Dos Dois Lados escrita por Lari Haner


Capítulo 22
Um Encontro Nada Agradável


Notas iniciais do capítulo

Oooi
Desculpe-me a demora, mas eu fui ter um pouco de vida social ontem, mas não se preocupem estou de volta uashsuah
Eu acho que essa capitulo ta tenso... Leiam para descobrir
hahah até nas notas finais
............................................................................................................
Então, eu queria ver se vcs podem ir na fic da minha melhor amiga, ela começou faz pouco tempo e fica me enchendo pra que eu ajude ela a divulgar hsauashusah mentira ok Luzinha ♥
Essa aqui:
http://fanfiction.com.br/historia/330552/A_Reprocura_De_Um_Amor
Agora sim, até as notas finais e boa leitura



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Maldita Disney que fica mostrando cavalheiros fortes, elegantes, do bem... Praticamente heróis. Pois o que eu estava vendo não chegava nem perto do que a Disney mostrava como cavalheiro, fora as amaduras e o corpo esbelto, aquela alma não tinha nada a ver. Encostei-me a porta, estava eufórica, sentia as minhas pernas bambas e tinha quase certeza que meu coração sairia pela boca, se o cavalheiro não acabasse com ele antes.

–O que esta fazendo aqui?- perguntei, mesmo tendo uma séria dificuldade de fazer isso.

–Minha cara- ele veio se aproximando de mim e colocou a mão em meu queixo- Achavas que tu se lembravas do que lhe disse a avisei que voltaria, e veja com seus lindos olhos verdes, estou aqui para sua, infelicidade - ele colocou a mão no meu pescoço e ia apertando cada vez mais.

–Por que, esta, fazendo, isso?- Disse em pausas já que era quase impossível falar enquanto uma mão tentava comprimir meu pescoço. O cavalheiro deu um sorriso travesso.

–Em alguma hora de minha vida, tenho que me divertir- ele riu, uma risada maligna, que amedrontava qualquer um.

–Isso, não, é, Diversão- minha voz ainda sai falhada por causa do pescoço, eu tinha certeza morreria em meu quarto, sufocada por uma alma que eu só havia visto duas vezes, e quando os policiais fossem investigar meu caso suspeitariam de suicídio, ótimo, lindo jeito de se morrer!

–Para você, jovem- ele disse jovem como fosse um tipo de problema- não acho que esteja achando esta ocasião muito divertida, mas isso é o suficiente para mim. -A cada vez mais ele apertava meu pescoço, eu já sentia dificuldade de respirar e minha cabeça doía.

–Se irá me matar... Mate-me logo- lágrimas vieram em meus olhos, uma mistura de dor física e emocional.

–E acabar com a minha diversão?! Querida, não vivestes em minha época, os nobres adoravam ver os sofrimento dos injustos, ah sim, me lembro das prisões, dos massacres, e como executávamos os infiéis, aquilo sim era diversão, mas, de uns tempos para cá, as coisas vem ficando realmente chatas! Não que você seja uma pecadora, mas não é todo mundo que vê almas. Que pena!- e então ele me soltou, e eu estava tão faca que foi difícil de me manter em pé, acabei caindo no chão.

–Aquela época era injusta, matavam quem não tinha dinheiro, quem acreditava em outro deus, ou até mesmo acreditava em Deus, mas seguiam outras religiões. - disse

–Prevejo que você é uma boa aluna em História. - ele começou a mexer em minhas gavetas, na qual eu guardava recordações e fotos.

–Quem é esta?! E este?! Seus pais não?!- ele pegou uma das poucas fotos que eu tinha com a minha família, meu pai eu e minha mãe.

–Solte isso!- Comecei a chorar freneticamente, e fui a sua direção, ele me impediu com uma mão e com a outra ergueu o papel.

–Não acha que estas me desafiando muito, não sabes quem eu fui, sabe, eu era um dos ajudantes do rei, executava pessoas- ele sorriu como se aquilo trouxesse orgulho. – Mas se lembra do nosso ultimo encontro, lembra-se de um acordo indefinido?- ele sorriu

Infelizmente eu lembrava, da ultima vez que nos vimos ele queria me matar, eu disse que poderia haver outra saída e lhe ofereci um acordo, ele aceitou, mas pediu um “tempo” para pensar em que poderia impor. Assenti com a cabeça.

