Angels Hammer escrita por Oribu san
Notas iniciais do capítulo
como alguém pode estar mentalmente cansado, e a todo vapor ao mesmo tempo? (babando)
Por mais improvável que pareça, logo chegaram à cidade de Manhattan e não aparentavam o mínimo cansaço, apesar de terem voado meio país em uma hora.
– Que cidade enorme! E quantos prédios altos.
Os olhos brilhavam como as luzes da cidade grande.
– Tá. Tá, mas fica perto não podemos ser vistos, então só voe acima das nuvens. Ah! Já chegamos.
Um prédio alto e luxuoso foi surgindo entre os outros, que apesar de serem bem altos, só alcançavam apenas a metade de sua altura. Acima deste prédio na cobertura, podia-se ver um belo jardim com árvores e flores das mais diversas, entre algumas que Lenny nunca havia visto.
– JC, bem vindo de volta.
Disse um belo homem de uns vinte anos, indo ao gramado do lado de fora da esplendida casa branca com design de vidro.
– Obrigado meu amigo. – Pousou recolhendo as asas.
– Então você o encontrou.
– Esperava que você diferente?
Somente nesse momento Lenny chegou. Caindo dentro de uma árvore, bateu em vários galhos até chegar ao chão. Havia distraindo-se com a aparência atlética e o corte militar dos cabelos loiros acobreados de Sebastian. Recolhendo assim as asas em pleno ar.
– Tudo bem aí pequenino.
– Não sou tão pequeno assim. – Tira terra da cabeça.
– Desculpe força do habito.
Só podia ser. Já que ele possuía altos 1,95cm. Assim qualquer pessoa mediana pareceria diminuta perto dele.
– Este é Sebastian Deverro. O anjo do ar. Ele também é um Puri. – Apresentou lhes. – Sua visão foi a mais longa e distante que ele teve. Geralmente só enxerga coisas que vão acontecer em questão de horas, minutos, ou segundos.
– É. Uma vez previ meu próprio espirro, mas a visão acabou.
– Por quê?
– espirrei.
Lenny, não pôde conter o sorriso, porque não dava pra saber se o rosto masculino de Sebastian estava tentando ser engraçado, mas com certeza, sincero ele era.
– Entre. Têm alguém que vai... Pular de alegria por te ver. Ela é um doce.
Por um segundo os mais velhos se olharam e depois caíram na gargalhada.
– O quê? Ela não pode ser tão ruim assim.
Riram mais um pouco, então o anjo do ar enxugou os olhos azulados, antes de por as mãos sobre seus ombros abaixando-se apenas um pouco para ficar a sua altura.
– Um conselho. Fique em silêncio.
O guiou para dentro da casa. Se é que assim podia se chamar aquele imenso lugar com caros artigos de conforto.
– PUXA!!!! Isso sim é uma casa. Você mora aqui?
– Nós moramos. E os outros também, assim que os encontrarmos é claro.
– Eu também? Ah espera! Não posso. Minha mãe...
– Isso você pode deixar com Lara.
– Lenny, lhe apresento o anjo da água.
Abriram as portas de seu quarto. “Caramba minha casa cabe toda nesse quarto” pensou. E lá estava ela, a garota branca de dezoito anos flutuando de olhos fechados enquanto meditava com suas asas negras abertas e meio arqueadas para frente como se fossem abraça-la.
– Uma Dark.
Sussurrou impressionado, a fazendo abrir os lindos e grandes olhos de um azul acinzentado ressaltados pela maquiagem preta ao redor dos mesmos. Ela parou de flutuar ficando de pé andando lentamente até ele. Seus cabelos de cor oposta a pele, e o vestido, se moviam como se Lara estivesse debaixo D’agua.
Com a mão esquerda e muita sensualidade, pegou o rosto pardo a sua frente e perguntou.
– Tem algum problema com minhas asas?
– Não chenhora. – suas bochechas estavam um pouco apertadas.
– Vai ficar no meu caminho?
– Não senhora.
– Vai tentar mandar em mim?
– Não senhora.
– Ótimo. Também não vou tentar fazer isso com você. – O soltou. – É um bom menino.
Deu um pequeno sorriso de canto saindo dos seus aposentos. Passando por Sebastian parou e sussurrou algo que os outros não poderão ouvir.
– “Não consegui ler o passado dele quando o toquei” – E depois foi embora.
