O Despertar! escrita por Bárbara Cleawater Black


Capítulo 8
Chuva de diamantes




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Chuva de diamantes

 

 

 

“Tudo que se perde se perde para sempre, mais com determinação e ousadia nós conseguimos não tropeçar nas pedras que ficam no meio do caminho para a perfeição”.

Katarine Medieis

Victoria passou os olhos nas linhas rabiscadas e sujas de tinta preta, o livro de capa dura velha parecia uma jóia a ser examinada, ela devorava literalmente as palavras que ela conseguia entender algumas estavam manchadas de tinta preta ou com algum liquido, outras estavam em francês ou latim antigo.

Aquele livro devia estar em um museu de antiguidades de tão velho que estava, as folhas estavam amareladas por causa do tempo, as palavras eram tão elegantes que pareciam ter sido feitas com delicadeza e determinação, a tinta devia ser de algum tinteiro ou aquelas penas que se usavam na época do iluminismo.

 Ela esticou as pernas pequenas e se alongou, seu osso fizeram um delicado som de estalos, passou as mãos no vestido preto com bordas de ouro, ele estava todo amassado por ela ter se jogado na cama para ler o livro, o livro tinha como capa um pentagrama dourado e no meio uma cruz vermelha, não possuía nem uma escrita.

A capa era negra com só pentagrama como titulo.

Victoria passou a palma de sua miúda mão na capa negra e sentiu a base lisa e magnífica, um livro daqueles não se via hoje em dia, um livro que devia ter mais de 100 anos de idade, nele se falava de porções, feitiços, encantamentos, coisas sobre a caça as bruxas e seres místicos como lobisomens e vampiros.

Victoria abriu o livro pela segunda vez naquela manhã, passou os olhos pelas linhas onde se encontravam palavras em latim antigo misturadas ao francês, algumas palavras ela não conseguia entender mais outras ela conseguia, enquanto ela tentava desvendar algumas dessas palavras.

Palavras como morte, sangue, fogueira, estrupos e assassinatos brincavam de criar cenas cruéis e desumanas, aquelas cenas pareciam estar gravadas com brasa em sua mente e seu coração que a cada estante se tornava frio como o foco de neve que caia no inverno, assim que seus olhos pararam em uma pagina.

“Tudo que fazíamos era desumano e cruel, o nossos poderes estavam cada vez mais descontrolados, a cada estante nos sentíamos como se ele sugasse nossa vida e a transformava em um alimento para aquelas criaturas”.

Aprendemos a controlar nossos poderes com o tempo, todos os vampiros sejam puros ou Angel possuem poderes como controlar os 5 elementos, sugar vidas sem tocar, mexer nas mentes das pessoas e entre outros, mais quando um vampiro tem todos esses poderes é tão poderoso quanto o tão famoso Carlos XII filho de Catarina de Albuquerque com Felipe de town a tão famosa caçadora de vampiros.”“.

Victoria relia e relia ate ter certeza no que estava lendo, seus pensamentos  se voltaram para tudo que aconteceu com ela, mais ela foi desviada de seus pensamentos quando ouviu alguém bater na porta do quarto.

-Victoria, você esta bem?

Ela ouviu uma voz muita bem conhecida por ela, se virou para a porta onde estava Dominique que usava um vestido azul turquesa curto com um decote que valorizava seus belos seios, seus lindos cabelos dourados estavam presos em um lindo coque que tinha algumas mechas soltas, em seus olhos possuía o mais belos de todos os brilhos, pareciam que aqueles lindos olhos azuis tinham sido feitos de diamantes puros de tão lindo que eram, Dominique era como eu já disse um pecado em forma de mulher.

 -sim, Dominique!Porque a pergunta?-Victoria falou limpado as gotículas que teimavam cair de seus olhos.

-porque eu a chamei varias vezes e você não responderam!-falou a olhando desconfiada de alguma coisa.

Dominique já sentia que tinha uma ligação forte com Victoria mesmo escondendo seus supostos interesses, mais quando ela via Victoria chorando ou triste ela sentia seu coração doer era como se adagas afiadas estivessem sendo cravadas em seu coração o rasgando de baixo para cima, de sua menina para sua vida sem a luz.

-Dominique eu estou bem!

Ela a olhou desconfiada mais se fez de boba e saiu do quarto, não queria discuti com sua menina, ela já tinha problemas demais para resolver não queria ficar brigada com a única mulher da casa e com aquela que considera como sua filha.

