A Diabólica Vida De Eleonora Duncan escrita por Ikuno Emiru


Capítulo 1
Prólogo - Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Minha segunda FanFic sobre amor doce! :3
Acredito que irei dedicar mais tempo a essa fanfic, ou seja, leitores de Encrenca em Dobro, não me matem! Às vezes quando escrevo uma história, tenho ideias que não podem ser aplicadas a ela, mas sim a outras histórias, então pode acontecer de que eu me inspire mais ainda ao escrever as duas!
Encerro o papo por aqui.
Tenham uma boa leitura! ♥



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Eu nunca vivi uma vida normal, bem, pelo menos aos olhos dos outros. Aos meus 7 anos, eu fui presenteada com o maior presente que eu poderia ganhar: um amigo. Mas não era um amigo comum, ele era bem menor do que as outras crianças e ele possuía chifres vermelhos, um rabo vermelho e carregava um tridente consigo. Curiosa como qualquer outra criança, eu o perguntei o que ele era, e com o maior orgulho, ele me respondeu:

“Eu sou um demônio, um diabinho!”

Claro que eu senti medo ou ouvir aqueles dois nomes, meus pais haviam me explicado muito bem o que eles eram. Eu tentei me afastar daquela pequena criatura, que apesar de ter uma aparência extremamente inofensiva, a sua “raça” me punha medo. Com um pouco mais de paciência, ele me explicou que ele não era malvado como os da bíblia e que ele estava ali para me ajudar e me acompanhar sempre que eu quisesse, aquilo me deixou bem mais confiante, confiante o bastante para perguntar por seu nome, que ele me felizmente, me disse: “Demon”.

Eu tentei contar a novidade aos meus pais, mas eles simplesmente diziam que Demon era um amigo imaginário, mas, eu sabia que ele não era, eu sabia que ele era real, pois ele conseguia segurar objetos com suas mãozinhas e conseguia me tocar. Tentei mostra-lo aos meus pais, mas eles simplesmente não viam Demon, eles não o enxergavam!

Os anos se passaram e eu nunca consegui provar a existência de Demon. Eu conversava com ele todos os dias, em todos os lugares, em qualquer hora, mas ninguém sequer podia escuta-lo. Meus pais me viam nessas situações, em que eu, aparentemente, falava sozinha por grande parte do meu dia. Eles me levaram em vários psiquiatras, neurologistas, psicólogos, terapeutas, passei por diversos tratamentos, tudo para provar que minha mente estava em perfeito estado, mas meus pais não acreditaram nisso, eles simplesmente decidiram que eu era a filha louca deles, nisso, eles me mandaram para um orfanato.

Eu passei por diversas famílias, todas elas acabaram me rejeitando no final, todas elas acabavam achando que eu era louca, mas eu não era... e não sou. No final das contas, eu já havia entendido que eu sempre voltaria para o orfanato e que eu provavelmente ficaria por lá até atingir minha maioridade... mas não foi o que aconteceu. Eu me apeguei aos livros, vários livros, ficções, não-ficções, romances, dramas, sensacionalistas, biografias, enfim, todo e qualquer tipo de livro. Demon, que sempre se sentia culpado quando eu voltava para o orfanato, continuou ao meu lado.

Foi aos meus 15 anos, ou seja, há dois anos, que uma moça adorável, com seus 25 anos, passou no orfanato. Ela brincou com todas as crianças pequenas, para depois vir falar comigo. Nós batemos um longo papo sobre assuntos variados, até ela tocar naquele assunto sensível, Demon. Eu tentei ser mais delicada possível ao falar com ela, pois ela havia sido muito gentil, eu contei tudo a ela, desde a aparência de Demon a personalidade, descrevi a sua voz, contei algumas de nossas conversas e como ele me ajudou a superar tudo aquilo que eu havia passado, como ele se sentia para baixo por eu ser abandonada por sua causa. Ela foi super compreensiva, escutou cada detalhe atenciosamente e não ria enquanto eu interrompia meu discurso para responder a Demon.

Mesmo sendo muito nova, ela resolveu me adotar, hoje vivo com ela. Ela acredita na existência de Demon, mesmo que não possa vê-lo ou escuta-lo.


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