Falling for you escrita por Angel Pop


Capítulo 17
Capítulo 16: Conhecendo a família dele.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal, aqui vai mais um capitulo.



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Senti aquele calor e podia ainda ouvir as batidas do coração dele. Abri meus olhos lentamente. Ainda era dia, me levanto e tomo um rápido banho. Me seco e abro a porta. Vejo Damon me olhando e fecho a porta rapidamente.

-Eu e minha mania de esquecer que alguém pode entrar no meu quarto. – sussurrei.

Peguei uma toalha e coloquei ao redor do corpo. Damon estava sentado na cama olhando para o chão.

-Você vai tomar um banho. – eu disse em tom de ordem.

-E se eu não for? – ele disse em tom brincalhão.

-Vai logo você está fedendo.

-Não estou não. E só tomo banho com uma condição.

-E qual é? – perguntei tomando o cuidado de deixar a toalha no lugar em que a deixei.

-Vá a casa de meus pais. – suspirei.

Passei a mão pelo meu cabelo molhado.

-Tudo bem, quando?

-Que tal hoje?

-Tá bom. Agora vai tomar banho.

-Ok, ok pode parar de me expulsar. – ele disse entrando no banheiro.

Vesti minha roupa intima e coloquei uma regata e um shorts. Fiquei escrevendo e revisando certas coisas na historia. Como rapidamente perdi a criatividade comecei a olhar meus e-mails.

-Já falei com meus pais vamos estar lá as 19horas.

-Será que algo rolou entre a Vanessa e o Russeu?

-Por que quer saber?

-Sei lá, é que não acho agradável a ideia da minha amiga fazendo sexo na minha casa. – ele riu.

-E deve achar mais incomodo ainda fazer na sua casa pelo jeito. – ele disse em meu ouvido, enquanto passava seus dedos pelos meus braços.

Acho que corei em um tom único de vermelho que creio que nem deve existir. Me virei e o encarei. Abri minha boca diversas vezes, mas não consegui dizer nada e vi uma expressão divertida. Eu não sabia bem o que fazer.

-Já te disse que fica linda corada? – ele disse com o rosto bem próximo que o meu.

-E eu já te disse que continua o mesmo idiota e irritante que era quando nós conhecemos? – eu disse.

-Mas sou o idiota e irritante que você gosta.

-Por enquanto. – eu disse meio insegura.

-Por enquanto? A palavra certa não é para sempre? – revirei os olhos sorrindo.

-O para sempre não existe.

-Existe sim, o problema é que ele tem um tempo de duração diferente para cada pessoa.

-E o nosso vai durar ate quando?

-Sei lá ainda estamos escrevendo a nossa historia. – ele disse e me beijou.

Foi um beijo calmo e demorado. Acho que com os beijos deles estou tempo mais tempo segurando o ar do que quando ficava na piscina.

-Pelo menos ficou um pouco mais romântico. – eu sussurrei.

-Hei vocês dois venham almoçar. E chamem a Vanessa e aquele outro garoto.

Eu ri. Minha mãe tinha uma memória meio ruim, mas por sorte não tinha mal de Parkinson.

-Ok, mãe.

Damon foi para o lado me dando espaço para sair.

-Ainda vamos conversar. – ele disse.

-Sobre o que? – perguntei confusa.

-Seu problema em falar sobre sexo.

-Isso é incurável Damon. Ela foge desse assunto antes de te conhecer. – Minha mãe falou.

Encarei ela, quase implorando para que ficasse quieta, ela riu e saiu. Bati de leve nele.

-Ei!

-Não fale mais desse assunto perto dela.

Fui para o quarto da Vanessa e quando abri a porta vi ela perfeitamente aninhada a Russeu. Sua cabeça estava no peito dele e a mão dele em sua cintura. Vi ela abrindo os olhos e dei um passo para trás e quase cai. Meu grito foi abafado pela mão de Damon em minha boca e o tombo só não aconteceu porque ele me pegou.

-Russeu sua mão está pesada. – Vanessa murmurou meio cansada.

Com a ajuda de Damon fiquei em pé.

-Desculpa por dormir aqui.

-Tudo bem, só que da próxima vez que for se esconder e for parar aqui vai dormir no chão.

-Mas tem muito espaço aqui. – ele disse meio presunçoso.

-É, mas daí eu não posso girar pela cama. E nossa já está na hora do almoço. Vem vamos chamar a Elena para ela fazer a comida...

Olhei para Damon e andamos de costa tentando fazer silencio. Paramos de andar de costas quando vimos Russeu e Vanessa.

-Ei vamos comer. – eu disse sorrindo.

Era triste e era alivio. Triste, pois sinto dó de Russeu. Ele me lembra eu sempre tive a esperança de que Damon um dia sentisse algo por mim e sei lá me beijasse do nada na aula ou no intervalo. E alivio por eles não terem feito nada.

(...)

-Me explique de novo o porquê de eu não posso usar uma roupa minha?

