Pollyanna escrita por Satine


Capítulo 23
Capítulo 23 - luz e trevas


Notas iniciais do capítulo

Oláá minha gente, acabei de escrever este capitulo e fiquei tipo MUITO empolgada com ele, então decidi postar logo, depois de muito tempo de narração em 1ª Pessoa, esse capitulo vai ser narrado em 3ª pessoa, porque eu queria colocar uma visão mais geral de tudo que está acontecendo, desculpem se estou sendo muito apressada, tipo oi 9 meses em um capitulo, mas não tinha muito o que escrever nesses 9 meses, ah e meninas obrigada mesmo eu AMEII todos os reviews sério, desculpem qualquer erro ortografico, tentei ao máximo deixar sem nenhum e eu espero que gostem do capitulo, já enrolei demais aqui
Enjoy



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Pollyanna tinha que lidar com os vizinhos na Londres trouxa chamando-a de leviana, depravada e outros nomes piores, não era comum uma moça de sua idade aparecer grávida e ainda não estar casada, por isto sempre que podia e para não causar constrangimento à tia Polly e tio Tom, Pollyanna aparatava para a casa de Alastor Moody em Godric’s Hollow, bem perto da casa de Charlus e Dorea para seu contentamento.

- Encantador. - comentou a garota ao entrar na casa e encontrá-la quase virada de cabeça para baixo.

- Eu até tentei arrumar já que receberia visitas. - comentou Moody. Pollyanna abafou uma risada.

- Vamos dar um jeito nisto. - disse pegando sua varinha. Uma pilha de jornais do Profeta diário jogada pela sala desapareceu, uma caixa de pizza na mesinha de centro e embalagens de sapos de chocolates também desapareceram deixando a sala muito mais apresentável. - Agora nós podemos começar o nosso treinamento.

- É parece muito melhor. - comentou Alastor enquanto que com sua varinha tirava a mesinha de centro da sala para deixá-la com mais espaço, Pollyanna aproximou-se de um espelho estranho na sala.

- Que é isto? - perguntou com a testa franzida.

- Meu espelho de inimigos. - disse o auror. - Quando eu posso ver seus olhos claramente, significa que estão bem pertos de mim.

- Estranho. - disse a garota, mas riu-se. - Você não acha que deveria ser menos cauteloso Alastor, não há um bruxo das trevas em cada esquina.

- É o que você acha Polly, vamos começar. Imagino que já saiba conjurar um patrono corpóreo?

- Que é isto? - perguntou a loira recebendo um olhar indignado do auror.

- Pollyanna o que você fazia em Hogwarts?

- Sabotava sonserinos com o Charlus. - disse a menina encolhendo os ombros e sorrindo contagiando o auror que revirou os olhos, mas sorriu.

- Muito bem, então tenha lembranças felizes, a melhor que tiver, eu devo ter um bicho papão em algum lugar lá em cima, volto já.

- Você tem um bicho papão de estimação? - perguntou à loira enquanto Alastor desaparecia escada acima e voltava logo depois empurrando um enorme baú.

- Não, eu peguei este essa semana, está pronta? - Pollyanna assentiu preparando a varinha, o bicho papão saiu do baú indo a sua direção, Pollyanna sentiu frio e sentiu como se toda a sua felicidade fosse sugada, sua lembrança feliz não fora o suficiente, Alastor cuidou do dementador e sentou-se ao seu lado no sofá.

- A lembrança não foi boa o bastante. - disse uma melancólica Pollyanna.

- Tome. - disse o auror lhe entregando uma barra de chocolate. - Vai se sentir melhor.

- Obrigada Alastor, eu sinceramente não sei o que eu faria sem você. - disse a garota apoiando a cabeça no ombro do bruxo.

- Não seja boba Pollyanna, não estou fazendo nada demais. - disse Alastor afagando o cabelo louro da bruxa. - Vamos tentar mais uma vez?

A garota assentiu levantando-se, mais uma vez Alastor soltou o dementador, dessa vez com mais força Pollyanna ergueu a varinha e conjurou:

- Expecto Patronum. - um pomposo unicórnio saiu de sua varinha iluminando a sala e fazendo o dementador recuar para dentro do baú novamente, um enorme e encantador sorriso surgiu no rosto de Pollyanna que correu para abraçar Moody pego de surpresa, seus rostos a centímetros de distancia. - Eu consegui! Você viu, eu consegui!

