Um Encontro Inesquecível escrita por Ketlenps


Capítulo 6
Capítulo 6 - Amor Cósmico


Notas iniciais do capítulo

SIM, EU ESTOU VIVA! *O*
Pelo Anjo, há quanto tempo eu não posto? Oh, sim... 4 MESES!
Gente, sério mesmo, me desculpem! Eu não sei o que deu em mim, eu tinha o capítulo pronto, mas eu não gostei dele e então eu só fui reescrever ele agora. Mas tá ai, eu não desisti da fanfic.
E PELO ANJO, todo esse tempo que eu fiquei sem postar, tanta coisa aconteceu e... VOCÊS VIRAM O NOVO TRAILER? TIPO, O TRAILER ALEMÃO? TEM BEIJO CLACE! O BEIJO, GENTE, NA ESTUFA! TEM A CLARY PEGANDO O CÁLICE, TEM O SIMON (MY LOVE) E MEUDEUSAVEMARIA A IZZY USANDO O CHICOTE!!!! GENTE, O CHICOTEE! *0* VOCÊS NÃO FAZEM IDEIA DO QUANTO EU SURTEI! (acho que fazem sim kkk) Shadowhunters, falta menos de 2 meses para City of Bones e eu já tô infartando, imagine dentro da sala do cinema? Pelo Anjo, Raziel que me acuda kkkkk E vocês viram as fotos do Shadowhunters Guide? kkkk A Izzy dando em cima do vampiro (acho) e o coitado do Simon só olhando de braços abertos. Vish, é muita coisa e se eu for falar tudo, as notas vão acabar virando capítulos xD
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/325215/chapter/6

Sebastian's POV

Depois de muitos protestos meu Camille tomou juízo e dirigiu como uma vampira descente - se é Deus, que existe algum ser do Submundo descente. Nós definitivamente parecíamos ter saído de Nova York. A estrada à qual Camille usava não tinha quase movimentação de veículos. Eu já havia perguntado quinhentas vezes onde ela estava me levando, porém ela apenas respondia "você irá ver". Agora Camille cantava uma agitada música que tocava no velho rádio do Mustang, eu apenas a encarava com as sobrancelhas arqueadas sem saber se ria ou se chorava.

– Girl I really wanna get you fast, so I can give it you slow!

Ela cantava juntamente com a música que agora voltara a ficar agitada. Camille batia as mãos no volante animadamente.

– Camille, por favor, preste atenção na estrada. - pedi, realmente preocupado.

Sair com ela é uma coisa, agora sair com Camille num carro em que ela está dirigindo já é outra. As árvores na beira da estrada pareciam correr, passavam como vultos pela minha visão. Eu estava começando a ficar preocupado em saber para onde Camille estava me levando, parecia que era para o fim do mundo. Camille virou à direita numa estrada que já não era mais asfaltada e sim de terra.

– Camille, para onde diabos estamos indo? - perguntei, mas ela estava tão empolgada com a música que nem se quer me ouviu. Ou fingiu não ouvir.

Desliguei o rádio e a fuzilei com os olhos. Ela me olhou frustrada.

– Ei! Eu estava ouvindo música. - protestou ela.

– E eu quero saber para onde estamos indo!

Ela bufou e brecou o carro de repente, quase meti a cara no vidro, mas meus braços impediram-me de fazer isto. Novamente olhei feio para ela, porém seus olhos esverdeados agora tinham a atenção voltada para à frente. A fim de ver o que havia deixado Camille séria e saudosa, segui seu olhar.

A vista era maravilhosa. Eu podia ver a cidade de Nova York ao longe, os prédios pareciam perfurar o céu, as luzes queimavam sobre negritude daquela cidade e pareciam vagalumes voando sem um destino. Estávamos num tipo de barranco alto, de onde podíamos ver a cidade ao longe e as pequenas casas que ficavam a baixo.

– Não é bonito? - perguntou Camille, virando o rosto para me olhar.

Eu sorri, virando o rosto para retribuir o seu olhar.

– Como sabia daqui? - perguntei, curioso.

– Eu costumo vir aqui. - disse ela, voltando a olhar para a vista do céu noturno de Nova York; seus dedos apertavam o volante - Quando estou querendo pensar. Falar um pouco comigo mesma. Coisas do tipo, sabe?

– Sei. - respondi.

Ali parecia um ótimo lugar para se pensar na vida, apesar de que essas coisas de pensar sobre a vida são tediosas para mim.

– Você é a primeira pessoa que trago aqui. - Camille prosseguiu dizendo.

– Estou lisonjeado em saber que tive a honra de ser a primeira pessoa a vir aqui com a Srta. Belcourt. - disse, fazendo uma ligeira mesura desajeitada, por estar sentando dentro do carro.

Camille me encarou, mas mesmo assim sorriu.


Ouçam: Florence & The Machine - Cosmic Love



– Eu que estou lisonjeada em saber que trouxe um psicopata para cá. - Ela riu ironicamente, porém parou subitamente e fitou-me séria. Seus olhos verdes pareciam mais escuros. - Sebastian, você está gostando de estar comigo?


Ela surpreendeu-me com sua pergunta.

– Estou. - respondi sinceramente. - Não está chato. Não nos matamos nem nada, sua companhia não é assim tão ruim...

Camille voltou seus olhos para a vista de Nova York a nossa frente, porém eu continuei com minha atenção voltada para ela.

– Eu também estou gostando de estar com você. - revelou ela, parecia levemente desconfortável, incomodada. - Mesmo que nós dois brigamos um com o outro; eu também não acho que esse encontro ficara apenas nesse encontro. - Desta vez Camille desviou o olhar para mim. - Lembra-se de quando eu disse na noite passada de natal que: "o que acontece nesse natal, fica nesse natal"?