-Porque meus pais são ricos agora e agem como se fosse assim a vida toda. Viraram esnobes desesperados para que o filho dele se casa logo igual ao seu outro filho.

Me olhei no espelho, meu cabelo estava solto e estava sem maquiagem.

-E você está linda. – ele beijou meu pescoço.

-Por acaso terá alguma festa? – perguntei desconfiada.

Ele suspirou.

-Sim, meu irmão enviou uma mensagem falando que faria uma festa surpresa de aniversario para meu pai. E eu tinha me esquecido que dia era hoje.

-Podia ter me avisado.

-E ia querer menos ainda ir. – meus lábios viraram uma linha fina.

-Talvez.         

-Ei não quer levar a Vanessa e o Russeu?

-Meus pais nunca gostaram muito de Russeu.

-Hum...

Não me sentia confortável deixando Vanessa sozinha com Russeu, mas fazer o que? Teria que deixar os dois sozinhos em casa. Tudo porque eles resolveram fazer maratona de filmes.Damon queria deixar os dois a sós e isso era obvio.

-Bem vamos?

-Claro só vou trocar umas palavras o Russeu.

-Vá, só não o mate.

-Só mato ele se ele der motivos.

Sai do quarto e como Russeu estava na cozinha com Vanessa o chamei para a sala.

-Russeu não gosto dessa historia de você ficar com a Vanessa.

-Virou a mãe dela. – ele disse em tom irônico.

-Olhe eu só tenho medo de que você nunca seja correspondido e você fique magoado. Já sofri muitas vezes por garotos que eu gostava e não tinham nenhum interesse em mim...

-Ata.

-É serio. E não gostaria de te ver ferido ou você ferindo ela. Ela é minha amiga e eu me preocupo com ela.

-Sei que se preocupa, mas no mínimo quem vai se machucar sou eu e não me importo. É bom estar com ela... – suspirei.

Ele agia igual uma pessoa apaixonada. Era inútil dizer que ele devia tentar namorar outra garota. Passei a mão no cabelo.

-Ok. Boa sorte então. – eu disse meio impaciente.

Revirei os olhos. Damon não estava muito longe, ele estava no corredor e pode ter ouvido a conversa, mas não me importava.

-Está se preocupando com Russeu? – ele perguntou me encarando.

-Ouviu a conversa?

-Sim.

-Olhe não gosto dessa historia de cada um senti algo, tipo um sente que está apaixonado e outra ache que só quer amizade. Não sei quantas vezes isso já aconteceu comigo. E de verdade se ele não tomar cuidado vai acabar chorando por essa pessoa.

-Já sofreu por alguém?

-Não importa precisamos ir. Tchau Vanessa! – eu disse louca para mudar de assunto.

Não gostaria de contar para ninguém alem de meus diários. Das poucas vezes que fui idiota e já chorei por algum garoto. E também os únicos garotos que eu contaria que um dia chorei são alguns famosos. E duvido que ele entenderia meu amor de fã pelo famoso que sou fã. E não gostaria de contar a ele que ele foi um dos meus motivos de choro.

(...)

Estávamos na casa do irmão dele. Aparentemente ele morara aqui ate ter uns 18 anos e se mudar. Mas a casa fora reformada então ela só continha seus 15 anos para frente.

A casa só contava coisas depois daquele ano que pensei pela primeira vez que não o veria. O quarto só tinha pôsteres antigos e livros didáticos. Nada que revelasse algo sobre o ele de agora.

-Meu quarto não tem nada de interessante, Elena.

-Eu te disse a mesma coisa sobre o meu, mas você continuou olhando ele.

Era verdade. Ele viu, minha coleção antiga de CDs. Vira meus diversos livros, meus álbuns de fotos e a bagunça que meu quarto era. Mas ele tinha razão não havia nada de interessante lá, a única coisa que marcava a presença dele eram aqueles pôsteres de filmes antigos.

-Será que o seu irmão tem álbuns de foto? – eu disse indo para fora do quarto ate que ele me pegou pela cintura.

-Tudo menos meus álbuns de foto. – ele disse meio desesperado.

-Ah! Não você viu as minhas fotos agora é a minha vez. – eu disse agido quase como um criança. Ele riu.

Ele me girou para que pudesse me encarar.

-Mas você não tem vergonha de como era quando criança.

-Você que acha.

-Por favor, Elena.

-Ok, mas uma hora eu vou ver de qualquer modo.

A porta foi aberta por um casal. Eles eram parecidos com o garotinho que abrira a porta para nós e que se dizia sobrinho de Damon. O homem tinha os mesmos cabelos castanhos que o garotinho, ele tinha olhos castanhos e era forte. Já a mulher era uma ruiva de olhos verdes como o menino. Tinha também as mesmas feições parecidas com o homem.

(Nem apoio nem discordo do casal da foto, só gostei da imagem e a usei para representar o irmão e a cunhada do Damon)

-Eu te disse que acharia eles aqui. – disse a mulher.