–Sabe, eu amava meus pais, meu pai morreu em uma batalha, e minha mãe de doenças, era muito típico naquela época, eu me apaixonei por uma nobre, e como minha família tinha as mesmas condições financeiras, meu casamento foi arranjado, porém, muito bem aceito. Tive meus filhos, ah como eu os amava. Mas os perdi em um incêndio!- ele me empurrou para trás.

–E-eu sinto muito- balbuciei.

–Eu disse que descobriria seu ponto fraco para ai sim fazer o nosso acordo, mas os pais já faleceram- ele falava tudo com calma e como se fosse obvio e absurdas as coisas da minha vida. Ele amaçou a foto dos meus pais e jogou as no chão, eu senti muito ódio. – Mas eu costumo dizer que nem tudo se perde- ele tirou outra foto da minha gaveta, essa era um tanto recente, antes de minha mãe falecer e eu ter esse problema, acho que o termo problema ainda é pouco para denominar o que eu tinha, mas tudo bem.

–Quem são?!- ele perguntou analisando a foto. Eu não disse quem eram para ele, não podia, sabia o que poderia vir a acontecer se contasse. – Quem são?!?!- ele gritou e me chutou- Não demore em me responder.

Nesse exato momento meu celular tocou ele estava no chão do quarto perto da porta, acho que não seria uma boa ideia falar ao cavalheiro, “Com licença, vamos dar uma pausa na seção terror, eu vou atender ali rapidinho e já já continuamos”, como se eu fosse louca em dizer uma palavra disso para ele. Mas eu não precisei tomar atitude, ele se dirigiu em direção ao celular. Notou que o menino da foto que estava segurando era o mesmo em que aparecia na tela do celular.

–Tyler Owen?!- ele sorriu satisfeito- Eu tive uma ideia, atenda e não de nenhum- ele me encarou com os olhos pretos brilhantes- nenhum sinal de que eu esteja aqui.

Ele jogou o celular no chão perto de onde eu estava, ainda tremendo atendi a chamada, e era realmente muito difícil fingir que nada estava acontecendo quando se tem um maníaco te encarando que a poucos segundos quase tentou lhe matar.

–Alô?!- disse eu.

–Yla?! Porque demorou tanto em atender?- Ty perguntou, olhei para o cavalheiro que estava com as sobrancelhas ateadas me lançando um olhar do tipo “Se-falar-alguma-coisa-ao-meu-respeito-morre”

–Eu estava... No andar de baixo- me enrolei ao falar.

–Sério?!- ele pareceu não acreditar- Você nunca fica longe do seu celular, o que esta acontecendo?- meu coração acelerou, eu sabia que não podia mostrar nenhum resquício de que eu amava Ty, se isso ocorresse, seria uma carta na manga a mais para o cavalheiro, então o mesmo disse:

–Coloque no viva voz!- Eu fiquei meio surpresa, primeiro, em duvidar que ele soubesse mexer em um celular quem dera ainda saber que tinha viva voz, e depois eu pensei que ele não queria ser notado, mas lembrei que Ty não podia ouvi-lo. Obedeci a suas ordens e coloquei no viva voz, estou sendo ingênua obedecendo o cavalheiro? Pois bem, fique de cara a cara com um homem que viveu na idade media executando pessoas, que te ameaça de morte além de ser uma alma...

–Ah, sempre tem uma primeira vez- disse tremula.

–Kayla- disse Ty, vish ele havia me chamado pelo nome inteiro, acredite era raridade acontecer uma coisa dessas. – Me diga o que esta acontecendo e não minta pra mim!- Seu tom era firme obviamente percebeu que algo estava errado. O cavalheiro me dirigiu um olhar adormentador.

–Nada!- exclamei- Só estou com saudades de Mylla- menti, sim eu estava com saudades de Mylla, mas não era esse o motivo de eu estrar tão nervosa.

–Não, minta, para, mim- ele disse em pausas, parecia bravo, ou nervoso, ou uma mistura dos dois.

–Eu não estou mentindo!- retruquei.

