Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 7
Capítulo 7 - uma carta para Sr. Riddle


Notas iniciais do capítulo

oláá gente linda, bom ameei os reviews, apareçam leitores fantasmas o/ e bom la vai mais um capitulo fresquinho
Enjoy



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Eu estava contente de que as coisas entre Tom e eu estivessem tão bem, mas eu ainda esperava que ele fizesse algo por Hagrid e parasse de fazer aquelas coisas horríveis. Eu estava tão animada que decidi fazer uma surpresa, eu mandaria uma carta ao pai de Tom que segundo li no diário, mora em Little Hangleton, eu acordei mais cedo que as outras meninas e coloquei-me a escrever uma carta.

Caro Sr. Riddle.

Quem lhe escreve é Pollyanna Whittier, não nos conhecemos, mas o que venho dizer é algo de extrema importância e tenho certeza que ficará contente de saber. Não é um assunto fácil de tratar por uma carta, mas é um presente, um presente maravilhoso o que vai receber Sr. Riddle. Estou a lhe escrever para lhe dizer que tem um filho, o nome dele é Tom Marvolo Riddle e tem 16 anos, é um garoto muito bom e é meu amigo, eu tenho certeza que vai ficar muito feliz em conhecê-lo, eu estou fazendo isto sem o consentimento dele, mas imagino que ficará muito feliz também, pois eu não acredito que o senhor tenha o abandonado, talvez não soubesse de sua existência. Muito bem, eu espero que me mande uma resposta, eu ficarei muito feliz se puder ir acompanhada de Tom visita-lo. Seria ótimo conhecê-lo Sr. Riddle, tenho certeza que é uma ótima pessoa.

Atenciosamente Pollyanna Whittier.

Eu li e reli a carta, eu já havia feito muitos rascunhos, mas em todos eu mencionava a palavra bruxo e acho que não é uma boa ideia colocar isso na carta. Naquela manhã eu fui para o corujal, enviei a carta pela coruja de Dorea que ela me emprestou. Segui para o meu café da manhã na esperança que alguém já estivesse lá, mas poucas pessoas tomavam seus cafés da manhã no salão principal e nenhum de meus amigos, eu acabei me sentando sozinha e pegando emprestado o Profeta Diário de uma colega da grifinória. Eu lia as noticias e comia torradas e tomava suco de abobora sem notar que alguém estava sentado a minha frente até ele se pronunciar.

– Então... Miss Pollyanna Whittier. - ele disse com aquela voz arrogante e arrastada, eu revirei os olhos.

– Bom dia Malfoy, quando vai começar com os insultos? - eu disse sem lhe dirigir o olhar.

– Na verdade estou aqui porque me preocupo contigo Miss Whittier.

Levei a mão à boca soltando uma risada gostosa, Malfoy? Abraxas Malfoy preocupado comigo?

– O que você quer Malfoy? Não vai manchar sua reputação se alguém te ver falando comigo? - perguntei, ele apoiou os cotovelos na mesa.

– Não tem muita gente aqui. - ele deu de ombros. - Quero falar sobre Tom. Você não o conhece.

– Conheço muito bem, obrigada pela preocupação.

– Pollyanna eu estou falando sério.

– Ele é herdeiro de Slytherin, culpado pela expulsão do Hagrid e da morte da garota no banheiro, eu sei e posso conviver com isso. - eu disse, mas não pude evitar um olhar triste depois de sussurrar aquilo. - E ele parou com isso.

– Não Pollyanna, bom, pelo menos eu e meus amigos continuamos a ter aulas de magia negra na sala precisa. - engasguei com o suco e o olhei com uma expressão triste.

– Você está mentindo.

– Vá essa noite na sala precisa, como já sabe para que a usamos então você vai poder entrar, é pelo seu bem, você deveria se afastar dele. Bom dia Miss Whittier.

Ele se levantou e foi para a sua mesa me deixando sozinha, o salão principal começou a se encher. Sabe quando você passa o dia inteiro pensativa? O que o Malfoy disse não saiu da minha cabeça o dia todo e se o Malfoy estivesse certo? Eu não tive muito tempo de falar com Tom naquele dia, as férias estão chegando e os professores estão passando mais deveres do que nunca, algumas alunas já tiveram que ir para a ala hospitalar por causa da pressão das N.O.M.s e isso só costuma acontecer no fim do ano.

A noite chegou e eu fui para a sala comunal da grifinória, Jeremy estava lá e eu me sentei ao seu lado.

