Um Outro Mundo escrita por Mariana, Lucas Nery


Capítulo 9
Nos perdemos?




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Nome: Daniel

Idade: 16 anos

Olhos: (normalmente) marrons/ (vampiro) vermelho

–------------------------- Continuação da história -------------------------

Quando a gente estava voltando, Celina se aproximou do mago e falou discretamente para o assassino não ouvir.

– O que aconteceu? Qual era o motivo da briga?

– O passado do assassino, metade da vida dele foi triste por causa de vampiros. Não se sabe se o pai morreu, mas ele recebeu uma notícia que sim! E o assassino não confia tanto assim nesse mundo, e os vampiros são os seres que mais matam nesse mundo. E antes, ouve uma guerra de assassinos contra vampiros, e os assassinos acabaram perdendo. E o único assassino que sobreviveu foi ele, graças o pai dele e a mãe dele também. Por causa disso, ele não tem tanta aproximação por vampiros. - Falou o mago discretamente para nenhum dos dois escutarem

Celina se aproximou de mim e contou a história para mim. Depois de tudo eu fiquei surpresa com a história, afinal, ele também tinha perdido o pai como eu. Olhei para ele e ele andava normalmente, mas com raiva. Do nada ele parou

– Esperem! - Falou o assassino

– O que foi? - Perguntei

– Onde está o navio pirata? - Falou ele olhando para frente

O mago começou a andar preocupado, e foi até a um lugar aberto para poder olhar para cima e achar o navio. Mas nada do navio.

– E agora? - Perguntou Celina - E por acaso a gente ia em um navio pirata?

O mago sentou em uma pedra, e disse

– Claro que sim! Conhece um meio de transporte mais rápido que aquele?

– Na verdade sim... mas por aqui... acho que não! - Falou Celina

– Podemos ir subir na montanha e procurar... não? - Falei

– Não, por que as montanhas tem Elfos, e eles não recebem assassinos. E muito menos vampiros!

– Nossa, você é um caso sério! - Falou Celina olhando para o assassino

O assassino olha para a cara dela tipo tá me desafiando?, comecei a rir deles dois. Celina olhou para ele como se tivesse tirando onda.

– Dava para você andar? - Falou Daniel com o tom de voz baixo

Percebi que eu estava parada e o cheiro de alho continuava em mim. Me afastei dele e vi que ele conseguiu respirar melhor

– Me desculpe... - Falei para ele

– Esse cheiro não me incomoda, quer dizer... Só quando estou muito preso com ele.

– Garotas, arrume uma fogueira. Garotos, tentem fazer um barco. Enquanto isso, vou ler o livro e ver o que posso fazer. - Falou o mago tirando o livro da minha bolsa. - E assassino, nada de brigas ou assassinatos.

– Pera, pera, pera! Eu?! Com ele?! Ele tem força sabia?! Ele pode fazer isso sozinho! - Falou o assassino encarando o Mago um pouco irritado

– Tirando o motivo das guerras, qual o motivo de você me odiar tanto? - Falou Daniel dando um passo para frente e encarando-o

– Só você existir me incomoda! - Falou o assassino encarando Daniel

– Parem, já vi que vocês não vão dar certo! Nem em público vocês se comportam, imagine sozinhos? - Falou o mago botando a mão na testa - Benita, você fica com o vampiro. E Celina, você fica com o assassino.

– O QUE? - Falou Celina

– COMO? COM AQUELA PIRRALHA QUE FICA ENCHENDO MEU SACO? - Falou o assassino

– HAHAHAHA NÃO ME FAÇA RIR! - Falou Celina se virando para o assassino - APOSTO QUE TENHO MAIS IDADE QUE VOCÊ!

– VOCÊ TEM QUANTOS POR ACASO?

– Nossa, assassino, você briga com todos! - Falou o mago olhando para Celina e para o assassino. - Agora, vão pegar a lenha e Benita - Ele me puxou e falou no meu ouvido - Cuidado, não se pode confiar em vampiros!