Fechou os olhos parando no meio do corredor cheio de portas, imagens de pessoas correndo, o fogo cantando alto, de pedras sendo atiradas dentro da casa incendiada, de uma mulher gritando, de pessoas sendo decapitadas e destrançadas pareciam brincar em sua cabeça, o cheiro de sangue e fumaça se apoderou dela como se um feitiço tivesse sido lançando contra ela, Dominique andou ate a cozinha em meio ao breu que estava a casa, a escuridão parecia ser sua melhor amiga enquanto ela se direcionava para a cozinha onde estava seu mais precioso alimento.

Assim que chegou na porta da geladeira passou a língua em cima dos lábios e forçou seus pulmões já não existem puxarem o ar, o cheiro inconfundível de sangue chegou em suas narinas fazendo sua boca salivar e ela sentir uma dorzinha no lábio inferior, seus dentes caninos estavam quase rasgando seus lindos e carnudos lábios, suas mãos estavam coçando para pegar o pote de sangue.

Não, eu não vou fazer isso!

Dominique pensou balançando a cabeça, ela não queria ser uma assassina não precisava daquele delicioso e irresistível sangue humano, ela queria ser vegetaria e não uma assassina sem sentimentos, ela queria ser que nem...

-Dominique?

A voz era que nem uma musica em seus ouvidos, aveluda e magnífica, Dominique se virou para ver Victoria que abraçava um livro junto do peito como se quisesse protegê-lo de algo, ela parecia uma criança de tão linda que era com aqueles cabelos negros caídos ao redor de sua cintura.

-fala Victoria!

-o que esta havendo?

-como assim?Não estou entendendo.

-não sei, mais acho que alguma coisa de ruim vai acontecer.

Assim que Victoria falou isso Dominique arregalou os olhos e se, pois a pensar, olhou nos olhos de Victoria e viu uma criança inocente e com medo, não se dava para desvendar seu lindo rosto mais seus olhos às vezes a entregava.

-o que aconteceu para você achar isso?-Dominique cruzou a cozinha em menos de 1 minuto e pegou as mãos de Victoria que estavam frias e tremulas, quando ela sentiu a temperatura das mãos de Victoria não pode negar que seu coração já morto pelo tempo parecia ter voltado a bater.

 

 

Sua menina...Sua filha...

Não ela não é minha filha!

Dominique parecia estar criando uma guerra interior consigo mesma, enquanto ela estava perto de Victoria ela era outra pessoa, mais quando estava longe parecia que seu coração era congelado como se uma avalanche caísse em cima dele.

-Dominique você esta bem?

-é claro que estou!-falou tentado dar um sorriso convincente mais Victoria não se deixou levar pelo sorriso de dentes brancos que nem diamantes e seus lábios cheios e avermelhados.

-não, não esta!Eu te conheço melhor que  ninguém!

Aquelas palavras junto do sorriso que Victoria para ela eram como se uma luz no fim do túnel estivesse sida acendida, a menininha Angel era tão amável e compreendida por ela que às vezes não sabia quem era a filha ou a mãe.

-Victoria, às vezes acho que estávamos ligadas por alguma concessão!

-eu sei, e acho que estamos!

-como?-Dominique perguntou olhando para Victoria que na hora abaixou a cabeça com vergonha deixando seu lindo rosto corado, o cheiro de maças bateu em Dominique como um tapa mais não deu aquela vontade de atacar e beber seu sangue como se as veias dela não tivessem fim.

-não sei como explicar, às vezes sinto que você estivesse triste e do nada um calor se apodera de mim como se estivesse me aquecendo por dentro, mais com aquele livro que encontrei no sótão descobri que a nossa ligação passou a ser mais forte quando você me deixou beber seu sangue.

-no primeiro dia que você veio para cá?

-isso, naquele dia eu já podia senti-la só não sabia o porque, mais quando você me tocou e eu avancei e acabei bebendo um pouco de seu sangue era como se uma parte de você estivesse passando para mim.

Dominique olhava para Victoria como se ela fosse uma estranha mais depois ela deu um sorriso como nunca chegou a dar, agora essa historia louca dela se sentir bem perto dela estava esclarecida, mais algo parecia dizer que não.

Victoria se dirigiu para a mesa de pedra preta de quatro lugares e se sentou com o livro contra seus seios, depois de dar uma espiada com os olhos ela decidiu colocar o livro em cima da mesa, Dominique assim que viu o livro arregalou os olhos e se sentiu estranha, devia ser por causa do desenho do lindo pentagrama ou por causa de Victoria ter achado.

-onde você achou esse livro?

-achei no sótão junto de vários outros, eu não sei porque você mantém essas coisas velhas, parecem ter anos de idade e deviam estar em um museu.

-esses livros eram da minha avó que passou para minha mãe e eu nunca quis saber sobre isso.

