Catch Me escrita por EscritoraAtormentada


Capítulo 8
Capítulo 8




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PDV Autora
Eu sei que eu disse que eu não faria a Carly sofrer, mas foi preciso, Im Sorry
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Carly permanecia sentada na sala de espera daquele hospital frio, ela já havia feito todos os exames que o médico da família havia pedido, ela estava a espera dos resultados, a qualquer momento o médico a chamaria e ela finalmente poderia saber o período certo para engravidar de seu primeiro filho.
Se passaram alguns minutos, mas pra Carly já havia se passado uma eternidade, ela já estava impaciente.
-Senhora Carly Shay - Disse uma mulher de uns 30 anos, razoavelmente bonita e vestida de branco.
Carly simplesmente levantou de pressa e foi em direção a sala do doutor Johnson esquecendo a bolsa sobre a cadeira.
-Carly - Disse o médico sorridente assim que ela adentrou a sala e fechou a porta.
Doutor Johnson já era um senhor, deveria ter seus 50 anos, ele havia feito o parto de Carly, ele era o médico dela desde que a mesma nasceu ele era de confiança.
Carly se sentou na cadeira branca e ficou de frente para o doutor que sorria docemente.
-Quanto tempo - Sorriu à morena.
-Pois é - Disse ele sorrindo.
-Ai meu Deus, minha bolsa - Disse Carly dando falta da bolsa e saindo porta a fora.
A bolsa estava no mesmo lugar que ela havia deixado, ela a pegou e voltou apressada pra sala do médico.
-E então? - Perguntou ela esperançosa fechando a porta.
-Carly, acho melhor você se sentar - Disse ele após um longo suspiro.
-Qual o problema? - Perguntou ela chocada e sentando na cadeira que ela estava a minutos atrás.
-Eu realmente sinto muito - Disse ele a olhando nos olhos.
-Sente por quê? - Gritou ela já sentindo as lágrimas descerem descontrolavelmente.
O sonho de Carly nunca foi ser mãe, na verdade isso nunca passou pela sua cabeça, mas ela amava Freddie, ela o amava de uma maneira inexplicável, o que ela sentia por ele era tão forte que ela até faria esse sacrifício, ela não é idiota, ela sabe que a chegada de Sam mexeu com Freddie, mas ela também sabe que Sam não faria nada pra destruir seu casamento, mas ainda sim ela se sente insegura, mas Nathan, Nathan é um criança tão linda, e aqueles olhinhos tão doce, o jeito como Sam sorri ao ver Nathan, Carly queria sentir aquilo, não só por Freddie, mas porque ela queria a sensação de ser mãe, ela seria uma boa mãe, ela é boa em tudo.
-Carly - Pausa dramática - Você não pode ter filhos.
-Eu o que? - Perguntou Carly se sentindo meio tonta.
Tudo começou a ficar escuro e a morena desmaiou sobre a cadeira de seu médico.
Aos poucos ela foi abrindo os olhos e reconheceu aquela como a sala de doutor Johnson, a sala que ela se encontrava a minutos atrás, mas ao contrario do começo, agora ela se encontrava na maca ao invés da cadeira.
-Eu preciso ir - Disse ela se levantando com dificuldade, o médico a tentou impedir, mas ela não deu ouvidos e foi pra casa.
Freddie estava sentado no sofá da sala ouvindo sua mãe falar algo sobre uma doença estranha.
Ele não parava de pensar na conversa que tivera a pouco com Samantha Puckett, também conhecida como o pesadelo em pessoa, ele sabia que ela não passava de uma garota frágil, e imaginar que a essa hora ela provavelmente estaria chorando no ombro de Carlos o deixava com uma raiva que ele não sabia de onde vinha.
Ele não sabia o porquê de ter surtado daquela maneira, ele não pediria o DNA, ele nunca faria aquilo com Sam, se ela diz que o filho não é dele, é porque não é, Sam nunca foi muito confiável, mas ela não mentiria sobre uma coisa dessas.
Ele não via a hora de sua mãe parar de falar para que ele pudesse ir até a casa de Sam e pedir desculpas por todas as besteiras que tinha dito...
Carly entrou em casa e deu de cara com a senhora Benson andando de um lado para o outro enquanto tagarelava algo sem sentido.
Ela olhou pra Freddie que parecia estar no mundo da lua, ela acenou pra senhora B e subiu as escadas em direção ao quarto do casal.
Ela foi em direção ao banheiro, trancou a porta se despiu ligou o chuveiro e tentou fazer com que a dor fosse embora junto com a água que escorria pelo ralo, mas não estava adiantando.
Ela estava cega pela dor, ela abriu a porta do box e foi até o armarinho do banheiro onde ela guardava alguns produtos de beleza, ela abriu e encontrou o que procurava, ela pegou aquela lamina fria e sentiu nojo de si mesma por estar recorrendo a um ato tão idiota, mas mesmo assim ela fez, ela passou aquela lamina gelada pelos pulsos fazendo três linhas diagonais, ela voltou pro chuveiro e deixou que o sangue caísse e fosse embora junto com a água, ela sabia que se arrependeria mais tarde, mas agora ela se sentia aliviada.

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