(capa feita especialmente feita para esse capítulo)

–Ei! Quem é você e o que fez com a minha prima. – eu ri. – Ah! Finalmente consegui arrancar uma risada sua.

–Não é nada Leo.

–Mentirosa! – gritou minha mãe.

–Priminha pode contar tudo para mim eu entendo das coisas. – eu ri.

Levantei-me e fiz cafune na cabeça dele.

–Nem vem priminho bancar o sabichão! Quem sabe das coisas por aqui sou eu. – ele fez um bico.

–Malvada, mas é serio Elena o que aconteceu? Geralmente sou eu que fico assim triste e geralmente é você que está animada, parece ate que trocamos de lugar.

–E trocamos mesmo. Estou triste por um motivo parecido com o seu motivo de ficar triste.

–Levou um fora do gravatinha? – eu o encarei meio incrédula, afinal como ele sabia do Damon? Eu nem tinha falado dele... – Ah! Qual é você é um dos assuntos favoritos da Mel – Mel era a melhor amiga dele. – ela adora ler as revistas que falam sobre você.

–Ata! – dei um tapa nele.

–Pô eu nem fiz nada. – eu ri.

–Xingou meu namorado. – suspirei ao me lembrar de uns dias atrás.

–Ei o que aconteceu?

–A gente brigou...

–Fica tranquila, Lena, se ele for seu realmente ele volta para você. – eu o encarei.

–Tá roubando as minhas falas Leozinho. – ele riu.

–Impressão sua, Leninha. – ele disse se fingindo de inocente.

–Elena faz um favor para a sua mãezinha? – minha mãe me chamou. Inclinei a cabeça para o lado e a encarei.

–Sim.

–Vem aqui querida. - Ela disse. Levantei-me e fui em sua direção.

–Essa carta tem as instruções de onde você vai achar o presente que eu escolhi para você. Deixei que você procurasse para ver se você se anima.

–Ok, estou indo, só vou me arrumar.

–É Elena é muito mico andar de pijama pela rua. – disse Leo e nós rimos.

Fui para o meu quarto, troquei de roupa e peguei a mais simples, não estava com vontade de pegar roupas que estavam na moda e tentei melhorar a minha aparência.

https://scontent-b.xx.fbcdn.net/hphotos-frc3/1536505_443794135721937_398416121_n.jpg(ignorem o esmalte e o casaco)

–Estou indo tchau. – despedi-me do resto da família e fui correndo em direção ao meu carro.

http://2.bp.blogspot.com/-r-7I-GmvGNM/T8_zGnUDxxI/AAAAAAAAFtM/nB-DjrybhKQ/s1600/carros-vermelhos-fotos-carros+(14).jpg

Entre no carro e li o bilhete.

“Primeiro você terá que ir ao lugar em que foi mais feliz o lugar que te fez querer entrar numa escola”

Sorri. Eu iria ao me lugar favorito. Sai do carro e corri em direção ao parque sentei em um dos bancos que ficava mais próximo aonde foi o meu pré-zinho. Não que ele tivesse sido demolido ele continuava ali só que ele tinha mudado de aparência desde que cresci. Fiquei olhando aquele prédio por um bom tempo e fui um pouco feliz novamente.

E depois de alguns minutos rondei o lugar e achei na saída/entrada dos fundos um bilhete e o abri.

“Agora vá para o lugar onde encontrou amigos para a vida, paixões e amores.”

Corei, ainda não me acostumava com o fato de que agora minha mãe sabia que eu tinha amado/apaixonado me por certos garotos.

Fui para o lugar onde tinha mais recordações, foi lá que eu mudei, foi lá que amei mais o teatro, também foi lá que eu me iludi e desiludi, que encontrei o meu primeiro e o meu segundo amor...

–Ah Damon... – sussurrei sem querer.

Encarei o prédio com um grande pesar. Aquele lugar... Respirei fundo. Precisava me animar, acho que minha mãe não pensou bem ao fazer a rota para o meu presente, ela só estava me desanimando mais ainda. Saí do carro e peguei o bilhete e o li.

“Vá ao único shopping que há nessa cidadezinha de interior so! Kkkkkkk – eu ri. Lembro do dia em que eu descobri que a cidade onde eu morava era considerado cidade do interior a gente fez tanta piada. – Depois vá a livraria, procure um rosto familiar e vá falar com essa pessoa ela ou ele te entregara o próximo bilhete.”

Putz acho que não vou voltar mais para casa. Comecei a rir com o meu pensamento. Voltei a dirigir e fui para o meu próximo destino.

(...)

Evitei olhar por muito tempo para os livros e olhava ao redor procurando algum rosto conhecido, dei uma volta pelo lugar nada. Apoiei-me na cerca e olhei ao redor vendo as pessoas embaixo de mim. Vi um homem sentado lendo um livro parecia alguém... só não tinha certeza.

Fui em direção ao moreno e me sentei na cadeira da ponta que era uma das mais próximas que não estavam vazias.

–Finalmente. – disse o moreno ele fechou o livro.

Devo dizer que fiquei surpresa com a escolha dela, mas não pude evitar de sorrir. Levantei-me e o abracei.

