30 Dias Com Alec Volturi escrita por Drama Queen
Notas iniciais do capítulo
Eu sei que disse que talvez escreveria dois capítulos, mas não deu T_T Bom, de qualquer forma, não quis deixar vocês na mão e me matei pra escrever um. Espero que gostem.
Alec estava estranho comigo. Muito estranho. Se vampiros homens pudessem ter TPM, eu diria que esse era o motivo do comportamento dele. Depois que voltamos do nosso “pic-nic”, nada de muito interessante aconteceu, e eu acabei dormindo ao ler o final de Romeu e Julieta.
Alec me acordou para o treinamento. Eu estava morrendo de fome. Comi tudo o que havia na minha bandeja de café-da-manhã, e definitivamente, não era pouco. O vampiro me levou para um salão amplo e vazio. Treinaríamos alguns golpes.
– Pare de usar sua força e seus poderes toda vez que eu quase conseguir te atacar, seu idiota. Isso não vai adiantar em nada no meu treinamento. – resmunguei. Eu odiava perder. E aqui, ao contrário dos Cullen, ninguém me deixava vencer.
– Tudo bem. Nada de poderes, nem velocidade ou força vampírica. Vou agir como você. – ele riu – Talvez até te deixe ganhar.
– Não precisa. - O segurei pelos ombros e prendi suas costas a um pilar de sustentação. – Eu consigo ganhar sozinha.
– Você me pegou. – ele sorriu e fiquei maravilhada. Aproximei-me dele, de modo com que ele não pudesse mover os braços.
E então eu senti os lábios dele nos meus. Durou menos que um segundo, mas tempo o suficiente pro meu corpo ceder. Agora era eu quem estava presa ao pilar. Duas algemas se fechavam em meus punhos.
– Você está de brincadeira comigo? – perguntei, com raiva. Alec deitava no chão e não parava de rir. – Algemas, Alec? ALGEMAS? – puxei os braços – Por quê?
– Primeiro – ele disse, sentando-se e se recompondo – Você não foi a única a aprender os truques de Heidi. Aprenda. – Alec sorriu – Segundo, algemas são legais, e você só vai poder ir ao baile se conseguir se livrar delas.
– Que baile? – parei por um segundo. Bailes realmente me agradavam.
– Uma vez a cada dez anos, os Volturi fazem um baile, reunindo toda a nobreza do mundo. Vampiros e Humanos, isto é, aqueles que sabem sobre nós e são corajosos o suficiente pra vir. – ele deu de ombros – Umas quatrocentas pessoas. É muito bom. Música Clássico-Erudita, vampiras sexys. Mas claro, você não vai se não conseguir se livrar delas.
– Isso é maldade. – resmunguei, mas consegui quebrar o metal com certa força. Meus pulsos estavam roxos. – E eu vou te matar por isso, Alec Volturi. – o fitei com raiva, correndo para o quarto. Eu tinha que fazer milagre com as minhas roupas.
Saí do banho enrolada na toalha. Alec me dissera que não precisava me preocupar com ele. O vampiro estaria no treinamento até as oito. Olhei sobre o sofá branco, onde um vestido se estendia. Era tão vampírico que me senti mais forte apenas de estar próximo a ele. Um bilhete o acompanhava.
“Vai ficar bem em você. –Caius”.
E realmente ficou. Arrumei-me, olhando meu reflexo no espelho. Extremamente narcisista. Isso eu havia “herdado” de minha madrinha, sem dúvidas. Coloquei meus sapatos vermelhos. Eu realmente amava saltos. A porta se abriu no momento que eu terminei minha maquiagem.
– Meu timing é perfeito, eu sei. – Alec riu – E eu ainda não acredito que vou ter que ser sua babá também essa noite – ele revirou os olhos, sorrindo – Quando você vai crescer e me dar sossego?
– Você é um idiota, Alec. – passei direto por ele, mas tive que voltar – Onde é a droga do baile?
– Sala do trono – ele colocou minha mão em seu braço – Pareça decente, ao menos.
– Não acredito que ninguém tenha te arrancado a cabeça, ainda. – revirei os olhos e entramos na festa.
E, quem quer que acredite que os Volturi são antiquados, está completamente enganado. A festa era maravilhosa. Sofisticada. Elegante. Perfeita. Caius me avistou e se encaminhou até nós.
