A Diabólica Vida De Eleonora Duncan escrita por Ikuno Emiru


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Olá! *u*
Hoje eu assisti Carrie, a estranha... vestida de lolita! *o* Muita gente me encarou, haha, mas foi divertido!
Enfim, nada mais a acrescentar e... boa leitura! :3



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O médico me recomendou descanso por hoje, mas depois disso, caso eu faltasse, eu não teria atestado para justificar minhas ausências. Se fosse por mim, eu já teria mandado o descanso pra lá e estaria fazendo o que sempre faço, mas se tento fazer a coisa que seja, Eleonora me empurra para a cama de novo.

– Ela me ama...?

– Ela te ama! – Angelique estava com um rosto sonhador, seus olhos estavam grandes e brilhantes. – Eu esperei tanto por esse dia. – Encenou estar enxugando lágrimas.

– Tch... – protestei – ela não sabe o que fala. – Coloquei os braços para trás da cabeça e encarei o teto, foi quando senti uma dor no meu rosto. Me levantei rapidamente. – Nor... – Quando percebi, não era Eleonora, mas Angelique que estava em sua forma crescida, ah, sim, ela havia me dado um tapa.

– Você é que não sabe o que está falando! – Ela estava visivelmente chateada, esfreguei a mão em minha bochecha e me atentei para ela. – Castiel, você não tem ideia do quão difícil foi pra ela se confessar. Não é como você fosse um garoto qualquer para Eleonora, você é aquele que ela ama! Não percebe a grandiosidade desses sentimentos?

– Perdão. – Joguei os cabelos para trás – Desde que Debrah terminou comigo, relacionamentos se tornou um bicho de sete cabeças para mim.

– Mas você não pode viver pensando nisso, Castiel. – Angelique tomou minhas mãos. – Eu aposto que você sente o mesmo por ela.

– Ange... sinto muito, mas não quero falar sobre isso agora. – Ela voltou a sua forma pequena com um estresse visível e deitou-se em sua cama, sem falar comigo.

Eleonora’s POV

– Rosa... – Eu havia ligado para ela depois que percebi que eu estava tendo muitos devaneios após ter me confessado para Castiel, eu estava sentindo uma pontinha de desespero, pois não sabia mais como me portar perto dele. Contei tudo o que havia acontecido para Rosalya e pedi conselhos.

– O quê? Como assim? Você gosta ele? Como eu não fui a primeira a saber disso? – Ela parecia surpresa até demais... ah, mas os conselhos...

– Eu não tinha certeza dos meus sentimentos, achava que era algo comum e só me dei conta hoje de que não era. Ah, isso é embaraçoso, Rosa.

– Não é não!

– Mas... o que eu faço? Eu devo esperar uma resposta dele? Devo agir normalmente ou não agir?

– Calma... o melhor seria se você fosse a Eleonora de sempre... não ponha pressão sobre Castiel, ele também precisa pensar acerca de seus sentimentos. Se do nada você mostrasse um interesse excessivo, ele também não saberia como agir.

– Entendi.

– Mas... de vez em quando, dar-lhe uns probleminhas não seria nada mau, sabe, deixa-lo um pouquinho louco.

– Como assim? Mas isso contradiz tudo o que você me disse...

– Por isso o “de vez em quando”! Quando você o vir da próxima vez, tente seduzi-lo, sabe, se aproxima mais do que o comum, toque o braço ou toque o peitoral, faça carícias, brinque com ele! Ponha ele em uma situação difícil!

– Mas pra que tudo isso? – Minha cabeça estava dando voltas, eu simplesmente não entendia o propósito disso.

– Porque assim você vai ter certeza de que ele vai considerar a sua confissão, vai fazer ele pensar e pensar em você, enfim, vai enchê-lo de Eleonora!

– Ok... então quando eu for chama-lhe para jantar, farei isso.

– Chamar pra jantar? Olha... já está tomando iniciativa para chamar seu amor para um encontro? – A voz de Rosalya tinha mudado de tom, um tom malicioso...