–Mason. – ele demorou um pouco mais retribuiu o abraço.

–Elena. – nós nos afastamos e me sentei.

–A quanto tempo...

–Verdade. – ele disse.

Mason foi nada mais nada menos que meu primeiro namorado, era um doce, mas com o tempo o nosso namoro voltou a ser o que era antes amizade, afinal não cuidamos direito do lance romântico e voltamos a ser amigos.

–E o que conta de novo? – ele sorriu.

–Outra hora te conto pega logo esse bilhete está atrasada. Já devia ter chegado aqui faz tempo. Sabe estou te esperando faz mais de uma hora. – corei e dei um sorriso sem graça.

–Desculpa ando meio emotiva ultimamente.

–Eu sei, ela me contou. Fica tranquila se ele não te quiser de volta eu te arranjo alguém melhor. – sorri.

–Acho que você não vai conseguir. – eu disse quase chorando. Ele limpou as poucas lagrimas que saíram. – Bem dá logo esse bilhete e vai comemorar o natal com alguém. - ele sorriu e pegou o bilhete do seu bolso e me entregou, peguei e o li.

“Procure um presente roxo numa caixa quadrada tem uma fita bege em um laço e tem seu nome, uma dica ele está aonde toda criança procura presentes no natal e onde escolhe.”

Era obvio que era para eu procurar numa árvore de natal, mas em qual? Era natal havia um monte de árvores por aqui. Reli o bilhete e pensei.

–Ah! Claro que burra! – bati minha mão na minha testa. – É uma loja de brinquedo.

Havia duas lojas aqui, mas antes só havia uma e essa continuava aqui. Fui nela e rondei a árvore e logo achei o presente, peguei ele. A funcionaria que me vigiava acenou com a cabeça em sinal positivo ao me ver pegando o presente.

Sai da loja e me sentei no banco que havia em frente a loja, abri lentamente o embrulho já imaginando milhões de coisas legais que poderia haver naquela caixa meio pesada. Havia pedras e um tecido da cor do mar por cima das pedras e um papel. Admito que fiquei meio decepcionada/triste ao ver que ainda não iria ganhar meu presente. Nossa eu estava parecendo uma criança. Eu ri. Peguei o bilhete e o li o mais rápido que pude.

“Não perca as esperanças minha querida, logo seu presente vira, só precisa ir aonde a musica e a bebida fluem e há karaokê a todo momento. Lá você irá sentar e esperar e verá um rosto conhecido com o seu presente.”

Não sabia exatamente onde acontecia karaokê por aqui então fui no balcão de informação e para a minha sorte só havia um lugar. Fui para o lugar e me sentei em frente ao bar e olhei uma pessoa terminar de cantar.

A pessoas saiu e em seu lugar entrou o Damon. Virei-me para pedir... Peraí eu acabei de ver o Damon entrando no palco. Rapidamente me virei e vi que não tinha visto errado era realmente ele. Então isso era um plano?

–Bem acho que vocês devem estar querendo mais um cover mais antes disso eu quero dizer algo, para uma pessoa a qual magoei recentemente...

–Começa a cantar mané! – gritou um cara que recebeu um tapa da mulher ao seu lado eu ri com a cena.

–Bem eu disse coisas horríveis para ela e ela também disse para mim... E com a ajuda da família dela e dos amigos dela a fiz vir ate aqui. Bem Elena me desculpa por tudo que eu te disse naquele dia – comecei a chorar ao me lembrar do que ele disse. – eu me arrependo do que eu disse, sabe foi uma coisa que eu disse no calor do momento – enquanto ele falava isso ele vinha em minha direção – eu não penso nada daquilo que eu te disse, sabe eu só estava nervoso e comecei a falar besteira. Por favor me desculpa. – ele disse parando na minha frente e ficando de joelhos. – Você é a pessoa mais importante para mim eu não queria te magoar. Você me desculpa?

Levantei da cadeira fazendo uma expressão seria e o abracei.

–Claro que te desculpo, pois eu te amo e não sei viver sem você. – eu disse e o beijei.

Dava para ouvir a barulheira das pessoas ao nosso redor, mas depois de algum tempo retribuindo o beijo dele não ouvi mais nada parecia que o mundo foi reduzido a simplesmente eu e ele. Depois de um tempo nós nos afastamos.

–Hey olha para cima. – ele disse sorrindo e vi uma mão segurando um visco. Eu ri e ao longe dava para ouvi alguém cantando a musica do meu ídolo, uma das minhas favoritas na verdade.

Olhei para ver de quem era a mão e vi o Russeu e a Vanessa sorrindo para a gente. E o Russeu segurando o visco.

–Feliz Natal Elena! – sussurrou Damon em meu ouvido. E me abraçou por trás.

–É Feliz Natal, Elena! – disseram os dois.

–Cara eu adoro vocês. – eu disse.

–E tem mais gente para você agradecer, acha que foi só a gente. – ela apontou para fora do bar e vi meus parentes, o Mason, Diana, Kyle, Nate e o Dan.

–E Elena eu também te amo! – disse Damon. – Agora vamos lá agradecer o resto do pessoal.