Once Upon A Time escrita por Mills


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Postei o mais rápido possível, espero que gostem! :3
Este capítulo será narrado tanto pela Emma quanto pela Regina. Espero que gostem.



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Regina narrando:

Depois da confusão entre eu e Emma, me arrumei rapidamente e enquanto ela se arrumava, ajudei Henry. Ele estava lindo. Entramos no carro e fomos em direção a casa de Mary Margaret e David.

Estávamos levando um vinho de Portugal que era o preferido de David e levamos também uma caixa de chocolates Belga, que Mary Margaret gostava. Quando estacionamos, ambos vieram nos receber.

David abraçou Henry o mais apertado que pôde e logo depois abraçou Emma, enquanto isso, Mary Margaret abraçou e beijou Emma e depois abaixou-se para abraçar Henry.

– Olá Regina. - David estendeu a mão para que eu a apertasse.

– Como vai David? - Tentei sorrir. - Mary Margaret.

Ela também sorriu e todos nós entramos.

– Henry, tenho algo para você lá em cima. - David disse. - Vamos lá comigo buscar? - Henry sorriu e seguiu o avô escadas acima.

– Bem, o almoço está quase pronto, falta só terminar a sobremesa. - Sorriu a mãe de Emma.

– Olha mãe, trouxemos o chocolate que você gosta e o vinho favorito de David. - Emma sorriu enquanto estendia os presentes.

– Ah obrigada querida, não precisava. - Ela sorriu e abraçou novamente Emma.

– Foi ideia da Regina na verdade. - Mary Margaret olhou para mim e sorriu com o canto da boca.

– Obrigada. - Ela sibilou.

– Não há de quê. - Respondi, sorrindo. - Quer ajuda com a sobremesa?

– Ah não precisa, a Emma me ajuda, não é?

– Claro mãe... - Ela disse sem jeito.

– Então... Hã ... Eu vou ali fora dar um telefonema, volto em alguns minutos. - Saí da cozinha e fui em direção a varanda. Me sentei do lado de fora e fechei a porta. Era óbvio que isso iria acontecer, nem David, nem Mary Margaret gostam de mim, ela nem aceitou a minha ajuda quanto ao almoço, o que ela acha? Que eu vou colocar veneno em sua comida? Se ela não percebe, eu estou tentando melhorar o nosso relacionamento! Claro, apenas por Emma, mas, de qualquer forma, estou tentando ajudar! Não é justo que só eu tente.

Emma narrando:

Quando vi que Mary fora rude com Regina, fiquei meio sem graça. Ela até ofereceu ajuda, mas, por conta do passado, acho que minha mãe não confia nela. Alguns minutos depois, Regina foi para a varanda e só a observei de longe.

– Por que fez isso? Ela só queria ajudar. - Larguei o que estava fazendo e encarei Mary.

– O que foi? É a Regina. Acha mesmo que eu iria deixar ela tocar na nossa comida?

– Mãe, ela não é mais assim! Ela é do bem agora. Sabe, eu nem queria vir, eu sabia que isso ia acontecer, assim como ela, eu disse que não era para a gente vir, mas, ela insistiu. Ela quis fazer as pazes. Eu sabia que não deveria ter vindo. - Os olhos de Mary se encheram de lágrimas. Suspirei e continuei falando. - Olha, desculpa ta?! Eu não quis dizer essas coisas. É que, o jeito como você a trata (...) é como se não quisesse que eu fosse feliz. E, ela me faz feliz. Você está vendo? Ela está lá sozinha na varanda, porque você foi grossa com ela. Não precisava ter feito isso. Ela mudou. De verdade. E, mãe, eu a amo. Não importa o que você diga, eu sempre vou amar a Regina, então, por favor, não estrague meu relacionamento. Não com ela.

– Emma, me desculpa se eu não... Se eu não aprovo, está bem... Eu só... Eu só não quero que você se magoe. Ta bem? Eu vou tentar ser melhor, vou tentar melhorar. Por você tudo bem e, vou fazer isso agora. - Mary largou a colher de pau que segurava e foi até a varanda, abriu a porta e falou algo com Regina que não pude ouvir. Ela sorriu e se levantou e, juntas, vieram (em silêncio) até a cozinha.

– Então, Regina, você pega e fatia aquelas maçãs em quadradinhos, enquanto isso, Emma pega o creme que já está pronto na geladeira e, eu, vou abrindo a massa.

