O Caçador De Recompensas escrita por May, Lana Cullen
Notas iniciais do capítulo
Capítulo quentinho!
Acabou de sair do forno e está aqui diretamente para vocês.
Sem mais delongas, boa leitura!
PDV. Bella
— Lembre-se Edward, você ganha, eu fico livre. Esse é o nosso acordo, entendeu? Você ganha o que quer e me deixar ir! – Falei enquanto ele retirava as minhas algemas.
— Não se preocupe Bella, com você repetindo isso a toda hora não teria como eu não entender ou esquecer! – Afirmou ele saindo do carro e dando a volta no mesmo. — Agora vamos logo com isso sim. – Falou abrindo a porta para que eu saísse e entregando a chave ao manobrista.
— Estou só reforçando. E que diabos de cassino é esse? – Perguntei enquanto íamos em direção a entrada. Simplesmente era o cassino mais estranho que já tinha visto em toda a minha vida, e olha que já vi muitos, pois, toda vez que o bonito do Edward perdia todo o dinheiro no jogo ele se embebedava e eu tinha que ir busca-lo feito besta.
— Esse é o Taj Mahal Cassino Resort, não tá vendo o letreiro enorme ali em cima não? – Perguntou apontado para o grande letreiro em cima da porta de entrada.
— É logico que estou vendo Edward, não sou cega, mais isso aqui parece mais um hotel do que um cassino! – E era verdade o lugar de cassino só tinha o grande letreiro porque de resto não tinha mais nada.
— Eu não iria levar você para um cassino maior Bella, seria muita falta de consideração fazer você entrar num lugar bem pior que esse. – Dizia ele enquanto me empurrava em direção à entrada.
— Quando éramos casados você não pensava assim! - Afirmei em tom de acusação.
— Você quer ficar livre ou não? – Perguntou ignorando meu comentário.
— Mais é claro que sim! – Respondi rapidamente.
— Então pare de falar besteira e ande mais rápido. – Disse rispidamente.
— Cullen você é um grosso! Não sei o que me deu na cabeça quando aceitei me casar com você. – Falei grossamente o fazendo parar de andar.
— E você Swan, é muito chata! Se alguém aqui tem que se arrepender de ter casado, esse alguém sou eu! – Disse me lançando um olhar irritado fazendo com que eu sentisse um pouco de magoa ao ouvir as suas palavras. — Agora vamos logo que vou lhe provar que ainda tenho o dom. – Voltou a andar me puxando junto com ele.
PDV. Tanya
— Se você não acordar agora, irei sozinha atrás dele Tanya. – Escutei Irina dizendo enquanto me sacudia.
— Já acordei Irina! Pare de ser chata. – Disse ríspida enquanto me ajeitava no banco do seu carro. — Onde estamos? – Perguntei olhando em volta.
— Estacionamento do Taj Mahal, especificamente em Vegas. Mamãe ligou dizendo que tinham visto seu amado entrando a algum tempo acompanhado da Swan. – Falou sarcasticamente. — Você deve estar com teias de aranha na galhada Tanya, se quiser eu posso limpa-la depois. – Zombou.
— Irina, seja honesta. Além de caçar uns caras, quebrar as pernas deles e deixa-los ensanguentados, você não pratica muito sexo não é mesmo? – Perguntei saindo do carro.
— Por que está perguntando isso irmãzinha? – Perguntou saindo também e indo em direção ao porta-malas o abrindo.
— Porque você está sempre mal-humorada, sempre pronta para alfinetar alguém e isso quer dizer que ninguém te pega de jeito há bastante tempo. – Respondi sarcasticamente. — Alias se eu fosse homem provavelmente não te pegaria nem que me pagassem um milhão de dólares! – Afirmei enquanto pegava as minhas armas.
— Você irmãzinha, vai me fazer matar um cara lindo hoje só por causa desses insultos. – Falou me fazendo travar no lugar. — Vai ser um grande desperdício, mais foi você quem causou isso, já que eu só iria quebrar algumas partes dele. – Disse pegando as suas coisas e fechando a porta travando o carro logo em seguida.
