Livro 3: Terra escrita por Dama do Fogo


Capítulo 12
Bem-vinda - Parte 5


Notas iniciais do capítulo

Bom dia meu povo!
Deixo para vocês o capitulo que todos esperavam, o retorno triunfante de Azula.. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk... Espero que gostem.
PS.: Como estou no trabalho agora, vou fazer aquele mesmo esquema, posto o capítulo agora e respondo os reviews quando eu estiver em casa...
PS2.: Eu tive que reescrever esse capítulo ontem, meu computador foi formatado e eu perdi TUDOOOOOOOOOOO... num sabe a dor que eu tenho no peito já que eu já tinha coisa escrita para o resto da semana... affff
Mas enfim, espero que gostem desse que vou deixar hoje!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/324498/chapter/12

Nação do Fogo (Capital):

– Onde está o meu marido? – perguntou Mai para um dos copeiros do palácio.

– Está na sala do conselho com os generais, senhora. – respondeu o homem com medo, quase inaudível.

– Vá chamá-lo, imediatamente. – Ela tomou as bandejas da mão do homem. – É urgente. Diga-lhe que estou no quarto de hospedes.

– Sim senhora.

O homem se curvou e saiu apressadamente na direção da sala. Sabia que o senhor do fogo Zuko não queria ser interrompido, mas sendo ordens da dama do fogo, ele não poderia se recusar a cumprir.

A reunião imediatamente cessou quando o copeiro abriu a enorme porta do salão.

– Senhor, desculpe-me a interrupção, mas a senhora Mai pede para vê-lo imediatamente, disse que é urgente. – o homem permanecia de cabeça baixa. – Pede que o senhor a encontre no quarto de hospedes.

– Você sabe o que é tão urgente para ela atrapalhar uma reunião de guerra? – falou Zuko.

– Eu não sei senhor, apenas vim trazer o recado como ela ordenou.

– Obrigado pelo recado. – O homem agradeceu e saiu. – Senhores, podemos terminar as estratégias depois?

– Claro que sim, meu senhor. – respondeu um dos homens ali presentes. Todos os outros se levantaram e saíram, assim também fez o Zuko.

...

– Qual é o assunto tão grave que foi preciso eu interromper uma reunião de guerra, pra vir aqui? – falou Zuko ainda no corredor, antes de entrar no quarto.

– Ela é o assunto importante. – falou Mai e abriu a porta.

– Azula? – Zuko ficou espantado ao ver uma mulher de trinta e quatro, encolhida em cima da cama, com medo de tudo e todos. – O que ela faz aqui, Mai?

– Um dos servos do palácio a encontrou pedindo esmolas na rua e a trouxe para cá. – Mai se sentou na cama. – Ela não faz idéia de quem é.

– Ela perdeu a memória? – falou Zuko pasmo e foi se aproximando da irmã que começou a tremer quando ele a tocou.

– Sim, não se lembra nem do próprio nome. – falou Mai.

– Azula, lembra-se de mim? – perguntou Zuko e olhou a mulher que o encarou curiosa, olhava todo o rosto dele e então focou na cicatriz.

– Cicatriz. – falou ela e apontou.

– Eu sou irmão e você se chama Azula, você é uma princesa da nação do fogo.

– Azula? – falou a mulher. – princesa?

– Mai, ordene que os servos preparem um banho quente para ela. Certifique-se que ela será alimentada e bem cuidada. – Zuko olhou a irmã da porta. – Vou chamar o médico do palácio para vê-la. – Ele deixou a sala apressado. Mai correu até a porta para ter certeza que o marido havia ido e quando viu que ele virou no corredor, ela voltou para perto de Azula.

– Brilhante atuação, até eu acreditei. – falou Mai.

– Eu sempre fui boa atriz, Mai. – A mulher se recompôs e sentou direito na cama. – E meu irmão sempre foi um idiota. – Ela riu e olhou em volta. - Como é bom estar em casa.

...

Reino da Terra (Ba Sing Se):

Toph estava sentada no sofá da sala, com os pés em cima da mesinha de centro e comia umas frutas.

– Haru! – gritou ela. – Onde está o travesseiro que pedi?

– Eu estou levando, querida. – falou o homem e apareceu na sala com o travesseiro em mãos. – Aqui. – Ele afofou e colocou nas costas da mulher.

– Eu estou com sede.

– Eu vou trazer chá gelado para você. – ele saiu da sala e ela voltou a comer as frutas.

– Não acha que está pegando pesado demais com o Haru não?

– Não! Foi ele que colocou esse bebe em mim, então ele vai fazer minhas vontades até essa criança nascer.

– Deixe ele curtir a fase de ser pai também. – Mayumi se sentou na cadeira.

– haha, isso é hipocrisia, não foi você mesma que excluiu o Zuko da vida de Zuli?