– E ai? - ele disse com seu sorriso simpático.

– Onde estão Charlus e Minerva?

– Minerva deve estar fazendo sua ronda noturna e Charlus... - Jeremy riu. - está com Dorea, estão se escondendo em algum canto com a capa da invisibilidade.

– Mas por quê? - ele me olhou com cara de óbvio.

– É obvio que eles estão se pegando “escondido” Pollyanna. - ele disse colocando aspas no escondido, afinal não era tão escondido assim. - Você consegue ser tão lerdinha às vezes.

– Oh! - eu exclamei me fingindo de ofendida. - Não sou lerda Mr. Lee.

Ele sorriu.

– Você é a garota mais adorável que eu já conheci Polly. - ele disse sorrindo, mas corando e voltou a prestar atenção em seus deveres, eu sorri o abraçando.

– Você é demais Jer. - eu disse sorrindo, ele sorriu também.

– Acho que vou dormir Polly, boa noite.

– Boa noite. - a me ver sozinha na sala comunal da grifinória eu fiquei me perguntando se eu fazia o que Abraxas tinha me sugerido ou não, por fim decidi que confiava em Tom e sabia que eu ia lá e não encontraria nada.

Eu saí da sala comunal e subi as escadas com cuidado afinal Minerva ainda estava por ai, cheguei no 7º andar e passei três vezes frente à parede pensando no que Abraxas tinha me falado e nada, eu estava pronta pra voltar ao dormitório quando a porta começou a aparecer, meu coração quase saltou pra fora da boca e eu coloquei a mão na maçaneta.

Eu abri com cuidado e tentando não ser percebida, não avistei Tom de primeira, olhei primeiro para Druella Rosier torturando um gatinho que pertencia a uma garotinha do 2º Ano e Black usava a maldição Imperius em uma aranha enorme e se divertia assustando os outros amigos, Tom estava sentado mais no canto, em uma poltrona, parecia pensativo, girava a varinha entre os dedos, seus olhos encontraram os meus, ele parecia surpreso.

– Que faz aqui? - Tom perguntou levantando-se.

– O que você faz aqui? - Malfoy e os outros garotos se entreolharam, ele tinha razão. - O que pretende com isso Tom? Fazer um grande exército bruxo para se livrar dos trouxas e nascidos trouxas?

– Já disse para não meter-se nos meus assuntos Pollyanna.

– Pois se é isto, eu lamento informar-lhe Tom, mas você é filho de um trouxa. - eu não devia ter falado aquilo, não devia mesmo, ele me olhava com puro ódio, apertou a varinha na mão e olhou raivoso para seus colegas.

– Cuido de vocês mais tarde, vão. - ele disse frio.

Nós estávamos sozinhos.

– Eu pensei que você tivesse mudado. - eu disse num fio de voz.

– Pollyanna você não entende. - ele disse se aproximando de mim, mas eu recuei até encostar-me a parede, ele se aproximou o bastante para tocar-me o rosto e sentir seu toque só me fazia magoar-me mais, pois não importava o quanto ele fosse mau, eu ainda não conseguiria tira-lo da minha cabeça, eu estaria sempre nessa batalha entre razão e sentimento, eu não podia continuar com aquilo.

Eu abaixei os olhos para não precisar encarar seus olhos azuis intensos.

– Eu... Eu escrevi para seu pai. - eu não o olhava, mas podia perceber sua expressão passando de preocupada para raivosa, pior do que antes.

– O que você fez? - ele perguntou num tom de voz perigosamente baixa.

– Eu achei que ficaria...

– Não tinha esse direito. - ele disse frio encostando a varinha perto de meu pescoço, meu olhar antes magoado, agora era assustado, eu podia ver o brilho rubro em seus olhos, era terrível, eu não o reconhecia, aquele não era Tom. - Crucio.

Eu senti dor, muita dor, me contorci e deixei meu corpo escorregar até o chão, como ele foi capaz de me torturar? Ele se afastou indo em direção à porta.

– Você é fraco. - eu disse com a voz abatida. - Porque não tem amor Tom e acabou de perder sua única amizade verdadeira.

– Fico contente por isso. - ele disse irônico, eu senti as lágrimas teimando em escorrer por meu rosto, porque aquela frase tinha doído mais do que qualquer tortura.


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Notas finais do capítulo

AAAAAAAAH CAPITULO TRISTE EU SEI, mas logo as coisas melhoram prometo...
espero que tenham gostado
reviews?
bjinhoss