Dos Dois Lados escrita por Lari Haner


Capítulo 49
Existir


Notas iniciais do capítulo

oi gente, olha eu to me atrasando muito pra postar capitulos, então nao vou ter um dia fixo, mas é sex sab ou domingo certo
ates tarde do que nunca né


boa leitura

e não tirem conclusóes precipitadas, o proximo capitulo pode ser diferente



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Porque a vida é assim, como uma montanha russa, os altos e baixos farão você gritar.

Zoe e Jake estavam no “alto” dela, e esperavam que esse alto nunca tivesse uma queda brusca, tentamos parar e ficar nas alturas e não sentir aquela adrenalina que faz com que seu corpo se estremeça e todos os sentimentos venham à flor da pele, mas eles são necessários para tornar uma montanha russa uma verdadeira montanha russa, assim como a vida: momentos ruins são necessários para fazer-nos entender o que realmente é a vida. 

E Ty e Yla estavam entendendo como a vida era mais que ninguém, a montanha russa deles era composta por constantes altos e baixos, e nesse caso suas montanhas russas estavam em uma declinação brusca.

Porque as almas podiam interferir nisso, mas as pessoas faziam sua parte também.

Na noite em que o casal estava com Jake junto a Zoe, eles foram surpreendidos, ao descerem para pegar algo pra Jake comer, o telefone de Yla tocou, era uma noticia que só deixou-os de mal a pior...

____

Os dois tiveram que sair urgentemente da casa de Jake, não podiam fazer nada a esse ponto, mas Yla estava muito mal após a notícia, queria apenas ficar isolada e chorar, Ty estava esperançoso que a montanha russa desse um contorno e subisse, ficasse no pico.

Ty e Yla pegaram um Taxi para voltar, por sorte tinham dinheiro para pagar o taxi, acabaram ficando na casa de ty pois era mais perto.

Tyler sentiu que Yla estava tentando disfarçar aqueles sentimentos que tanto a incomodava, seus olhos estavam lacrimejando, e ela chorou silenciosamente no taxi enquanto olhava para a janela, ele percebeu.

Aquilo ainda o deixava mais triste.

Ao entrarem em casa May estava na sala assistindo um filme junto com seu marido, ela pausou, viu que os dois não estavam bem, trocou um olhar caloroso e preocupado com seu filho ele só balançou a cabeça e sussurrou um “eu te amo”, que apesar de ela não ter ouvido fez interpretação labial.

Yla também sorriu ao vê-la, mas tido indicava que aquele sorriso era mais um “oi” do que uma expressão de felicidade.

Os dois subiram, e a preocupação só aumentava.

-Você viu os dois?- ela perguntou ao padrasto de Tyler

-Sim- ele franziu a testa – acenei com a cabeça até

-Não é isso, eles não estão bem- ela concluiu – Algo aconteceu.

O marido se mexeu desconfortável no sofá.

-E o que aconteceu?- ele sabia que sua mulher tiraria alguma conclusão daquilo

-Eu realmente não sei- isso não é bom, pensou ele –Mas vamos continuar a assistir o filme não é? Eles são grandes para resolver os problemas sozinhos, e... Depois eu falo com eles...

-Tudo bem- ele ligou o filme novamente.

____

Quando os dois chegaram no quarto de Ty, Yla despencou no chão, é como se ela estivesse segurando ao máximo para não demonstrar o que ela estava sentindo e ao passar pela porta decidiu se levar pelos sentimentos.

Ele fechou a porta e se agachou ao lado da namorada.

Agora ela estava chorando. Ele a abraçou, um abraço naquele instante era a melhor coisa a fazer.

-Vem, deite na cama- ele disse para ela.

A garota tirou seus All star e logo se aninhou nas cobertas. O quarto não era mais de Ty, era dela também.

-Ela vai ficar bem?- ela finalmente disse algo, a voz saiu falha e chorosa.

-Tenho certeza que vai- ele mentiu, não sabia ao certo o que estava pensava sobre aquilo.

-Não, você sabe que o estado é grave- Ela tinha percebido e logo um desconforto se tornou.

-Eu te amo- disse ele, foi o melhor que pensou em dizer naquela situação, ao menos os dois valorizavam aquelas três palavrinhas que podiam significar tanto, um “eu te amo” carrega muito mais que um simples sentimento. 

