Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 6
Capítulo 6 - escolhas certas


Notas iniciais do capítulo

Olááá leitores lindosss.. bom hoje eu estou MUUUUITO feliz mesmo, quero agradecer a Carly Potter Jackson que me deixou uma recomendação ~dando pulinhos~ cara fiquei muito feliz mesmo e ADOREI, capitulo dedicado a você sua linda :D
Espero que gostem do capitulo
Enjoy



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Eu esperei até que todas as garotas no dormitório estivessem dormindo, o que foi demorado, pois a garotinha do 1º Ano, Skeeter, ficou no nosso dormitório contando as fofocas de todo mundo da escola, o que é estranho, ela entrou esse ano em Hogwarts e já sabe de tudo, foi divertido. Quando todas pareceram estar sonolentas o bastante, eu peguei o diário de Tom e desci para a sala comunal, vestindo apenas minha camisola comprida e meias, sentei - me frente à lareira que crepitava fracamente me obrigando a pegar a varinha.

- Lumus. - murmurei abrindo o diário. Passei a varinha sobre as folhas rabiscadas, era a letra de Tom, porém um tanto garranchada, como se estivesse sido escrita às pressas. Não havia coisas como “querido diário”, não, era mais como anotações, coisas importantes, feitiços poderosos, momentos especiais como quando descobriu que era bruxo e o seu primeiro dia no castelo. Folheei o caderno indo até uma parte mais recente.

Servolo Gaunt preso em askaban por atacar trouxas, pai de Morfino e Mérope Gaunt, herdeiros de Slytherin, os últimos herdeiros conhecidos. Sem sinal do nome Tom Riddle, porém o encontrei em um livro sobre famílias ricas trouxas, os Riddle moravam em uma casa no topo da colina de um povoado trouxa chamado Little Hangleton, perto deles moravam os Gaunt, em uma casinha escondida e suja, descobri tudo isto por meio de livros, não sei se fico mais furioso por ele ser um trouxa ou por minha mãe ter se submetido a ter um filho com a escória e logo depois, então, sucumbir tão facilmente a morte, apenas não sei como isto aconteceu, porque ela se deixou morrer assim, o que houve com o trouxa? Por que minha mãe deu a luz em um orfanato me deixando naquele lugar horrível? Provavelmente foi culpa dele e ele vai pagar.

A última frase tinha sido escrito com força, como se ele estivesse realmente com raiva, senti pena de Tom e ainda mais de sua mãe, era uma história trágica, mas que podia acabar bem e eu podia ajudar. Olhei para as beiradas da página e encontrei algumas anotações.

Imortalidade - horcrux

Tom Marvolo Riddle - I Am Lord Voldemort

Voltei algumas páginas parando no final do ano passado.

26 de junho de 1943

Hogwarts não vai mais fechar, eu fui obrigado a parar com os ataques dos nascidos trouxas ou teria que voltar para aquele orfanato e seria horrível, eu vou ter que deixar a tarefa de Salazar Slytherin para outro que a cumprirá com a ajuda desse diário. Eu também saí impune, culpei o idiota do meio gigante bobalhão Hagrid e todo mundo acreditou. O que me preocupa é ela, Pollyanna, se ela souber disso nunca me perdoará, mas eu não podia fazer nada, era minha única opção, eu me assustei quando soube que ela fora atacada e se fosse ela a garota morta? Só o pensamento me aflige, eu nunca poderia machuca-la, nunca e não sei por que ela causa esse sentimento em mim, eu sinto prazer em ver a dor nos outros, mas não nela, é frustrante que uma mera sangue ruim faça isso comigo. Aborreci-me com o basilisco, mas ele não teve culpa, minhas ordens foram claras, ataque os sangues ruins, não disse nenhuma exceção. Mas estou contente argh, maldita mania, pelo menos nada de mal lhe aconteceu.

Eu terminei a leitura com algumas lágrimas deslizando silenciosas pelo meu rosto e um sorriso, Tom não era de todo mau, mas era pior do que eu pensei, o que ele fez com o Hagrid... Enxuguei as lágrimas no rosto e fui me deitar, devolveria o diário na manhã seguinte, eu não queria mais ler, não queria descobrir mais coisas horríveis sobre Tom, eu o diria o quanto estava chateada, por Hagrid e pela garota do 3º ano que morreu no banheiro e por tudo que ele pretende fazer.

Na manhã seguinte eu me juntei a meus amigos na mesa da grifinória, lancei um olhar à mesa da sonserina, Tom parecia raivoso, com certeza já se dera conta do diário perdido e Abraxas ao seu lado parecia amedrontado, nossos olhares se cruzaram, meu olhar era questionador, o seu, era impossível de se ler, ele se levantou indo para a saída do salão principal.

- Eu já vou. - eu disse me levantando não ligando para o comentário preocupado de Minerva “mas você nem tocou no seu café da manhã”.

