Me Perdoa... Eu Te Amo escrita por TheKlainerGuy


Capítulo 4
Eu te Amo


Notas iniciais do capítulo

Não estava conseguindo atualizar nas terças, então talvez seja nas terças ou nas quartas.

Enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/322414/chapter/4

Mesmo tendo ido à enfermaria da escola, Kurt ainda chegou machucado e doído em casa. O garoto mal conseguir dirigir na volta pra casa. Mesmo sabendo de suas condições, ele foi orgulhoso e decidiu ir sozinho.

Kurt estacionou o carro na garagem, pegou a bolsa, saiu do carro e com todo cuidado foi entrando dentro de casa. Girou a maçaneta para não fazer barulho. Entrou e foi na pontinha dos pés até a escada, porém fez um barulho. Kurt fechou os olhos para o que viria a seguir.

– Ei filh- Kurt o que houve? - Burt disse levantando do sofá e indo ajudar Kurt a tirar a bolsa do ombro.

– Nada. - Burt já tinha problemas, mais um causaria mais tristeza em Kurt.

– Foi Karofsky? - Burt procurava os olhos de Kurt.

– Não. - Kurt tinha a cabeça abaixada de vergonha e decepção.

– Então quem foi? - Burt parecia totalmente angustiado que chegou até a gritar com o filho.

– Os jogadores de hóquei... - Kurt se rendeu e confessou. O garoto olhou para o pai com os olhos cheios de lágrimas.

– Porque eles te bateram? - Burt guiou Kurt até o sofá e sentou segurando as duas mãos do filho.

– Porque ouviram minha conversa com Quinn e Santana... - Kurt olhava para suas mãos e de seu pai. Lembrou da vez que ficou sentando na sala por horas depois do enterro de Elizabeth. Foi como hoje, porém naquele dia ninguém falava nada, a sala ficava em silêncio, eles estavam um do lado do outro e Kurt chorava baixinho.

– Não é da minha conta, mas seu estado é, e eu quero saber o que causou ele. O que conversava para causar isso à você? - Burt examinava os machucados.

– Porque eu estava triste e longe de todos. - O garoto não queria dizer o real motivo por medo de seu pai também não acreditar nele e julga-lo.

– Mas porque Kurt? Não é só porque você estava longe de seus amigos que eles vão te bater. Kurt, não me esconda nada. Conta. - Burt apertava as mãos do filho.

Porque você se importa? Pra que vocês quer saber? Pra me julgar também? - Kurt havia gritado com a pessoa que mais se importava com ele, mas nem havia reparado, ele já tinha aguentado tanto nesses dois dias. Kurt havia se levantado rapidamente do sofá, ele também tinha algumas lágrimas começando a se reunir nos olhos.

– Porque eu sou seu pai! E abaixe esse tom de voz comigo e me explique desde o começo. - Burt disse também se levantando, ele tinha ficado um pouco alterado com a mudança de humor do filho e da falta de respeito.

– Blaine me ligou ontem com uma história de que eu tinha traído ele com Sam. Mas eu não traí, o pai de Sam perdeu o emprego, com o dinheiro que ganhava, pagava a casa nova aqui em Ohio e então eles estavam morando em um motel. Então eu... - O garoto liberou as lágrimas e se rendeu se jogando no sofá, seguido por Burt. - Eu descobri quando estava em Dalton e comecei o ajudar com roupas e a cuidar dos irmãos mais novos, Quinn, ex de Finn também, enquanto os pais dele procuravam emprego e alguém só contou que me viu saindo de um motel com Sam. Então eu fui dormir muito mal, hoje fui pra escola, Finn e Rachel estavam diferentes comigo. Então fiquei no meu canto na hora do intervalo e porque também queria ficar sozinho.- Kurt tossiu por estar chorando forte.

– Se acalme, filho. - Burt esperou o filho terminar de chorar. - Pronto, fale.

– Na hora do almoço, conversei com Quinn e Santana sobre isso e os jogadores ouviram. Então quando o sinal bateu, eu fui jogar meu almoço fora, os jogadores me jogaram no lixo e me bateram me xingando de muitas coisas, uma delas foi "traidor". Então me limpei no banheiro e fiquei cansado por conta da surra, fui para a sala do coral e sem querer, adormeci. Quando eu acordei... - Kurt parava de chorar, só continuava com alguns soluços. - Quando eu acordei na sala do coral, contei para todos o que tinha acontecido e Finn e Rachel revelaram que foram eles que contaram para Blaine aquilo-

O que?– Burt cortou o filho.

– Isso mesmo! Sam contou todo o segredo dele e Quinn e ele me ajudaram ir até a enfermaria. E foi isso: olho roxo, boca cortada e braço machucado.- Kurt terminou fazendo cara de manha.

– Oh, Kiddo! Venha cá. - Burt abraçou o filho com força, mas não o suficiente para machuca-lo. - Olha eu te prometo uma coisa: quando Carole chegar vou contar para ela o que aconteceu e ela vai colocar Finn de castigo pelo resto da vida, ok? - Burt dizia enquanto acariciava a cabeça do filho, que tinha o rosto enterrado no peito do velho pai e mantinha os olhos fechados. Kurt deu um breve aceno como resposta. – Agora vá descansar. - Burt beijou a cabeça do filho e o ajudou a ir ao quarto.

