Strange escrita por NessAlgumaCoisa


Capítulo 7
Recomeçando a viver.


Notas iniciais do capítulo

Olá coisas lindas !!AAAH PRA QUEM LEU O ÚLTIMO CAPITULO EU MUDEI QUEM A ANNE ENCONTROU NA PORTA NÃO FOI A LEISHA E SIM O FÉLIX QUE CONHECERÃO NESTE CAPITULO !!! ^ ^ Fico feliz por ter pessoas ainda lendo e comentando ^^ Bem minha inspiração deste capitulo vieram-me de três músicas, sim eu não faço nada sem música.'-' uma delas era Life starts now - three days gracea outra era imagine - Brian Crain e Dram of flying dele também, se quiserem ouçam, são perfeitas *u*Bem sem mais delongas, me perdoem a demora mas eu gosta de escrever quando estou inspirada para fazer algo realmente bom então... Bem aproveitem o capitulo ^^



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–Felix!!- gritei e joguei-me em seus braços num abraço de urso.

–Anne!- exclamou retribuindo meu abraço.

– Seu irmão contou-me que estava de volta, que bom que esta bem. - disse enquanto entravamos.

Sentamos no sofá meu irmão estava com o cenho franzido e não parecia muito feliz.

–Oque foi?- perguntou-me quando percebeu que eu o encarava com a sobrancelha arqueada.

–Eu que pergunto, oque foi?- retruquei, ele bufou e apontou para Félix.

–Acontece que você mal me deu um abraço quando você voltou e ai o Félix vem e você se joga em seus braços, isso é meio incomodo não acha?

–Era de manhã cedo eu não estava de bom humor.- resmunguei.

–Certo galera, chegamos na conclusão de que a Anne me ama mais que você.- sorriu zombeteiro socando de leve meu irmão e foi apenas isso para eles começarem uma briga, eles rolavam no chão rindo e se xingando.

Félix não mudara nada, continuava o mesmo bobão com cabelos cumpridos um pouco abaixo dos ombros com uma mecha loira em meio as madeixas negras na franja, tinha um pequeno cavanhaque no queixo que o fazia aparentar um tanto mais velho, um casaco de couro e uma blusa de uma banda de black-metal e esses rocks satânicos que ele gostava, sem preconceito mas era demais para os meus ouvidos amantes da música clássica, e por fim jeans azuis desgastados e all star detonado.

Realmente ele não mudara nada... Vendo aquela cena lembranças tão nostálgicas vieram-me como um soco... Senti-me um tanto tonta... Não é toa que eu seja tão apegada ao Félix... Ele foi quem mais me ajudou quando... Eu... Não conseguia me controlar digamos assim...

Minha vida estava começando agora... Mal havia descoberto o amor e já me entregara e veja no que deu... Mal conhecia meus dons e me prejudiquei por que eu quis falar... Tantas vezes já quis desistir... Mas eu percebo que tantas coisas poderiam ter me matado... Incluindo eu... De alguma forma continuo aqui... E minha vida recomeça assim...

–Tudo bem chega de serem tão infantis. - disse livrando-me de pensamentos um tanto indesejáveis.

Puxei os dois pela orelha fazendo-os levantarem-se.

–Anne sua chata.- resmungou meu irmão.

Félix só ria enquanto eu o puxava.

–Que tal vocês me mostrarem o estúdio de vocês ao invés de continuarem a brigar como criancinhas?- disse autoritária oque soou engraçado por eu ser a mais nova ali.

Eles rirão e fomos ao seu estúdio, não era longe, mas como Félix tinha um carro, ele queria, obviamente, usa-lo, em menos de 5 minutos chegamos ao nosso destino.

Um pequeno prédio que pelo que me lembro, uma vez era abandonado, agora reformado e muito bem conservado.

