Falling for you escrita por Angel Pop


Capítulo 9
Capítulo 8: Quase um interrogatório.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal. Sei que vocês mereciam receber esse capitulo só na segunda pelos poucos comentarios, mas hoje é meu aniversario e resolvi ser boazinha e postar o capitulo hoje.



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Assim que eu sai do carro fui recebida por diversos paparazzi que não paravam de tirar foto.

–Podia ter me contado que iríamos para o grammy. – ele riu.

–Você iria?

Vi todos aqueles fotógrafos e o lindo prédio. Admito que me senti uma ponta de pânico e me aproximei mais dele.

–É um bom preparativo para o futuro, mas – engoli em seco – admito que estou com um pouco de medo.

–Só sorria – ele disse e foi o que eu fiz enquanto andávamos naquele tapete vermelho.

(...)

Desde que eu entrara naquele prédio fui apresentada a muitos amigos e funcionários dele e poucos conhecidos. Depois de toda aquela apresentação ele me levou a um teatro.

–Será uma apresentação do que?

–De bale. – soltei um gemido.

–Vejo que não gosta de bale...

–Fiquei traumatizada. E você gosta de apresentações de bale?

–Não, mas a minha a gente de entretenimento pegou um bale para fazer em minha homenagem. – eu ri.

–Serio? Ela faz uma homenagem para você e não se preocupa com o fato de que você não gosta disso?

–É serio.

–Bem olhe pelo lado bom somos o único na cabine de cima. – eu olhei para trás.

–É verdade...

Eu nem tinha percebido isso, mas talvez fosse pelo fato de que estávamos indo primeiro que todos.

–Quanto tempo dura essa apresentação? – eu perguntei me sentando ao lado dele.

–1 Hora. – eu gemi.

Olhei para baixo em direção a plateia e vi que estava cheio o lugar.

–Bem vindos – olhei para o palco e vi uma ruiva. – sou Charlotte e agradeço a todos a presença. Bem estamos aqui para comemorar a associação entre as empresas Salvatores – um homem loiro se levantou e diversas pessoas aplaudiram fiz o mesmo.

Salvatore eu já ouvi esse nome... Uma luz caiu sobre nós e por um minuto eu quase vi raiva nós olhos da ruiva. A luz se apagou e ela continuou a falar.

–Damon. – eu me virei para olha-lo.

–Sim? – ele disse me olhando.

–Você já teve um caso com essa Charlotte?

–Não, por que você está perguntando isso?

–É que por um momento... – balancei a cabeça. – Deixa, era só curiosidade.

A apresentação começou. Peguei meu celular e comecei a mexer no meu jogo.

–Elena. – ele me deu uma cotovelada.

–Desculpe é que se eu soubesse que teria que ser torturada com bale eu teria trazido um livro, ou um caderno e caneta para escrever meu livro. – ele fingiu uma risada baixa.

–Elena. – dei um pause no jogo e o encarei.

–Desculpe, querido, mas eu não vou ver algo que não me agrada. Já basta aquela apresentação daquela menina quando a gente era do teatro.

–Olha que só durou alguns minutos.

–Eu devia ter me distraído com o meu celular.

–Devia, só não faça isso aqui... – dei uma olhada para o meu celular e o destravei e fiquei jogando. – Por mim. – eu o olhei, ele estava com um jeito de criança. Eu ri e desliguei o celular. – Obrigada.

–Se prepare no próximo encontro terá revanche.

–Olhe só estamos no começo do encontro – ele pegou na minha mão – as coisas vão ser mais legais depois daqui.

–Vou confiar em você, mas eu não estou dizendo que acredito em você.

Assistimos a apresentação sendo que as vezes fazíamos criticas ou zombávamos. Nunca fui muito de apreciar apresentações de bale, na verdade eu era parecida com minha mãe nesse requisito de não agir muito como a maioria das mulheres, mas ela fazia isso melhor que eu.

Quando a apresentação terminou fomos para o salão onde havia vários estilos de musica, um bar e... mais nada. Dancei com Damon e ate que valeu apena ficar para assistir aquela apresentação, pois eu realmente estava me divertindo.

