Dos Dois Lados escrita por Lari Haner


Capítulo 46
Por que não consigo ficar brava com você?


Notas iniciais do capítulo

oi gente
como ta o feriado ?
Espero que bem
eu recebi 3 reviews nos ultimos caps...
mas enfim espero que gostem
boatos que vai ter especial jake e zoe um dia desses
boa leitura



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Eu havia ficado em estado de choque quando Clarie me disse tudo aquilo, mas quem não ficaria? Saber que Abby tinha que ser internada foi, desde o início, muito difícil pra mim por mais que Ty estivesse sempre do meu lado ajudando. Mas e agora o que iria de fato acontecer se nós não pudéssemos ir visita-la? Não sei o que podia fazer, fiquei desordenada. Mas como se o argumento de minha tia não fosse o suficiente eu ainda insistia em querer ir visitar Abby, como diz o ditado “só acredito vendo”.

-Mas ela já deve ter se recuperado- disse eu com esperanças – vamos ao hospital mesmo assim, não é Ty?

Olhei para ele sua expressão demonstrava que por mais que ele quisesse que eu estivesse certa, ela sabia que não, eu não estava. Demoraram uns cinco segundos para responder-me, mas então ele finalmente disse:

-Claro, é, bem, acho que vou indo então, vamos Yla? – assenti nos despedimos de Clarie e fomos em direção à casa de Ty para pegar o carro.

-Então -comecei um assunto- Acha mesmo que não vamos poder visitar Abby?

-Acho, por mais que não queira isso, não tem porque Clarie mentir sobre isso não é?

-é, não quero que isso seja verdade Ty, nós prometemos que a visitaríamos com frequência, mas isso não vai ser possível se...

-Ei, não tem porque se desesperar, vamos lá, falamos com o Dr. Bigode e resolvemos a situação. – ele segurou minha mão, o que fez eu me sentir melhor instantaneamente.

-Dr Bigode, fala como se fosse a Abby- eu ri

-Nunca duvide da magia do bigode- ele respondeu, e logo já estávamos perto de sua casa.

-Sua mãe esta em casa?- perguntei

-Provavelmente- respondeu, e assim quando chegamos perto o suficiente da casa ouvimos um grito, sendo mais especifica um grito de May. Eu e Ty nos entreolhamos, e corri para a porta, o que estava ocorrendo lá dento? Porém quando fui girar a maçaneta para abrir a porta Ty me barrou.

-Não faça isso- respondeu ele e me prensou contara a parede

-Mas Ty, sua mãe!- o sangue corria rapidamente em minhas veias, precisava fazer alguma coisa, sabia, por algum motivo que desconheço que May estava correndo perigo – por favor, me solta- a última parte soou um pouco mais alto do que eu esperava então Ty tampou minha boca, achei aquilo completamente estranho, era como se Ty tivesse me fazendo refém, me debati mais um pouco, mas não adiantaria em nada, ele era forte, parei de contrariar e fiquei quieta, por mais que aquilo estava totalmente estranho e eu não sabia o motivo de meu namorado estar agindo assim, mesmo que eu tivesse certeza ele não faria nada de mal a mim. Ele me puxou pra mais perto, se é que dava para fazer isso, então sussurrou em meu ouvido.

-Por favor, não fale nada- em seguida me deu um beijo rápido. Então me puxou para a lateral da casa, a janela da sala era acessível por lá, e assim fomos como se fossemos agentes da FBI.

-O que esta acontecendo? – sussurrei

-Eu não sei, mas eu, eu acho que sei... É confuso...

Finalmente chegamos à janela, e olhamos por ela. Lá estava May no meio da sala e junto a ela: Loren. Abaixei-me para retomar o folego, Ty continuava olhando, logo voltei à posição inicial e vi o que estava acontecendo.

-Por que esta aqui de novo? Seu traste- Gritou May, dava para ver seu desespero, mas ela não derramava uma lágrima sequer.

