Passamos o domingo todos juntos. Nada acontecera entre Russeu e Vanessa aparentemente. Todos fazendo maratona de filmes ou de jogos e a maioria eu vencia todos eles.

Damon prometera a todos que iríamos no parque aquático que foi a minha escolha e seria aquele que ficava do lado do Hopi Hari, o passeio seria no fim de semanas não sabíamos se seria daqui duas semanas ou mais por causa que não tínhamos certeza de como estaria o clima.

Vanessa estava começando a procurar um emprego, pois de algum modo Russeu conseguiu convencê-la á voltar a morar na cidade. Nós estávamos saindo muito, ate mesmo durante a semana nessa semana a gente saiu quase todos os dias menos na quinta que o Damon teve que ficar mais tempo na empresa.

Fomos todos ao parque aquático. Não foi muito diferente da primeira vez que eu fui. Fizemos um tipo de guerra com um tipo de espuma que vendia lá. Compramos algumas coisas de lá. E pelo menos dessa vez eu não gastei dinheiro nenhum, já que eles perderam a aposta. Fomos em um monte de brinquedos ate na privada. (Escritora: Sim, eu já fui nesse parque.)

Minha amiga não mentira, aquilo era fundo. Era o brinquedo mais fundo de todos, tipo a água na maioria das coisas chegava a minha cintura ou ate metade da minha barriga e olha que eu fui quando era considerada criança.

Dormimos num hotel e ate fomos no Hopi Hari. Fiz Damon me prometer que quando saísse o Hopi Night Festival, ele me levaria. Não gastei nada e Damon comprara/deu um monte de coisas para mim. Vanessa e Russeu só pagaram os meus lanches. Fomos em muitos brinquedos ate aqueles que tinham prêmios, ele me perguntava qual eu queria e me dava.

No fim das contas tivemos que colocar ate certos brinquedos na frente porque o porta malas não fechava. Vanessa também ganhara alguns presentes do Russeu.

Aquela altura tinha minhas duvidas do que eles sentiam um pelo outro. Não sabia se Vanessa estava começando a gostar de Russeu ou se ele já não gostava mais dela, mas havia uma parte minha que torcia para que Russeu namorasse com Vanessa, pois uma coisa eu podia dizer. Eu sentia dó dele, pois me lembrava eu mesma.

Eu conhecera todos os amigos de Damon e ele conheceu todos os meus do Brasil. Eu esperava ansiosa pelo dia em que finalmente seria o dia em que começaria a sair a resposta de cada canal que eu tentará arranjar um emprego.

Não estava em meus planos ficar no Brasil, na verdade eu só estava pensando em passar algum tempo, mas a ideia de deixar Damon parecia tão ruim. Ele estava mudando meus planos e o que eu faria quando ele me deixasse? Será que ele me deixaria? Mas se ele me deixasse será que eu fugiria mais uma vez para o exterior ou ficaria aqui? Balancei a cabeça. Era horrível pensar em tais coisas e para piorar agora eu podia sentir aquela dor no peito.

(...)

-Você vai me deixar – eu disse fingindo um tom de chorosa.

-Ai Elena! Para de ser dramática e me ajuda a ver se tem algo de errado com essa casa.

-Tá bom.

Desde que eu fora a casa dos pais de Damon já se passara 14 dias. Já aviamos visto 3 casas e 4 apartamentos. 2 tinham boas condições, mas esses não chamaram a atenção dela. Vanessa não tinha arranjado emprego, mas os pais dela lhe garantiram que pagariam a casa para ela.

Investiguei a casa e nada de errado.

-E então gostou da casa?

-Incrivelmente sim, mas quero ver se encontro outra mais barata. – revirei os olhos.

Eu estava cansada de fazer essa busca por casas. Dei uma olhada no meu celular e vi, havia uma nova mensagem. Era de Damon.

“Cadê vocês? Já perdemos uma seção do filme?”

-Vanessa. Hora de irmos.

-Meu Deus! Já é tão tarde?

-Sim.

Eu e Vanessa já fizemos nosso exame e tínhamos já carteira de motorista e era sempre eu que dirigia, pois já dirigi muito nos Estados Unidos ao contrario de Vanessa. Na verdade eu ate tinha um carro, mas não o levei comigo, pois pensei que ficaria por pouco tempo, mas já estava considerando morar por aqui.

(...)

-Atrasadas. – disse Damon.

-Culpa a Vanessa!

-Ei! Isso é mentira.

-Não é não.

-Bem meninas a próxima seção é em uma hora. – disse Russeu – O que vamos fazer?

-Vamos a loja de mágica quero comprar algo para o Mike.

-Meu Deus ainda não comprei nada! – disse Damon.

-Coisa feia, Damon, se esquecendo do aniversario do sobrinho. – disse Vanessa.

-Verdade.

-Ah! A festa será em uma semana e Maria falou que você e eu podemos convidar quem quisermos. – disse Damon.

-Que bom daí vou poder ver aquele lindinho.

Vanessa vira uma foto que eu tirara com Mike e também recebemos a foto de quando eu vi o flash. Ela ficara linda. Meus olhos brilhavam e eu sorria, Damon me olhava de um jeito diferente e bonito, Mike sorria assim como os pais de Damon. A foto estava no meu porta retratos na minha mesa. Gostava de olhar aquele momento que fora imortalizado.

Foi difícil achar alguma mágica para Mike, pois quase tudo Damon dizia que ele já tinha. Cada um de nós comprou uma mágica diferente para o menino.

(...)

-É lindo esse colar não acha Elena? – Vanessa me apontou um colar.