Ela abaixou os olhos e depois piscou lentamente, mais duas lagrimas escorreram por sua face, ela já começara a tremer, sem certeza do por que estava fazendo isso.

-Eu não quero perder ninguém Tyler, você não entende, estão tirando as pessoas mais importantes da minha vida e...

-Yla, não vai acontecer nada o.k? Eu vou fazer o máximo para que isso não aconteça.

Ele então a beijou foi um selinho demorado, com o sentido de deixa-la mais calma, um beijo que significava “eu estou aqui esta bem?”.

-Ty- seus olhos se encheram de lágrimas- obrigada por existir.

Então ela começou a chorar, choro faz parte dessas tristezas que vem e dominam o coração e nos fazem sentir pra baixo, muito pra baixo, a ponto de querer ir, para aquele lugar que as pessoas vão depois que se vão... Para onde exatamente ela não sabia, e será que elas tinham sentimentos depois da morte? Também não sabia disso mas...

Tudo parecia confuso naquele momento

Ela só tinha certeza que amava Tyler Owen.

E que ele a completava

obrigada por existir

E nos pensamentos dela ela se foi, caiu no sono, seus olhos começaram a pesar, e o cafune do namorado não ajudava-a a se manter acordada. E que se dane, pensou ela, dormir é a melhor coisa a fazer nessa hora.

Ela abriu os olhos mais uma vez, agora estavam pesados eles estavam implorando para o descanso, viu Tyler e seus olhos azuis, ele também estava triste e ela sabia disso, e quanto mais andava com ele, mas o amava, o amava por mesmo que ele estivesse para baixo, fazia de tudo para não demonstrar, para deixa-la mais feliz. obrigada por existir ela repetiu em pensamento e então se entregou. Talvez aquela escuridão ou um sonho a consolasse.

Tyler esperou dez minutos para ter certeza de que a namorada estava realmente dormindo, enquanto isso ficou tentando organizar seus pensamentos, o que estava acontecendo naquele instante, o que ele estava passando, e a principal pergunta que ele fazia e não tinha uma resposta concreta porque ele tinha que lidar com as almas, na verdade ele sabia que a escolha foi totalmente dele, mas Yla ao menos não merecia isso. Todas as perguntas o deixava mais irritado e frustrado

Porque a vida era tão injusta?

Ele saiu lentamente da cama cuidando para que sua namorada não acordasse, cobriu-a ate o pescoço e a deu um beijo.

Ele também estava sofrendo, com a mesma intensidade de que Yla sofria.

Mas ele sabia que não podia fazer nada, ou será que podia?

“Eu vou fazer o máximo para que isso não aconteça.”

E Tyler era um menino de palavra, ele então ia fazer, e estava determinado que o possível ele faria.

Pegou  o casaco no armário cuidando com o barulho, duvidava que Kayla acordasse, mas era melhor prevenir.

Ele pegou um moletom cinza e colocou o capuz

A noite era fria, e se ele estava disposto a fazer o que estaav pensando em fazer, devia se preparar.

Ele fechou a porta com cuidado. E então desceu as escadas, antes de sair passou na cozinha para beber algo.

Acabou então comendo um pedaço de bolo, aquele bolo da mãe... ah, aquele bolo não se recusava.

Ele se sentou na mesa e então sentiu um momento de fraqueza, estava difícil suportar...

-Filho?- sua mãe apareceu na cozinha lhe dando um susto.

-Sim mãe?- ele se virou para olha-la, mas então a mãe logo sentou a mesa junto om ele.

-O que aconteceu?- May foi direta, queria esclarecer logo a duvida que tanto a incomodava, Tyler pensou duas vezes antes de falar, ele sabia que ao contar para a mãe também a deixaria triste, mas ele não aguentava tentar suportar e logo se entregou

-Abby- ele fez uma pausa e seus olhos o condenaram, agora ele estava chorando e odiava isso, odiava se demonstrar fraco, mas demonstrar os sentimentos não significa que você é fraco. –Ela esta em estado grave, seu caso agora esta sendo considerado delicado e... o aniversário dela é amanha, eu havia prometido que a veria...

O garoto não conseguiu mais falar, arrastou o prato com o bolo para o lado da mesa e pôs abaixou a cabeça, chorando.