-Eu mandei você não falar nada para eles, nada!- Loren a agarrou pelo pulso, o que fez Ty querer ir salva-la, mas eu o puxei, tínhamos que esclarecer aquilo primeiro.

-Mas eu não contei nada!- Assegurou May

-Ah claro que não, só deixou o diário visível para eles lerem, eu disse, alguma informação das almas para eles e você veria a escuridão.

May não deu resposta alguma, então era isso, era por isso que ela “escondia” informações de nós, Loren estava a impedindo. Quando olhei para Ty ele estava com os pulsos cerrados a ponto de quebrar a janela e ir salvar sua mãe.

-Tyler, por favor, temos que arranjar uma forma de salva-la, mas não assim, sabe que luta física, nem possível é.

 Ele se abaixou estava tremendo e estava suando frio, o abracei.

-O que faremos?

-Não sei ainda- disse e então escutamos outro grito de May, Tyler me olhou e estava claro: um pedido de desculpas silencioso, ele não ia ficar parado, correu então até a porta da frente e a abriu, fui atrás.

-Chega de trazer problemas Loren

-Não, não Tyler, saia daqui agora- a mãe dele entrou em desespero.

Loren nos olhou assustado, mas depois um sorriso maligno veio em sua face.

-Três problemáticos juntos, matar três de uma vez, isso seria... Muito bom.  

-Não Loren você não ira matar ninguém, ou você acha que eu ainda não descobri seu segredo? – disse Ty

-Cale a boca, garoto idiota!- Loren disse. Qual o segredo que Ty falava? Será que ele sabia de algo e não me contou.

-Deixe elas saírem, podemos conversar a sós, ou eu posso falar o seu ponto fraco e a forma de... digamos... te matar, mais uma vez?- continuou Ty

-Você não tem medo não é? Não tem noção do eu estava falando, pirralho, se eu quiser posso te matar agora!- ameaçou o cavaleiro e eu recuei um passo para trás, mas algo no seu tom de voz mostrava que ele estava... Nervoso?

-Mate-me então- Ty sorriu- mate-me da mesma forma que mataram a sua família.

-Já chega!- Loren avançou, prensou Ty na parede, May e eu nos entreolhamos, Ty estava louco, isso não era justificável.

-Tem mesmo coragem Loren? Um sacrifício uma punição... – ameaçou Ty

-Então, esta mesmo disposto a se sacrificar pela sua mãe e por sua namoradinha?

-As duas mulheres da minha vida- Ty o olhava desafiador- é justo não?

-Você é um idiota- falou Loren o enforcando, eu estava sem reação alguma assim como May, foi então que minha fixa caiu: Tyler ia morrer.

-Pare!- gritei carregando toda autoridade em minha voz, ao menos a alma obedeceu as minhas ordens- Diga-me a verdade Loren, há sempre um motivo para tudo, por que é que você quer nós matar? Isso já chegou longe demais, você precisa parar.

Loren sorriu como se ele só ouvisse ruídos saindo de minha boca.

-Se você quer sacrifício, então esta bem, mate-me, e acabe com isso, nós somos três, você só pode matar um. – eu disse a ele.

-Tomou coragem hoje é? Acha mesmo que na hora que eu for te matar você não vai gritar e pedir por ajuda, Kayla querida, se não fosse pelo seu namoradinho você estaria morta.

-Adam me falou tudo- gritou Ty, o que fez Loren dar toda atenção a ele novamente. - Agora eu sei o seu segredo, Loren, continue machucando todos, mas você não é nada, não pode nada...

-Já chega!- gritou Loren, mesmo que não tivesse lógica para mim o que Ty estivesse falando, aquilo afetava Loren, e muito. Uma ideia surgiu na minha cabeça: vamos dançar conforme a música.

-Sabe, às vezes eu fico me perguntando se Loren diz que quer matar a gente, por que ainda não fez? Pra mim isso tudo é mentira, certo cavaleiro? – Eu o desafiava mais ainda, e desafiava a mim mesma para tentar manter a calma em uma situação daquelas.