-Não, eu gostei dessa.

-Mas o que o Damon veio pegar? – perguntou Vanessa para Russeu.

-É Russeu o que ele veio pegar?

-Segredo meninas. – disse Russeu com um sorriso no rosto.

Ele estava adorando saber de algo que nós não sabíamos. E para piorar Damon entrara numa parte da loja que só funcionários e certos clientes entravam.

Ate me passou pela ideia de que ele fosse comprar algo para mim, mas mudei de ideia pensando no que ele dissera sobre precisar comprar algo para a mãe dele, e sobre algo sobre seu relógio estar ruim. Havia tantas opções que era difícil saber o que ele fazia lá.

-E estamos envolvidas? – Vanessa o analisava.

-Talvez. – ele disse vago ele jogou a cabeça para o lado e olhei para trás. Ri. Ele olhava a bunda da funcionaria.

-Homens. – Vanessa disse com certo desgosto. – Como posso ser amiga desse ser? Sinto saudade do Sandro.

-E quem é Sandro? – perguntei chegando mais perto de Vanessa.

A nova informação não atrairá somente a minha atenção como a de Russeu.

-Hum é só um conhecido meu.

-E eu conheço ele? – perguntei brincando com meu cabelo fingindo não estar muito interessada.

-Você não conhece ele.

-E ele já foi seu namorado?

Vanessa pegou sua bolsa e olhou o celular.

-Então ele foi? – Russeu falou meio nervoso.

-Calma já respondo.

Olhei o celular da Vanessa e vi que estava escrito. “ele é gay, mas não conta pro Russeu” eu ri. Ela estava fazendo uma troca de papeis e agora o curioso era ele.

-Já digo, mas antes o Russeu vai nós dizer o que o Damon veio fazer aqui.

-Ah! Então esse Sandro nem existe.

-Na verdade ele existe. É só que a sua informação é mais interessante que a minha.

-Ei vamos? – Damon apareceu com um novo relógio e uma sacola onde provavelmente estava a caixa do novo relógio.

Não pude evitar de ficar ligeiramente decepcionada. O sorriso que estava comigo a pouco tempo sumira.

-O que foi Elena? – ele perguntou passando os dedos pelo meu rosto.

-Nada.

-Bom agora que o Damon apareceu me diga quem é esse Sandro? Que parece que é mais interessante que eu.

Me voltei para ver a cena deles.

-Não disse que era melhor, mas você tem razão ele é melhor que você. E de verdade eu disse que sentia saudade dele.

-E por que ele é melhor que eu? Ele é mais bonito ou inteligente que eu? – Russeu já estava ficando com raiva. Vanessa riu.

-Porque ele é gay e me compreende. – eu, Vanessa e Damon ficamos rindo, pois ele dera um show para nada.

-Como se eu não compreendesse as mulheres.

-Ah! E ele não fica olhando a bunda ou os peitos das mulheres. E você chega perto, mas não compreende 100% as mulheres.

-Pelo menos eu as trato com mais interesse uma mulher do que qualquer outro gay.

-Se tratar com mais interesse significa fazer sexo, isso faz com que as coisas tenham melhorado e muito. – disse Vanessa um pouco irritada.

Dei um passo para tentar parar a briga, mas Damon me segurou para que eu ficasse onde estava.

-Aposto que ele nunca fez algo melhor que isso. – Russeu puxou Vanessa para um beijo.

-Vamos deixar eles.

Damon e eu ficamos nós escondendo entre as pessoas.

-E se eles não ficarem? – pergunto preocupada.

-Querida, nossos bebes precisam de espaço no momento. – eu ri pelo que ele disse e pelo modo engraçado que ele falara.

-Ah! Mas será que nada de ruim acontecera a nossos filhos? – disse entrando na brincadeira.

-Tenho certeza que eles ficaram tão bem quanto nós dois sozinhos. – Damon me girou e me fez ficar de frente para ele. Sua mão agora estava em minha nuca e me puxou para um beijo.

Nós nos separamos e senti algo em minha mão.

-Espero que goste. – ele disse em meu ouvido.

Ele se afastou um pouco e olhei para o que tinha em minhas mãos.

-É lindo...

-Sei que você não é dó tipo que se lembra do aniversario de semanas e eu sou igualzinho, mas quis te dar isso. A vendedora me mostrou um monte, mas quando olhei esse colar eu achei que você ia gostar.

-Adorei, obrigada. – eu disse dando um selinho nele.

Ouvi o celular dele tocar. Ele pegou o celular e olhou.

-São nossas crianças. – ele falou e eu ri.

-Coloca no meu pescoço, por favor? – eu disse após ele desligar o telefone.

-Claro.

Ele jogou o meu cabelo para o lado e colocou a corrente.

-Parece que alguém ganhou um presente. – Vanessa olhava meu colar.

Vanessa e Russeu não vieram de mãos dadas, não vieram conversando na verdade eles vieram quietos e andando meio distantes um do outro.

Como o clima estava meio tenso sobre aqueles dois fomos para casa.

(...)

-Me conta. – eu disse assim que entramos na minha casa.

-Sobre o que?

-Eu sei sobre o beijo.

-Nem me lembre dele. – ela disse meio que lamentando.

-Mas quero saber o que aconteceu.

-Estou cansada preciso ir.

-Sou sua amiga e uma hora vai ter que contar! – gritei deixando ela ir.

Iria deixar aquele assunto quieto por no máximo uma semana. E se não fosse tirar essa informação dela tiraria do Russeu que no mínimo contaria para o Damon.