sabia parcialmente da história de Finn e Rachel, e sabia que Quinn não tinha conhecimento. Ela conhecia muito bem os dois, Finn devia estar no banheiro chorando de arrependimento, e Quinn, bom, Quinn já era mais extremista, provavelmente deve estar procurando briga em algum lugar para descontar a fúria. Ela precisava achar Quinn! Pegou sua bolsa e saiu à procura dela.

. . .

Rachel subia as escadas para fugir um pouco daquela loucura, e apenas os ‘familiares’ podiam ter acesso ao andar de cima. Mas ninguém a impediu quando ela começou a subir.

-Rachel! Você pode me dizer o que diabos está acontecendo? – Kurt perguntou furioso

Rachel respirou fundo.

-Por favor Kurt, agora não. Eu preciso ficar sozinha, espairecer um pouco. – Ela implorou

-Você precisa espairecer?? - Ele perguntou incrédulo – A festa de noivado do meu irmão foi um desastre, e eu desconfio que a culpa tenha sido de vocês dois. Por que ninguém me diz mais nada? – Ele levantou os braços exasperado – Você tem que me dizer o que está acontecendo!

-Kurt, eu prometo que depois a gente conversa. – Dito isso ela continuou a subir as escadas. E começou a andar rapidamente pelo andar, Kurt começou a segui-la. Rachel percebeu que ele não ia desistir e se enraiveceu com aquela situação – Kurt, é sério. Me deixe em paz! – Ela disse e logo após se introduziu em um cômodo da casa.

Kurt ao dar de cara com a porta, bateu o pé e desistiu. Voltou para o andar debaixo onde as pessoas começavam a ir embora.

Se dirigiu a uma bancada onde havia um barman.

-Uma dose de vodka por favor! – O barman assentiu e logo o serviu com a dose.

-Cuidado Kurt, você pode não agüentar. – Puck disse e soltou uma risada sarcástica.

-Eu não pedi a sua opinião. – Kurt disse grosso.

-Eu sei, eu sei. – Ele pegou o copo e o ergueu – Um brinde Kurt

-Um brinde ao que? Ao fiasco da festa?

-A festa foi ótima, o Finn que é um completo idiota. – Puck riu – Vamos brindar ao futuro, por que eu to cansado do passado ficar aparecendo na nossa vida.

-Concordo – Kurt também ergueu o copo – Um brinde – E os dois brindaram. Passaram grande parte da noite ali, Puck foi o primeiro a se retirar pois precisava ir para casa.

-Você viu a Rachel? – Puck perguntou – Eu preciso ir embora e ela veio comigo.

-Hm, Rachel. – Ele disse com desdém – Está em um dos quartos lá em cima. E eu não me incomodaria em procurá-la, não acho que ela vá sair de lá tão cedo.

-Ok, obrigado Kurt. Boa noite aí – Puck acenou para Kurt e depois foi embora.

Kurt percebeu que já estava passando dos limites e adormeceu em um dos Puff’s que tinham na festa.

. . .

Santana procurou Quinn, mas não fazia ideia de como achá-la. Só um milagre mesmo. Depois de bastante tempo correndo com o carro pela cidade, parou em frente a casa dela e começou a ligar. Ligou diversas vezes para Quinn, ela não atendera nenhuma das vezes. Jogou a testa no volante frustrada, já era tarde e Quinn provavelmente não queria ser encontrada. Santana pensou que talvez fosse melhor ela se acalmar primeiro e depois voltar. Ligou o carro e se dirigiu para a sua casa, no caminho recebeu uma mensagem de Quinn, dizendo onde ela estava e pedindo para Santana ir lá encontrá-la. Santana não perdeu tempo e logo foi ao encontro da amiga.

Santana andou pela arquibancada onde avistou Quinn encolhida. De todos os lugares onde ela podia ir, ela escolheu a arquibancada do campo de futebol do McKinley. Santana sentou ao lado dela e abraçou. Ficaram algum tempo assim e depois as duas ficaram olhando para o nada.

-Sabe, eu achei que o Finn fosse o cara certo para mim – Quinn começou a falar – Ele sempre foi carinhoso, atencioso, o tipo do cara perfeito. E de repente ele vira um idiota e estraga a noite mais feliz da minha vida. E eu não consigo entender o por que! Por que a Rachel?

-Quinn – Santana suspirou – Já passou da hora, na verdade, já passou dos limites. Eu preciso te contar uma coisa. Mas eu preciso que fique quieta e me deixe terminar.

-Tá. – Ela disse simplesmente.

-Há uns cinco anos atrás, talvez mais, talvez menos. Você não conhecia o Finn, você não sabia da existência dele, e nem ele da sua. Eu sempre adorei gozar com a cara dele, do Kurt e da Rachel. Sempre foram meus preferidos. – Ela deu uma pequena gargalhada – Eu tinha meio que uma quedinha pelo Puck, a gente ficava, praticamente todo dia. E num desses dias ele praticamente ordenou que eu parasse de atormentar a Berry. Aquilo me incomodou ao extremo, ele não tinha o direito de proteger aquela perdedora. Então eu comecei a tomar algumas providências. Fui apenas observando, Puck parou de me procurar e eu não gostei. Acabei descobrindo que ele tava pegando a Berry, que previsível! Mas um dia eu estava passando em frente a casa dela e vi o Finn a beijando, aquilo me deixou atordoada. Comecei a “investigar”, escutar algumas conversas, descobri que a Berry estava perdidamente apaixonada pelo Finn, e o Finn por ela. Eu não sabia o que estava acontecendo direito, eu sabia disso, e que ela estava com o Puck. Uns tempos depois organizamos uma festa na casa de praia, eu comprei um pozinho com um carinha lá da escola e batizei os drinks para tudo ficar mais interessante. E você não vai adivinhar no que aconteceu..

. . .

Rachel suspirou aliviada quando escutou os passos de Kurt se distanciando dali. Estava tudo escuro, começou a procurar o interruptor para ligar a lâmpada. Acabou tropeçando em algo e caiu no chão. Gemeu de dor pois bateu o cotovelo em cheio no chão.

-Rachel?!

-Finn?! – Rachel perguntou incrédula – Ah não, de novo não!


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Notas finais do capítulo

Tenho quase certeza de que amanhã tem mais :B



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