Logo a cena se complicou de vez, Loren arremessou Ty pelo pescoço e fê-lo cair aos meus pés, May estava com o telefone na mão digitando números freneticamente em busca de ajuda, o cavalheiro vinha em nossa direção, cansado de ser zombado, mas então o fundamental: outra alma apareceu, aquela na qual já vi antes de morta, Adam estava lá, em carne e osso... Quer dizer, estava lá em... Espirito, ah não sei muito bem.

-Adam!- Ty gritou seu nome esperançoso

-Onde você esta? Eu sei que esta aqui... Espere, tem mais gente aqui não? Mais uma alma! – Adam ainda estava com a mesma aparência desde o dia que eu o conheci, ele era um senhor de idade, mas aqueles senhores que parecem tão frágeis, era uma caixa de memórias de vidro.

-Você não consegue nós ver?- perguntei a ele

-Não criança, eu tive um derrame, fiquei cego. Mas ainda lembro-me de você, da sua voz, era aquela menina que foi me visitar que vê almas não é? Ah é sim, onde você esta.

-Quem é ele?!- Loren puxou meus cabelos, eu havia esquecido que ele estava ali.

-Talvez seu inimigo, ele é a pessoa que mais sabe sobre almas, melhor que um diário, ou que a internet, ele que fez Ty poder ver almas, quem sabe ele possa destruir uma- sugeri

Loren ainda puxava meu cabelo, e aquilo doía, muito, mas eu havia de ficar forte, agora era hora de nós botarmos medo em Loren, se isso fosse possível.

-Você insuportável garota- ele disse me soltando- Vocês todos!

E assim a figura dele tremulou e desapareceu como se fosse tudo fruto da imaginação. Adam desapareceu junto com em um passe de mágica. Eu olhei para Ty e em seguida para May.

-Mãe, por que não nos contou? – Ty  foi mais perto de sua mãe que tremia muito, mas se eu colocasse na situação dela ver seu filho quase morrendo e sendo desafiado por um “assassino”, era digno de nervosismo.

-Ty, ela não podia, Loren a proibiu, não queria ver sua mãe morta queria?- tentei amenizar a situação, era só o que faltava Ty ficar bravo com sua mãe.

-Tem razão – Ty deu um abraço em May – Eu te amo.

Isso me fez sorrir, lembrar-me das inúmeras vezes que eu abraçava minha mãe e falava “eu te amo” ainda a amo, é um lugar no meu coração que jamais será ocupado por outra pessoa, May pode até ser minha “segunda mãe”, mas nunca será a minha mãe, aquela a qual eu perdi em um acidente de carro.

_______

-Não Yla, você esta interpretando muito mal as coisas- Falou Ty, estávamos finalmente indo para o hospital visitar nosso pequeno pássaro, porém as coisas já tinham começado a dar errado desde que vimos Loren, primeiro toda aquela confusão, e agora eu e Ty estávamos discutindo.

-Interpretando mal Tyler? Desculpa-me, mas sabe do que eu estou falando? Eu vou te lembrar, no acampamento lá do colégio, quando ficamos perdidos, prometemos um ao outro que não haveria segredo algum entre nós, nenhum, como você disse, é... Uma relação límpida e cristalina, bom saber que eram só palavras. – olhei para o outro lado, fitando a janela, o carro parou no sinaleiro.

-Olha pra  mim- disse Ty, o ignorei- por favor – não resisti a tentação e o encarei, ainda brava – Eu sei que não foi certo ta legal? Mas eu tive um sonho com Adam, sonho, não achei que aquilo era verdade achei que era só minha imaginação. Como eu ia saber se aquilo era realmente verdade?

