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– ... Eu não podia deixar de salva-la ...

– ... Nos expondo...

– ... Idiota irresponsável...

Ouvi vozes melódicas discutindo. Uma pertencia a Edward, mas as outras duas eu não conhecia. Eles foram semelhantes em sua beleza, mas seu som exato era diferente.

– Não duvido que ela possa nos ouvir agora ...- a outra voz masculina falou. Agarrei o material de panos em torno de mim ansiosamente. Onde eu estava? Eu comecei a hiperventilar, e as trevas pareciam fechar-se em mim ainda mais.

– Eu sou o Dr. Cullen, você está na sala de emergência. - explicou o homem. Eu percebi que deve ser o pai adotivo de Edward, o médico da emergência, mas por que eu estava aqui?

– Você se importaria se eu desse uma olhada em sua cabeça? Você teve um encontro com uma van, e você pode ter atingido a cabeça no chão quando Edward a puxou para fora do caminho. - Eu neguei mas senti dor na minha cabeça. Só me lembro de pneus cantando antes de perder a consciência. E a brisa....

– Eu estava bem perto de você Bella.- Edward disse rapidamente, defensivamente do nada . Fiquei calada. Por que ele estava com raiva de novo, de repente? Eu não conseguia ver o rosto dele, mas eu podia sentir que algo estava acontecendo. Comecei a discutir, mas me encolhi na cama.

– Dor? - Dr. Cullen riu.

– Não - Eu disse teimosamente. - Eu quero ir para casa. - O médico suspirou. - Já tive piores. - Eu continuei. Não há necessidade de dizer a ele do meu acidente, mas ele provavelmente sabia. Acho que o meu anjo da guarda entrou em greve quando eu nasci.

– Muito bem. Não há nenhum dano visível no momento, mas, por favor entre em contato comigo se tiver alguma coisa anormal. - ele recomendou e eu assentiu ansiosamente, fazendo minha cabeça latejar dolorosamente. Ouvi Dr.Cullen se afastar da minha cama.

– Você pode parar de gritar, Rosalie ?- Edward murmurou. Eu me encolhi. Eu pensei que ele já tinha ido. Ele estava tão quieto.

– O que aconteceu? Eu sei que você não estava perto de mim antes.- Eu disse. Eu odiava ser enganada, e quando eu estava sendo, eu sabia.

– Sim, eu estava - argumentou. Sua voz era meio grossa sem espaço de acordos ou promessas.

– Eu acho que você me deve uma explicação.- Eu pressionei. Precisava saber...

– salvei a sua vida, eu não te devo nada. - ele assobiou. Meu rosto esquentou. Acho que ele estava certo, mas eu ainda tinha que saber .

– Como você fez isso? - Sussurrei para a escuridão, meu rosto ainda corado.

Senti alguém endurecer ao meu lado. Provavelmente foi ele.

– Estava do seu lado - disse Edward com uma voz seca. Eu me encolhi. Mas fiquei com raiva. Quem ele pensava que era? Ah, ele iria dizer para mim, aquele paranormal.

– Bem, ouça aqui, seu...

– ISABELLAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!

De repente, ouço gritos vindo do lado de fora do quarto. Algo como...

– SAI DA FRENTE, MÉDICO GOSTOSO, DEIXA EU PASSAR! - essa eu sabia. Não esperava que Leah soubesse do meu acidente em tão pouco tempo.

Mas fiquei feliz. Ela era como uma amiga. Ela não me via com preconceitos, ela me enxergava além da minha cegueira. É verdade que ela é louca, mas adorável.

– LEAH, NÃO CORRA! Desculpe, Dr. Cullen! LEAH, VOLTE AQUI!

Reconheci aquela voz sendo a de Seth. Suave, ele se desculpava pelo caminho por onde Leah deixava estragos.

– ISABELLA, EU VOU TE MATAR! SAI DA FRENTE, MINHA SENHORA! - Leah gritou. Então eu ouvi Edward puxar um respiração afida pelos dente e se afastar. Me perguntei o porquê daquilo, mas fiquei quieta. Eu iria encurrala-lo mais cedo ou mais tarde.

É quando eu ouço a porta praticamente sendo arrombada, que eu sei que isso irá acontecer mais tarde.

– Bella!

– Isabella!

Eu quase ri da evidente raiva de Leah.

– Você está sorrindo?! Sua retardada mental, sabe do susto que você me fez passar ?! E eu aqui, preocupada, quase arrancando os cabelos e você sendo atendida por uma paisagem dessas ? Qual o seu problema?! Nunca mais faça isso de novo ou eu vou ter um ataque cardíaco!

Então eu não aguentava mais, de repente eu estava gargalhando alto, sendo logo seguida por Seth.

– Calma...Leah...eu...Estou...Beeeem - eu gaguejei ofegante. Sò Leah mesmo para me fazer rir.

Seth Suspirou - Fica quietinha ai,mana - tive a imprensão de que ele estava sorrindo - Nossa Bellita só é um pouco azarada.

Fechei a cara e Leah riu. - Toma - murmurou.

Eu sorri e pedi para Seth me ajudar a sair da cama. Com cuidado, ele me guiou pela porta - já que eu estava sem Sombra - e é então que eu me lembro de Edward e sua família.

– Os Cullens, Bella ? Não vi eles, não. Apesar de que eu tenha visto o Senhor Delícia Cullen. Homem de saúde aquele, viu? Fiquei atá empolgada aqui. Se eu não tivesse tão preocupada com você, eu até falava com ele....Ah,mas ele é casado. Pena.

Leah suspirou dramática e teatralmente. Eu sorri.

– Cadê Charlie? - perguntei.

– Ah, aquele traidor? Nos abandonou e foi atrás da nossa mãe. "Buscar apoio" sei - Seth bufou.

Ri da frase dele. Então Charlie estava se aproveitando, hein? Vou fazer ele comer requentado por dois dias..(como eu sou má...Estou ficando meio louca...Influência de Leah, aposto)

Chegamos em algum ponto, então Seth disse:

– Certo. Leah a coloque no carro, vou dirigir.

– TÁ DOIDO, MENINO?! EU SOU A MAIS VELHA, EU DIRIJO O MEU BEBÊ!

– Leah...

– VOU CONTAR PARA A BELLA O SEU SEGREDO SUJO, ENTÃO SAIA DAÍ, SEU RETARDADO!

– TÁ, TÁ OK!

Fiquei confusa, mas nada perguntei. Acho que foi uma decisão sábia.

Seth me ajudou a entrar no carro, então sentou-se na frente,com Leah.

– BELLA, HOJE NÓS VAMOOOS NO EMBEBEDA! - Leah gritou.

– tá doida, mulher?! O que vamos fazer bêbados?!

– VAMOS FAZER LOUCURAS EM FORKS! - acho que Leah estava meio doida hoje.

Mas bem, eu já sabia disso.