–Um momento de descanso. – eu gritei.

–Boa ideia, vem vamos. – ele me puxou ate o bar eu pedi a bebida mais fraca do lugar e ele pediu água.

Estávamos bebendo e conversando quando uma voz nós interrompeu.

–Senhor Damon. – eu e Damon nós viramos.

Merda, aquele cara de novo. Vi o vendedor que parecia também surpreso ao me ver e ele estava me examinar.

–O que gostaria de falar, Stefan? – ele balançou a cabeça e se voltou para Damon.

–Só ia dizer que não quero me arrepender por ter feito uma associação com você.

–E não vai e com licença. – Damon segurou a minha mão e me puxou.

Esperei ficarmos longe daquele cara e me aproximei do ouvido de Damon.

–Obrigada. – eu sussurrei.

–Pelo que?

–Por me deixar longe daquele cara.

–Qual o seu problema com ele?

–Sei lá eu encontrei ele numa loja de games naquele dia que te encontrei no shopping e parece que ele ficou afim de mim.

–É que você ficou mais bonita depois que cresceu. – corei.

–É quando eu era mais nova nunca chamei muito a atenção dos garotos... Na verdade a maioria eu acho que era só brincadeira.

–Brincadeira?

–É tipo teve um menino asqueroso que ficava me chamando de meu amor e ficava tocando em mim. – me arrepiei com a horrível lembrança. – Na verdade eu tenho minhas duvidas de quem estava interessado em mim e quem estava brincando comigo.

Admito que foi uma indireta, pois me lembro que as vezes me jogava uns olhares que me deixavam vermelha e eram ate engraçados, isso me fazia lembrar de minha amiga brincando de seduzir. Na verdade eu não tinha certeza se aqueles olhares eram para mim, mas era o que eu achava.

–Bem de qualquer modo isso não importa. E me diga você tem em mão aparentemente um ótimo futuro então por que não está casado?

–Bem foi o que eu te disse ainda não encontrei a pessoa certa. E também porque você está com o solteiro mais cobiçado, pelo que diz a revista Q&T. E não é uma revista americana. – eu ri.

–Você está mentindo.

–Não estou não.

A revista realmente existia, pois lembro de compra-la e ela ter esse tipo de artigo. Ele me fez girar para longe dele numa distancia de nossos braços e por um momento olhei ele parecia que falava a verdade. Ele me fez girar para voltar para perto, ficamos tão perto que se eu me inclinasse um pouco mais para a frente eu poderia beija-lo. Eu olhava em seus olhos e ele fazia o mesmo.

–Com licença, será que posso dançar com você Damon? – me virei e vi a ruiva.

–Bem eu vou me sentar. – eu disse antes que ele pudesse responder algo.

Sai andando e fui para um o bar e me sentei, ver aqueles dois dançando estava me dando no nervos e quando os dois se aproximaram mais foi o bastante.

Fui na direção deles e empurrei a ruiva e puxei Damon para um beijo. Senti suas mãos na minha cintura, um calor por onde toda a parte do meu corpo que se encontrava no toque dele. Nossas línguas duelavam e apertei minhas mão em seu cabelo, nós nos afastamos e quando abri meus olhos me encontrei no bar novamente, infelizmente aquilo só foi minha imaginação.

–O que faz uma linda moça como você sozinha? – olhei para o lado e vi um moreno, ele era forte e bem bronzeado.

–Na verdade não estou sozinha, é só que meu par está dançando com outra pessoa.

–Se eu fosse o seu par não te deixava sozinha. – sorri.

–Fui eu que deixei.

–Mesmo assim eu te puxaria e faria com que você ficasse perto de mim. – eu ri.

–Você é persistente.

–Sou mesmo e que tal dançarmos?

–Não obrigado.

–Então pelo menos me diga quem é o seu par? – apontei para Damon.

–Tome cuidado. – ele disse.

–Como assim?

–Vamos dizer que ele não se fixa muito numa garota por muito tempo.