–Esta sim, o que esta acontecendo?- ele falou, mais estável dessa vez, olhei para o cavalheiro que parecia se divertir com essa situação.

–Nada!- gritei, estava realmente nervosa, e se não estivesse enganada, estávamos brigando?

–Kayla, eu me importo com você!- ele disse calmo- E te conheço o suficiente para saber que você não esta bem! Por favor, o que, esta, acontecendo?!- ele pareceu preocupado e eu ainda chorava, a raiva que eu sentia cavalheiro tomou conta de mim. E eu acabei descontando em Ty:

–Se você realmente me conhecesse- levantei a voz- Não precisaria perguntar, já saberia o que esta acontecendo!- gritei

Um silêncio se formou. O que eu tinha dito?! Sou uma idiota!

–Ty, olhe, desculpa, eu...- tentei me redimir.

–Não, tudo bem, desculpa se te pressionei, estou preocupado Yla, mas não posso te forçar a me dizer, sei que esta tendo problemas e que eu estou estragando tudo... É porque eu te...- Tyler ia dizer que ele me amava, mas eu não podia deixar isso acontecer, se o cavalheiro descobrisse que ele é meu namorado, não quero nem imaginar o que ele poderia fazer. O interrompi:

–Cale a boca!- gritei a Ty, o cavalheiro me olhou surpreso.

–Desculpa Yla! Boa noite, nos falamos depois, eu te amo, mais que tudo.- Então ele desligou.

O cavalheiro me olhou sorrindo.

–Jovem, por que não contastes que tens namorado?- Ele se aproximou- Como as coisas podem ser tão perfeitas, ou são coincidência?

–C-como assim?!- gaguejei

–Seu namorado se chama Tyler Owen, Filho de Mayla Owen, ele não morreu? Pensei que sim após eu ter lutado contra ele.

–Não- exclamei- Não machuque ele!

–Podes ficar tranquila minha cara, não irei machucar seu amado, ou a mãe dele, pode deixar que eu tenho um plano para o nosso acordo- ele disse, e soou muito sinistro

–Seu idiota! Eu te odeio, porque esta fazendo isso?- comecei a delirar e gritar freneticamente xingamentos. Acho que meu tio ouviu eu gritando, pois apareceu em minha porta e começou a gritar:

–Kayla- ele batia na porta bruscamente- Kayla abra já essa porta, o que esta acontecendo?!

–Esses xingamentos que tu disseste são muito chulos, eu tenho um nome, Loren- eu não ri pois a situação era tensa, mas Loren era engraçado.- Seu tio ira quebrar a porta daqui a pouco, e eu não posso fazer nada.

–Não pode, bater no meu tio ou alguma coisa assim?- perguntei, não que eu estivesse sugerindo, mas fiquei um pouco curiosa

–Olhe menina, nós almas não podemos afetar quem não tem conexão com as almas-Ele respondeu.

–M-mas como atacou Tyler?-Perguntei

–Tyler tem conexão as almas, não diretamente, mas ele sabe que isso existe, e a partir do momento em que alguém, de alguma forma, sabe ou vê almas, corre perigo. Então tem como atacar Tyler Owen, mas não seu tio.

Quando ele disse isso meu tio havia aberto a porta com a chave reserva. A alma se fora, e só lhe restava lhe dar uma explicação, e eu tinha certeza que nunca iria toca no assunto de almas para meu tio, não queria que ele corresse perigo. Meu tio me olhou com uma careta esquisita:

–Não tem ninguém aqui- perguntou ele surpreso- Então o que foi...

Ele ia prosseguir mas um estrondo ocorreu no andar de baixo, quem ou o que tinha provocado imenso barulho?


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?!?!? Espero que sim :3
Raiva do cavalheiro? Sim ou Claro haushasuh
Mas então eu quera pedir um favor, quem leu, manda reviews, agora que começaram as aulas muitos dos meus leitores não entram mais na fanfic, e as reviews abaixaram bastante :/
Então pf quem leu me manda reviews, eu não mordo, bem as vezes, mas não da pra morder virtualmente então não temam uhsahau
Beijinhoos
Até nas reviews ( se sintão intimados a fazer isso)
:3