A mãe ficou em estado de choque, uma tristeza foi despertada, e ela aumentava ao ver o filho assim... sofrendo...?

Ela levantou da cadeira e o abraçou, e naquele momento ele se sentiu melhor, melhor em ter a mãe do lado. Secou o rosto de lágrimas e ficou com um pouco de vergonha, ele não devia estar chorando, não na frente de um pessoa... Mas sua mãe pouco se importava com isso...

-Mãe- ele disse – eu vou sair, preciso fazer umas coisas...- Tyler deu uma pausa e não sabia se contava a ela ou não, preferiu não falar nada, e entes que a mãe o interrogasse ou ate mesmo o proibisse de sair, ele já estava na porta saindo...

Ela preferiu não protestar, ele já era quase maior de idade, assim como Kayla tinha 17 anos... Ele podia se virar, ou não?

Ele pegou o carro e saiu, parecia que o céu ia desabar agua em qualquer momento, parece que tudo é horrível quando você esta mal. O fato de dirigir não ajudou Tyler nenhum pouco, ele odiava dirigir mais esse ato estava ficando cada vez mais constante, e não era recomendado que ele saise de casa abatido e triste para ir dirigir, uma tragédia podia acontecer, mas ele podia se virar, ou não?

Ao menos nada aconteceu, Tyler chegou ao lugar de destino e respirou fundo, estava aberto, e nem eu um bilhão de chances alguém acertaria o lugar em Tyler foi.

E talvez, quando ele estava desolado sua genialidade aumentasse.

Porque esse era Tyler.

Obrigada por existir.

_______

May subiu ao quarto e viu Yla deitada dormindo, ela admirava aquela garota, ela lembrava um pouco a mãe de Ty, ambas passaram pela mesma situação das almas, ambas se apaixonaram perdidamente pelo melhor amigo que por acaso a ajudava a lidar com as almas, e May esperava que Ty e ela fossem até o fim, juntos, e disso ela quase nem duvidava, do jeito que os dois se amava...

Ela estava extremamente preocupada com Tyler, aquele garoto... Já fazia mais de meia hora que ela saíra e não voltou, passou pela cabeça de sua mãe que ele tinha ido em algum lugar beber para se consolar, mas essa ideia deixou logo a mente dela, Tyler não faria isso...

May sentou na ponta da cama, e ficou observando Kayla.

Ela também estava triste, mesmo nem sequer conhecendo Abby pessoalmente ela sabia o que a garotinha significava para Tyler e para Yla.

Ela pegou para si a dor deles.

Suspirou e tentou não se levar com a emoção.

______

Quando Tyler chegou em casa ele estava obscuro, não falou para os pais o que foi fazer, perguntou para a mãe se havia algum problema de Kayla dormir lá naquele dia, e sua mãe disse que não havia problema nenhum, e que ele não precisava perguntar, o garoto parecia um pouco melhor, e a curiosidade da mãe só aumentou para saber aonde ele havia ido. Ele deu boa noite aos pais, não respondeu mais nenhuma pergunta, ao Ty subir as escadas o padrasto gritou “juízo” e então levou um sermão de sua esposa, de como não fazer gracinha enquanto as pessoas estão com baixa autoestima, e que os dois eram santos, nada ia acontecer, não do jeito que o padrasto interpretou na hora que Ty perguntou se a namorada podia ficar. Depois ele foi informado do que aconteceu e do estado de Abby e aquilo... aquilo o fez sentir mal por fazer a piadinha

Tyler tomou um banho relaxante, tentou por um momento esquecer o que estava acontecendo, só queria dormir, ao lado dela. Ao menos uma coisa podia ser boa não é?

Após o banho ele estava se sentindo um pouco melhor, ele ainda ficava com o coração apertado ao lembrar-se de Abby mas tentou não pensar naquilo.

Sua namorada não acordou nem mesmo quando ela a colocou mais para o lado da cama para que ele também pudesse deitar. Ela estava em um sono profundo, e talvez fosse aquilo que Tyler precisava de um sono, de um momento para esquecer o que estava acontecendo.

____

As quatro da manha, quase pontualmente, Tyler foi acordado com um choro, de Yla a garota estava sentada com a cabeça entre os joelhos, chorando muito, ela tentava fazer o mínimo barulho possível mas Tyler conseguiu a ouvir e despertar de seu sono.