–Tudo bem, só preciso estar ao menos uma vez com ele.

–Ok, só não vá sentir algo a mais que uma paixão por ele.

–Obrigada pela dica.

Quer dizer que ele era um mulherengo. Eu não queria ser mais uma, mas eu queria ter um relacionamento com ele, mesmo que não durasse muito tempo eu só queria um relacionamento.

Vi que o moreno continuava aqui. Olhei Damon que dançava com a ruiva e falava algo com ela.

–Eu preciso me divertir também. – pedi uma bebida e bebi tudo em um único gole.

–Posso te acompanhar então? – eu sorri.

–Claro e nem pense em colocar suas mãos na minha bunda se não bato em você.

–Tudo bem só faço isso quando já estou beijando a garota.

Peguei a mão dele e começamos a dançar não muito perto e nem muito longe. Não foi preciso muito para logo Damon aparecer.

–Elena acho melhor irmos.

–Não eu estou me divertindo com o...

–Seth

Era mentira, mas eu queria ver se ele ficava com ciúmes.

– Clearwater, é bom não ter abusado dela se não está despedido. E você está ficando bêbada, vamos embora. – ele estava nervoso e me segurava pela cintura fortemente.

Foi só quando saímos do elevador e eu comecei a andar que eu reparei eu realmente estava ficando bêbada. Na verdade quase que eu caio se ele não estivesse me segurando.

–Vou calar a minha boca antes que eu fale bobeira. – eu disse colocando o cinto.

–É uma ótima ideia e não fica dançando com os outros enquanto estiver bêbada. – ele estava meio nervoso.

–Que foi está com ciúmes? – eu disse em tom de deboche. Tampei a boca na hora.

–O que te faz pensar que eu estou com ciúmes?

Ele me olhava nós olhos. Eu não conseguia saber o que exatamente ele sentia ou estava pensando.

–Seu tom de voz e o jeito meio possessivo que você estava quando me puxou pela cintura. – merda! Falei mais do que eu devia de novo.

–E só por isso você acha que eu estou com ciúmes? – ele arqueou a sobrancelha esquerda.

Respirei fundo.

–Melhor... Eu... Ficar... Quieta. – eu disse pausadamente.

–Não é interessante ver você falar tudo o que pensa. – eu sorri.

–Só para você que está retirando informações da idiota aqui. – eu disse novamente irônica. – E nem... ouse... me chamar... de idiota.

–E por que eu te chamaria?

Ele se aproximou um pouco mais. Respirei fundo.

–Porque eu sou uma e não posso enumerar os diversos fatos que comprovam isso.

Suspirei aliviada por conseguir não falar: porque eu tenho uma paixão por você desde que eu te vi e ate hoje.

–Parece que tem mais.

–E talvez tenha. – eu estava quase saindo daquele carro para parar de falar bobeira.

–E por que você não quer me contar, Elena? – ele segurou meu rosto para encara-lo.

–Talvez eu não conte porque não quero que você saiba sobre tudo o que eu penso.

–E qual é o problema de se abrir comigo, não vou colocar seus segredos num jornal. – eu ri.

–Tem certas coisas que se eu contar para você será o mesmo que você fizer isso.

–E por que você acha isso?

–Porque eu meramente não posso te contar tudo o que eu penso como se você fosse meu melhor amigo, sabe para melhores amigos a gente conta tudo, para quem ainda não é melhor amigo a gente conta só algumas coisas. E também porque eu não posso meramente falar: “oi eu tenho uma paixonite por você.” – respirei fundo. – Merda! Tchau Damon.

Soltei o cinto do carro e fiz sinal para que algum taxi parasse. Eu precisava ficar longe dele antes que ele zombasse de mim, por ser uma idiota que é apaixonada por ele.


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Notas finais do capítulo

Bem esse foi o capitulo de hoje.
Então o que será que vai acontecer com esses dois depois disso? Oque vocês acham? O que acharam da festa? E gostaram do Seth?
Bjs e ate mais tarde talvez...