— Irina, nosso pai foi bem claro nas ordens. Você não pode simplesmente quebra-las. – Quase gritei de tanto desespero, esperava conseguir a fazer mudar de ideia.
— E quem disse que eu as obedeço? Garanto-te que ele não iria ligar se o Cullen morresse. – Falou simplesmente e começou a se afastar. — Você vai vir ou não? – Perguntou olhando para trás quando viu que eu não a seguia.
— Irina você não irá mata-lo! – Falei autoritária enquanto a seguia.
— Vou pensar a respeito, mais por enquanto essa é a minha decisão. Agora ande logo, quero fazer umas coisinhas em certo volvo precioso antes de colocar minhas mãos no dono. – Continuou a andar olhando os carros do estacionamento.
— Isso não é demais Irina? – Perguntei a seguindo de perto.
— Ele nem vai precisar desse carro quando estiver morto Tanya, quero que ele veja o estrago que irei fazer e tenha um ataque do coração ai e eu só terei que finalizar a sua morte. – Disse sorrindo maldosamente. — Achei. – Gritou enquanto parava perto do carro e pegava um pedaço de pau que estava no chão e me entregava. — Vai lá, se vinga dele, afinal ele está com a Swan não é mesmo? – Perguntou me empurrando mais para perto do volvo.
— Não vou fazer isso Irina! – Afirmei lhe entregando o pau.
— Certo então eu faço. – Disse se preparando para bater no vidro.
— Isabella é o Mike, vim salva-la. Fale comigo. – Escutamos alguém falar dando batidas no porta-malas do volvo. — Meu Deus, será que ela morreu? Tudo bem é a hora do herói. – Disse um homem saindo de lá fazendo com que nos duas nos escondemos na hora. — Vamos lá! – Disse o cara pegado uma pedra e quebrando o vidro, arrombando o carro e abrindo o porta-malas. — Vamos nessa garota, te peguei. – Disse o Mané indo até a porta e a abrindo só que não tinha nada ou ninguém dentro. — Mas que merda! – Exclamou irritado fechando a porta e se virando em nossa direção sem realmente nos ver.
— Oi. – Disse Irina saindo do esconderijo e parando em sua frente.
— Oi – Respondeu com cara de assustado. — De onde você saiu? – Perguntou com receio.
— Esse é um volvo X60! Ele é seu? – Desconversou Irina com uma pergunta falsa.
— É sim. – Respondeu mentindo.
— Esse é um belo carro. – Elogiou se aproximando dele.
— Obrigado. Esse é o meu carro caso esteja se perguntando. – Tentou sorrir sem sucesso. — Ele foi usado uma vez num vídeo do Ice cube. Você é fanática por carros? – Perguntou encostando-se ao carro nervoso.
— Não muito, eu curto mais as motos. Mas e você, o que gosta mais desse modelo? – Perguntou passando a mão na lataria do volvo dando a volta e ficando atrás do cara.
— O que eu gosto nesse modelo... – Disse nervoso pela aproximação dela. — O volante... – E ele não conseguiu terminar o que dizia, pois, ela bateu na cabeça dele com o pedaço de pau o fazendo desmaiar.
— Mais que porra Irina, você não precisava ter feito isso. – Gritei saindo do meu esconderijo.
— Precisava sim! O cara estava bisbilhotando o porta-malas atrás da sem sal da Swan. E se ele estava fazendo isso é por que alguma coisa está A C O N T E N C E N D O! – Afirmou com todas as letras.
— Isso não é da nossa conta. – Gritei com ela.
— Agora é! Vem me ajudar a por ele no carro. – Disse pegando as pernas do cara.
— Fazer o que né, não tenho outra escolha mesmo! – Disse pegando nos braços dele e o levando em direção ao carro dela. — A gente não tinha que ir atrás do Edward? – Perguntei enquanto carregávamos o cara.