-porque?

-acho que essa vida de “wicca” não é para mim não vivi para ser um curandeiro que sabe mexer com porções, encantamentos etc...

-como não?Eu queria muito aprender mais Eduardo nunca deixava falava que eu era uma ingênua por acreditar em magia.

-às vezes as escolhas de nossas famílias não nos agradam.

-mais...

Victoria não conseguiu terminar, as duas ouviram um ligeiro barulho de algo se quebrando, se levantaram com o susto e correram para a sala onde viram um Eduardo ranzinza e que xingava o diabo, a porta estava quase indo ao chão.

-o que aconteceu para você ficar assim?

-aquele merda!

Eduardo sentiu seus ossos se contraírem e fechou os olhos com força não queria assustar as meninas que pareciam terem visto o diabo reencarnado, Victoria  nunca tinha visto seu avô daquele jeito como se a qualquer momento fosse matar alguém, ela sentiu medo mais não deixou aquilo a dominasse.

-quem?

-Aaron!

-porque?

-ele acha que tem direitos de fazer o que bem entender no bando, ele que pensa.

-brigaram outra vez?

-ele simplesmente  quis me humilhar na frente de todos.

Dominique e Victoria passaram o olhar pelo corpo dele, a camisa estava um trapo, em seu peito possuía inúmeros arranhões e cortes, ao lado de seus lábios possui um ligeiro corte, ele não estava tão mal assim mais a raiva e o ódio que se via em seus olhos os enganavam.

-quantas vezes vocês vão brigar só porque querem ser os lideres do bando?-Dominique perguntou olhando maliciosamente para Eduardo, mais em sua voz se podia ver com clareza o que ela sentia em relação a tudo isso.

Machos são idiotas!

Dominique pensou, ela estava certa!Machos sempre queriam o que era do outro, Eduardo foi líder do bando durante 300 anos e agora que ele não pode ser mais o líder todos os machos passaram a brigar entre si para ver quem fica com o trono e o premio.

-do que vocês estão falando?-Victoria perguntou olhando diretamente para seu avo que parecia que a qualquer momento ia quebrar alguma coisa.

-nada!

-como nada?Você chega todo fundido que ate parecer ter saído de alguma guerra!-Victoria falou nervosa, ela não queria que seu avo se metesse em encrencas, já basta essa que ela os meteram agora teria que agüentar seu avo despejando toda a sua fúria.

-o que esta acontecendo?

Todos a sala pararam estáticos quando viram os jovens cesarianos no topo da escada olhando diretamente para Victoria que na hora se virou para seu avo que franzia a testa e fechava as mãos em punhos,seus olhos se tornaram vermelhos sangue e ele ma hora correu para a cozinha.

Victoria na hora acompanhou seu avo em direção a cozinha sem olhar para trás não queria ver eles não podia, mesmo que seu coração humano a quisesse não podia.

Não olha, não olha, não olha...

Sua mente gritava como um alerta, ela parecia que a qualquer momento fosse sair dali e correr para seu quarto entre quarto paredes e deixar que suas lagrimas caíssem mais não faria aquilo na frente daqueles que ela considera ser seu ponto franco.

Eduardo colocou a cabeça para dentro da geladeira sentindo o ar gelado contra seu rosto enquanto passeava com os olhos todas as prateleiras a procura de alguma cerveja, assim que achou sorriu e saiu de dentro da geladeira (se possível) puxou a tapinha da latinha que fez um barulho baixo na cozinha, e a virou de uma vez sentindo o gosto gelado e acendo de álcool.

-beber não vai resolver seu problema!

-não enche Dominique e nem pense em proteger aquele idiota.

Dominique sentiu uma raiva a inundar quando Eduardo falou isso, sem pensar ela foi para cima dele arrancando a latinha de cerveja das mãos dele e a virando de uma vez, Dominique se sentia magoada e traída por Eduardo.

Ele que vá a merda!Tenho vários homens aos meus pés!

Pensou enquanto bebia a cerveja, ela não queria provar nada aquele idiota e burro, quando ela se deu conta todos a olhava assustados e Victoria tinha um olhar de divertimento e malicia.

-vovô olha o que você fez com Dominique!-Victoria falou sarcástica, se fosse possível Dominique estaria vermelha de vergonha, ela fuzilou Victoria que deu de ombros e andou para fora da cozinha.

Victoria não queria passar pelos meninos mais ela teria que passar já que eles estavam ao lado da escada encostados na madeira nobre da escada, Victoria se sentiu embriagada pelo delicioso cheiro da manha que vinha deles, era como se eles estivessem em baixo do sol a vários dias e ainda estavam pálidos e não bronzeados.