– O Zuko e eu é outra história, é muito mais complicada. – Mayumi sorriu. – E não mude de assunto, o Haru merece curtir o bebê e você está mais folgada que de costume.

– Eu sempre fui folgada Mayumi, não vai ser agora que eu vou parar.

– Só, dá um descanso para ele, está bem? Você está grávida, não inválida.

– Está bem. – falou Toph e assim que se calou Haru trouxe o copo com chá. – Ei amor!

– Oi Toph. – falou ele já contrariado.

– Senta aqui do meu lado. – Ela bateu com a mão no sofá e o homem sorriu. Se aproximou e se sentou. Toph tirou o travesseiro das costas, colocou no colo dele e se deitou.

– Bem, já que vocês estão nesse clima de romance, eu vou dar uma saída.

– Onde vai? – perguntou Toph.

– Vou ver aquele emprego que lhe falei.

– Você sabe que é minha hospede e não precisa se preocupar com dinheiro, não é?

– Eu sei, mas é como uma espécie de necessidade.

– Se você insiste. – falou ela e Haru deu uvas na sua boca. - E onde conseguiu?

– Em uma loja de chá, eu esqueci o nome agora.

– Vai, eu cuido da Zuli.

– Obrigada amiga.

...

Mayumi chegou a uma enorme loja de chá na parte nobre do reino da terra. Ela entrou e perguntou pelo dono do lugar a uma das atendentes apontou para um simpático senhor de cabelos brancos que ria muito ao fundo do lugar. Ela se aproximou e se apresentou.

– Boa tarde! Senhor Iroh?

– Sim sou eu e quem é você minha linda jovem?

– Meu nome é Mayumi e eu vim pela vaga para servir chá.

– Ah sim, claro! Você já fez isso alguma vez?

– Não servir chá senhor, mas quando eu era menina, eu ajudei a minha mãe no restaurante que ela tinha.

– Então não preciso de mais nada, está contratada. – Ele sorriu. – Pode começar agora se quiser.

– Obrigada Senhor Iroh.

– De nada menina. – Falou o senhor e seguiu para trás da bancada, onde dominou o fogo e ascendeu para fazer o chá.

– O senhor domina o fogo?

– Sim, isso tem problema?

– Não, é que eu tenho uma filha e ela é dominadora de fogo também, mas eu não consegui achar nenhum professor para ensiná-la em toda Ba Sing Se. Então eu pensei que talvez o senhor conheça um professor.

– Eu treinei o meu sobrinho quando ele ainda era um garoto e posso treinar sua filha também se quiser.

– Não sabe o quão grata serei, o senhor pode até ficar com o meu salário, eu trabalho para o senhor e o senhor ensina ela.

– Nada disso, a nobre arte da dobra de fogo não pode ser passada assim, eu faço questão de ensiná-la sem cobrar nenhum tostão.

– Muito obrigada senhor Iroh.

...

Nação do fogo (Capital):

– Como ela está? – perguntou Zuko ao médico quando ele saiu do quarto de hospedes.

– Ela tem um galo enorme na cabeça e isso, provavelmente pode ter desenvolvido a perda de memória.

– Ela vai recuperá-la? – O senhor do fogo parecia preocupado.

– Talvez sim, talvez não, mas pelo que tenho visto, será bem difícil. – O médico fez uma reverência.

– Obrigado Doutor. – falou ele e o cumprimentou. Zuko entrou no quarto e encontrou Azula dormindo na cama, ou melhor, fingindo.

Mai veio logo atrás do marido e o abraçou pelas costas.

– Está tudo bem?

– Não! Na verdade eu não sei se deixá-la aqui é uma boa idéia. Quero dizer e se ela recuperar a memória e quiser nos matar ou coisa do gênero? Minha filha mora aqui.

– É, eu sei como se sente, mas não se preocupe! Você ouviu o que médico disse, ela pode nunca mais se lembrar.

– Mas também pode. – falou ele. – Eu tenho que fazer uma viagem importante e não sei se devo deixar você aqui com ela.

– Para onde vai?

– Para o reino da terra. – Zuko se virou e encarou Mai. - Vou com o Aang procurar um lugar estratégico para começarmos a construção da cidade republica.

– Que ótimo, podia aproveitar e visitar seu tio em Ba Sing Se. – falou Mai. – Há muito você não fala com ele.

– É verdade. – concordou Zuko. – Está decidido, quando eu achar um lugar para a cidade republica, eu vou visitar o meu tio em Ba Sing Se. É até bom que ele me ajuda com relação a Azula.

– Pois é. – A mulher passou os braços ao redor do pescoço do marido e o beijou. – E não se preocupe comigo ou com a Honora, ficaremos bem.

– Eu espero que sim.

...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso...
Beijinhos!