Por fora era de um azul forte e tinha grandes janelas com cortinas cinza claro, uma placa em cima em com o nome do estúdio, entramos e tinha uma sala de espera as paredes eram pintadas no mesmo tom de azul do lado de fora, com pufes enormes no centro, os dois eram laranja, e mais atrás um sofá cinza, no chão tinha carpete, mas no meio da salinha tinha um tapete felpudo branco e redondo, mais a direita do sofá tinha uma porta que dava ao banheiro e no lado esquerdo do sofá havia um bebedouro, uma TV de tela plana pequena e em baixo um balcãozinho onde tinham vários discos de vinil, cd’s e biografias.

Reparei num ursinho panda preso na parede ele estava no meio dum grande alvo, haviam dardos em sua barriga e corpinho, tinha enchimento vazando das laterais.

–Ah coitado! – Exclamei ao ver o bichinho preso ali.

–É esse ursinho ganhei da minha ex-namorada.- mencionou Félix rindo.

Estalei a língua, Félix tinha problemas em encontrar uma namorada... Também nesta pequena cidade obviamente não teria ninguém de seu interesse, conhecia a maioria das mulheres de sua idade e posso dizer que eu preferiria se eu fosse ele também preferiria ficar sem namorada...

Entramos na “sala de controle” era enorme e cheia de aparelhos.

–E aqui é onde a mágica acontece.- suspirou meu irmão ao entrarmos.

Era uma sala grande, paredes pintadas de laranja, uma sala sem janelas, um grande painel de controle digamos assim, não sei como seria o nome daquilo, mas sei que é oque grava o som, mixa, regula os sons, e etc... Como profissionais, era grande e cheio de botões e luzinhas, dividindo a sala tinha um vidro e para dentro desta sala de vidro era onde faziam-se as gravações, era toda forrada e tinha dois banquinhos altos e mais três grandes pufes laranjas, e por último os instrumentos, uma bateria, duas guitarras, um baixo, dois microfones, um violão, alguns pequenos instrumentos de percussão, e tinha até uma flauta, mas o instrumento que mais me chamou a atenção foi num piano mais no fundo, era grande e...Lindo.

As paredes tanto das de dentro da sala quanto as de fora, tinham pôsteres de bandas, na sala de espera tinha alguns pendurados também, de bandas como The Beatles, Ramones, Oasis, The who, Skid Row, Gun’s and Roses, UFO, nossa até UFO, Judas Priest, Slipknot, Metallica, Rush, Pearl Jam, bem e a lista continua, haviam clássicos, havia bandas de metal, e etc...

Era um lugar agradável de estar, era um tanto escuro e aconchegante, num canto da sala no lado de fora do vidro reparei num pequeno sofá também, jogamo-nos os três no sofá, eu ficando no meio dos dois grandes espaçosos.

–Então oque achou?- perguntou meu irmão colocando uma das grandes pernas por cima da minha.

–Perfeito.- disse colocando minhas pernas por cima das de Félix.

–É caprichamos nessa...- dizia com um sorriso enorme no rosto, Félix era um cara bonito, os olhos eram de um verde claro com tons de caramelo por dentro, eram muito bonitos.

Ficamos por um tempo parados ali feito bobos quando eu ia comentar algo o celular de meu irmão tocou e ele atendeu.

–Alô.- disse, e uma voz feminina respondeu no outro lado da linha.

–Sim sem problemas, estaremos esperando vocês, beijos, tchau.- respondeu por fim e desligou.

– Melissa e Grover, eles compuseram uma musica e queriam grava-la.

–Eu vou ligando os equipamentos.- Félix levantou-se dando tapinhas na minha perna e começou arrumar as coisas.

–E então... Oque tem no segundo andar?- perguntei, já que o prédio tinha dois andares oque tinha no segundo.

–Eu e Félix moramos no segundo andar.- disse abraçando-me.

–Senti sua falta.- disse fungando meus cabelos.

–Também.- abracei-o de volta... Mas amava meu irmão era um bom amigo, bom pai na ausência do meu, era carinhoso comigo... Não sei oque faria sem ele... Tanto já passamos juntos, todos nós... Nem parece que se passou um ano e eu estive longe desses rapazes maravilhosos, meus irmãos mais velhos... Um de sangue e outro de coração... Sempre apoiando e impedindo de fazer bobagens... Quem precisa de uma família quando os tem? Eu sei que de meus pais não preciso mais... Nem faço questão de vê-los... Ser emancipada tem seus benefícios, por mais que eu não os tenha desfrutado.