Depois que Burt deixou Kurt em seu quarto, o garoto foi tomar banho. Tomou um banho demorado para tirar o cheiro de lixo. Quando tomava banho sentia algumas dores no braço, a enfermeira disse que ficaria tudo bem. Depois de sair do banheiro, Kurt colocou um short preto, uma regata branca e passou pomadas nos roxos dos olhos e um gel no braço. Kurt pegou o ursinho que havia ganhado de presente de Blaine no criado mudo e dormiu abraçado ao objeto.

[...]

Não garoto! Kurt está dormindo e não quero você perto dele!– Kurt havia acordado com o pai gritando com alguém no andar de baixo.

– Olha Sr. Hummel, me desculpa, eu sei que eu fui um idiota, mas me deixe falar com Kurt, eu quero me desculpar. - Blaine? Me- Blaine Anderson?

Kurt saiu o mais rápido da cama, mesmo estando machucado e ficando tonto e saiu correndo para a porta da entrada de sua casa.

Já disse que não! - O Hummel mais velhos gritava as palavras enquanto Kurt já descia as escadas.

– Por fav- - Blaine parou de falar quando viu Kurt totalmente machucado na ponta da escola. Blaine não pensou duas vezes antes de passar pelo sogro e correr até Kurt.

– Kurtie, o que houve? - Disse o moreno segurando a bochecha de Kurt e examinando todo o rosto de porcelana. Blaine havia se esquecido do que Finn havia dito quando viu Kurt nesse estado.

– Me solta! Deixei de ser "seu" Kurtie desde que você acreditou no meu irmão ao invés de mim e ainda me disse aquelas coisas no telefone - Kurt tirou a mão do rapaz de seu rosto e cruzou os braços.

– Kurt, me perdoe. Eu fiquei consumido pela raiva e pelo ciúmes. O que você queria que eu tivesse feito quando soube que um jogador de futebol teria sindo visto com você saindo de um motel? - Blaine perguntou seguido Kurt até a sala. Burt subiu as escadas, não queria se envolver nessa parte da vida de Kurt.

– Me perguntasse se aquilo era verdade? - Kurt se virou para me responder e abriu os braços, depois se sentou no sofá de braços e pernas cruzados.

– Mas Kurt, eu estava consumido pelo ciumes por você! Você não sabe como eu tenho me te perder. - Blaine disse sentando na ponta do sofá para olhar melhor para Kurt.

– E foi você que me ligou terminando nosso relacionamento. E tem mais, como você acha que eu iria jogar nosso relacionamento assim? Minha paixonite ridícula pelo Sam já tinha passado. Depois de dias, semanas, meses, lutando por você, eu iria te jogar na primeira semana que voltei ao McKinley? - Kurt havia elevado o tom de voz em "meses" e já encarava Blaine, mas só havia descruzado os braços.

– Mas Kurt-

– Mas nada Blaine, eu sofri igual um idiota, um inútil! Como você acha que eu me senti depois de ser acusado de uma coisa que eu não fiz? Está vendo minha situação? Todo machucado? Depois que os jogadores ouviram minha conversa com Quinn e Santana sobre eu ter "traído" - Kurt fez aspas no ar. - meu namorado, eles me bateram e chamar de coisas que eu jamais pensei que eles fossem capaz de me chamar. - Disse Kurt se irritando e levantando do sofá.

– Kurt, me perdoa... Eu... E-eu te amo. - Blaine disse e também levantou. Kurt que estava de costas e virou para o moreno com os braços novamente cruzados. Kurt era totalmente sem expressão.

O que? Blaine me... Amava? Ele nunca tinha dito isso pra mim antes. Me amava? Me amava como? Isso era impossível! Éramos namorados há muito pouco tempo! Blaine deveria estar louco. - Kurt se aproximou de Blaine.

– Você deve ter enlouquecido. Mas não vou te perdoar tão cedo. Vá embora. - Kurt tinha o braço direito na cintura e o esquerdo apontado para porta e uma cara fecha. Blaine se decepcionou com o beijo que achou que iria ganhar.

– Mas-

– Nada de "mas". Quando eu me curar, eu te ligo e nós conversamos. Mas agora eu estou muito frágil e cansado. - Kurt disse friamente.

– Ok. - Blaine responde e tentou beijar Kurt, mas o castanho desviou o rosto ganhando apenas um beijo na bochecha.

Mesma sendo apenas na bochecha, Kurt consegui matar a saudade dos lábios de Blaine. Ele tinha que admitir. Mas ele estava borbulhando de raiva. Blaine colocou a testa na lateral da minha cabeça.

– Eu te amo. - Soltou o moreno com os olhos fechados. Provavelmente segurando as lágrimas.

Kurt engoliu seco e respirou fundo também fechando os olhos. Depois de um tempo ele respondeu.

– Ótimo! Porque eu também me amo. - Kurt disse e com isso foi em direção a porta abrindo-a - Agora vá!

Blaine tinha as sobrancelhas baixas como as de um cachorrinho. Ele assentiu e caminhou para a saída.

Assim que Blaine saiu, Kurt fechou a porta. O castanho correu para o quarto, enquanto o carro do moreno arrancava pela rua. Kurt entrou em seu quarto e deitou em sua cama. Ele não chorou dessa vez. Ele apenas pensou.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

sou um fofo, sim ou claro?
Spoiler: DEMI LOVATO.
Pense no que quiserem.
Até semana que vem.
Reviews?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Me Perdoa... Eu Te Amo" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.