Diário De Um Sobrevivente escrita por Allann Sousa


Capítulo 25
Descontrair o Apocalipse - Extra


Notas iniciais do capítulo

ATENÇÃO
Capítulo indicado para APENAS para viajantes da maionese risonhos e relax com tudo.
Contra-indicado para pessoas que levam tudo a sério.
Recomendado para todas as idades.



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George se ergueu do túmulo. Figurativamente, os destroços do helicóptero lhe pareciam um lugar de descanso não muito bom, mas o apocalipse zumbi não é como filmes de romance toscos ou jogos de montar cidades, como The Sims.

O garoto olhou ao redor, o atirador tinha uma das lâminas da hélice do avião atravessado na altura do peito. O velho piloto se levantou dos destroços assim como ele, enfiou o polegar na ferida do peito, de lá tirou uma bala, pegando uma tocha, que estava perto dali devido a festivais de hula antigos, ele cauterizou a ferida sozinho, caindo de joelhos no chão por causa da dor e soltando um berro grávido.

— Droga — ele exclamou ao olhar seu amigo morto. — Precisaremos unir as sete esferas do dragão para ajudá-lo.

— Não — outro homem se levantou dos destroços fazendo-os voar por todos os lados. — Eu conheço outro meio, precisamos apenas que ele acredite.

Era Helsin, ele se levantou arrumando suas novas luvas de couro pretas, mas ele estava diferente, sua barba estava espessa como se já estivéssemos lá há dias, seus cabelos estavam mais curtos, no entanto continuava comprido atrás e era ruivo agora, meio assanhado na frente. Ele vestia um casaco também de couro aberto e mostrando o peito cabeludo e parecia muito forte, como se um soco dele pudesse derrubar uma manada de zumbis inteira.

— Mostre-me como! Agora! — Charles Magno ordenou aos berros, atirando os documentos no chão. Mas peraí, que documentos?

— Acalme-se homem! — Helsin pediu, correndo até a hélice e partindo-a com um golpe de karatê, ele arrancou o pedaço restante do peito do homem sem cerimônia e se deitou sobre ele. — Senhor, lance a sua luz sobre esse homem, seu servo! Traga-o da morte e das trevas! Sua chama foi extinta. Restaure-a! Pois a noite é escura e cheia de terrores.

O homem que se chamava Jack Johnson ficou repetindo isso desesperadamente.

— Acho melhor procurarmos as esferas do dragão — eu falei, sem saber por quê.

— Não, garoto — foi a voz do homem desconhecido que eu ouvi.

— Agora nos diga, quem é você? Por que nos ajudou? — Helsin indagou.

— Não te interessa — o ressuscitado respondeu com simplicidade.

— O deus vermelho precisa de um nome.

— Meu nome é Bond, James Bond — ele respondeu fazendo charme.

— Não é hora pra isso, nos diga a verdade, ou Osai queimará você.

— Você não aguenta a verdade!

— Deixe o homem — uma voz estranha atrás de mim ordenou. — É comigo que vocês tem que se preocupar.

Era um cara estranho, havia coldres de faca por todo o corpo dele, nenhum pedaço de sua pele estava visível debaixo de sua roupa estranha que tinha até um capuz cobrindo sua cabeça. Tudo que víamos eram seus olhos, um era amarelado como de um zumbi, o outro era vermelho e tinha três vírgulas girando ao redor da pupila.

— Por que você tem vírgulas nos olhos? — perguntei pra distrair.

— Respeita garoto! Isso é um temido jutsu, o famoso olho de salsicha... quero dizer, é o famoso Sharengan.

— Não parece famoso, eu não conheço.

— Pois saiba que é uma herança de família. Bem... não o meu, o meu eu roubei de um carinha. Mas o que importa é que ele tem o poder de ver seus movimentos.

Nesse momento George estava na perfeita visão do homem misterioso que olhava o futuro, e ele estava dançando break.

— Não importa, se não nos movermos como você vê, você não verá como nos movemos — Gritei pra ele fazendo-o ficar com uma cara de “WTF”?.

Foi o tempo que precisamos para fugirmos enquanto ele lançava centenas de adagas de uma vez.

— Vocês não podem se esconder, pois vou usar uma técnica pra ninguém enxergar nada — ele deu uma risada sinistra estilo “muahahahaha” e foi minha vez de falar “dafuck?”. — Técnica da névoa escondida!