Meu irmão levantou-se e foi ajudar Félix.

– Vou comprar café alguém quer?- perguntei pondo fim novamente em meus pensamentos... As vezes parecia que eu não conseguia livrar-me deles... As vozes lembravam-me dessas coisas o tempo todo... Elas não me atormentavam... Desde que salvei a alma de alguns colegas elas aquietaram-se... Não me dão mais tantas enxaquecas...

–Nada de café para você, mocinha. - disse meu irmão.

–Quem vai pagar serei eu e não você.- arqueei a sobrancelha.

–Mas eu sou o irmão mais velho e eu te digo, tu não vai beber café.- ele parecia sério e autoritário... É não adiantaria discutir nem ao menos aparecer com um café perto dele, ele bebia, mas não me deixava beber, vai saber.

–Félix, quer alguma coisa?- perguntei.

– Uma caçacha. - disse rindo da pronuncia errada.

–Obviamente não. - respondi rindo.

–Então quero só uma coca .- torceu o nariz.

– Johnny?

– Uma limonada.

–Então tá, eu já volto.

Sai do antigo prédio onde agora era um estúdio de gravação, e em cima meu irmão e seu melhor amigo moravam...

É muita coisa mudou neste tempo... Segui a procura dum mercadinho qualquer, entrei numa rua que levava ao centro e tinha um mercadinho na esquina, entrei lá e vi que era como uma lojinha de conveniência, todo tipo de coisinhas, procurei o setor das bebidas, fui numa abri um dos refrigeradores peguei uma coca, fui no outro e peguei uma limonada, agora tinha umas que eram em garrafas de vidro oque fazia seu gosto ser muito melhor e bem mais gelada, e para mim um chã gelado de limão, segui para o caixa e acabei esbarrando em alguém quase que eu caio mas um forte mão segurou-me.

–Segunda vez hoje em. - disse zombeteiro Castiel, sorri um tanto nervosa... Ele não parecia incomodado em estar na minha presença... Geralmente o pessoal da escola não gostava muito de mim, franzi o cenho.

–A-ah, pois é, desculpe. - gaguejei, geralmente não gaguejava, mas é que não receber olhares tortos era uma novidade.

Ele assentiu e seguiu seu caminho, e eu fiz o mesmo paguei o senhor do caixa e sai da lojinha com uma sacolinha com as bebidas na mão.

Como assim ele não me ignorou não me olhou feio, parecia indiferente... Isso me intriga, dele eu esperava que me xingasse naquele momento, não que risse, esperava que me deixasse cair murmurasse algo e saísse mas não ele falou comigo. Isso foi bem mais do que eu imaginei... Não que seja ruim, mas... Sei lá é estranho... Mas de certa forma... É bom ser aceita, nem que seja por uma ou duas pessoas... Eu fui tratada normalmente como uma velha amiga, ou sei lá... Talvez eu esteja pensando de mais...

Bem... Acredito que as vezes eu me denomine “coitadinha”... Meus pensamentos mudaram rapidamente desde que voltei para casa... Antes eu era um monstro, mais cedo era alguém, mas alguém não aceito e agora... Alguém que pode ser aceito... Por mais... Complicado que possa ser, mas mesmo assim... Tem pessoas que estão pouco se importando... Leisha, Lysandre... E agora Castiel... Realmente tem aqueles... Nos quais posso depositar minha confiança... Por mais que demore...

É engraçado por que agora... Mais uma vez... Eu estou recomeçando.

Quantas coisas num mesmo dia... Parece que eu nunca saí, nunca fui internada... Que sempre fui amada e bem vinda... É engraçado... Mas estou vivendo de novo.