- É você conseguiu Pollyanna, parabéns. - disse o bruxo ainda um pouco atordoado com a impulsividade da garota, o sorriso de Pollyanna murchou um pouco, mas seus olhos não desviaram dos olhos castanhos do auror, Alastor foi surpreendido por uma repentina vontade de provar os lábios finos de Pollyanna, de tocar sua pele frágil, mas afastou-se, não se aproveitaria por ela estar mais frágil naquele momento, ele a protegeria. - Vamos continuar.

[...]

O diário, o anel, o diadema, o medalhão e nagini, quatro horcruxes já feitas, ele chegaria mais longe no caminho que leva a imortalidade, mais longe do que qualquer pessoa jamais chegou, somente ele viveria para sempre, mas a que preço? Voldemort levantou-se em seu quarto, passava a noite em um hotel bruxo qualquer, tão longe de Londres, mas seu pensamento não saía de lá.

Revirou-se na cama ainda tentando dormir e sempre que conseguia tinha o mesmo sonho ou pesadelo.

Pollyanna estava sentada em um quarto escuro abraçando as próprias pernas e chorando.

“Preciso de ti Tom”. - sussurrava com a voz chorosa, sua pequena miss e ele queria abraçá-la, ajudá-la, mas não podia, não conseguia se aproximar, algo o impedia e quando por fim ele podia tocá-la, sentir sua pele macia e cabelos sedosos, ela o encarava, mas não era sua doce Pollyanna, seus olhos estavam vermelhos e repletos de ódio. - “Eu nunca vou perdoá-lo Riddle”.

E acordava. Os olhos arregalados, o peito subindo e descendo depressa, o ar lhe faltando, sentou-se na cama vestindo a camisa e levando a mão aos cabelos negros.

- Algo o incomoda meu senhor? - o sibilo atraiu a atenção do lorde para a cobra que se rastejou pelo chão subindo na cama e enrolando-se em seu braço.

- Eu sinto falta dela Nagini.

- Melhor voltar para ela enquanto ainda há tempo meu senhor.

- Não, me abdiquei de muitas coisas para conseguir atingir meus objetivos, infelizmente, Pollyanna foi uma delas.

- Sabe que ela vai rejeitar a ti depois que souber de todas as coisas abomináveis que fez.

- Eu a terei de volta.

- E se ela tiver outro? - sibilou a cobra afastando-se ao receber um olhar furioso de Voldemort.

- Saia Nagini, não me aborreça você também.

- Estou apenas dizendo o que já sabe, milorde. - sibilou a cobra.

- Saia! - ordenou Voldemort pegando sua varinha e a cobra saiu do quarto obediente.

Voldemort mal podia suportar a ideia de alguém tocando em sua Pollyanna, beijando-lhe os lábios, não, não podia suportar aquela ideia, mas Pollyanna nunca faria aquilo, faria? Ela o amava, estranhamente, ela o amava do jeito que ele era.

Voldemort levantou-se e se arrumou, já não era mais conhecido como Tom Riddle, se aprofundava cada vez mais na magia negra ainda mais sem a sua única luz, também conhecida como uma garotinha irritante e órfã, ele passava o dia a aprender novos feitiços e naquela noite completaria sua sexta e ultima horcrux.

[...]

Meses se passaram e Pollyanna agora residia em Godric’s Hollow com Alastor Moody, se cansara dos insultos no bairro trouxa de sua tia Polly e ainda podia estar mais perto dos amigos, Moody a acolheu bem e ainda a casa se tornara bem mais apresentável com sua presença. Estava de licença no St. Mungus e ficava a maior parte do tempo trancada em casa sob as proteções exageradas de Alastor, olhou para a janela onde a neve caia de leve e decidiu que precisava fazer alguma coisa, em algum lugar naquele mundo estaria Lord Voldemort, tornando-se poderoso e descumprindo a promessa de voltar para ela, Pollyanna não aguentava ficar parada com aqueles pensamentos, vestiu uma capa de inverno e aparatou para a estação de Hogsmeade, já passara do tempo de falar com ele, o único que poderia lhe ajudar, Alvo Dumbledore.

Pegou uma carruagem até o castelo, já dentro do castelo encontrou sua amiga Minerva que há pouco começara a lecionar Transfigurações na escola.

- Que faz aqui Polly? - perguntou Minerva depois dos cumprimentos animados.

- Venho falar com Dumbledore, Minnie.

- Algo sério?

- Não, nada demais, apenas parabenizá-lo pelo cargo de diretor. - mentiu e sentiu-se mal por mentir para uma amiga, mas era necessário.

- Bem, vamos então. - Pollyanna acompanhou a amiga até a gárgula. - Feijõezinhos de todos os sabores.