Afirmei e ele me deu uma estaca de madeira pequena. Celina ficou empurrando o assassino andando.

– E você vampiro, utilize a sua força para apenas para quebrar as árvores e fazer um barco. - Falou o mago - Benita, você ajuda ele. Já o outro casal, peguem lenhas!

– Hahaha, que engraçado! - Falou Celina virando os olhos.

O mago bateu o cajado no chão e apareceu duas luzes para guiar a gente. Tipo, uma luz guia.

– Para vocês acharem o caminho, mas sejam rápidos. Esse feitiço acaba em 1h e ponto.

Celina foi empurrado o assassino em direção a luz guia. Eu fiquei do lado de Daniel, não muito perto para ele não perder o ar. Estava muito silêncio, até que decidir quebrar o silêncio

– Então.... como é ser um vampiro? - Falei olhando para ele, com a cara de reponde caralho, não me deixe no vácuo!

– Bem, é normal... só que, nós temos poderes. E no meu caso, não sei controlá-lo, e também, não tenho sentimentos... Sei lá, é estranho, e ao mesmo tempo, normal.

– Nossa, como é se alimentar só de sangue?

– É um pouco ruim. Pois quando você toma pela primeira vez, você fica com um desejo insaciável...

Me assustei e me afastei um pouco quando ele disse isso, ele percebeu e parou de falar. Depois continuamos andando e vimos uma árvore grande e grossa, perfeita para poder fazer um barco. Cheguei perto e falei

– É perfeita! - quando toquei nela, ela fez um barulho de madeira oca

Dei um passo para trás e bati numa linha que estava perto do meu pé, escutei um barulho como se fosse uma armadilha.

– CUIDADO! - Falou Daniel

Olhei para o lado esquerdo e vi uma grossa tora de madeira vindo na minha direção, nessa hora ele correu com uma velocidade de um vampiro e me tirou de lá. Quando abri os olhos, escutei de novo um barulho de armadilha, olhei para o chão e vi que estava literalmente cheio de armadilhas e a gente tinha pouco tempo se não, as luzes se apagavam. Depois disso, escutei de novo um barulho de armadilha e quando olhei para a direita, vi uma metralhadora soltando estacas de madeiras, peguei na cabeça de Daniel e empurrei até o chão.

– SE ABAIXA! - Falei pressionado ele contra o chão e fechando os olhos.

Quando abri meus olhos vi uma janela na raiz da árvore. Vi um monte homens barbudos

– São vikings... - Falou Daniel olhando para eles

De repente veio uma escuridão, e me lembrei da luz guia. Me virei e vi os vikings se aproximando com tochas. E Daniel disparou em cima deles, mas vi uma linha no chão de armadilha na direção que ele estava indo.

– ESPERA! - Gritei para ele

Quando ele ouviu, ele foi acertado por três estacas nas costas, e ele acabou caindo no chão e ele desmaiou. Percebi que estava ficando muito escuro e só conseguia ver a luz da lua e as tochas. Rapidamente me levantei para pegar Daniel, e puxei para trás da moita arrastando- o.

– PEGUEM AQUELA GAROTA! - Falou um dos vikings

Peguei Daniel de novo, e fiquei arrastando para a luz guia. Quando estava indo normalmente, bati em uma linha e fui pega por uma rede. Peguei uma das estacas que estava nas costas de Daniel para poder me armar. Vi que estavam se aproximando, botei meu braço do lado de fora da rede.

– Muito bem, podem cortar a corda.

Acabei caindo no chão, me levantei rapidamente apontando a estaca para eles, mas só senti uma pancada nas minhas costas e acabei desmaiando e as últimas palavras que ouvi foi:

"- Para onde vamos levá-los?"

"- Vamos levá-los para o rei Guidem!"


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Notas finais do capítulo

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