Angels Hammer escrita por Oribu san


Capítulo 4
Capítulo 3 - A espada de Miguel.


Notas iniciais do capítulo

Tem gente que ainda nem leu o cap 2, mas vou postar o 3 assim mesmo. tem gente que gosta lendo. Bjs pra você que leu isso.



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– Humn... Tem cheiro de mulher.

– Mãe!

– Ohrrr... É a sua mamãe? Acho que vou lava-la também. – Ria. – Ei! espere ai. Por que está rindo também?

– Você não vai levar ninguém!

– O quê? – Olhou para seu braço e não encontrou Luca a vitima numero um. Esta já estava sendo carregada por Sebastian. – Onde estão os outros dois? – Referia-se a JC e Lara.

– Surpresa!!!

Jack desceu do céu com suas armas na mão, decepando o braço erguido de Cerbus. Ele mal podia acreditar que havia perdido o braço, quando sua forma foi partida ao meio de cima para baixo. As duas metades em que se abriu, revelaram a lâmina de espada em forma de onda, quase tão afiada e furiosa quanto o olhar de Lara salpicada com seu sangue.

Sua espada desfez-se em água e ela correu para onde os demais estavam. Por um segundo Lenny pensou que seria o próximo a ser destruído por ter agido tão impulsivamente. Apenas quando estava sendo estrangulado foi que percebeu o perigo dos seus atos. “Ele poderia ter matado Luca, só por eu ter saído do lugar.”

– Isso não é bom. Isso não é nada bom. Se Cebus está aqui na superfície, os outros também estão. – (JC)

– Vamos sair daqui antes que mais alguma coisa aconteça. – (Sebastian)

– Mas e enquanto a Luca? – Perguntava ainda desnorteada.

– Você vai ter de apagar a memoria dele.

– O quê?

– Ele e a mãe de Lenny ficaram seguros contanto que não venhamos aqui. Faça-os pensar que são mãe e filho.

Ela olhou rapidamente pra o filho verdadeiro de Lucile.

– Tudo bem. É... É o mínimo que eu posso fazer.

– Eu prometo trazer a memoria dela de volta quando tudo isso acabar.

Afastou com a mão pálida o cabelo escuro de Luca das faces brancas semelhantes as suas. Ressentiu um pouco tentando convencer-se de que era o melhor a se fazer, e então o fez. Substituiu suas memorias pelas as de Lucile e vice versa deixando ambos desacordados dentro de casa.

– Estão dormindo. – Lara abria as asas no telhado. – Quando acordarem ele pensara que é Lenny, e não se lembrara de mais nada. Nem do passado, nem de seu nome, nem... De mim.

Haviam esperado anoitecer para que ninguém os visse partindo.

– Onde está...?

– O pequeno? – Apontou para ele dormindo no canto. – Se pensarmos bem, o coitado não dorme desde que viu Gabriel no espelho.

Sendo o maior e mais forte fisicamente Sebastian o pôs nas costas. Subindo ao céu seguido pela dupla, indo pra casa.

– E agora JC qual é o plano?

– Acho que um de nós devia ficar no ninho e treinar Lenny, enquanto os outros dois vão atrais do anjo mais próximo. Eu e Lara podemos fazer isso não é?

– Nada disso! – Ela o cortou. – Não pense que vai escapar de contar a verdade a ele. VOCÊ, vai ficar no ninho, eu e Sebastian vamos à Roma.

– Bom então é aqui que nos separamos. – Passou o sonolento à JC. – Faça um bom trabalho Jack.

– EI! NÃO. ESPERA!

Já era tarde demais, eles estavam distantes demais para que JC inventasse uma desculpa suficientemente boa para que não tivesse de fazer aquilo.

– Ah que saco. Bem parece que somos só nós dois agora. – Lenny se mexeu e quase caiu de novo. – Acho que deviam trocar seu nome pra: Lenny o anjo da pedra no sapato. – Se foi.

✫¸.•°*”˜Roma, Itália/ Dois dias depois/ 2:27 da tarde˜”*°•.✫

Uma mulher de batom, vestido e sapatos vermelhos levava a taça de vinho os lábios, enquanto seu acompanhante se sentava.

– E então, alguma noticia do segundo anjo do ar?

– Nada ainda. Sabe Lara acho que por algum motivo não estou conseguindo ter visões dela. Seja lá quem for.

– Apenas está tentando demais. E porque disse ela?

