Investigation escrita por Fenix
Elenco: Felipe Machado, Carol Magalhães, Ana Beatriz, Joe Tatum, Narayani Martins e Leonardo Velasco.
Participação Especial: Michael Ribeiro
Episódio 11 – Distintivo Suspenso Pt.2
Sacramento - Califórnia
– Sua digital está no pente da arma do crime – Diz Cameron, segurando a arma em frente à Carol, que estava sentada no sofá na sala do chefão da sede – Diga-me porque eu não deveria estar vomitando no banheiro?
– É um erro do laboratório... A Narayani não finalizou o processo e a outra pessoa deve ter se enganado – Diz Carol – Já vi isso acontecer, teve um caso em Las Vegas... Trabalhando muito e com pouca verba... Erros acontecem! Mandem testar outra vez!
Cameron põe a arma na mesa e a encara.
– É óbvio que toda sua equipe está fora do caso Tanner – Diz Cameron.
– Eu entendo, vamos passá-lo para o FBI?
– Não! – Responde Cameron.
Batem na porta e Cameron deixa entrar, George entra e fecha e a porta.
– George?
– Ele sabe sobre o caso tanto quanto vocês – Diz Cameron.
– Mas ele não pega mais casos! – Diz Carol.
– Essa é uma exceção – Diz Cameron.
– Tanto faz... – Diz Carol, ela olha para baixo.
– Não, não me entenda mal... Se for culpada, quero vê-la presa! – Diz Cameron.
Carol levanta a cabeça na mesma hora e da um sorriso rápido de nervoso, ela olha para George e para Cameron surpresa.
– Só não quero agentes do FBI passeando no meu escritório fazendo perguntas isolentes – Diz Cameron.
Carol afirma com a cabeça.
– Entende que terei que fazer algumas perguntas – Diz George – Nada pessoal!
– Com certeza! – Diz Carol – Pode perguntar!
Felipe entra na sala logo em seguida, ele levanta a mão cumprimentando os chefes.
– Oi pessoal! – Diz Felipe.
– Agente, você tem algo a acrescentar aqui? – Pergunta George.
– Não! – Responde Felipe – Só estou aqui pois estão falando com uma de minhas agentes, e devo estar presente em todos os interrogatórios que ela estiver!
George olha para Cameron, que por sua vez da de ombro sem que pudesse fazer nada, George retornar sua atenção a Carol.
– Onde estava na terça-feira à noite? – Pergunta George.
– Em casa, vendo televisão – Responde Carol, naturalmente, sem qualquer nervosismo.
– O que assistiu?
– Um programa de culinária – Ela rebate.
– Como era?
– Era um homem... Que cozinhava... – Diz Carol.
– Ah sim, aquele que fazia aquela comida? – Diz George, sendo sarcástico.
– O do cara nervoso e... – Diz Carol.
– Sei qual é! – Felipe se intromete na conversa – Eu vi também, programa de culinária as terças a noite... Muito bom!
George confirma com a cabeça e morte o lábio inferior, então põe as mãos no bolso da calça.
– Posso marcar uma hora no teste do polígrafo? – Pergunta George.
Cameron cruza os braços, Carol estica-se nervosa, ela olha para Felipe assustada, então leva seu olhar a George.
– Não! – Ela responde firme – E-eu não matei Tanner... Não o matei!
– Ninguém disse que matou ainda – Diz Geoger.
– Ainda?! – Carol levanta-se do sofá.
– Carol... – Diz Felipe.
Ela sai da sala irritada e bate a porta, Felipe fecha os olhos e os abre encarando George, logo a segue.
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Na varanda de uma lanchonete, Felipe se aproxima com o paletó em mão na direção da mesa onde estavam Narayani, Joe e Leonardo.
– Almoçando? – Pergunta Felipe, com um sorriso.
– Discutindo sobre a situação da Carol – Responde Leonardo.
– Hm... – Resmunga Felipe.
– Talvez deixemos George trabalhar, ele é um ótimo polical – Diz Leonardo.