Ele não se mexeu, primeiro apenas abriu os olhos no escuro.

A garota sussurrava algo como:

“Mas o céu já esta cheio de estrelas mamãe, você, papai, Mylla, vovó... Você não dizia que quando morremos viramos estrelas? então chega, não quero que surja nenhuma estrela a mais, o céu já esta bom assim. O universo não pode formar uma supernova chamada Abby, eu não quero. Prefiro eu virar uma estrela, mãe eu estou com saudade e...”

A garota aumentou a intensidade do choro, Tyler se sentiu extremamente triste, apesar de não demonstrar constantemente Kayla sentia falava de pais de verdade, e o fato de ainda falar com sua mãe mesmo que fosse por telepatia, deixava Ty extremamente triste.

Ele decidiu falar com a namorada, no começo não emitiu som algum, só se sentou na cama e a puxou para perto.

-Você ouviu não ouviu?- Yla perguntava, ela sentia o calor do corpo do namorado e aquela era uma das coisas que a confortava.

-Ouviu? Quem? O que é ouvir?- Tyler disse cm o objetivo de contornar o assunto, e conseguiu, um sorriso fraco quase notável apareceu na face de Yla e com a mesma velocidade desapareceu. –Amanha temos um longo dia, não iremos ao colégio ok? Precisamos ir ao hospital, ver abby...

=Tyler, você sabe que não é possível fazer isto.

-Você não se lembra do que Abby nos falou, que até ficou esperando pra ver se nós não apareceríamos na janela? Se for preciso, sim nós entraremos pela janela, cara! Somos agentes supersecretos ou não?

Mais um sorriso, e dessa vez Tyler percebeu, e isso foi o suficiente para  deixa-lo feliz.

-Eu te amo – ela disse

- Yla, obrigado por existir- ele também tinha que falar aquilo para ela.

-Posso dormir mais perto de você?- ela perguntou, ele sorriu e se deitou permitindo que ela deitasse em seu peito.

-Só não babe enquanto dorme, certo?- ele perguntou, e por trás do humor, era verdade, Yla babava quando dormia.

-Eu não posso garantir nada meu amor- ela riu, e aquilo, ah sim, foi o necessário para proporcionar a ty uma noite de sono, ou o que restava dela, bem melhor.

-E saiba, o universo tem que ser composto por estrelas, é a lei da vida. Porém não precisamos encontrar estrelas só no céu. As estrelas que fundamentam nossa vida podem estar pertinho, bem pertinho, sabe dormindo com você e talvez babando... – uma lágrima caiu de seu olho, ele amava yla acima de todas as coisas. obrigado por existir, minha estrela.

-Obrigada- Yla começou a dizer e Tyler foi mais rápido

-Por existir.

E aquilo não poderia ser completado com um simples obrigada, mas era o que eles conseguiam dizer. E aquilo foi a ultima coisa de que falaram, os dois caíram no sono, que agora estava um pouco melhor.

E a existência completava a existência do outro.

______

Foi difícil mas eles conseguiram, afinal agentes supersecretos conseguiriam.

Yla e Tyler dormiram até tarde, acordaram apenas depois do almoço, mas Tyler já tinha planejado o que fazer ia naquele dia, o dia que por acaso era aniversário de Abby.

Os dois foram ao hospital quase sem esperanças falaram com o médico denominado de senhor bigodes, a coisa ficou muito séria.

XXX

Era dia do Doutor Bigodes visitar Abby, ele a avaliou e encontrou mais problemas, aquilo não era nada legal, e ele sabia, por ser um médico de leucemia que, muitos que entraram no tratamento não concluíram... e aquela garotinha ela o encantou, ela teria que concluir o tratamento com sucesso.

-Dr. Bigodes? Esta tudo bem comigo? O Leo gato do mau já morreu?- ela mandava uma pergunta atrás da outra

Ele não queria falar, mas tinha

-Olha Abby toca de pinguim, gostou mesmo dessa toca não gostou... Então esse Gato do mau ta sendo um problema, ele reforçou sua tropa, você precisa ter mais força para lutar contra ele

-Eu tenho força

-Eu sei

-Eu- a garotinha gaguejou – vou morrer?

E quem sabe atrás dessa garotinha esperançosa havia muitas duvidas, porque com ela? E por que esse bendito do vilão tinha que ter escolhida a? E se ela não vencesse?