– Aqui Mary Margaret. Fatiei as seis maçãs que estavam ali, você não disse quantas precisavam, então, fatiei todas.

Quando Regina disse isso, eu nem tinha pego o creme ainda, mal tinha me levantado e aberto a geladeira. Olhei para a vasilha onde ela tinha colocado as maçãs e, estavam exatamente do mesmo tamanho, quadrados perfeitos, parecia que tinha sido medido. Quando Mary olhou para aquilo, arregalou os olhos.

– Ah, eu fui muito rápida? Desculpem, é que, quando estou sozinha em casa, gosto de fatiar maçãs... - Regina abaixou o olhar, Mary olhou para mim e acenei a cabeça na direção de minha namorada.

– Está perfeito querida. Quando Emma pegar o creme, misturem as maçãs com o mesmo. Durante vinte minutos.

Eu e Regina nos revezamos para mexer o creme com maçãs, após o tempo determinado, a campainha tocou.

– Regina, por abrir para mim por favor? - Sorriu Mary.

Regina narrando:

Larguei a colher e fui até a porta enquanto limpava a minha mão com um pano de prato. Girei a chave e puxei a maçaneta. Eram Ruby e Bella. Sorri para elas e Ruby perguntou:

– Onde está Mary?

– Desculpe Regina, ela quis dizer 'oi', porém, não está acostumada a Mary não abrir a porta. - Bella tentou reparar o que Ruby disse.

– Não, está tudo bem... Eu entendo. Depois de tudo o que fiz... - Dei de ombros. - Ah, entrem, não fiquem aí fora.

– Obrigada. - Sorriu Bella. Por um segundo, achei que Ruby tinha rosnado para mim, me afastei um passo e então, fechei a porta, tranquei a mesma e quando voltei para a cozinha, todas estavam rindo e, quando me viram, pararam de rir na hora.

– Emma... Posso falar com você um segundo? Ali (...) na varanda? - Fiquei vermelha por pedir algo como isso. Emma se levantou sem reclamar e me seguiu até a varanda.

– Olha, eu sei, foi mal, ta?! Eu falei com a Mary, mas, não sei, não sei explicar, quero dizer, o que você fez para elas...

– Eu sei, eu entendo. Eu só quero te falar que eu to indo embora tá?!

– Por que?

– Você sabe o que eu fiz para elas. Nem em anos elas vão me perdoar. Quero dizer, eu to indo, ta?! Pode ficar aí, o tempo que quiser, ok? Aí, quando você chegar em casa, a gente janta ou alguma coisa do tipo, ta? - Eu sorri de lado.

– Eu vou com você.

– Não... Por favor, não. É sua família. Você tem que ficar. Vou ver se vou na Granny's e como algo por lá mesmo.

– Tudo bem. Tem certeza?

– Tenho sim. Eu vou ficar bem, basta você ficar também.

– Eu vou ficar, pode deixar. - Nos abraçamos e logo depois peguei a minha bolsa que tinha ficado na varanda. Tirei a chave do carro de dentro dela e estendi para Emma. - Fica com o carro. - Sorri

– Não posso aceitar, você nunca empresta seu carro e, não posso ficar com ele.

– Se chover, não vou deixar você e Henry andando pela chuva. Você viu como o céu estava de manhã. Vai aceite. - Balancei a chave até Emma aceitar.

Sorri e saí da varanda.

– Bem... Eu já estou indo. - Disse assim que cheguei na cozinha. - Então (...) até a próxima.

– Já vai querida? Deixe-me acompanhá-la até a porta. - Mary sorriu. Ela se levantou e foi comigo até o corredor. - Obrigada por ter (...) - Virei-me para ela e falei rapidamente.

– Mary Margaret, ambas sabemos que você não gosta de mim, portanto, não precisa ser gentil por causa da Emma. Quero dizer, ela é sua filha e você está preocupada, mas, a última coisa no mundo que eu faria, seria machucá-la, apesar d'ela não saber, eu a amo. Então, você não precisa se preocupar.

Mary Margaret abaixou o olhar e sorriu.

– Obrigada (...) Por não machucá-la. - Ela disse.

– Tudo bem. - Sorri. - Bem, tenho que ir. Espero que a torta de maçã fique boa. - Sorri novamente e saí.


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Notas finais do capítulo

Eu sei que esse foi o capítulo mais longo, mas, não poderia parar no meio. Espero que tenham gostado. Mandem reviews! :3