-Se você não tivesse certeza não iria falar tudo àquilo para Loren, olha, se você acha que eu sou imatura demais para poder enfrentar Loren sozinha é uma coisa, agora esconder informações, ai Tyler, é sinal que você não confia em mim – suspirei fundo, ele negou com a cabeça, do tipo “não é isso” mas não disse nada, continuou a caminho do hospital.

-Eu vou prestar atenção no transito, depois retornamos esse assunto- ele disse em voz baixa sem olhar para mim.

Talvez bem talvez eu entendesse o lado de Ty, ele não havia me contando por que achou que ele mesmo tinha imaginado toda uma historia de como “deter” Loren, que havia punição se ele matasse alguém, ou que ele não faria isso, todos esses argumentos que usamos contra Loren na aparição dele hoje.

Ao chegarmos ao hospital, fomos direto a recepção, Ty tentou dar a mão pra mim, mas eu recuei, falamos com a secretaria:

-Oi, queremos visitar o quarto 354, por favor- disse a ela que checou no computador o que me dava, cada vez mais, aflição.

-Me desculpe, mas foi negada a permissão de visitas para ela- a atendente disse.

Eu fiquei em estado de choque, mas então Ty continuou

-Podemos falar ao menos com o Doutor Bi... Com o doutor dela?- tive uma leve vontade de rir, seria engraçado se Ty pedisse para falar com o Dr. Bigode.

-Desculpe, mas ele esta atendendo- falou a moça

- Tudo bem, nos esperamos- disse Ty

-Não, você não esta entendendo, Abby não pode receber visitas, não vai adiantar nada vocês implorarem para o Doutor.- falou a secretaria, fiquei quase com vontade de encontrar a cara dela com a minha mão, mas se fizesse, ai eu nunca mais tinha permissão para entrar no hospital.

-Ah, sim, obrigado- disse Ty e me puxou para o refeitório do hospital.

-O que esta fazendo?- perguntei a ele.

-Se você não consegue seguir o roteiro, improvise. – ele respondeu, e lá se ia a minha vontade de querer cismar que ele estava errado, agora nada disso importava, depois retornamos esse assunto.

-Esta com o celular ai?- ele me perguntou assim que nos sentamos à mesa

-Sim – peguei o celular do bolso de minha jaqueta- mas porque quer ele.

-Vou precisar- ele retirou o celular de minha mão.

-Ei- protestei- meu celular, você não tem direito de pega-lo

-Me agradeça depois- ele respondeu e se afastou

Observei-o até que ele chegou a uma das enfermeiras que estava se alimentando, ficou falando com ela por um momento, mostrando-lhe o celular, quase fui até lá, mas então decidi que iria comer. Peguei apenas um café quente, não sei por que, pois eu não sou de tomar café, mas enfim, tem coisas que a gente não entende.

-Demorei?- ele chegou à mesa

 -Sim – respondi

-Calma, você já volta a me amar- ele respondeu e arrastou a cadeira ate meu lado.

-Pode me explicar, ou você também quer esconder isso de mim?- perguntei e ele revirou os olhos

-Eu dei seu celular para enfermeira...

-O que?!

-Calma, eu entreguei seu celular a enfermeira, antes que você queira me matar, e deixei a skype ligada nos dois celulares, pedi para que ela entregasse a Abby, já que por sorte é ela que ficou responsável pelo nosso pequeno pássaro- ele sorriu- Resumindo, vamos vê-la pelo Skype.

Porque isso hein? Porque eu não conseguia ao menos ficar brava com ele, estou odiando por não conseguir odiá-lo espera essa frase foi muito... Zoe.

-é até que sua mente pensa – respondi

-Sabia que você fica fofa brava?- ele perguntou, ignorei.

-Então ele me disse que aperta esse botão pra voz- começamos a ouvir a enfermeira falando e meu coração deu um disparo- e esse para a câmera

Logo Abby apareceu do outro lado da tela, queria estar lá com ela, mas não podia, ela estava pálida e com profundas olheiras, mas continuava sorrindo e tinha mais um detalhe... Ela já havia raspado o cabelo

-Ooolá pessoinhas!- disse ela

-Olá- minha voz falhou e meus olhos já começavam a se encher de lágrimas.