Com essas novas perspectivas e pontos de vista adentrei no estúdio com um sorriso nos lábios, olhei de relance o relógio e já passara das duas horas da tarde e eu nem almoçara... Acho que vim muito devagar... Pensar nunca me custou tanto tempo.

Ao entrar na sala de estúdio uma garota e um garota estavam do lado de dentro da sala de vidro, o rapaz tocava o violão e a garota cantava serena no microfone, e eles faziam um dueto.

Ela vestia jeans skinny, uma blusa de regata rosa e um casaco branco por cima, sapatilhas pretas com lacinhos nas pés e os cabelos loiros lisos e cumpridos presos numa tiara rosa com um top no lado, parecia uma barbie fora os olhos serem negros. Já o rapaz tinha os cabelos desgrenhados e cacheados, eram castanhos claros e a pele era parda e bronzeada, tinha um corpo magro mas não deixava de ser um belo rapaz, vestia uma blusa de mangas curtas decote “v”, usava jeans folgado e um all star branco, tinha uma bela voz e parecia se divertir cantando com a garota.

Eles cantavam uma musica fofinha e com uma letra romântica, típico se for julgar cegamente pelas roupas e maneira que gesticulavam.

Depois de um tempo reconheci a música, All about us, se não me engano, ouvi-a uma vez num canal de música.

( - O link - http://www.youtube.com/watch?v=3QcEQbWtkME )

Entreguei as bebidas para os rapazes que agradeceram enquanto davam algumas dicas em relação a música que cantavam, estavam fazendo o seu trabalho.

Sentei-me no sofá e continuei a ouvir as dicas e depois a garota voltar a cantar, agora parecia ser uma composição própria, por que pude ver uma mudança em seu semblante, parecia que estava viva, sua letra falava de um coração... Que precisava ser cuidado... De alguém sozinho, de alguém que esperava encontrar um motivo para amar de novo... Por mais que já tenha se machucado, seu coração queria continuar amando.

Meloso mas era oque ela sentia, e acho incrível, pessoas conseguirem por seus sentimentos em letras, por mais difícil que fosse demonstra-los ela conseguia colocar tudo numa letra e livrar-se de um peso... Queria conseguir fazer isso...

Fiquei lá e acabei dormindo, estava cansada, não consegui dormir na última noite...

E essa foi uma das primeiras vezes em que eu... Consegui dormir bem, sem ter que me preocupar com mortes ou vozes daqueles que já partiram.

Quando acordei ainda estava deitada no sofá, não tinha ninguém por perto, levantei-me e meu vestido estava molhado na parte de cima, e quando olhei para baixo minha latinha de chá gelado estava no chão, ao dormir deixei cair em cima de mim.

Espreguicei-me e bocejei, sai da sala de gravação e fui a sala de espera, não tinha ninguém também, ao olhar para a porta percebi um bilhete pendurado com um percevejo, peguei-o e li.

“ Anne, eu e Félix tivemos de dar uma saída, não quisemos acordar você por isso fique a vontade, qualquer coisa se quiser comer algo pode pegar lá em cima na geladeira deve ter algo, não demoraremos muito.

Beijos – nossa isso ficou muito gay- “

Ri com o bilhete no fim da folha tinha um desenho bobo.

Bem minha blusa estava molhada e eu precisava trocar, mais ao lado do balcãozinho tinha escadas que levavam ao segundo andar do casarão.

Subi-as, elas faziam bastante barulho, ao chegar lá em cima era uma bagunça só, roupas jogadas pelo chão, latas de refrigerante, garrafas de cerveja, caixas de pizza, sapatos, tudo jogado por todos os cantos, era capaz de encontrar coisas indesejáveis.

Era um lugar grande, e bem eu estava recém na sala do apartamento, uma TV plana na parede, e embaixo um balcão com um Xbox, e vários jogos por cima do mesmo balcão, o aparelho da tv por assinatura, e um dvd.

As paredes da sala eram azuis escuras e tinha uma sacada que dava para o lado de trás da casa, que dava a visão da pequena metrópole de Amoris city.