— Isso não é importante agora, e você deveria ficar feliz em adiar esse encontro. Vamos interrogar esse cara e depois vamos atrás do Cullen. – Falou enquanto destravava o carro para podermos colocar o cara dentro. — Oportunidades de pegar o Cullen não irão faltar, vamos cuidar desse aqui primeiro. – Disse dando a volta no carro e entrando e eu simplesmente a segui.
PDV. Bella
— Então, no que você está trabalhando agora? – Perguntou Edward quebrando o silencio enquanto descíamos as escadas indo em direção ao subsolo do hotel onde fica o cassino.
— Certo, ouça, tem esse garoto que trabalha no O’Doul. Ele me dá informações às vezes. – Falei olhando o movimento no salão.
— É um bisbilhoteiro? – Perguntou me olhando.
— Sim. – Respondi o vendo rir. — Mas acho que ele está cheio de problemas. Pedi que investigasse sobre um cara que se suicidou pulando do terraço. – Disse olhando em seus lindos olhos verdes e me bateu uma saudade dos nossos momentos juntos. — Estava muito suspeito, pois o cara não pulou e sim mergulhou de cabeça. – Falei tentando afastar pensamentos antigos olhando para algum outro lugar.
— Me diga algo que você sabe. – Ele disse e eu o olhei sem entender. — O que? Não me olhe assim, suicidas não mergulham. Atiram-se em pé, dá. – Disse revirando os olhos.
— Nossa isso é verdade? – Perguntei debochadamente. — Como sabe isso? – Debochei novamente.
— Qualquer policial sabe disso. – Falou enquanto terminávamos de descer as escadas.
— Se todos os policiais sabem que suicidas se atiram em pé e esse mergulhou, então por que um policial diria que foi suicídio? – Perguntei matutando um pouco.
— Como vou saber. – Respondeu me guiando salão adentro. — Por que não perguntou ao policial que fez o relatório? – Perguntou nos parando em um guichê para trocar o dinheiro por fichas.
— Eu tive os meus motivos. – Respondi sem querer dizer a verdade. Ele não poderia saber quem foi o policial que fez o relatório.
— Então você vai ter que descobrir isso de outro jeito. – Disse e se virou para o atendente. — Quinhentos, por favor. – Pegou as fichas e pagou o atendente, saindo rapidamente me levando junto para uma mesa onde começava um jogo de banca francesa.
— Banca Francesa Edward, serio? – Perguntei descrente, ele nunca ganhou esse jogo.
— Quinhentos na linha. – Disse ele me ignorando.
— Novo lançador. Quinhentos na linha. – Gritou o Fiscal entregando os dados a ele.
— Espere, vai apostar tudo? E se perder? – Perguntei desesperada.
— Voltamos para o carro, mesmo perdendo continuo ganhando amor. Agora assopre. – Disse na cara de pau colocando os dados na minha frente.
— Não. – Disse o fazendo olhar indignado para mim.
— Sempre fiz assim. – Disse me olhando.
— Como é? – Perguntei chocada. Quer dizer que as mulheres sopravam o dado pra ele quando ele jogava?
— Quer que eu ganhe, não? Se eu ganhar, está livre, lembra? – Perguntou sorrindo torto me fazendo suspirar.
— Vamos lá lançador, jogue. – Disse o fiscal.
— Vai gata sopra os dados do cara, não vai te fazer mal nenhum. – Um cara disse mais não conseguir ver quem era.
— Tudo bem. – Disse revirando os olhos e assoprando os dados idiotas.
— Lá vai. – Gritou Edward jogando os dados.
— Sete. Ganhou. – Gritou o fiscal e eu arregalei os olhos sem acreditar.
— Sete. Grande vitória. – Disse uma loira se esfregando nele.
— Grande vitória mesmo. – Falei entrando no meio dos dois a fazendo se afastar me olhando feio.