– Não sei. Instinto acho. Não consigo imagina-la sendo... AH viu. Disse imagina-la no feminino de novo.

– Tudo bem, esqueça. Homem ou mulher o importante é encontra-la o mais rápido possível.

Nesse momento um vento forte e frio soprou chacoalhando árvores que pareciam querer correr como as pessoas que estavam na Praça do Monte capitolino.

– Ela está aqui!

– Não me diga. – tentava manter-se em pé.

– QUEM É VOCÊ!?

Sebastian indagou pra que aparecesse, e foi o que ela fez.

– Nihal Azagahrt, mas pôde colocar apenas Nih em seu tumulo demônio.

O ar foi se acumulando no alto da torre do relógio que ficava ali, dando forma ao corpo da garota não muito alta. Apesar de ser de ar, morena, cabelos compridos e cacheados como tornados em azul e o mesmo preto dos olhos.

– Não sou um demônio! Sou Sebastian Deverro anjo do ar!

– Não minta pra mim! Eu conheço Sebastian, e você não é ele.

– Seh do que ela está falando?

– Eu não sei...

– Não dê as costas pra mim. Estou falando!

Ela ergueu a mão. Fazendo um arco aparecer do nada, atirou uma flecha cercada por um ar cortante contra suas costas.

Ele apenas se virou e a agarrou entre os dedos.

– Acha mesmo que pôde vencer um anjo do ar com vinte anos de experiência garota?

– Não. Mas acho que posso te vencer. – Lhe desferiu uma rajada de fechas da mesma qualidade.

O loiro fez um gesto rápido com a mão da esquerda para a direta e o vento criado por ele mesmo atropelou as flechas a sua frente.

– Aonde ela foi?

– Você é bom tenho que admitir. Ainda não aprendi a fazer isso.

– Está aqui! – Lara tentou apanha-la, mas seus esforços foram em vão. O talento de Nihal estava em suas pernas que corriam como o vento.

– Vai ter que fazer melhor do que isso Demônio vermelho.

– Do que você me chamou? – Tirava os saltos.

– Pega leve Lara. Não queremos machuca-la.

Uma nova rajada de flechas quase acertou Lara, que deu um mortal pra trás transformando o vinho do copo em sua espada.

– Diga isso pra ela.

– Ei você! Nih! Esse é seu nome não é? Como é esse tal Sebastian que você diz conhecer tão bem?

– Não é dá sua conta!

Apagou o arco e fez uma espada tentando corta-lo de cima a baixo como haviam feito com Cerbus. Quem dera o mesmo Cerbus tivesse as duas espadas que Sebastian usou em “x” pra se defender do ataque. Ambas as laminas de vento faiscavam enquanto eles se encaravam depositando cada gota de seu poder naquela investida.

Ao ver o anjo Lara se aproximar correndo com a espada em punho Nih não teve escolha se não largar da batalha, sendo arremessada pelo poder do rapaz contra a torre do relógio.

Aquele marco histórico de Roma começou a ruir desabando sobre ela.

– NÃO!!!

– O que você fez seu louco? é apenas uma garota. – Desarmou-se correndo até lá.

– Não foi minha intenção. – Fez o mesmo.

– Sei... Delicado como uma brisa de verão. Veja o que fez!

Lara apontou para as ruinas e Sebastian soprou uma rajada de vento forte o suficiente pra derrubar a casa de qualquer porquinho, levando embora a poeira e a fumaça, mas não revelando corpo algum.

– Não está aqui. – Surpresa.

Nossa flor de delicadeza, pegou um tijolo mais próximo, e uma visão veio lhe revelando.

– O que aconteceu? Pelo seu sorriso é algo bom.

– Ela correu. Simplesmente correu tão rápido que não vimos quando a torre caiu... E não é só isso. – Atirou o tijolo que tinha em mãos quebrando uma urna de porcelana dentro do relógio.

Uma forte luz saiu de lá e em seguida um objeto minúsculo como um chaveiro se tornou maior, bem maior.

– Parece que encontramos a primeira arma Celestina.

Era uma espada de grosso calibre toda feita em ouro e prata. Em um lado havia escrito “justiça” e no outro “misericórdia.”


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Notas finais do capítulo

só um apareceu nessa, mas o proximo vai ter mais de um. não se preocupem seu personagens virão, estou me preparando pra que apareçam todos entre o 4 e o 5. os gays também, sendo que um deles vc já conhece só que não sabe!

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(◕.◕) Iae... tomara que não teja muito meia boca.

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