– Ficou maravilhoso em você, Nessie. – ele sorriu.
– Obrigada – corei, e senti o braço de Alec em minha cintura.
– Vamos dançar? – o moreno me chamou, puxando-me para a pista. Suas mãos estavam em minha cintura o tempo todo, e ele me olhava nos olhos.
– O que foi isso? – perguntei, confusa – Ciúmes?
– Só estou salvando sua vida. Athenodora te odeia. – ele sussurrou em meu ouvido.
– Mas que droga, Alec - interrompi a dança - Quantas vezes vou ter que te dizer que não sou mais criança?
– Isso depende de quantas vezes você vai fazer uma estupidez como essa. Nessie - ele disse, calmamente - eu estou te protegendo, por que é tão difícil perceber isso?
– Não me chame de Nessie. Você não tem esse direito. - Alec me segurou com força. Por que ele estava fazendo isso? Eu não sabia me cuidar perfeitamente. - Não finja que se importa. - soltei-me, deixando-o ali.
Eu não precisava mais de uma babá. E eu ia provar isso a ele. Saí de seu campo de visão, trombando com Demetri. Ele sorriu pra mim de modo apavorante.
– Abandonado? - perguntei, rindo.
– Nem me fale. Tomei outro fora da Jane. - ele riu. Demetri era uma pessoa boa pra se conversar.
– E você? Recusada pelo outro gêmeo? Cara, eles são maus.
– É, só que não - sorri - Alec acha que tem que ser minha babá em tempo integral. Não aceita o fato que eu cresci - revirei os olhos.
– Não o culpe por isso, Nessie... Aro mataria todo mundo se algo acontece com você. Não me leve a mal, mas você é a melhor arma que ele tem... E quanto a Alec, tente mostrar a ele que você amadureceu. Falar não adianta. Ele é idêntico à irmã.
– Você fala como se fosse fácil - resmunguei - Eu não consigo derrotá-lo em nada. Ele me vê como uma criança.
– Não use o físico. Use a cabeça. Fira o orgulho dele. - Demetri riu - Ele vai querer te matar. Então vai ver que você não é tão infantil.
– Se ele é tão parecido com Jane, e demonstra conhecê-lo tão bem, por que ela ainda te dá o fora?
– Eu não consigo ser mau com ela, esse é o problema. Simplesmente travo.
– Idiota - sorri.
– Criança - ele se vingou
– Mas o que está achando do baile? - o vampiro sorriu.
– Um porre. - comecei a rir - Sinto muito pelos modos. Entediante, eu quis dizer.
– A melhor parte é zoar o pessoal que toma toco dos gêmeos. Sério. Toda década, uma dúzia de vampiros e humanos fica se lamentando pelos cantos.
– Tipo você? - caí na gargalhada
– Não... Eu já estou acostumado, me desiludi a eras. Jane é só uma boa amiga. Uma boa amiga que eu realmente não importaria de beijar vez ou outra, mas uma boa amiga. - seus olhos se focaram em algo além, e acompanhei o olhar. Alec estava apoiado em uma coluna. Uma humana loira se aproximava dele - Tipo ela - Demetri riu - aposto quinze pratas que ele vai dar um fora sem dó.
– Eu não teria tanta certeza.
Dito e feito. Mesmo a distância, Alec me fitava. Um sorriso maldoso se formou em seus lábios e segundos depois ele a beijou. A puxou com força e desapareceram em uma sombra atrás deles.
– Idiota – xinguei o gêmeo em voz baixa. Era normal eu estar fula com isso? Eu sabia que ele tinha feito pra me provocar. Ah, eu sabia.
– Que culpa eu tenho do mau gosto dele? Eu não pegaria. – Demetri riu, passando-me o dinheiro. – Mas normalmente eu não erro.
– Você me pegaria? – perguntei sem pensar – Não... Não responda. – comecei a rir.
– Sabe, Nessie... Você está realmente sensual com esse vestido. A imortalidade lhe cairia muito bem. – seus olhos brilharam e eu corei. Com o canto do olho, vi Alec me encarar novamente. – Então, bem, sim, eu te pegaria, ainda que prefira loiras.
– Só me beija. – comecei a rir, e assim foi.
Um beijo normal. Nada de paixão. Nada de borboletas no estômago. Nada de nada. Mas era um beijo divertido. E não passaria de um beijo. Eu acho.
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