-Elena esses são...

-Sou Alec irmão de Damon e essa é Maria, minha mulher. É um prazer te conhecer.

Eles pareciam que tinham entre 30 a 40 anos e o filho parecia ter menos que 10 anos. Damon me soltou para que eu fosse apertar a mão de seu irmão e sua cunhada.

-Sou Elena. É um prazer conhecer vocês. – eu disse apertando a mão de cada um deles.

-Mamãe e papai já chegaram e estão procurando vocês.

-Ok, fale que já estamos indo só vou falar com Elena.

-Tudo bem.            

O casal saiu e fechou a porta.

-Por favor, não bata nos meus pais. – eu ri com o estranho pedido.

-Tudo bem, mas não vou fingir alegria ou fingir que eu já esqueci o que aconteceu.

-Então vamos.             

Fomos atrás dos pais de Damon, mas o difícil foi falar com eles com tanta gente tentando falar com eles e tanta gente puxando o saco deles.

-Pai, mãe essa é a...

-Ah! Então essa é a Elena, você é linda querida. – disse a mãe de Damon o interrompendo.

-Obrigada. – eu disse meio constrangida.

-É bom ver a namorada do meu filho ao vivo e não por uma revista. – disse o pai dele.

-E perdoe nos por aquela carta, dissemos a Damon que não a mandamos, mas ele não acredita.

-Mãe, por favor. – Podia ter sido outra pessoa que enviara, mas podia ser eles e nada me garantia que eles estavam falando uma verdade ou uma mentira.

-Ei, - senti alguém cutucando meu braço. Olhei para baixo e vi o menininho. – Quer ver um truque de mágica?

-Claro. – eu disse sorrindo.

O menino tinha em mãos uma varinha e que em um movimentou simples que ele fizera, fez surgir de sua ponta tulipas vermelhas, eram reais não falsas.

-Pode ficar com elas. – ele disse.

Peguei o pequeno buque.

-Que linda mágica. – eu disse com um sorriso. – Me ensina? – eu perguntei. O garoto ficou surpreso e sorriu.

-Não posso é segredo. – nós rimos.

-Que pena, mas parabéns.

Eu adorava mágica assim como meu pai, que me ensinou algumas coisas. O garoto foi chamado pelos pais e saiu feliz pelo que pareceu a primeira vez em que ele conseguiu a atenção de alguém hoje ou pelo fato de que talvez ninguém valorizasse seus truques. Dei só mais uma olhada nas tulipas para ver se não eram reais, mas não. Eram verdadeiras e lindas. Um rápido flash aconteceu e eu pisquei. Olhei para frente e vi um fotografo tirando foto de nós.

-Filho e Elena. Com licença, preciso falar com a Mari sobre esse fotografo. – ela disse meio irritada – Ninguém precisa ver mais a minha velhice nas fotos. – ela disse em tom de brincadeira e rimos.

Ela e o marido saíram.

-Mike já a adora. – disse Damon. Encarei ele que tinha um sorriso no rosto.

-Por que acha isso?

-Você o trata bem e dá valor as magias que ele realiza. Alem dos amigos e as vezes de mim, não a mais ninguém que se importe com as mágicas dele.

-Bem, meu pai fazia mágicas deve ser por isso que valorizo a mágica. Mas onde eu deixo esse buque?

-Vem.

Vamos para a cozinha que estava cheia de cozinheiros e colocamos num vaso com água as flores.

-Não sumam com essas flores. – ele disse e saímos da cozinha. – Está se saindo muito bem com meus pais.

-Verdade. – Vi Mike tentando fazer mágica para alguns convidados que não prestavam muita atenção.

-Gostou dele não é?

-Sabe não sou o tipo de mulher que se anima em ter filhos, mas adoro muito as crianças. E ele me lembra meu priminho. Como queria que ele ainda fosse um bebe.

-Como assim não se anima com a ideia de ter filhos?

-Sei lá, é só que eu não queria passar pelas complicações do parto. Prefiro simplesmente adotar crianças.

-ESTÁ NA HORA DO PARABÉNS! – alguém gritou e fomos em direção a mesa do bolo.

Incrivelmente me dei bem com todos e a festa fora divertida. Ate ensinei uns truques de mágicas a Mike enquanto Damon, Alec e Maria cuidavam de limpar a casa e o garoto também fez alguns truques que eu não conhecia.

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Bem finalmente fiz um TRAILER para a fanfic. Se quiserem de uma olhada e digam o que acharam:

http://www.youtube.com/watch?v=kGu_csJtV9M


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Notas finais do capítulo

Bem o que acharam do capitulo? Gostaram da familia do Damon? Bem espero que tenham gostado e ate segunda.
NO PROXIMO CAPITULO: Os quatro estarão muito unidos e sairam para muitos lugares. Será que isso vai fazer a Vanessa mudar seu conceito sobre o Russeu? E como sempre Damon e Elena bancando os cupidos para esses dois.