Livro 3: Terra escrita por Dama do Fogo
Notas iniciais do capítulo
Bom gente, como pedido de desculpas por eu ter passado o dia todo fora, deixo outro capitulo para vocês! Espero que gostem!
Mayumi caminhava devagar pelas ruas, estava pensativa e queria apenas desaparecer e esquecer tudo aquilo que havia acontecido. Na verdade, por mais que aquele pensamento doesse nela, ela queria nunca ter conhecido o Zuko. A causa da morte dela, em todas as vidas, sempre foi ele.
Mesmo eles sendo predestinados a se encontrarem, começou a pensar em como seria sua vida se ele nunca tivesse aparecido no restaurante aquela noite. Talvez ainda continuasse trabalhando com a mãe, ou tivesse conhecido um cara legal e se casado, estaria com uma casa só sua, filhos, enfim, uma família. Nunca teria sido presa, nunca teria que ter saído de casa e abandonado sua mãe e seus irmãos, mas também a Zuli nunca existiria.
Parou de pensar naquilo imediatamente, uma vida sem a Zuli, simplesmente não existia. Aquela menina era tudo para ela, absolutamente tudo e por ela, Mayumi não hesitaria em matar ou morrer.
- Mamãe. – falou a menina e saiu correndo em direção a mulher que praticamente se arrastava pelas ruas da cidade. Ela pulou quando se aproximou e Mayumi a segurou nos braços. – Bom dia!
- Bom dia, meu raio de sol. – falou ela e encheu a menina de beijos.
- Tio Aang, tia Katara, tio Sokka e tia Suki estão aqui. – falou ela sorridente. – E todo mundo: Kya, Bumi, Tenzin, Zafira e Kamai.
- O que? – perguntou ela e colocou a menina no chão. Correu imediatamente para dentro de casa e encontrou todos ainda na entrada conversando e se abraçando.
- Mayumi. – gritou Katara e abraçou a amiga.
- Eu não acredito, o que fazem aqui? – A mulher se afastou de Katara e abraçou Aang.
- Não podemos mais visitar os amigos? – falou Sokka e agarrou Mayumi no ar. Rodando com ela nos braços. – É bom te ver de novo maninha.
- É bom ver todos vocês. – ela foi posta no chão e abraçou Suki. - Onde estão as crianças? – perguntou ela.
- Nem bem chegaram e já saíram correndo por ai. – respondeu a ex-guerreira Kyoshi.
- Queremos saber todas as novidades. – falou Aang. – quer dizer que agora você sabe que tem outra filha?
- É, o destino fez com que eu descobrisse. – falou Zuko sorrindo e olhou a menina.
- Qual é o problema Mayumi, não parece contente com a nossa chegada. Algo lhe preocupa? – perguntou Katara e abraçou a amiga.
- É que, tenho tantas coisas para conversar com vocês mais não vou poder ficar. Vocês acabaram de chegar e eu estou de partida.
- O que houve? – perguntou Zuko sério quando Mayumi falou.
- Tia Wu mandou que eu pegasse Zuli e fosse embora daqui o mais rápido que eu conseguisse.
- A tia Wu está na cidade? – perguntou Aang.
- Ainda não acredito nela. – falou Sokka seriamente.
- Não só ela, mas a Meng e o Duke também. – respondeu Toph. Zuko puxou Mayumi para um canto da sala.
- Eu não acredito que você vai fazer o que ela mandar.
- Eu sinto muito se você não acredita no que ela diz, mas eu acredito. Eu jamais me perdoaria se alguma coisa de mal acontecesse com a minha filha e eu soubesse que podia ter evitado. Ela é tudo para mim Zuko e só em pensar que se eu não sair daqui agora, eu vou colocá-la em risco, eu fico desesperada. – Zuko a abraçou e ela começou a chorar.
- Desculpa, eu sei o que você está dizendo, porque Zuli também se tornou importante para mim.
- Eu vou arrumar minhas coisas e ir. – ela olhou pra Zuko. – Não se preocupe, eu não vou separar você dela.
...
Duas horas depois, tudo já estava pronto e as duas se despediam do grupo. Ela falou rápido com os recém chegados e se demorou mais com os outros. Toph abraçou a amiga e depois lhe deu um murro no ombro. Haru segurava Lin, mas isso não impediu de abraçar Zuli e Mayumi e desejar boa viagem.
- Prometa que vai me manter informado de onde vocês vão estar.
- Prometo. – falou ela e passou a mão no rosto de Zuko. – Eu te amo.
- Eu também te amo. – respondeu ele.
Assim que a menina se despediu de todos, saiu para ficar esperando do lado de fora, enquanto a mãe chorava abraçada ao pai. Zuli carregava sua trouxinha de roupas e brincava de soltar fogo pelas mãos até que uma menina trajando roupas da nação da terra se aproximou.
- Olá. – falou ela e sorriu. – Qual é o seu nome?
- Zuli. – respondeu ela inocentemente.
- Prazer em conhecê-la Zuli, meu nome é Honora. – falou ela e sorriu. – Tem um circo, na cidade, que está cheios de animais, você quer ir lá comigo?
- Eu iria adorar, mas estou indo embora com minha mãe.
- Vamos, vai ser rapidinho, ela nem vai perceber que você foi.
- Tem que ser rápido mesmo. – falou ela e sorriu. A adolescente esticou a mão e Zuli a pegou. As duas correram em direção a uma rua e desapareceram. Mayumi e Zuko saíram da casa e um dos empregados trouxe o bisão para ela. Zuko queria dar um ultimo beijo bem dado e apertar a filha antes dela ir embora, mas quando a procurou, não encontrou.
- Onde está Zuli? – falou ele olhando para os lados.
- Ela saiu. – falou Mayumi e olhou ao redor. Todos que estavam na casa saíram. – Zuli!
- Zuli, filha cadê você?! – gritou Zuko em busca da menina.
- Ela saiu há poucos minutos ao lado de uma adolescente. – falou um dos empregados da casa.
- E disse para onde ia? – falou Mayumi preocupada.
- Não senhora, mas eu vi que a menina mais velha, deixou algo ao lado da trouxa da pequena. – Ele apontou para o lugar e Zuko se abaixou.
- Droga. – falou ele seriamente. – Eu quero não acreditar nisso, mas acho que a Zuli está em perigo. – Zuko mostrou a Mayumi o que a jovem havia deixado para que o pai soubesse que havia sido ela a levar a menina. A coroa de princesa do fogo, envolta em um pano de seda branco.
- Precisamos achar a minha filha, imediatamente.
- Nós vamos ajudar. – falou Aang. – Vocês vão por ar e nós vamos por terra.
- Está bem! Vamos Zuko. - falou a mulher e subiu no bisão. Zuko foi logo atrás, sabia que seria complicado achá-la, mas não desistiria e se por um acaso encontrasse com Honora, ela teria que se explicar.
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Beijinhos!!!