-Bom dia pássarinha, quero dizer, Abby- Ty sorriu e Abby deu aquela gargalhada.

-Desculpa não poder te ver- disse – é que...

-Ah eu sei, eu sei, o dr bigode me disse que vocês estavam em uma missão, mas tudo bem, eu sabia que vocês iam arranjar um jeito de falar comigo, até fiquei olhando a janela pra ver se vocês não entravam por ela- rimos

- E esse corte novo de cabelo hein- falou Ty

-Sabe eu gostei, fica diferente né? Mas eu posso usar gorros, chapéus, tem uma que o Dr Bigode me deu! Espera eu vou mostrar- então ela pegou uma toca de pinguim e colocou na cabeça- Viu um pássaro

-Abby querida, já disse para você que pinguins não são pássaros e sim aves, que não voam. – Disse a enfermeira

-Shh eles não sabem disso – sussurrou Abby

Sai do campo de visão da câmera para enxugar as lágrimas que acabaram vindas, uma mistura de dor, por não estar com ela, e alegria por vê-la.

-Mas eu não uso peruca, porque além de ser estranho falar peruca, olha peruca, peruca, peruca, é tão estranho, elas pinicam, e coçam.

-Tem razão gostei mais da toca- disse a ela

-Vocês nem sabem!- ela começou a dizer entusiasmada- depois de amanha é o meu aniversário! Quer dizer, não de verdade porque eu não sei o dia que eu nasci né, mas quando Clarie me pegou...

-Vamos vir aqui então- disse Ty- mesmo que nós falemos só pela câmera

-Eba, prometem?- perguntou ela

-Mas é claro que sim- disse Ty

-Não prometa o que você não pode cumprir Ty- sussurrei

-Mas eu vou cumprir senhorita Owen- ele disse

-Meu sobrenome ainda é Sullivian- resmunguei

-Não, você é minha propriedade, então fica Owen, não é Abby?

-Mas eu não seii- ela riu

-Abby, já esta na hora- disse a enfermeira

-Não, por favor, eu não quero, me deixa continuar a falar com meus irmãos, por favor !- os olhos de Abby encheram de lágrimas, ninguém sorri o tempo todo- só mais um tiquinho- ela começara a chorar

-Desculpe querida, mas você sabe que tem que ir, é para reabilitação

-Yla, Ty eu tenho que ir- ela enxugou as lágrimas- mas eu amo vocês, muito muito mesmo, e espero pro meu aniversário tá?

-Nós também a amamos Abby, até depois de amanhã.

-Sabia que eu vi um filme do príncipe e da princesa, e ai eu lembrei de vocês, porque eles se beijaram igual vocês- ela riu

-Abby, vamos.

-Tudo bem, permissão para desligar?- ela perguntou

-Permissão concedida - Ty respondeu

-Atenção cambio, desligo.- ela disse

_______

Já tínhamos o celular de volta em nossas mãos, e já estávamos a caminho do estacionamento. Ty me deu a mão, e eu aceitei, não conseguia ficar brava com ele.

-Nossa historia não esta nem perto de um conto de fadas- ele disse

-Talvez sim, um conto de fadas moderno – respondi -Obrigada Ty, mais uma vez.

-Sabe que não precisa agradecer, Yla, quero que me desculpe, sei que não foi nada legal esconder o sonho de você, mas você sabe, já te dei argumentos porque fiz isso, mas eu nunca, nunca faria algo para te prejudicar e você sabe disso.

-Me desculpa por ficar brava com você?- perguntei

-Eu preciso responder?

-Responde de outro jeito- falei chegando mais perto.

- porque eles se beijaram igual vocês, -sussurei

-Permissão pra um beijo?

-Permissão concedida  


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Notas finais do capítulo

Permissão concedida para as reviews tmb
bjos