– É claro. - Sorri, lembrando-me da primeira vez que nos beijamos. Mas pera ai, porque eu estou gostando de relembrar aquilo?

– O que aconteceu lá não ficou no natal. - disse Camille. - Este encontro também não precisara ficar apenas nele.

– Está dizendo que podemos ter algo...

– Não estou querendo dizer isto. - Camille interrompeu-me rapidamente. - Só quero dizer que talvez não ficaremos só nesse encontro. Que depois dele acho que faremos mais coisas. Mas isso não significa que teremos algo... Sério.

– Camille - disse eu. - Porque tanto nega?

Ela franziu o cenho.

– Nego o que?

– Você está negando que algo realmente sério possa acontecer com nós dois. - esclareci.

– Sabe do Caçador de Sombras que eu disse que fiquei em 1689? - Fiz que sim com a cabeça. - Ele fora especial. Eu o amava.

Algo inusitado. Eu imaginei que este Caçador fora apenas um "peguete" dela e esta sua revelação me deixou boquiaberto; vendo minha face de incredulidade, Camille sorriu com os lábios fechados.

– De vez em quando lembro dele. - disse ela com a voz distante, baixando os olhos e encarando suas pernas. - Agora você esta sendo o Caçador de Sombras com que estou saindo. E não é qualquer um com que eu saio.

– Está me dizendo que eu talvez seja especial? - Inquiri realmente interessado naquele assunto.

– Talvez.

Ela ergueu o rosto e ambos nos fitamos, talvez por longos minutos, não me importei. Camille era linda. Como eu nunca me toquei? Oh, não, eu sabia que ela era, contudo nunca tive a coragem de admitir. Coragem de admitir que eu não odiava ela; não tinha coragem de dizer que todas as palavras ácidas que disse a ela foram a esmo; vergonha de dizer que... Eu estava gostando dela: uma integrante do Submundo.

Meus devaneios foram interrompidos quando Camille levantou do seu banco e voou para o meu, sentando em meu colo. O espaço dentro do Bob não era muito grande, mas Camille não estava apertada. Ela tomou meu rosto em suas mãos geladas - o que me fez arrepiar - e beijou-me.

A surpresa fora tão grande que meus lábios ficaram rígidos e os de Camille também; ela parecia receosa, eu podia sentir isso com nossos lábios apenas se tocando levemente e quando senti que ela estava se afastando de mim, segurei em sua nuca e puxei seus lábios para mim novamente; tomando a iniciativa. Era como se nós dois estivéssemos nos beijando pela primeira vez. Incerteza, desconforto e medo correndo pelas nossas veias, nos eletrizando e fazendo ambos tremerem enquanto o beijo se aprofundava. Os lábios de Camille eram tão macios quanto seda, sua boca deslizava lentamente sobre a minha; degustando o beijo, como se quisesse lembrar-se dele por um longo tempo. Para sempre.

Minhas mãos subiram para seus ombros e elas infiltraram - se por dentro do casaco de Camille. Senti o fino tecido de seu vestido sobre meus dedos enquanto eles desciam novamente por seu braço e Camille estremeceu com meu toque. Ela desgrudou nossos lábios e eu fiquei frustrado, porém Camille apenas retirou o seu longo casaco e o jogou no outro banco.

– Pode me tocar agora... - ela sussurrou, encostando sua testa na minha. Suas órbitas verdes brilhavam ali no escuro enquanto me encarava. - Eu deixo.

Minhas duas mãos subiram pelos seus braços, chegaram em seus ombros e desceram pelas sua costas, que agora eu podia sentir sua pele pelo decote que havia ali. Eu queria sentir Camille, queria sentir o que eu nunca havia sentido. Minhas mãos chegaram na cintura dela e a apertaram. Camille suspirou, seu hálito batendo em meu rosto. Eu sabia que ela não precisava respirar, mas ela suspirou por puro prazer.

As mãos finas de Camille desceram de meus ombros até meu abdômen.

– Eu posso sentir suas cicatrizes... - sussurrou ela, ainda com a testa colada na minha.

Suas mãos faziam movimentos circulares sobre meu abdômen e eu estava com um grosso casaco por causa do frio e da neve lá fora, mas mesmo assim Camille me sentia.

– Eu havia esquecido o quão másculo é um corpo de um Caçador de Sombras. - disse ela, sorrindo. E seu sorriso era lindo. - Meu Deus Jonathan, você é muito gostoso.

Eu ri levemente e ela retribuiu.

– Jura? - sussurrei, roçando minha boca na sua.

– Juro.

Camille beijou-me novamente, causando aquele estranha sensação em mim: como se eu estivesse levando pequenos choques pelo corpo. Apertei a cintura de Camille trazendo-a mais para mim, porque eu não estava satisfeito, queria mais dela, muito mais. Queria que Camille fosse não apenas minha amiga, peguete, ficante ou tanto faz; eu queria que ela fosse... Minha. Só minha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Para os pervertidos de plantão ksopskospksoskp não, eles não fizeram sexo. Eu disse que ia ter hot, mas eu resolvi não fazer. Para os que esperavam por isso, sorry mesmo.
Bem, esse é o penúltimo capítulo! Pois é, o encontro inesquecível deles está chegando ao fim.
Eu achei Cosmic Love perfeita, ainda mais pela letra dela (vejam a tradução) achei tão Camille e Sebastian.
Ah, e eu só quero falar mais uma coisa: eu fiz outra fanfic de TMI e adoraria se vocês passassem lá ^^
Chama-se Perdidos Na Ilha
( http://fanfiction.com.br/historia/372056/Perdidos_Na_Ilha/ )
É só isso, não esqueçam de comentar!
Até! (juro que não vou demorar mais 4 meses dessa vez kkk)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Encontro Inesquecível" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.