Todo mundo tem duvidas, Abby tinha as dela, e... Algumas eram revoltantes e a faziam chorar de noite, mas não, ela não ia desapontar seus irmãos, tinha que ser uma boa agente.

-Juro pelo meu bigode que você vai vencer.

Ela riu.

XXX

Mas então uma boa noticia, Abby estava capacitada para visitas, ele abriu uma exceção afinal era aniversário dela.

Isso deixou os dois extremamente felizes, e netão eles seguiram rumo ao novo quarto da garotinha, pois agora o caso estava mais sério e ela estava frequentando outra ala...

-Ty e Yla?- ela sorriu apesar de não ter se movimentado, seu cabelo loiro não parecia tão brilhante, seu olhos carregavam um brilho de tristeza... e sofrimento, a saudade estava a corroendo, ela estava cansada de lutar.

Os dois se seguraram para não chorar, e a cumprimentaram.

____

Yla tinha preparado um presente, entregou a Abby

Ela abriu com as mãozinhas fracas e delicadas, não deixou de ser criança e rasgou o papel que embrulhava um passarinho de pelúcia, era essa sua paixão não era?

Abby ficou extremamente feliz, e deu o nome do pássaro de KaTy.

-Ele se chama assim pois é o que eu mais amo- a garotinha exclamou

-Não é muito cedo para amar algo que você ganhou?- perguntou a enfermeira que acompanhava o casal

-Não, der, eu falei isso KaTy pois são as pessoas que eu mais amo

Os três ficaram sem entender nada Afinal quem era Katy?

A garotinha estava se sentindo muito mal e seu corpo inteiro estava doendo, e se ela... não, ela preferia não pensar naquilo.

-Minha surpresa agora. Disse Ty.

Ele arrastou a cama para o lado da grande janela, para que ela pudesse ver o que ele tinha preparado.

Yla já estava ciente do que ele ia fazer e simplesmente amou a ideia.

Agora que ela estava posicionada ele ligou para o “ajudante dele”.

-Pronta?- ele perguntou

-Sim- ela fraquejou

Então ele ligou para alguém e falou pronto.

E o que ele foi fazer ontem era para Abby...

Muitos passarinhos brancos subiram ao céu, eram muitos mesmos, Abby e seu amor aos pássaros, aquilo foi realmente uma das melhores surpresas que ela tinhaganho, via os pássaros subindo e voando, muitos deles, podiam ser pinguins não podiam? Mesmo que pinguins não voassem, na verdade eles voavam na imaginação dela.

Mas aquilo foi uma das coisas que ela mais amou de ver.

Os pássaros iam sem uma direção, só voavam, sem saber para onde estavam indo. Sem rumo

Abby também.

Não queria perder, mas... talvez a luta não tenha sido tão boa.

Sua mãe de verdade sequer saberia daquilo

Seus irmãos, ah sim eles foram mais quer irmãos, era o príncipe e a princesa, e eles se beijavam eca!

Foi legal ser agente secreta, mas as perucas não as perucas pinicam

Sentiriam saudades das gargalhas

Yla continuava sendo uma criança que ainda não cresceu, brincar com catchup não pode...

E os bonequinhos de plástico de Ty, ah foi legal brincar com eles

Tyler era divertido, e bem... bonitinho né? O garoto bonito, lembra?

O livro de pássaros, ele era legal, Abby gostaria de ter tido a mesma energia de tempos atrás para pular na cama e gritar: Sou um pássaro! Não é?

E as meias coloridas que ela usava hein?

Mas a ruiva tinha dito para ela que ela estava segura...

Essas almas...

Enquanto Tyler e Yla olhavam para o céu ela fechava os olhos.

Iria rumo ao alguma direção que ela ainda não sabia qual.

O Dr. Bigodes ia deixar de ser Dr. Bigodes.

O pássaro KaTy, era uma mistura de KAyla+ Tyler, as pessoas que ela mais amava,

O céu azul, era para o céu que ela iria? Seria uma estrela igual a mãe de Kayla falava?

Ela seguia sem rumo igual ao pássaros.

Então...

Então voe, pequeno pássaro.

obrigada por existir


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Notas finais do capítulo

repitindo não tirem conclusóes precipitadas, o proximo capitulo pode ser diferente