– Alguém vai trabalhar no caso tanto quanto nós? Eu acho que não! – Diz Joe.
– Está assumindo que Carol não o matou, mas se ela o matou? – Pergunta Felipe – O que faria?
Narayani respira fundo e encara Felipe em silêncio.
– O que você faria? – Pergunta Joe.
– Eu?... Eu daria o fora – Diz Felipe – Mas não sou a lei!
– Sim, daríamos o fora! – Diz Narayani.
– É – Diz Joe.
– Eu discordo – Leonardo chama a atenção dos três.
– Tanner ia atrás de criancinhas – Diz Narayani, inconformada.
– Talvez merecesse morrer – Diz Leonardo – Se Carol teve coragem de matá-lo, tem que pagar por isso!
Todos ficam em silêncio, Felipe analisa as expressões de todos na mesa.
– Falarei com o chefe de Tanner – Joe levanta da cadeira.
– Vou com você! – Narayani diz logo em seguida.
– Okey, okey, escutem – Diz Leonardo, levantando-se – Carol não o matou! – Ele olha para Felipe – Não é? Ela não teria coragem!
– Não tenho tanta certeza! – Responde Felipe, ele se afasta pegando o celular no bolso.
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Carol está sentada na varanda de uma cafeteria que tinha a vista para uma ponte movimentada, Felipe se aproxima.
– Porque não podemos falar disso lá dentro? Estou meio ocupada – Diz Carol.
Felipe senta na cadeira a sua frente.
– Achei que iria querer ficar aqui fora – Diz Felipe – Assim poderia expressar a raiva sem restrição!
– Por quê? – Ela pergunta.
– Sei que mentiu sobre o álibi – Diz Felipe.
– Não menti! – Carol bebe um gole de café.
– Não sei o que fez na noite de terça, mas não ficou em casa assistindo TV – Diz Felipe.
– Não menti... Ele fez risoto!
– Isso é insultante, vai continuar a mentir pra mim?
Carol fica séria de repente, ela lambe os beiços nervosa e põe as mãos na mesa.
– Eu não lembro – Diz Carol – Não lembro o que fiz na terça à noite!
– Tudo bem... A memória está ai, só temos que recuperá-la – Diz Felipe – Se eu pudesse...
– Não quero que me analise – Diz Carol – Pare de tentar me analisar como você faz com os outros!
– E se algo traumático aconteceu e você está bloqueando? – Pergunta Felipe.
– Não matei Tanner – Diz Carol – Porque não acredita em mim?
– Deixe-me analisa-la para ter certeza!
– Não! – Carol pega suas coisas na mesa.
– Porque não?
– Não quero você na minha cabeça! – Ela pega sua bolsa e sai agitada dali.
Felipe fica olhando pra frente e respirando fundo, ele passa a mão na cabeça e fecha os olhos.
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Carol e George estão na sala de interrogatório em frente a Carter.
– Onde estava na terça à noite? – Pergunta George.
– Em casa... Sozinho! – Diz Carter – Katy dormiu na casa da amiga!
– E a que horas... – Diz George.
– Deixou ele machucá-la – Carter encara Carol.
– Oi?! – Diz Carol.
– Recentemente li os arquivos do incidente – Diz Carter.
– Arquivos internos da polícia de São Francisco? Como conseguiu? – George fica reto estranhando.
– Poderia ter pego Tanner uma sexta antes, uma semana antes – Diz Carter.
– Não dava, era impossível! – Diz Carol.
– Poderia ter salvo Katy, poderia ter evitado por tudo que ela passou!
– Se eu o prendesse por palpites, ele seria absolvido e ficaria livre – Diz Carol.
– Mas Katy não seria estuprada – Diz Carter.
Carol fica séria, ela engole a saliva.
– E isso tudo é culpa sua! – Diz Carter.
Então Carter levanta e afasta-se dali, Carol fica pasma olhando para frente, surpresa com a reação do senhor.
– Sr.Carter – Diz George.
Carter para na porta e o encara.