Quando o dia raiou o jovem ainda estava acordado andando de um lado pro outro, preocupado com como sua mãe o mataria. “a essas horas já deve estar demolindo a casa”
– Será que alguém pode fazê-lo parar. O som dos seus passos está me irritando. – Lara caminhava com seu copo de vinho matinal.
– Ei garoto! Se fizer um buraco no meu chão vai ter que pagar.
– Quanto custa? – Voltou a retribuir JC insinuando que seu nervosismo valia a pena.
– Mais do que a sua vida. Porem, prefiro que viva, e você?
– Dependendo de minha mãe, acho que não vai ser por muito tempo.
Chegando em casa, recuou um pouco a porta. Sendo forçado a entrar pelos seus acompanhantes dando de cara com Lucile.
– LENNY!!! ONDE PENSA QUE...
– Nossa como odeio gente que grita.
Ela aproximou-se da outra mulher no ressinto e então segurou com calma sua cabeça. A senhora pareceu não compreender aquilo até sentir-se mole e os olhos ficarem brancos. Quando foi caindo os rapazes a seguraram pondo-a deitada no sofá.
– Mãe! O que fez com ela?!
– Selecionei as partes da memoria em que você existia... E deletei.
– VOCÊ O QUÊ?!
– Precisamos de todo o seu tempo livre. O que acha que é isso aqui? Uma brincadeira? Sua mãe, seus amigos, todos vão morrer se não fizermos alguma coisa.
– Do que você está falando? – Começou a chorar confuso, alisando o rosto da mãe que dormia.
– JC!!! Não acredito que não contou pra ele!
– Não deu tempo minha querida. Viu o desespero dele de voltar pra casa.
– ARRG... Não acredito nisso! – Urrou furiosa, o empurrando e saindo da casa.
– Calma Lara. Ele vai entende assim que explicarmos.
– E quando ia ser isso Sebastian? Quando a nova guerra começasse?
O que interrompeu a discussão foi o escurecer do céu.
– Já anoiteceu? – Lenny e JC saiam também.
– Em plena manhã? Acho não!
– Lara Reverbel. – Um urro mais horripilante saiu da terra que se abria como se fosse terremoto. Quem dera fosse, assim não teriam de ver a cara do Cerbus, o descendente de demônio. Que surgiu ali. – Então é aqui que mora agora? Que pena, e que má também. Como pôde deixar Luca tão desprotegido assim?
– Luca? – Foi a primeira vez que os três rapazes viram aquela mulher fatal, tão assustada.
O demônio de forma humana e cabelo roxo, fez o tão pronunciado Luca aparecer desmaiado enquanto ele lambia seu rosto inocente.
– É seu primo não é? Não! Mais do que isso “É como um irmão pra mim” – Imitou sua voz. – Deveria ter mais cuidado com sua família Lara. – Passou as garras de leve no rosto dele. – Ele foi o único que sobrou depois daquele horrível, horrível mesmo, acidente de carro em que seus tios morreram. Acidente? Ah não. Fui eu mesmo.
As garras desceram do rosto ao pescoço pequeno e fino de Luca.
– Não faça isso Cebus. Estou o alertando, se deixar uma marca roxa si quer em meu irmão, não haverá inferno, ou buraco fundo o suficiente pra você se esconder de mim.
– Lorde Kamael ficara tão feliz ao descobrir que destruí seu esconderijo e ainda trousse a alma de seu irmão como troféu.
– Essa casa não é dela. – Lenny dizia de cabeça baixa. – E você não vai pegar a alma dele.
Seu rosto se abriu de uma vez, junto as asas indo com tudo em cima do demônio da Luxuria.
– Não faça isso seu idiota!!!
Gritou o amigo, mas já era tarde demais. Cerbus agora tinha consigo Luca desmaiado em um braço e Lenny segurado no ar pelo pescoço, batendo com angustia as asas e segurando firme o braço do inimigo para não sufocar.
– Então... Você é o tal rastreador de que tanto falam. Como será que os Hammer vão se virar... – Apertou bastante o fazendo gritar. –... Depois que eu te matar.
Gargalhou macabro, depois parando em súbito. Farejou um pouco o ar e depois olhou diretamente pra casa com um sorriso nada confiável nas presas.
– Humn... Tem cheiro de mulher.
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tomara que não fiquem mal acostumados de ler um capitulo a cada dois dias.
('.../')
(◕.◕) Eai galerinha gente fina. mais dois apareceram, já estou escrevendo
(,,)(,,) o proximo, mas não vou dizer quem é kkkkkkkkkkk.