Ele juntou as mãos e colocou na frente da boca, lá ele acendeu um cigarro e começou a soltar uma fumaça espessa.

— Droga — falei tossindo. — Não vamos enxergar nada com isso.

— Pessoal aqui é um por todos e todos por um, vamos usar isso em nosso favor — Helsin correu como um desenho animado, jogando os braços acima da cabeça e deixando fumaça para trás.

Fiquei pensando o tipo de cretino ele seria. Mas ele voltou com dinamites com um grande TNT escrito do lado e ACME do outro. “Perfeito” quase gritei, antes da dinamite explodir na cabeça dele e o meu amigo virar cinzas pretas diante dos meus olhos. Mas antes disso o parente de chuck norris segurou a explosão e se atirou em cima do nosso inimigo maconheiro. Ambos explodiram, seus olhos voaram até o céu e caíram em cima de seus sapatos e cinzas.

007 pegou uma das salsichas tostadas que choviam do céu e o velho senhor Miyagi nos puxou pelos cangotes.

— Não podemos perder tempo aqui, deixem esses suprimentos para trás! Pode ser de alguém.

Quando saímos nós três na avenida comecei a chorar.

— Helsin morreu! Ele era meu amigo.

— Esquece isso e não faça luto, senão você vira um zumbi e o sacrifício dele vai ser em vão.

Mesmo sem entender o significado daquilo, prossegui forte e bem maquiado como o namorado da Barbie. Não sei de onde a gente tira tanta maquiagem no apocalipse zumbi, mas vamos em frente.

Lá vinha uma manada pela estrada, mas os elefantes logo foram mortos pelas centenas de zumbis. Eles vinham agora em nossa direção, tanto morto-vivo que não dava para ver o asfalto, nem os buracos.

— eu vejo gente morta — um garoto loiro ao nosso lado comentou, mas James Bond o silenciou com um soco.

— Não gosto de gente que diz coisas óbvias — justificou o loiro alto.

Os zumbis se aproximaram mais e começamos a correr. A calça de 007 caiu e ele tropeçou nela esparramando-se de cara na lama. Os zumbis começaram a rir da cara dele.

— Vocês riem de mim por que sou diferente, mas eu rio de vocês por que são todos iguais — James Bond berrou para os mortos-vivos.

Então o 007 foi devorado como um ensopa do de carne.

— Sejam educados! Tomem! Se limpem, está morto — eu dei guardanapos para os que estavam comendo.

Então eu e mestre Miyagi corremos como nunca na vida. Estávamos prestes a morrer quando o Neo chegou com um lança-chamas do tamanho de uma pastilha e queimou todos os zumbis.

— Sou Constantine, John Constantine, otários.

Enquanto Constantine dava dedo para os zumbis, Tallahassee surgiu do nosso lado.

— Querem entrar pro nosso grupo?

— Vocês tem um abrigo? — perguntei rapidamente.

— Temos, mas não tem bolinhos! — o homem gritou chutando um carro em perfeito estado que podíamos muito bem ter usado.

Quando chegamos na prisão onde eles estavam morando, Rick avisou que o governador estava vindo, aliado com A rebelião e os alienígenas. Não gostei nada daquilo, até o Daryl dizer que tínhamos o Goku do nosso lado.

Logo o governador apareceu, sem precisar de nenhuma enrolação. O tanque era acompanhado de discos voadores e coisas estranhas com lesma no nome. Mas o que importa? Constantine foi pro inferno e Tallahassee foi transformado em um bolinho nojento. O resto morreu.

Mas Goku apanhou tanto que estava parecendo um vulcão. Pra quem não entender a analogia, o sangue é a lava e os músculos as rochas (assiste qualquer episódio de DBZ que vai aparecer o Goku sangrando).

No fim Kakaroto pediu energia para o povo da terra (no caso os zumbis, por que as pessoas estavam todas mortas) e lançou uma genki dama do tamanho da lua que incrivelmente não destruiu a terra, só os inimigos.

O barulho acabou me acordando. Ou você achava que isso tudo era real?


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Notas finais do capítulo

quem entendeu metade das homenagens e criticas; riu uma gota ou pelo menos respeita a viagem das pessoas, favoritaeee e comentaeee