Quando ela passou por eles seus olhos se encontraram, Victoria na hora se sentiu como uma boba e correu escada acima, ela tinha mostrado sua fraqueza, enquanto ela corria escada acima os irmãos se olhavam como se falasse pra subir as escadas e ir falar com ela.

-se vocês querem tanto falar com ela, esse não é o momento!

A voz aveluda de Dominique ecoou nos ouvidos dos jovens que na hora se viraram e olharam diretamente para os olhos de Dominique que sorria para eles, elas era como um anjo mandado para ajudá-los nessa missão que era conquistar ou reconquistar Victoria, não podia negar que ela era de muita ajuda em relação aos estados em que Victoria ficava às vezes.

Eles acenaram para Dominique que na hora puxava Eduardo que ainda estava inconformado com aquela audácia de Aaron, seus olhos não estava mais vermelho mais ele ainda xingava aos quarto vento todos os tipos de xingamentos existentes e não existentes Dominique só se divertia com tudo isso.

 Os jovens se dirigiram para o quarto de Victoria que ficava ao lado da janela coberta por uma cortina negra de veludo com algumas tiras douradas, a porta do quarto era preta e bem trabalhada como se ela fosse do outro século, eles bateram mais ninguém atendeu, decidiram entrar.

Assim que Augustus colocou a cabeça para dentro viu Victoria sentada no banquinho que estava na varanda com as mãos em torno dos joelhos, seus cabelos brincavam com a brisa forte, gotículas brilhantes caiam dos olhos de Victoria que parecia mais um poço d água.

 -Vic?

-o que querem agora?Não sabem bater na porta?

-desculpe nos só queríamos conversar contigo!-Gabriel falou raivoso, eles do queriam ir falar com ela os recebe com 2 pedras nas mãos.

-me desculpe!-Victoria falou arrependida, ela na hora abaixou a cabeça deixando que seus longos cabelos cobrassem seu rosto marcado pelas lagrimas que caiam como se estivessem sendo chamadas.

 -tudo bem!

-falem  o que vocês querem?-Victoria perguntou ainda com seus cabelos cobrindo seu rosto, não queria que a vissem franca, ela não tinha se transformando do cordeiro para o leão?

Ela sabia que ela era um leão enjaulado entre as paredes de uma Angel que nem pode sair de casa sem causar uma terceira guerra mundial, logo depois do que houve na floresta vários lobos apareceram e partiram para cima do lobo que estava caindo, ela conseguiu ouvir os uivos de dor e agonia, o cheiro de sangue, o barulho de algo sendo rasgando.

Mais o cordeiro ainda permanecia ali, ela era um leão em forma de cordeiro, sua face não transmitia mais nenhum sentimento ao não ser os olhos esverdeados que praticamente quando via os jovens ganhava um novo brilho.

Victoria agora olhava para a lua que começava aparecer, era uma lua gorda e grandiosa, lua cheia.

-precisamos saber...

-saber o que?-ela perguntou tentando não pensar no que eles queriam falar, mais seus pensamentos estavam nesse suposto assuntos.

-você nos ama?

Não responde, você sabe que o que sente por eles é proibido.

Seus pensamentos outra vez gritavam coisas que seu coração negava, mais a cada vez que ela negava seu coração parecia ficar doente como se alguma doença misteriosa tivesse se apoderado do seu coração.

-não, eu não os amo!-falou ainda olhando para a lua, ela não queria ver os rostos de seus amados tristes, aquilo seria como uma picada de abelha em seu coração.

Quando ela falou isso seu coração começou a desabar como uma montanha depois de um terremoto, seus sentimentos pelos jovens deviam ser reprimidos e jogados fora como lixo, ela era uma vampira.

Vampiros não sentem amor?

Ela se perguntou mentalmente como se estivesse pensando na próxima jogada para assim poder dar o xeque-mate, mais quem que estava dando xeque-mate era ela em seu coração, um xeque-mate doloroso e cruel.

 -porque mentes?

Ela não sobe responder, mais sua mente parecia querer mandá-lo para os quintos dos infernos com direito a uma passagem em algum bordel, mais ela não conseguia racionar com tantos pensamentos e sentimentos misturados.

-não estou a mentir!

Victoria não queria discuti com eles mais a  cada estante ela se via em meio ao precipício e uma jaula onde ela terminaria entrando, mais antes dela conseguir falar alguma coisa eles ouviram um rosnado vindo da parte de baixo.