– N-não... eu vou passar essa semana toda aqui na casa dele. Marin está viajando e eu não quero ficar sozinha... e como ele precisa de assistência... é... é o mais sábio. – Na verdade, nem mesmo Castiel sabe que vou ficar aqui, eu vou contar para ele agora mesmo.

– Uau! Isso já muda muita coisa. Ok, agora vai lá, mocinha, mostre que você conhece a arte da sedução!

– Espera! – Eu falei com pressa, antes que ela desligasse. – E se ele reagir a minha... “sedução”?

Depois de conversar com Rosalya, eu apertei o celular contra o meu peito e o deixei em cima da mesa, para então me dirigir ao quarto de Castiel.

– Você vai mesmo fazer isso, Nora? – Demon falou em êxtase.

– Eu... se for preciso... sim!

– Como? – Ele saiu de meu ombro e tomou a sua forma crescida. – Aposto que você não consegue nem fazer isso comigo!

Eu dei alguns passos para me aproximar de Demon, mas parei na metade do caminho.

– Desculpa... além de ser você, é muito vergonhoso...

– Então faça como os atores! Crie uma personagem e aja como ele! – Demon voltou a forma pequena, ao meu ombro, e cruzou os braços, estava se achando o maioral por causa de sua ideia.

– Mas aí eu não estarei sendo eu mesma... – Falei. Eu me odiaria se eu tivesse que criar uma outra personalidade para fazer isso, seria como enganar Castiel, como se fosse outra pessoa em meu lugar fazendo isso.

– Não! Você ainda pode criar uma Eleonora Duncan, mas uma Eleonora Duncan que faz tudo que quer fazer bem aqui – ele tocou meu peito esquerdo, indicando meu coração, e minha testa, falando sobre meus pensamentos e imaginação.

– Você está certo. – Dei um sorriso.

Dei alguns toques na porta do quarto e de lá saiu Castiel, que me olhava com estranheza...

– ... o jantar está pronto?

– Não... – ele respondeu, ainda com o mesmo olhar – por que você está de pijamas em minha casa? – Eu me encostei no arco da porta e ele fez o mesmo, mas do outro lado e franziu o cenho, aguardando uma resposta sensata.

– É... – Esse é o momento perfeito para Eleonora Duncan 2.0 entrar em ação! Eu olhei para baixo e me aproximei mais que o normal de Castiel, levantei meu rosto e meu olhar para ele, percebendo um olhar surpreso e confuso.

– Nora...? – Eu encostei as pontas dos meus dedos em seu peitoral e fiz carícias por todo ele.
– Sabe, Marin está viajando por uma semana e eu não queria ficar sozinha, além de que... – Antes mesmo de eu terminar minha explicação, Castiel segurou meus dois pulsos com cada mão e me encostou na parede, um pouco agressivamente... saí de Eleonora 2 no mesmo instante e uma expressão assustada dominou o meu rosto.

– Nunca, jamais faça isso com um homem. Ainda mais quando você está sozinha. Ou então... – Eu podia sentir a respiração de Castiel em minha orelha, o que foi o suficiente para fazer meu coração bater mais rápido. Seus lábios tocaram meu lóbulo e seus dentes se fecharam em uma leve mordida, sugando-o em seguida. Sua boca deslizou para minha nuca, trilhando um caminho de beijos, para deixar uma marca de chupão em seguida. Confesso que de início eu estava gostando, me sentia confortável, mas a medida em que seus lábios desciam, eu ficava assustada. Ele soltou uma de minhas mãos e a apoiou em meu ombro, deslizando a fina alça de meu baby look, deixando parte de meu seio a mostra. A medida em que o rosto de Castiel se aproximava, eu queria me afastar, mas minhas pernas estavam bambas. Fechei meus olhos e então senti novamente aquela sucção, mas agora em meu peito, era mais intensa, mas ainda deixava uma boa sensação. Cas se afastou de mim e me olhou com um rosto sério, apesar de estar levemente corado.

– Vamos jantar. – Ele saiu na frente enquanto falava.


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