Com aquela senha a gárgula saltou para o lado e a escada em aspiral tornou-se visível, Pollyanna continuou dali, sozinha, bateu na porta e aguardou o consentimento para entrar.

- Pollyanna, mas que visita adorável. - disse o diretor levantando-se e a cumprimentando.

- Oh é ótimo visitá-lo professor, não há um dia em que eu não sinta falta de Hogwarts.

- Em que posso ajudá-la minha querida? - Pollyanna suspirou sentando-se de frente para a escrivaninha do diretor, ela estava enorme e mal havia se acostumado com isto ainda.

- Senhor, eu venho contar-lhe algo que já devia tê-lo feito há muito tempo.

- Pois me diga o que é assim tão importante?

- Tom, eu estou preocupada com ele, tem uma ligeira queda... Não, ele tem uma queda da torre de astronomia por artes das trevas e ele sumiu... Eu temo que... Ele faça alguma bobagem.

- Eu sinto muito querida, mas não há nada que eu possa fazer para salvá-lo, não agora.

- Entendo. Diretor, já que não posso ajudá-lo, eu quero ajudar as pessoas que vão ser atingidas por ele, eu quero tornar-me uma defensora dos nascidos trouxas como o senhor, pode me ajudar com isto?

- Certamente que sim, senhorita Pollyanna, seria uma honra, mas acho que agora deve voltar para sua casa e descansar, trataremos disto depois que os gêmeos nascerem.

- Sim senhor, muito obrigada. - disse Pollyanna levantando-se e cumprimentando o diretor.

- Até mais Pollyanna.

Pollyanna saiu da sala do diretor, pegou a carruagem e voltou para a estação de Hogsmeade.

[...]

A noite não poderia estar mais escura e quieta quando um estalo foi ouvido dentro de uma caverna muito distante de Londres, a figura encapuzada certificou-se de que estava sozinha e tirou o capuz revelando um bruxo muito branco, sua pele poderia até parecer perolada naquela noite tão escura, tirou das vestes uma taça de ouro, uma taça que pertencera à própria Helga Hufflepuff e pegou a varinha iniciando o ritual de fazer horcrux. Nunca em outro feitiço se pronunciaria palavras tão fortes e terríveis, parecia mais um canto, as palavras sussurradas lhe causavam uma dor angustiante dentro do peito, mas a dor era muito menor do que fora em sua primeira horcrux.

Longe dali na estação de Hogsmeade Pollyanna olhou para o céu, estava tão negro naquela noite, sem estrelas, lamentou por isto, poderia ter ficado contente se o céu estivesse estrelado, passou a mão pela enorme barriga, há poucos meses descobrira que estava esperando gêmeos, precisava tanto de Tom, se perguntou onde ele estaria naquele momento quando sentiu o anel em seu dedo tornar-se quente o que a fez tirar do dedo e observá-lo com mais atenção.

O anel parecia queimar, mas não queimava tanto quanto o corpo de Voldemort, que parecia arder em chamas, sentia-se como se estivesse sendo queimado vivo, aquela era a sensação de dividir a sua alma pela sexta vez, tornando-o menos humado.

O anel queimou ainda mais forte na mão de Pollyanna fazendo-a deixá-lo cair, Pollyanna tentou abaixar-se para pegar o anel, esforçou-se um pouco mais do que devia e conseguiu pegar o anel ainda queimando, sentiu uma dor enorme em seu ventre e um liquido deslizando por sua perna, a bolsa havia estourado, teve tempo apenas de aparatar para casa onde viu Alastor abrindo a porta e entrando antes de gritar de dor e perder os sentidos.

Com o tempo a dor lancinante que Voldemort sentia pareceu cessar e a queimação dentro de si diminuir gradativamente. O mesmo se deu com Pollyanna, já não sentia mais dor, mas sentiu uma alegria enorme preenchê-la quando ouviu o choro estridente de dois pequenos recém-nascidos. O mesmo não se podia dizer de Voldemort, que sentia apenas um enorme vazio e todo o brilho de seus olhos fora substituído por um cruel e assombroso tom de vermelho, Tom Riddle não existia mais.

Enquanto isto no hospiral, Pollyanna sentou-se podendo pegar seus filhos.

- São uma menina e um menino senhorita Whittier, como pretende chamá-los?


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Notas finais do capítulo

então o que acharam? mereço reviews? bem dramático neh, mas sei lah, mandem a opinião de vocês, criticas, elogios, sugestões, como será o nome dos gemeos? vou deixar na curiosidade hehe :P.. leitores fantasminhas já sabem neh xD
é isso gente, até o próiximo capitulo
bjinhos