A direita uma cozinha, igualmente bagunçada, mas nem tanto quanto a sala, a minha nossa, imagine os quartos dessas criaturas.

Entrei num corredores onde tinham três portas, uma em cada lado e uma no final do corredor.

O corredor era vermelho e as portas eram brancas, uma delas era rabiscada, com adesivos e uma placa de “PARE”. Provavelmente o quarto de Félix, ele sempre teve um assim em sua outra casa.

Entrei no quarto e abri a janela.

Estalei a língua.

–Nunca muda não é mesmo?- questionei a mim mesma pegando um porta retratos que tinha num bidê acima do bidê ao lado de sua cama.

Na foto estava eu tinha meus 7 anos, na época meus cabelos eram cumpridos, tinha um sorriso nos lábios, meu irmão e Félix tinham seus 14 ou 15 anos, os dois faziam “cadeirinha” para mim com os braços... Foi depois da primeira vez em que fui internada... é eu já havia sido internada antes... Com 6 anos... E voltei com 7... Agora novamente com 16 e volto com 17... Aulas particulares em hospícios não são muito boas...Por isso terei aulas de recuperação para acompanhar os meus amados colegas.

Botei de volta no lugar o retrato que me trazia dolorosas lembranças, não pude deixar de notar outro porta retratos... Félix e sua... Irmã...

Respirei fundo com as lembranças dela... Um boa garota... Pena que... Bem isso não vem ao caso...

Olhei pela janela, o pôr do sol chegava e minha barriga roncava, deixei o quarto de Félix e entrei no quarto do meu irmão, não era tão desorganizado quanto Félix, mas peguei uma blusa em seu armário, uma blusa enorme em mim, era azul escura e tinha desenhos como se fossem grafites, tirei o vestido ficando apenas com o sutiã e coloquei a blusa que ia até quase metade de minhas coxas, felizmente usava uma legging então não teria “problemas”.

Fui à cozinha e tinha pizza na geladeira peguei e uma garrafa de limonada, esquentei a pizza comi-a voltei lá pra baixo, eles ainda não tinham chegado.

Voltei a sala de gravação e olhei aquele piano... Respirei fundo... Há tempos que não tocava... Há tempos que não ouvia o doce som do piano, como sinto falta.

Sem pensar duas vezes entrei na sala e corri na direção do piano, sentei-me na banco respirei fundo, fiz a escala de dó, a escala de sí, e pensei numa música... E meus dedos começaram a deslizar sobre as teclas, tornando-se harmonia, música e vida, minha alma acalmara-se, até mesmo as vozes se calaram coisa que nunca fazem, o máximo é diminuir o volume. Sorri com este pensamento.

Meus dedos calmamente ganhavam vida própria, e fluía de mim pura nostalgia, pura harmonia, e um sentimento indescritível, meus olhos tornaram-se turvos, e senti que estava chorando quando o líquido salgado beijou meus lábios, lágrimas açoitavam meu rosto docemente.

Eu sorria, era bom, era perfeito, era indescritível.

Tudo oque eu passei... Veio-me a cabeça as lembranças de um passado um tanto recente, coisas que eu queria esquecer, mas na realidade era bom eu tê-las para mim como experiência, sabia que eram coisas que passei para ser quem sou agora.

Minhas lágrimas molhavam meus dedos, mas mesmo assim não deixava de sorrir, minha mente estava em paz, eu sabia que estava viva...

E nada mais importava, por que eu novamente... Estava recomeçando a viver.

–- musica tocada pela Anne-- http://www.youtube.com/watch?v=THQM52jk0gg


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Notas finais do capítulo

Bem coisas lindas ^^ Espero que tenham gostado e bem eu acho que ficou até meio grande rsrsrs mas enfim, sério eu chorei muito escrevendo esse capitulo... Principalmente a parte final, OMG eu realmente amo de mais o piano, sério eu me identifico com a Anne de uma certa forma... Bem enfim não se trata de mim mas dela, enfiiiim, estarei aqui.. Esperando sinais de vida de vocês bjoooos.



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