Cuidado, O Amor Está Ao Lado escrita por Mah


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Oii, mais um para vocês, espero que gostem

Boa leitura e Beijos ^^
P.S: Uma coisinha rápida! Tem muuita partes informais, mas só nas falas de personagem, vamos também pensar no jeito que falamos, ninguém fala igual a uma gramatica...



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Andrew

Não retornei a minha casa, quando eu saí da casa dela, mas eu fui para o muro, não para quebrar o meu "um mês", mas o meu melhor amigo sempre se encontra lá, e falar com ele sobre o que aconteceu comigo... Vai ser ótimo!

Chegando perto do muro, sinto algo me empurrando para o chão, quando eu vejo era um homem alto, de cabelos castanhos claros e lisos, pele branca, vestia um casaco azul, Stan, como eu tinha sentindo saudade dele.

- Stan! Eu sou um homem, não me abuse! – Falei brincando.

- Como se eu te quisesse!

Nós dois começamos a dar gargalhadas como antigamente, eu realmente senti saudades do Stan, ele sempre foi um ótimo amigo e um irmão que eu nunca tive.

- Não é mais para sumir, eu sei que você parou de usar... Mas tem pessoas que se preocupam com você – ele começou a fingir que ia chorar- pessoas que te deram amor... Carinho... Proteção. E você some!  Sem dizer nada? É tão triste!

Ele colocou as mãos na face para fazer com que a atuação ficasse ainda mais hilária.

- Deixa de ser gay!

- Algo contra? – Ele fez uma pose de mulher com uma voz fina o que me arrancou mais risadas.

Paramos de rir, há muito tempo eu não tinha rido tanto, não com um amigo, com a Meredith eu me divertido sempre, mas alguém que eu posso contar algo, que só homens podem escutar, mesmo que não seja algo “imoral” é algo que só o seu irmão de outra mãe pode escutar!

Nós ficamos um pouco calados, eu não estava mais me sentindo a vontade no muro, parecia uma tentação, e ver meu melhor amigo naquela situação, eu tinha que arranjar alguma inspiração, alguma “Meredith” para ele!

- Vamos para outro lugar?

- Tipo aonde? – ele perguntou.

- Sei lá... Sorveteria?

Caminhamos para a sorveteria que era há dois quarteirões do muro. Pedi o meu sabor favorito, chocolate e com confeitos em cima deste. Stan ficou alguns minutos escolhendo o sabor de sorvete perfeito. Em minha opinião ele só estava tentando aceitar o fato de que não tinha nenhum sabor de bebidas alcoólicas, no fim ele escolheu um de morango.

-Ei! Eu tenho uma novidade!

Quebrei o silêncio.

- Qual? – ele perguntou animado.

- Eu e a Meredith, estamos... “Ficando”

- Nossa cara, ainda bem! Estou muito feliz por você, quando vai pedir ela em namoro?

- Eu não sei, prometemos que  nos só iremos falar “eu te amo” quando tivéssemos certeza que, naquele momento, queríamos ficar pelo resto da vida juntos. E eu mesmo a amando, não quero pensar em casamento agora! Então não é o tipo de amor que ela quer.

- Nossa! Mas por que ela fez isso?

- Por que, todos os meninos que ela achou que tinha amado, falou que amava ela muito, e ai ela se magoou, ai ela meio que falou que gostava muito de mim, e que se ela se iludisse, ela não resistiria.

-Sua namorada é psicopata! Por que ela acharia isso?

- Por que... Por que ela não quer se magoar de novo, ela não é psicopata e nem minha namorada, ainda!

- Ok! Sua “ficante” tem atos suicidas, ela acha que não vai aguentar se você iludir ela? Acho que não...

- Stan! É fofo! Prova que ela gosta mesmo de mim.

- Prova que ela é estranha, e eu comecei a gostar dela, como sua namorada, claro.

Rimos um pouco, terminamos o sorvete, e eu fiquei sério, começaria a tocar no assunto “frágil” do Stan, antes saímos da sorveteria e começamos a caminhar sem saber muito para onde:

- Stan, eu estava pensando, por que a bebida?

- Ah não! Esse assunto de novo...

- Sério, é possivel! Eu não sinto vontade de usar drogas, por que você tem vontade de beber?

- Eu não sei! Ok? Eu não sei! Parece uma necessidade!

- Eu vou te apresentar para alguém.

- Uma “Meredith”? Aham! Até parece! Mulheres nunca mudaram e nunca mudaram nada em mim.

- Que tal você conhecer uma antes de obrigá-la a fazer relações sexuais com você? Isso é a pior coisa que você faz.

Eu odiava o fato que Stan destruía vidas, elas não tinham a menor idéia que, virando a rua, podiam ter o pior pesadelo delas.

- Isso é por que a maioria é rapariga!

- Não! Sua mãe traiu seu pai, tudo bem, mas... Essas meninas... Não, não precisam pagar pelo o que a sua mãe fez!

Sei que toquei na mãe dele, e isso é errado, mas ele precisava parar!

- Precisam sim! Algumas são legais, tipo a Meredith, minhas professoras, mas tem umas...

- Umas nada! Você sabe quantos filhos você pode ter? Você não usa nada para protegê-las, não basta tirar a virgindade de algumas, tem que dar um filho também, quantas mulheres foram humilhadas, quantas você deve ter traumatizado! Você é egoísta Stan, faz isso para o seu prazer, e elas? Você acha que elas gostam?! Aposto que não!

- Eu não devo ter nenhum filho, eu só tenho dezesseis anos!

- Mas já fez com várias... E a questão da bebida... Estou tentando de ajudar!

- E você acha que comigo apaixonado, vou mudar?

- Bem... É. Quem sabe.... Tente conhecer alguém, ou tente parar de fazer isso! É nojento!

Stan estava chorando, quase soluçando, como se fosse um menino de três anos que perdeu o carrinho preferido.

- Desculpa Andrew, eu vou tentar melhorar! Eu não preciso de ninguém, eu só tenho que parar de fazer isso com as mulheres, é tudo culpa da minha mãe e não delas! Eu devia ter as respeitado.

- Ei... Está tudo bem! Calma! Vamos melhorar, mas que tal arranjar uma amiga? Viu aquela menina? Ela está chorando, passe por ali, olhe para o lado e o resto é com você. Não pegue nas coxas, nem na bunda dela, não faça ela “brincar de dedinho” também. Por favor.

- Tudo bem, tudo bem.

- Vou ficar ali observando tudo!

Stan passou devagar, olhou para o lado e sentou do lado da menina branca de cabelos negros e lábios vermelhos, ela usava roupas casuais, Stan enxugava olhos dela, eu não conseguia escutar o que ele estava falando, muito menos o que ela soluçava, mas eu sabia que eles seriam um casal.

Eles saíram do banco, estavam indo para a sorveteria, provavelmente ele pagaria tudo.

Sai do banco de onde observava tudo, e fui caminhando para a minha casa, eu estava bastante satisfeito, afinal, Stan aprendeu tudo o que devia ter aprendido. 


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Eu estava sentindo falta do Andrew com o Stan por isso eu fiz isso capitulo ; )
Até a proxima
Beijos ^^



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