Eu o segui, ele subia os andares de pressa e eu o seguia.

- Tom. - eu o chamei e ele olhou por cima do ombro.

- Sim Pollyanna? - ele perguntou sem emoção e sem me dar atenção, odiava quando ele não me dava atenção.

- A gente pode conversar?

- Agora não Pollyanna, vá tomar café, eu estou ocupado. - eu bufei irritada enquanto ele continuou seu caminho e eu continuava a segui-lo, mas eu não desistiria. - Tom, por favor.

Ele se virou para mim, não parecia irritado e agradeci por isso, pois ele ficaria em breve, ele se aproximou de mim com um sorrisinho de canto.

- Eu acho que você pode vir comigo. - ele segurou minha mão e nós continuamos subindo as escadas juntos até o 7º andar.

- O que vamos fazer aqui?

- Quero te mostrar um lugar. - ele disse com um meio sorriso passando pela parede lisa, ele passou por ela três vezes, eu estava a ponto de perguntar se ele estava ficando louco, mas uma porta apareceu na parede e eu não pude dizer mais nada. - Vamos.

Ele me puxou pra dentro daquela sala que era linda por dentro, era circular, pequena, aconchegante, com lareira e um teto que parecia o céu a noite cheio de estrelas, o que eu sabia que era totalmente falso, afinal era de manhã.

- Que lindo!

- É a sala precisa, se transforma no que precisamos e como eu sei que não estou te dando muita atenção nos últimos dias... - ele disse sorrindo me chamando para o sofá frente à lareira e conjurando duas cervejas amanteigadas. - Conjurei do Três Vassouras, juro que quando nós formos lá eu pago.

Eu não me sentei ao seu lado, eu fiquei em pé um pouco afastada, um pouco receosa, mordendo o lábio inferior.

- O que houve Miss? - ele perguntou se aproximando e me olhando nos olhos, eu sustentei seu olhar intenso e frio, a expressão de Tom se fechou, ele pareceu zangado. - Devolva.

- O que?! - eu perguntei assustada, como ele sabia?

- Está na hora de começar a praticar oclumencia se quer esconder algo de mim Pollyanna, você bem deve saber, agora devolva. - eu o entreguei o diário que carregava no bolso das vestes.

- Desculpe. - eu disse num tom de voz muito baixo, os olhos fixados na mesinha onde os copos de cerveja amanteigada estavam intactos, ele não ligou para as minhas desculpas, se distanciou indo até a lareira.

- Você o leu? - ele perguntou num tom de voz frio.

- Eu li. - assenti.

- E então? - ele olhou para mim, uma sobrancelha arqueada, seu olhar me desafiando.

- Oh Tom estou tão chateada por Hagrid, pela menina do banheiro, pelo que pretende fazer, mas eu fico contente de ter descoberto, eu posso te ajudar a não ser tão mau.

- Está contente? - ele disse incrédulo.

- Sim, eu sei que também estou errada, não devia ter lido seu diário, desculpe-me.

- Pollyanna você leu um diário que não lhe pertencia, oh que mau você fez, eu sou o culpado por expulsar um garoto de Hogwarts, pela morte de uma garota e... E pretendo fazer coisas piores, muito piores. - o meu olhar era de tristeza e decepção, o ato que tive foi o maior impulso de todos, eu o abracei.

- Não diga isso. - eu sussurrei ainda colada a seu corpo, Tom estava parado em choque, não correspondeu ao meu abraço, acho que nunca teve essa demonstração de afeto, Tom sempre foi sozinho ao contrário de mim que tive meu pai e minha mãe antes de os anjos os levarem.

- Pollyanna. - ele sussurrou segurando meu queixo delicadamente e me olhando nos olhos. - Não me rejeita depois de tudo que leu?

- É pra isso que serve os amigos Tom. - eu sorri, eu pude ver um brilho nos olhos de Tom, brilho que nunca tinha visto antes, algo bonito, ele estava tão próximo, eu estava hipnotizada por seus olhos, entorpecida por seu cheiro, sua mão gelada segurou delicadamente meu pescoço e nossos lábios estavam a centímetros de distancia, eu podia sentia seu halito fresco e eu queria que ele colasse nossos lábios naquele momento, mas ele se afastou.

- Aula... Eu... Eu vou me atrasar. - ele disse saindo da sala e me deixando ali sozinha, levei os dedos até os lábios com a boca entreaberta, eu não o deixaria ser o monstro que parecia predestinado a ser, as pessoas sempre tem escolhas, eu vou ajuda-lo a fazer as certas.


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Notas finais do capítulo

eentão gente, ownnt ele quase beijou ela não foi lindjo *.*... eu espero que tenham gostado do capitulo, perdoem qualquer erro de ortografia, reviews? *.*
bom, até o próximo cap, Pollyanna vai aprontar uma muito boa no próximo capitulo, sem mais spoilers shaushaush..
bjinhoss



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