Victoria saiu depressa quando sentiu o perigo no ar, desceu as escadas depressa e com medo do que estava por vim, o barulho de alguma coisa quebrando encheu os ouvidos de Victoria que na hora parou estática.

-Victoria querida!Há quanto tempo?

Seus olhos passeavam pelo corpo escultural do jovem a sua frente, pele clara como sempre, olhos azuis e cabelos loiros atem o ombro, sorriso de diamante que parecia brilhar cada vez mais.

-fique longe dela Aaron!-Eduardo rosnou essas palavras para Aaron que o evitava olhando diretamente para Victoria que tentava a todo custo se soltar daquele olhar profundo, parecia que ele a puxava com o olhar.

-como ficar longe de uma criança tão bela como a nossa Victoria?

-eu dize para ficar longe dela!-Eduardo rosnou e praticamente partiu para cima de Aaron que desviou fazendo Eduardo cambalear para trás, Aaron agarrou Victoria pela cintura enquanto Eduardo espumava de raiva, tudo foi rápido demais.

Eduardo pelou em cima de Aaron que jogou Victoria para alguém, ele desviou dos ataques mais ele tinha deixando uma percha onde Eduardo atacou e o fez cambalear para trás com um sorriso desafiador.

 -parem vocês dois!Ajam como adultos!

Rosnados eram ouvidos do lado de fora, Victoria não queria saber o que estava por vim mais praticamente todos estavam na sala gritando um com outro, como se aquilo fosse um jogo de futebol.

Tudo aquilo parecia que não terminaria nunca, gritos eram ouvidos em toda a casa enquanto eles gritavam e xingavam ate a mãe do outro Victoria se encolheu no sofá se deixando levar pela doce brisa que viam de fora, os gritos foram cedendo dando lugar a um silencia contragedor.

 Victoria batia os dedos das mãos contra o tecido do sofá impaciente.

A raiva a dominou.

-já chega!Vou dormir se vocês me derem licença!-Victoria falou se dirigindo para a escada com pressa não queria ficar mais ali, já basta ouvir xingamentos, insultos e farpas tocadas ali.

Antes de ela chegar às escadas uma mão fria a segurou pelo braço a puxando para baixo, um rosnado foi ouvindo e um estalo de um beijo bem demorado foi ouvindo depois, Victoria parou estática com a mão em cima da bochecha como se estivesse limpando o lugar onde Aaron tinha beijando.

Ela subiu as escadas depressa como se estivesse fugindo de algum demônio, assim que ela chegou no quarto se jogou na cama com o travesseiro contra o rosto como se estivesse se reprimindo com vontade de gritar, mais sues olhos se fecharam e ela se, pois a dormindo ainda ouvindo a gritaria vindo da sala de entrada.Ela corria entre arvores secas, de repente ela se viu em um corredor iluminado por uma fraca luz depois tudo começou a ficar escuro como se a escuridão a estivesse arrastada para dentro, ela fechou os olhos e começou a sussurrar: não, não.Não!

Ela abriu os olhos olhando para o teto branco pálido sentindo o suor escorrendo entre seus seios, sua testa e suas costas, ela parecia ter sindo jogada em um poço e depois retirada com perfeição.

Ela se levantou da cama e andou ate a janela, olhou para fora onde se podiam ver inúmeras gotículas que pareciam diamantes derretidos transformados em água, ela sentiu uma vontade de sair daquele quarto e poder assim tomar um banho de chuva para ver se limpava a alma.A chuva não era grosseira e sim leve e adocicada trazendo consigo cheiros da floresta, as inúmeras gotículas pareciam diamantes derretidos sendo jogados contra a janela do quarto, o barulho que fazia era como uma musica para seus ouvidos que ouvia a chuva descer como se ela fosse uma amiga,lagrimas caiam de seus olhos junto com a chuva que parecia tão bela e magnífica com esse efeito de pequenos diamantes.   

 

 

O diário de Alexandria.

 

Adivinha, já sei o nome dele.

O nome dele é Jacob, como ele é super fofo.

Ele me contou sua historia, enquanto a gente jantava em um dos restaurantes mais chiques de Venela, uma cidadezinha que eu praticamente sindo vontade de ir embora, ele é de família tradicional e é um rapaz de boa família, não sei porque de varias mulheres correrem atrás dele e não casarem com ele, isso é desperdiço de homem.

Não fui ataca, não apareceu nenhum monstro, nem um anjo ou demônio para acabar com a minha alegria.

Eu estou muito feliz, agora quero saber quem são a  família dele.

 


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Notas finais do capítulo

gente ai esta mais um capitulo.
Apertem as estrelinhas ai em baixo.$_$

Comentem *_*

Recomendem *_*



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