— Mil na linha. – Disse Edward pegando os dados e eu assoprei novamente sem tirar meus olhos da loira.
— Onze. Vitoria da linha. – Falou o fiscal me fazendo gritar.
— Dois mil na linha. – Repetiu Edward pegando os dados e me fazendo sopra-los de novo e os jogando em seguida.
MEIA HORA DEPOIS
— Sete. Ganhou. Vitoria da linha. – Disse o fiscal me fazendo ficar nervosa.
— Me deixa contar devagar. – Disse Edward começando a contar as fichas. — Oito mil, são tão bonitos. – Disse ele admirando as fichas.
— Viu, conseguiu. Eu disse que podia e você conseguiu. – Falei pulando de felicidade. — Agora vou embora daqui. Você ganhou, eu vou. – Disse saindo mais ele segurou meu braço.
— O que? Espere. Do que está falando? Aonde vai?– Perguntou me encarando.
— Você só pode estar brincando. Temos um acordo. Você ganha cinco e eu vou embora. – Disse me soltando de seu aperto.
— Nada disso. Você disse dez. – Falou Edward teimosamente.
— Eu disse cinco, Edward. – Falei emburrada.
— No carro você disse que eu transformava quinhentos em dez mil. – Falou se achando esperto.
— Sim, mas primeiro eu disse...
— Sem “mas”. A ultima palavra é a que vale e você disse dez por ultimo. – Falou revirando os olhos. — E além do mais, por que jogaria por cinco mil se vão me dar cinco só por te entregar? – Perguntou irritado. – Não faz nenhum sentido Bella. – Disse se virando para a mesa e me puxando junto. – Você fica aqui. – Deu um ultimato.
— Sabe o que faz sentido? – Perguntei. — Eu ir embora. É isso. Fui. – Disse sem o deixar responder e me virei para ir embora.
— Não. Vai ficar aqui até eu ganhar os dez mil, ai você vai poder ir. Certo? Tem a minha palavra. Agora assopre. – Disse sacudindo os dados na minha frente e sorrindo para a loira que faltava comer ele com os olhos.
— Sua palavra é uma merda. – Disse emburrada. Eu não iria assoprar.
— Vamos lá lançador, jogue. – Falou o fiscal.
— Quer saber? Ótimo! Farei eu mesmo, afinal é sempre assim. – Falou quando viu que eu não faria a menor menção de soprar. — Veja Edward Cullen fazer a sua própria sorte. – Disse sacudindo os dados e os jogando.
— Vai lá gato, você consegue! – Gritou à loira.
— Quatro. Simples. São quatro pontos. – Gritou o fiscal.
— Ótimo. Quatro, sem problemas, consigo um quatro. São dois números dois. – Falou esfregando as mãos.
— Quero só ver. São três e um. – Falei enquanto ele pegava os dados. — Ou um quatro e zero. – Zombei.
— Calada. – Mandou ele e jogou os dados.
— Sete. Derrota. A Linha perdeu. – Gritou o fiscal.
— Ai que droga! – Gritamos juntos.
— Adeus liberdade. – Gritei quase chorando. — Você é muito idiota Cullen odeio você. – Sai de perto dele soltando fumaça, se eu continuasse ali era capaz de ele não sobreviver.
— Espera Bella. – Gritou vindo atrás de mim.
— Não chega perto de mim Edward, se você for esperto o suficiente vai ficar em uma distancia segura. – Gritei ciente de sua aproximação. Ótimo se ele quiser morre então que venha.
— Será que você poderia para de andar e me escutar? – Perguntou parando na minha frente e me segurando pelos braços.
— Edward Cullen, hoje você morre. – O ameacei de forma ameaçadora o fazendo arregalar os olhos. E iria morrer mesmo. Só espero que a Nessie me perdoe algum dia.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
O que acharam Hum?
Gostaram?
Quero muitos reviews e talvez uma recomendação.
Beijos e até o próximo.