–Ei vamos parar de observar nossos filhos e nós divertimos? – ele sussurrou no meu ouvido. Pude sentir meus pelos se arrepiarem e excitação percorrer meu corpo.

Suas mãos estavam em minha cintura.

–Boa ideia.

Ele me levou para a pista de dança e ficamos dançando. Era harmonioso e era como se estivéssemos na mesma sintonia, fazíamos movimentos parecidos. Foi depois de algum tempo que eu me assustei que foi quando senti sem querer um volume na calça de Damon. A excitação no meu corpo cresceu, eu adoraria me entregar para ele agora mesmo, mas eu não seria tão fácil. Se ele queria ter pelo menos a primeira noite de sexo comigo teria que ser bem romântico. Ele teria que queimar no fogo, para conseguir isso.

–Vou ao banheiro. – eu disse.

–Eu também. – ele dizia rouco.

Não havia mais fila para o banheiro. Então entrei de primeira e passei água no meu pescoço tentando tirar aquele desejo. Sabia que havia outro modo, mas não faria isso numa festa. Depois de algum tempo sai do banheiro. Pude ouvir um gemido masculino e pelo jeito ele usou aquele jeito. Voltei para o banheiro e espero a porta se abrir. Assim que ouso algum barulho da porta saio do banheiro.

Seu cabelo estava bagunçado assim como suas roupas. Ele tinha um certo ar sexy agora. Ele me olhou por um tempo ate que me puxou para um beijo, me prendendo a parede.

Era como se eu fosse a preza e ele o predador e que finalmente tinha sua preza onde queria.

Suas mãos percorriam meu corpo e foi quando elas começaram a descer que eu empurrei de leve ele.

–Vai ter que fazer muito para conseguir talvez um dia me ver nua.

–Tenho que esperar 10 encontros?

–Pior, - eu disse com um sorriso malvado – terá que me convencer. E beijos não serão o seu caminho mais rápido.

–Isso é um castigo?

–Talvez. – eu disse com um sorriso travesso. – Bem melhor irmos. Sua sanidade está caindo.

–Tudo bem vou mandar o Russeu levar a Vanessa.

–Não veio de carro? – eu perguntei levantando a sobrancelha.

–Não vim de carona com ele.

–Ok, meu carro e eu dirijo.

–Ah! Deixa eu dirigir. – ele começou a andar e fui na frente dele rebolando.

–Não.

–Vou te fazer uma pergunta você tem carteira de motorista? – engoli em seco. Ele pegou as chaves de minha mão. – Ótimo então eu dirijo e para de rebolar. – eu ri.

–Um dia talvez eu pare. – eu disse virando me rapidamente para ele.

Ele agarrou a minha cintura e me puxou para perto quase que eu caio, mas por sorte recuperei o equilíbrio. Encarei aqueles lindos olhos castanhos.

–Pare de me provocar ou vai se arrepender. – ele disse serio.

–Ai que medo! – eu disse em tom brincalhão.

–Quando eu te ter na cama vou te torturar muito. – ele sussurrou em meu ouvido e eu tremi um pouco.

–Se conseguir me convencer, querido. – eu disse dando um rápido selinho nele.

(…)

No carro surgiu o problema de como ele voltaria para casa, então falei se talvez eu podia deixar ele passar a noite na casa de meus pais, mas o pior foi no carro ele me provocara de modo que quase fizemos sexo e quem ficou na vontade dessa vez fui eu. Mas não importa o que ele faça se me queria na sua cama teria que se queimar, teria que se arriscar e lutar pelo premio. Afinal não sou uma idiota que espera ate o décimo encontro, não iria esperar um possível casamento e com ele eu não iria com facilidade para a cama se ele queria isso teria que me convencer que merece.

Conversei com meus pais e eles haviam deixado ate se surpreenderam quando eu o deixei no quarto de cima e fui tentar dormir um pouco no meu.

Não consegui dormir com aquela excitação que percorria por meu corpo ainda. Era como uma chama que estava no tamanho da floresta Amazônica e diminuirá conforme chegamos na minha casa, mas continuava ali viva.

Eu já ouvira meus pais indo dormir e ate Vanessa chegar de fininho e dar um oi para Damon que talvez ainda estivesse no meu andar.

Me levantei e tudo estava escuro liguei a luz do corredor e subi para o andar de cima liguei a luz e fui brincar com as minhas cachorras.

Elas eram meus anjos eu me sentia meio culpada por deixa-las e não levar nenhuma delas para os Estados Unidos e mais ainda por causa de não pensar em voltar para ver elas e todos que moram por aqui.

–Insônia? – me virei e vi ele de cueca.

Eu babei por meio minuto olhando ele. Lembro que ele era um dos poucos garotos do teatro que não se trocara na frente das garotas ficando só de cueca (Escritora: Isso já aconteceu) e ele era um dos poucos que não fazia isso.

–Veste calça, Damon. – ele riu.

–E se eu não vestir? E por sinal você fica linda de regata e shortinho. – eu ri.

–Damon. – respire para não rir – Me deixa em paz. Ok. Sei que te provoquei hoje, mas pare com isso. Você está na casa dos meus pais.

–O que deixa as coisas mais... – ele andava em minha direção e fingia estar pensando. – excitante. – ele disse perto de meu ouvido.

–Continua assim e se vira para ir para casa querido. – eu disse com seu rosto próximo ao meu.

–Ah! Elena um homem não pode ficar na seca. – ele dizia passando seus dedos por meus braços.

Ele deixava rastros de fogo invisível por onde me tocava.

–E uma mulher também não. – senti seus lábios no meu pescoço e gemi de excitação.

Ele me deu um beijo cheio de desejo e senti ele tirar minha regata. Um vento forte bateu e eu voltei a realidade. Eu o puxei para longe delicadamente.

–Aproveite a visão, pois depois dessa suas chances diminuíram bastante. – eu disse deixando ele ver meu seios que era cobertos pelo sutiã.

Sai correndo para ter certeza de que ele não me alcançasse. Eu precisava voltar urgente para as minhas antigas roupas que não colavam muito no meu corpo. Fui para o banheiro e tranquei a porta e tomei um banho gelado. Eu precisava me controlar antes que eu me entregasse muito rápido para ele.