– Jurou gastar toda a sua fortuna para matar Jeremy Tanner... Porque não fez isso? – Pergunta George.
– Não pude! – Responde Carter, com um tom seco.
Carol vira-se encarando-o.
– E se eu fosse pego?... Não poderia deixar Katy sozinha! – Ele responde.
– Sabe o que eu acho? – Diz George – Você não teve coragem!
Carter demonstra sua ira, ele abre a porta ainda os encarando.
– Vão pro inferno... Vocês dois! – Carter bate a porta furioso.
George respira fundo olhando para Carol, ela volta seu olhar para ele.
– Não se preocupe... Ele só está com raiva... Raiva pode transformar uma pessoa!
– Sim, pode!
Carol olha para o lado bufando, depois para George.
– Quero fazer o teste polígrafo! – Ela diz.
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Carol está numa sala, ela fica sentada com o braço na mesa enquanto Ana preparava o teste, Carol fica respirando fundo e com seu olhar fixo para o chão. Do lado de fora a observando pela janela, está George.
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Sexyshop
Leonardo, Joe e Narayani estão interrogando o ex-chefe de Jeremy Tanner, Bruce Dolphin.
– Quanto tempo Jeremy trabalhou para você? – Pergunta Joe.
– 2 Meses – Responde Bruce, atrás do balcão.
– A ficha dele não te incomodou? – Pergunta Narayani.
– Não, os malucos trabalham mais! Se bem que Jeremy não era tão assim...
– E por isso vocês brigaram? – Pergunta Joe.
– Briga? Eu e ele não brigamos... Ele brigou com o amigo idiota dele, Dog! – Responde Bruce – Brigaram bem aqui, no meio da loja, destruíram tudo, então dei um pontapé na bunda dele! É o básico da administração, sem brigas de soco!
– Ele se vingou por isso? – Pergunta Narayani.
– Oh não, ele não é idiota... Sabe que eu tenho contatos!
– Contatos? Quem? – Pergunta Narayani.
– Hm... Pessoas!
– Qual o motivo da briga dele com o Dog? – Pergunta Joe.
– Poderia ser milhares de coisa, entende?
Dog é um burro em diferentes formas...
– Dog tem um nome verdadeiro? – Pergunta Narayani.
– Todos temos... Só não sei qual é! – Responde Bruce.
Narayani revira os olhos impaciente, pois perdeu todo o tempo em vão.
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Tribunal de Sacramento
Carol está sentada na cadeira do corredor mexendo em seu celular.
– Caso número 97TD456JK podem vir – Anuncia a moça que volta para a sala de onde saiu.
Carol levanta-se e põe o celular no bolso, quando toca na maçaneta da porta Cameron lhe chama, ela vira-se e afasta-se da porta.
– Agente Magalhães! – Diz Cameron.
– Cameron conversamos depois, eu preciso ir...
– Você não entrará naquela sala! – Diz Cameron.
– Por quê? O que houve?
– Você... Você não passou no polígrafo, agente Magalhães – Diz Cameron.
Carol fica lhe encarando surpresa.
– Disseram “Significantes indicações de fraude” – Diz Cameron – Está dispensada do dever agente, reporte-se para a conclusão! – Cameron afasta.
Carol fica desolada no centro do corredor, seu rosto está pálido, ela fica sem ação por alguns momentos, então vira-se e começa a andar com seu olhar vidrado e respiração aflita.
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Sacramento – Califórnia
CBI
– Assine no final, arma e distintivo na bandeja – Diz o policial, na sala de grade.
Carol está se mantendo forte, seus olhos estão cheios de lágrimas, ela põe o distintivo na bandeja e depois a arma, quando a larga ela fecha os olhos, como se metade de sua vida tivesse partido. Carol segura a caneta e assina, o policial guarda o papel e lhe entrega outro.
– Seu recibo!... Tenha um bom dia!
Carol vira-se com uma lágrima escorrendo pelo rosto, sua expressão continua séria, ela caminha em direção à porta de saída.
CONTINUA...
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Espero que estejam gostando ^^