Descobertas escrita por apm_2303


Capítulo 7
Capítulo 7




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Jacob veio em minha direção cauteloso, com medo do que eu lhe podia causar. Bem pensado rapaz! Tenha medo mesmo! Por que se não eu é que terei ><”

- Como se transformou nisso Bella? – Perguntou meio enojado.

- Bem... Eu cheguei aqui a alguns dias atrás... E quando lavava louça isso me ocorreu! E me desculpa pelo que ocorreu naquele dia. Desculpa mesmo. Não foi minha intenção.

- Tudo bem... Acho que deixo passar por hora. Mas você sabe que todo mundo ta procurando você né? Seu pai morreu e você desapareceu. É melhor você fugir ou troca de nome. Pera aí suas aulas não começam amanhã?

Opa! Fodeu! Esqueci completamente das aulas e agora? Ta eu posso realmente mudar de nome como foi me sugerido, mas mesmo assim também estão me procurando. Terei que continuar escondida? Não! Eu não quero ficar naquela casa toda hora! É muito irritante.

- Será que tem problema eu ir à escola? – Perguntou.

- Tem muitas coisas que podem ocorrer.

- Se tem ou não, você não tem que se meter na minha vida o moleque!

- Se depender de vidas eu posso sim!

Vi o corpo de o rapaz tremer. Ta, o que eu fiz? Ele ta tendo um ataque epilético? Deve ser por todos aqueles humanos no colégio, cheios de sangue em cada veia, aquela pele fina e macia. Passei minha língua entre os lábios e senti meus caninos ficarem maiores e mais pontudos, uma seca na garganta junto com uma queimação.

Depois disso um vento veio da porta e lá estava Edward olhando pra mim preocupado, isso tirou a sensação de mim e me fez olhar em vota pra vê o que podia te ocorrido. E foi quando vi o Jacob se transformando na minha frente, ele estava agachado, tremendo e pelos avermelhados saindo de todo seu corpo. Ele tava ficando pelado! JESUS APAGA A LUZ PORFAVOR!!!!!

Afastei-me pros braços de Ed. Que me colocaram meio pra trás dele protetoramente e meio que me abraçando. Senti-me bem segura até e fechei meus olhos não queria vê um cara pelado! Só vi em desenhos e daquela vez que o tarado exturpou minha mãe. Mas isso não vinha ao acaso nesse momento.

- O que veio fazer aqui? – Perguntei

- Alice não conseguiu te vê mais, então eu procurei você por todos os lugares.

- Ah...

E foi tudo muito rápido, ta pra você, não pra mim o/, Jacob tinha virado um animal, acho que um tipo de lobo e lutava com Edward. Estavam em um tipo de circulo que dava distancia pra um ataque. Edward parou bruscamente e olhou pra mim.

- Isso eu não posso te dá.

Um latido foi ouvido cheio de amargura, desejo e amor? Acho que está ultima percepção está errada, mas tudo bem. Depois disso ele saiu, me fuzilando com o olhar, enquanto andava pra porta de trás.

- Bella -. Eu o interrompi.

- Por favor, Edward. Saia! Quero, finalmente, ficar sozinha na minha casa.

E ele saiu. Pelo menos isso. Andei pela minha casa calmamente. Passei minha mãe pelo corrimão da escada, pelos quadros, portas, cama e tudo que tinha. Estava tão quieto ali, tão normal.

Sentei-me na frente do computador velho pra vê meus emails, quando vi cinco mensagens de minha mãe na Flórida. Fui respondendo cada um como se fosse à última vez, talvez até fosse, todas falando de seus dias maravilhosos e de como queria que eu estivesse lá.

Desci para a sala e deitei no sofá onde me pai costumava freqüentar todo dia. Olhei cada centímetro da minha casa e voltei caminhando para a casa de Edward. Não foi surpresa vê-lo sentado na escada me esperando.

- Que bom que voltou! – Disse aliviado.

- Achou que não voltaria? Ta na hora do meu treinamento mental com você.

- Ah... – Ele pareceu meio desapontado com minha resposta.

Fomos até a clareira e sentamos na grama. Comecei a expandir meu escudo, mas era bem difícil até, ele sempre voltava como um chiclete chato que fica no seu cabelo porque aquele primo vagabundo o colocou ali para você ter que cortar o cabelo.

- O que aquele rapaz queria?

- Ele... – Parou de falar, provavelmente pra medir as palavras, depois suspirou e voltou a falar. – Ele queria você de volta ao normal.

- Mas por quê?

- Seu pai e o pai dele, pelo jeito, eram muito amigos e seu pai mostrava muitas fotos de você e falava coisas maravilhosas de você para ele e pro pai, ele acabou tendo uma paixão platônica por você.

Comecei a ri. Nunca fui de paixão platônica só pelo Johnny Depp, mas ele é diferente, ele é tão gato e lindo que não resisti. Mas mesmo assim era ridículo alguém ter uma paixão platônica por mim quando eu era humana!

- Ed. O que aquele rapaz era? – Perguntei meio receosa.

- Ele é tipo um lobisomem, quando ele estava tremendo daquele jeito era porque estava a se transformar e te matar. Sabe no perigo que você havia se metido?!

Meu Deus! Que garoto chato, irritante, lindo, fofo, protetor. Não resisti e já que ele havia fechado os olhos e continuava a tagarelar juntei meus lábios ao dele. Ele pareceu surpreso, mas depois começamos um beijo de língua, foi uma sensação muito gostosa éramos perfeitos um pro outro; infelizmente coloquei minhas mãos em sua nuca e vi seu passado na gripe espanhola. Parei de beijá-lo eu não devia! Não podia criar laços num lugar onde não vou ficar! Não posso.

Levantei-me e lhe ofereci a mão, não iria contá-lo sobre o que descobri como ele morreu. Fomos andando até sua casa já pensando num modo de deixá-lo depois de tudo aquilo. Acho que estava começando a gostar dele. E essa era uma coisa que não podia ocorrer.


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